MENINGITE NEONATAL PLNIO VASONCELOS MAIA www paulomargotto com

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MENINGITE NEONATAL PLÍNIO VASONCELOS MAIA www. paulomargotto. com. br Brasília, 19 de agosto de

MENINGITE NEONATAL PLÍNIO VASONCELOS MAIA www. paulomargotto. com. br Brasília, 19 de agosto de 2014

Protocolo • Objetivo: não chegar neste ponto:

Protocolo • Objetivo: não chegar neste ponto:

FISIOPATOLOGIA INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

FISIOPATOLOGIA INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

FISIOPATOLOGIA INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

FISIOPATOLOGIA INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

Etiologia INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

Etiologia INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

Fisiopatologia INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

Fisiopatologia INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

Fisiopatologia • No estado agudo (primeira semana) – Exsudado: leucócitos polimorfonucleares. – Bactérias visíveis,

Fisiopatologia • No estado agudo (primeira semana) – Exsudado: leucócitos polimorfonucleares. – Bactérias visíveis, livre e dentro de leucócitos polimorfonucleares e macrófagos – O exsudato inflamatório é particularmente proeminente em torno de vasos sanguíneos. • Segunda e terceira semanas – Polimorfonucleares mononucleares (histocitos e macrófagos)

Infecções Bacterianas • Fatores de risco – 1, 5/1. 000 nascidos vivos SGB –

Infecções Bacterianas • Fatores de risco – 1, 5/1. 000 nascidos vivos SGB – 3 -7/1000 RN<1. 500 g GN – Prematuridade – ROPREMA>18 horas – Febre Materna > 38 C – Corioaminionite INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

Clínica • • • Febre/hipotermia Tarquicardia Choque Alterações respiratória Apneias (especialmente no RN pré-termo)

Clínica • • • Febre/hipotermia Tarquicardia Choque Alterações respiratória Apneias (especialmente no RN pré-termo) Letargia Hipotonia Irritabilidade Convulsões Abaulamento de fontanela Resíduo na dieta Vômitos INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

Clínica

Clínica

Diagnóstico • Fatores de risco • Clínica • Exames laboratoriais – Escore de Rodwell

Diagnóstico • Fatores de risco • Clínica • Exames laboratoriais – Escore de Rodwell – PCR – Hemocultura INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

Diagnóstico • Porque solicitar LCR? – LCR “+” modifica a conduta. • Quando solicitar

Diagnóstico • Porque solicitar LCR? – LCR “+” modifica a conduta. • Quando solicitar LCR? – Sepse tardia: sempre. – Sepse precoce? INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

Diagnóstico • Quando solicitar LCR? – Sepse tardia: sempre. – Sepse precoce? INFECÇÃO /

Diagnóstico • Quando solicitar LCR? – Sepse tardia: sempre. – Sepse precoce? INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

Diagnóstico • Quando solicitar LCR? – Sepse tardia: sempre. – Sepse precoce • •

Diagnóstico • Quando solicitar LCR? – Sepse tardia: sempre. – Sepse precoce • • Hemocultura positiva Leucopenia Convulsões Evolução clínica não tranquilizadora INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

Diagnóstico • Quais os valores normais para o LCR? INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA

Diagnóstico • Quais os valores normais para o LCR? INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

Diagnóstico

Diagnóstico

Diagnóstico VALORES INDICATIVOS DE MENINGITE BACTERIANA NEONATAL LCR REFERÊNCIA DE ANORMALIDADE NÚMERO DE LEUCÓCITOS

Diagnóstico VALORES INDICATIVOS DE MENINGITE BACTERIANA NEONATAL LCR REFERÊNCIA DE ANORMALIDADE NÚMERO DE LEUCÓCITOS >20 LEUCÓCITOS/MM 3 % NEUTRÓFILOS >20% PROTEINORRAQUIA RN TERMO > 100 MG/DL; RN PRETERMO > 120 MG/DL GLICORRAQUIA < DOIS TERÇOS DA GLICEMIA SÉRICA CONCOMITANTE LCR HEMORRÁGICO – DESCONTAR: 1 LEUCÓCITO PARA CADA 500 HEMÁCIAS 1 MG DE PROTEÍNA PARA CADA 1000 HEMÁCIAS

LCR • Mais alterado – Meningite na sepse tardia – Meningite por gram-negativo •

LCR • Mais alterado – Meningite na sepse tardia – Meningite por gram-negativo • Menos alterado – Meningite na sepse precoce – SGB – Uso de ATB INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

LCR • Cultura “+”: 70 -85% dos pacientes sem ATB • GRAM “+”: 25

LCR • Cultura “+”: 70 -85% dos pacientes sem ATB • GRAM “+”: 25 a 90% INFECÇÃO • São os únicos testes definitivos para diagnóstico de meningite bacteriana. / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC • 99% de certeza de ser bacteriana: CSF/sangue glucose <0. 23, proteina>1220 mg/d. L, a leucócitos>12000/mm 3 (ou neutrófilos>11180/mm 3)

LCR • Lactato (sem ATB prévio) – 4, 2 mmol/L – VPP: 100% –

LCR • Lactato (sem ATB prévio) – 4, 2 mmol/L – VPP: 100% – VPN: 97% INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

Tratamento INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

Tratamento INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

Tratamento INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

Tratamento INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

Infecções em SNC • Prognóstico: – Virulência do agente etiológico – Mecanismos de defesa

Infecções em SNC • Prognóstico: – Virulência do agente etiológico – Mecanismos de defesa do RN – Precocidade do Diagnóstico – Tratamento adequado

Infecções Bacterianas • 73 -88% Ventriculite • 30 a 50% Infarto • 15% Abscessos

Infecções Bacterianas • 73 -88% Ventriculite • 30 a 50% Infarto • 15% Abscessos cerebrais INFECÇÃO / SIRS + BACTEREMIA / SEPSE / INVASÃO DO SNC

Segmento • LCR + Ultrassom transfontanela (no diagnóstico; 48 horas; 1 semana). • Evolução

Segmento • LCR + Ultrassom transfontanela (no diagnóstico; 48 horas; 1 semana). • Evolução tranquilizadora em 24 -48 horas de ATB: não é necessário repetir LCR • Evolução desfavorável: repetir com 48 a 72 horas de ATB

US – SGB D 0 DIAGNÓSTICO

US – SGB D 0 DIAGNÓSTICO

US – SGB D 4 DIAGNÓSTICO

US – SGB D 4 DIAGNÓSTICO

Sugestão de protocolo Critérios diagnósticos: deverá apresentar pelo menos 01 dos seguintes critérios: CRITÉRIO

Sugestão de protocolo Critérios diagnósticos: deverá apresentar pelo menos 01 dos seguintes critérios: CRITÉRIO 1: micro-organismo isolado do líquor E instituição de terapia antimicrobiana específica pelo médico assistente. No caso de germes contaminantes comuns da pele, (difteróides, Propionebacterium spp, Bacillus spp, Estafilococos coagulase negativa ou micrococos) valorizar a evolução clínica do paciente. OU CRITÉRIO 2: pelo menos 01 dos seguintes sinais ou sintomas sem outra causa reconhecida: Instabilidade térmica (temperatura axilar acima de 37, 5° C ou menor que 36, 0 C°); Apnéia; Bradicardia; Abaulamento de fontanela anterior; Sinais de envolvimento de pares cranianos; Irritabilidade; Convulsão; Instituição de terapia antimicrobiana para meningite pelo médico assistente. E pelo menos 1 dos seguintes: Exame do líquor alterado com aumento dos leucócitos, e pelo menos 1 dos seguintes: Aumento de proteínas ou diminuição da glicose ou; Bacterioscopia positiva no líquor.

Sugestão de protocolo Indicações - Punção lombar Meningite na IRAS precoce: as indicações de

Sugestão de protocolo Indicações - Punção lombar Meningite na IRAS precoce: as indicações de punção são (1) sepse precoce laboratorial (HMC+); (2) SPP com leucopenia; (3) nos RNs que inicialmente pioram com a terapia antimicrobiana, (4) sinais de envolvimento de SNC (convulsões, abaulamento de fontanela) Na IRAS tardia, pelo alto índice de envolvimento de sistema nervoso central, a punção lombar deve ser realizada de rotina. Contra indicações: RN gravemente enfermo e que pode ter comprometimento cardiovascular ou respiratório durante o procedimento, infecção no local da punção, coagulopatia, plaquetopenia, sinais clínicos de hipertensão intracraniana. Repetir LCR 48 -72 horas após ATB se evolução desfavorável

VALORES INDICATIVOS DE MENINGITE BACTERIANA NEONATAL LCR REFERÊNCIA DE ANORMALIDADE NÚMERO DE LEUCÓCITOS >20

VALORES INDICATIVOS DE MENINGITE BACTERIANA NEONATAL LCR REFERÊNCIA DE ANORMALIDADE NÚMERO DE LEUCÓCITOS >20 LEUCÓCITOS/MM 3 % NEUTRÓFILOS >20% PROTEINORRAQUIA RN TERMO > 100 MG/DL; RN PRETERMO > 120 MG/DL GLICORRAQUIA < DOIS TERÇOS DA GLICEMIA SÉRICA CONCOMITANTE LCR HEMORRÁGICO – DESCONTAR: 1 LEUCÓCITO PARA CADA 500 HEMÁCIAS 1 MG DE PROTEÍNA PARA CADA 1000 HEMÁCIAS MENINGITE NA IRAS PRECOCE (DOSE NEOFAX) • Primeiro esquema empírico: Ampicilina + Gentamicina + Cefepime • Melhora laboratorial (3 -5 dias): Cefepime + Ampicilina MENINGITE NA IRAS TARDIA (DOSE NEOFAX) • Primeiro esquema empírico: Cefepime + Amicacina + Ampicilina por 21 dias • Melhora laboratorial (3 -5 dias): Cefepime + Ampicilia SEGUNDO ESQUEMA (DOSE NEOFAX) • Gram negativo: meropenen • Gram positivo: vancomicina • Empírico: cefepime + vancomicina ou meropenen + vancomicina • Ajustar conforme resultado de culturas, exames, evolução clínica.

Atenção!!! • Tazocim • Corticoides • Antibióticos intratecais

Atenção!!! • Tazocim • Corticoides • Antibióticos intratecais

Tazocim • Piperacilina sódica – Penicilina de amplo espectro • Tazobactam sódico – Inibidor

Tazocim • Piperacilina sódica – Penicilina de amplo espectro • Tazobactam sódico – Inibidor de Beta-lactamase – Não atinge concentração adequada no LCR

Nota do Editor do site, Dr. Paulo R. Margotto CONSULTEM TAMBÉM! Capítulo do livro

Nota do Editor do site, Dr. Paulo R. Margotto CONSULTEM TAMBÉM! Capítulo do livro Assistência ao Recém-Nascido de Risco, ESCS, Brasília, 3ª Edição, 2013 Editado por Paulo R. Margotto Infecções bacterianas Paulo R. Margotto, Martha Gonçalves Vieira, Marta David Rocha Meningite: • Na sepse precoce: Ampicilina+ Gentamicina • Na sepse tardia: Usar o esquema antibiótico para sepse tardia (cobertura patógenos predominantes na Unidade). Deve-se garantir cobertura para: S. aureus e S. coagulase negativa (Oxacilina ou Vancomicina) Gram -negativos - Aminoglicosídeo ou cefalosporinas de 3 a ou 4 a geração Pseudomonas - Meropenem ou Ceftazidime ou Astreonan ( ambos associados a um aminoglicosídeo) Stenotrophomonas maltophilia: sulfametoxazol+ trimetoprim Flavobacterium meningocetico: frequentemente sensível à rifampicina e rifocina • Duração do tratamento na meningite: 2 semanas após a esterilização do líquor. Gram positivos = 14 dias Gram negativos= 21 dias • Praticamente existe um consenso de que a terapêutica deva ser estendida pelo menos duas semanas após a esterilização do líquor. Os germes gram-negativos são mais difíceis de serem erradicados (alguns destes RN apresentam cultura do líquor positiva 3 -4 dias após o início do antibiótico)

 • Se a resposta clínica é adequada, não é necessário controle liquórico. Se

• Se a resposta clínica é adequada, não é necessário controle liquórico. Se a evolução não for boa, fazer nova punção. Se houver alteração quimiocitológica ou crescimento bacteriano após 48 h de tratamento a terapêutica precisa ser reavaliada. Não existe consenso na literatura a respeito da repetição do líquor próximo a término do tratamento. Não usamos dexametasona como terapia adjunta, uma vez que não se demonstrou melhora no prognóstico.

COMPLICAÇÕES • -efusão subdura • -abscesso cerebral: letargia, persistência da febre, convulsões e às

COMPLICAÇÕES • -efusão subdura • -abscesso cerebral: letargia, persistência da febre, convulsões e às vezes sinais de lateralização - LCR: 18 -100 cel (predomínio de linfócitos). Uma das mais devastadoras complicações da meningite bacteriana tem sido a formação de abscesso (ocorre entre 1% e 18% dos RN com meningite), com significante mortalidade (15% a 75%) e mais de 66% dos sobreviventes apresentam sequelas neurológicas. As espécies mais envolvidas na formação de abscessos são as espécies Citrobacter e Enterobacter. Em mais de 77% dos pacientes com Citrobacter koseri (antigamente C. diversus). A maior característica patológica da meningite por Citrobacter é a vasculite seguida pelo infarto com necrose e liquefação de grande parte da substância branca dos hemisférios, podendo ocorrer também necrose hemorrágica e liquefação • -ventriculite: (73 a 100%) Uma inadequada resposta terapêutica, sugere esta possibilidade; na maioria dos casos, leva a hidrocefalia precoce com sinais de hipertensão intracraniana: apnéia, pulso lento e aumento do perímetro cefálico; o diagnóstico é feito com punção ventricular e o LCR mostra o número de células igual ou maior que 50 ou cultura positiva.

Preditores de Prognóstico Adverso • Preditores de prognóstico adverso são: convulsões, coma, uso de

Preditores de Prognóstico Adverso • Preditores de prognóstico adverso são: convulsões, coma, uso de inotrópicos e leucopenia. • As anormalidades no US craniano estão presentes por volta de 65% das crianças com meningite bacteriana, chegando, no entanto a 100% com 48 horas de vida nos casos de deterioração tanto clinica como laboratorialmente. Há recomendações de um exame ultrassonográfico inicial ao diagnóstico da meningite e repetir semanalmente se forem detectadas alterações no exame inicial (anormalidades parenquimatosa ou ventricular) ou se o paciente apresentar deterioração clínica (aumento do perímetro cefálico, achados neurológicos, falta de resposta ao tratamento).

Como interpretamos o LCR no recémnascido Líquor: - A punção lombar deverá ser realizada

Como interpretamos o LCR no recémnascido Líquor: - A punção lombar deverá ser realizada quando: - Quadro instalado de infecção - Na troca do antibiótico - Nos RN procedentes de outras Unidades Hospitalares. Há evidências de que a realização da punção lombar acarreta efeitos adversos na frequência cardíaca e na saturação de oxigênio. Também há evidências da falta de benefícios diagnósticos (não foram encontrados casos de meningite em 244 RN a termo assintomáticos com fatores de riscos obstétricos; em 799 RN, foram encontrados meningite em 2, 5% quando estavam presentes sintomas clínicos, com ou sem fatores de riscos; em 238 RN pré-termo com membrana hialina, não se encontrou meningite em nenhum deles, devendo a punção lombar ser realizada nestes RN na presença de sintomas ou outros riscos, além do desconforto respiratório; em mais de 177 RN com Doença da membrana hialina avaliados para meningite, Weiss e cl detectaram patógenos no LCR em apenas 4 RN e três destes apresentavam bacteremia pelo mesmo patógeno). Embora não haja evidências de efeitos neurológicos, há consenso para se evitar este procedimento nos RN, principalmente pré-termo extremos, nas primeiras 72 horas. - Bioquímica, citologia, bacterioscopia, pesquisa de agente bacteriano e cultura. A punção lombar é contra-indicada no bebê com contagem de plaquetas abaixo de 50. 000/mm 3 ou instabilidade cardiovascular. Não retardar o tratamento caso não seja realizada LCR na meningite: -células > 15/mm 3 suspeito > 20/mm 3 meningite -glicose: 80 % de glicemia -proteína: >100 mg% No caso de acidente (considerar punção atraumática quando 1000 hemácias/mm 3) - Descontar hemácias do número células: nº de hemácias ÷ 700 ou quando possível, Nº de hemácias do hemograma ÷ Nº de leucócitos do hemograma e dividir o Nº de hemácias do LCR por este quociente -Descontar proteínas: Para cada 1000 hemácias, descontar 1, 5 mg%