Fisiologia Cardiovascular Plnio Vasconcelos Maia Liga Acadmica de

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Fisiologia Cardiovascular Plínio Vasconcelos Maia Liga Acadêmica de Anestesiologia e Dor www. paulomargotto. com.

Fisiologia Cardiovascular Plínio Vasconcelos Maia Liga Acadêmica de Anestesiologia e Dor www. paulomargotto. com. br Brasília, 18 de março de 2015

Sistema circulatório Carl Ludwig Ernest Henry Starling Claude Bernard Sir Joseph Barcroft Aristóteles William

Sistema circulatório Carl Ludwig Ernest Henry Starling Claude Bernard Sir Joseph Barcroft Aristóteles William Harvey (1578 -1657) Otto Frank Arthur C. Guyton Erasístrato de Chio Watson and Crick

Carl Ludwig Ernest Henry Starling Otto Frank Claude Bernard Sir Joseph Barcroft Arthur C.

Carl Ludwig Ernest Henry Starling Otto Frank Claude Bernard Sir Joseph Barcroft Arthur C. Guyton Watson and Crick

Grupo 1 Grupo 2

Grupo 1 Grupo 2

Fisiologia e Evidência + =

Fisiologia e Evidência + =

Fisiologia Cardiovascular Sistema CVC não trabalha sozinho: • Fisiologia SNC • Fisiologia SNA •

Fisiologia Cardiovascular Sistema CVC não trabalha sozinho: • Fisiologia SNC • Fisiologia SNA • Fisiologia Renal • Fisiologia Pulmonar • Etc. . .

Fisiologia Cardiovascular Entender para abordar: • Choque • Hipotensão • Hipertensão • Isquemia coronariana

Fisiologia Cardiovascular Entender para abordar: • Choque • Hipotensão • Hipertensão • Isquemia coronariana • Isquemia cerebral • Sepse

Objetivo da aula • Estudar a fisiologia cardiovascular e a íntima relação entre o

Objetivo da aula • Estudar a fisiologia cardiovascular e a íntima relação entre o esse sistema e os demais órgãos e sistemas • Tentar compreender o papel do conhecimento da fisiologia para utilizá-lo na prática clínica, melhorando o diagnóstico e a intervenção nas diversas situações

Fisiologia Cardiovascular e o Paciente 1. 2. 3. 4. Conhecimento da fisiologia História Exame

Fisiologia Cardiovascular e o Paciente 1. 2. 3. 4. Conhecimento da fisiologia História Exame clínico Recursos complementares – Laboratório – Radiologia – Monitorização

Objetivo

Objetivo

Objetivo VO 2= DC x [ (HB x 1, 34) (SO 2 a-SO 2

Objetivo VO 2= DC x [ (HB x 1, 34) (SO 2 a-SO 2 v) FC VS Pré-carga Pós-carga Contratilidade Sincronismo Pa. O 2

Fisiologia Cardiovascular SCV & SNS

Fisiologia Cardiovascular SCV & SNS

Anatomia do SNA

Anatomia do SNA

Anatomia do SNA

Anatomia do SNA

Fisiologia do SNS

Fisiologia do SNS

Fisiologia do SCV & SNS Metabolismo • Recaptação neuronal é o principal mecanismo responsável

Fisiologia do SCV & SNS Metabolismo • Recaptação neuronal é o principal mecanismo responsável pelo término de sua ação • Metabolismo hepático, renal e pulmonar

Fisiologia do SCV & SNS • Metabolismo – Vasos sanguíneos: pouca recaptação de noradrenalina

Fisiologia do SCV & SNS • Metabolismo – Vasos sanguíneos: pouca recaptação de noradrenalina – Tonus vascular: taxas rápidas de síntese norepinefrina – Coração: alta taxa de recaptação

Receptores Farmacológicos

Receptores Farmacológicos

Receptores Farmacológicos • Receptores Alfa 1 (pós-sinápticos): – Musculatura lisa por todo o corpo

Receptores Farmacológicos • Receptores Alfa 1 (pós-sinápticos): – Musculatura lisa por todo o corpo (midríase, broncoconstrição, vasoconstrição) – Vasoconstricção arteriolar nos leitos: cutâneo, renal e esplâncnico. – Aumento das pressões de perfusão coronariana e cerebral. – Inotrópico positivos em mamíferos

Receptores Farmacológicos • Receptores Alfa 2 (pré-sináptico): – Inibe ativação da adenilciclase: limita liberação

Receptores Farmacológicos • Receptores Alfa 2 (pré-sináptico): – Inibe ativação da adenilciclase: limita liberação de noradrenalina. – SNS: sedação + reduz fluxo simpático: • Diminuição em RVS • Diminuição do DC • Inotropismo negativo – Clonidina e dexmedetomidina

Receptores Farmacológicos • Receptores Beta 1 (pós-sináptico): – Aumento da função dos tecidos do

Receptores Farmacológicos • Receptores Beta 1 (pós-sináptico): – Aumento da função dos tecidos do coração. – Dwon regulation em situações de estimulação crônica por catecolaminas ou insuficiência cardíaca – Aumenta lipólise e glicogenólise – Liberação de renina

Receptores Farmacológicos • Receptores Beta 2 (pré-sinaptico): – 15% dos receptores dos ventrículos e

Receptores Farmacológicos • Receptores Beta 2 (pré-sinaptico): – 15% dos receptores dos ventrículos e 30 -40% dos átrios – Não sofrem Down regulation – Principal receptor beta da musculatura lisa vascular – Musculatura lisa e células glandulares. – Remove cálcio do citosol para o reticulo endoplasmático

Receptores Farmacológicos • Receptores Beta 2 (pré-sináptico): – Broncodilatação – Acentua os efeitos cronotrópicos

Receptores Farmacológicos • Receptores Beta 2 (pré-sináptico): – Broncodilatação – Acentua os efeitos cronotrópicos dependentes de receptores Beta 1 – Vasodilatação arteriolar: principalmente em nível muscular • Diminuição da pressão arterial sistêmica. – Ativa bomba Na. K – Hiperglicemia

Inervação Autonômica • Coração: inervação simpática – T 1 -T 4 – Gânglio estrelado

Inervação Autonômica • Coração: inervação simpática – T 1 -T 4 – Gânglio estrelado direito • Região epicárdica anterior • Septo interventricular • Aumenta freqüência cardíaca – Gânglio estrelado esquerdo • Superfície posterior e lateral dos ventrículos • Inotropismo, aumenta pressão arterial

Inervação Autonômica • Vasos Sanguíneos – SNS: exclusivo na maior partes dos vasos. –

Inervação Autonômica • Vasos Sanguíneos – SNS: exclusivo na maior partes dos vasos. – Arteríolas e veias – Alfa-2: vasodilatação – Alfa-1: vasoconstrição • Pele, mesentério e mucosas

Fisiologia Cardiovascular

Fisiologia Cardiovascular

Fisiologia Cardiovascular • Em 1895: o fisiologista alemão Otto Frank publicou suas observações sobre

Fisiologia Cardiovascular • Em 1895: o fisiologista alemão Otto Frank publicou suas observações sobre a relação entre o enchimento diastólico do coração e a pressão que o coração era capaz de gerar durante a sístole • 1900 s: Ernest Starling: definiu a relação comprimento e tensão gerada pelo músculo cardíaco

Fisiologia Cardiovascular

Fisiologia Cardiovascular

Fisiologia Cardiovascular PRE-CARGA

Fisiologia Cardiovascular PRE-CARGA

Fisiologia Cardiovascular PRE-CARGA • Correlação entre pressão diastólica final de VE e DC

Fisiologia Cardiovascular PRE-CARGA • Correlação entre pressão diastólica final de VE e DC

Fisiologia Cardiovascular PRE-CARGA

Fisiologia Cardiovascular PRE-CARGA

Fisiologia Cardiovascular Pre-Carga & Choque

Fisiologia Cardiovascular Pre-Carga & Choque

Fisiologia Cardiovascular DO 2

Fisiologia Cardiovascular DO 2

? Lactato, perfusão, Svc. O 2 Adicionar os malefíficios da sobrecarga hídrica

? Lactato, perfusão, Svc. O 2 Adicionar os malefíficios da sobrecarga hídrica

? Lactato, perfusão, Svc. O 2 Adicionar os malefíficios da sobrecarga hídrica

? Lactato, perfusão, Svc. O 2 Adicionar os malefíficios da sobrecarga hídrica

? Lactato, perfusão, Svc. O 2 Adicionar os malefíficios da sobrecarga hídrica

? Lactato, perfusão, Svc. O 2 Adicionar os malefíficios da sobrecarga hídrica

Fisiologia Cardiovascular • Pós-carga: força de resistência a ejeção ventricular. • RVS: que é

Fisiologia Cardiovascular • Pós-carga: força de resistência a ejeção ventricular. • RVS: que é definida como a queda de pressão através de um sistema dividida pelo fluxo através desse mesmo sistema

Fisiologia Cardiovascular • Pré e pós-carga estão intimamente ligados • • Aumento da Pós.

Fisiologia Cardiovascular • Pré e pós-carga estão intimamente ligados • • Aumento da Pós. C Diminuição do VS Aumenta VDFVE Aumento VDFVE Frank-Starling Aumenta VS

Fisiologia Cardiovascular Pos-Carga e Clínica Pressão Arterial = DC X RVP

Fisiologia Cardiovascular Pos-Carga e Clínica Pressão Arterial = DC X RVP

Fisiologia Cardiovascular • Pressão arterial = DC X RVP • Pressão Baixa: DC x

Fisiologia Cardiovascular • Pressão arterial = DC X RVP • Pressão Baixa: DC x RVP – DO 2 global normal – DO 2 pode estar reduzido em alguns órgãos e sistemas • Pressão Normal: DC x RVP – DC ~ DO 2

Fisiologia Cardiovascular • Contratilidade: sinônimo de inotropismo. • Habilidade do miocárdio contrair quando as

Fisiologia Cardiovascular • Contratilidade: sinônimo de inotropismo. • Habilidade do miocárdio contrair quando as condições de enchimento permanecem constantes. • Miocardiopatias. – IAM

Fisiologia Cardiovascular • Frequência Cardíaca – DC = FC x VS • Sincronismo –

Fisiologia Cardiovascular • Frequência Cardíaca – DC = FC x VS • Sincronismo – Sístole atrial 15 -20%

Fisiologia Cardiovascular

Fisiologia Cardiovascular

Fisiologia Cardiovascular

Fisiologia Cardiovascular

“Tamanho” da pós carga VS VS VS

“Tamanho” da pós carga VS VS VS

Fisiologia Cardiovascular

Fisiologia Cardiovascular

Fisiologia Cardiovascular

Fisiologia Cardiovascular

Fisiologia Cardiovascular

Fisiologia Cardiovascular

Fisiologia Cardiovascular PVC

Fisiologia Cardiovascular PVC

Fisiologia Cardiovascular

Fisiologia Cardiovascular

Fisiologia Cardiovascular • MVO 2

Fisiologia Cardiovascular • MVO 2

Fisiologia Cardiovascular “Só uma raquesinha”

Fisiologia Cardiovascular “Só uma raquesinha”

Fisiologia Cardiovascular • O fluxo coronário esquerdo é em média 75 a 90 ml

Fisiologia Cardiovascular • O fluxo coronário esquerdo é em média 75 a 90 ml por 100 gramas de ventrículo esquerdo por minuto – Menos de 1 ml por grama de miocárdio/min • Fluxo coronário em condições normais é, de aproximadamente 250 a 300 ml/mi • 5% do débito cardíaco total

Fisiologia Cardiovascular • O coração é o órgão mais pobremente perfundido do organismo •

Fisiologia Cardiovascular • O coração é o órgão mais pobremente perfundido do organismo • 70% de fração de extração em repouso • Até 95% de FE no esforço

Fisiologia Cardiovascular Recursos complementares • Monitorização – ECG/Pa. NI/Oximetro/Capnógrafo – VPP – ECO –

Fisiologia Cardiovascular Recursos complementares • Monitorização – ECG/Pa. NI/Oximetro/Capnógrafo – VPP – ECO – PAWP – SVO 2 e SVc. O 2 – Lactato – Pv-a. CO 2

Fisiologia Cardiovascular • Pressão de Pulso= Sistólica-Diastólica. – Aumentada (> 40 mm. Hg): insuficiência

Fisiologia Cardiovascular • Pressão de Pulso= Sistólica-Diastólica. – Aumentada (> 40 mm. Hg): insuficiência aórtica, fístula arteriovenosa, persistência do canal arterial, tireotoxicose, “choque quente”. – Diminuída: (<25 mm. Hg): estenose aórtica, derrame pericárdico, tamponamento cardíaco, pericardite, taquicardia significativa, “choque frio”.

Fisiologia Cardiovascular • Princípio de Fick: – Permite o cálculo do débito cardíaco. –

Fisiologia Cardiovascular • Princípio de Fick: – Permite o cálculo do débito cardíaco. – O consumo total de oxigênio, VO 2, nos tecidos deve ser igual ao oxigênio fornecido menos o oxigênio retornado. – VO 2=(DCx. Ca. O 2) – (DCx. Cv. O 2)

Fisiologia Cardiovascular • VO 2=(DCx. Ca. O 2) – (DCx. Cv. O 2) •

Fisiologia Cardiovascular • VO 2=(DCx. Ca. O 2) – (DCx. Cv. O 2) • VO 2= DC (Ca. O 2 -CVO 2) • VO 2= DC (SO 2 ax. Hbx 1, 34 -SO 2 vx. Hbx 1, 34) • VO 2= DC x [ (HB x 1, 34) (SO 2 a-SO 2 v)

Fisiologia Cardiovascular SVO 2 e SVc. O 2 • VO 2=(DCx. Ca. O 2)

Fisiologia Cardiovascular SVO 2 e SVc. O 2 • VO 2=(DCx. Ca. O 2) – (DCx. Cv. O 2) • Ca-Cv = VO 2/DC – (SO 2 ax. Hbx 1, 34)-(SO 2 vx. Hbx 1, 34)=VO 2/DC – SO 2 a – SO 2 v ~ VO 2/DC – 1 -SO 2 v ~ 1/DC – DC ~ 1/1 -SO 2 v • SVO 2 50% => 1/1 -0, 5 = 1/0, 5 = 2 • SV 02 75% => 1/1 -0, 75 = 1/0, 25 = 4

Fisio. Patologia Cardiovascular

Fisio. Patologia Cardiovascular

Fisiologia Cardiovascular • O objetivo de toda a manipulação farmacológica do SNA e SCV

Fisiologia Cardiovascular • O objetivo de toda a manipulação farmacológica do SNA e SCV é manter o consumo de oxigênio dentro da normalidade, ou seja, manter o DO 2 acima do DO 2 crítico

Monitorização: ECG OXI VPP SVc. O 2 Pv-a. CO 2 PAWP Capnografia ECO Lactato

Monitorização: ECG OXI VPP SVc. O 2 Pv-a. CO 2 PAWP Capnografia ECO Lactato Espirometria Intervenção: Volume Noradrenalina Dobutamina Vasodilatador Marca-passo BIA CEC Profundidade anestésica

Prognóstico Cardíaco Objetivo? Prognóstico Neurológico

Prognóstico Cardíaco Objetivo? Prognóstico Neurológico

Saúde!!! .

Saúde!!! .