ESTATSTICA AULA 15 Testes de hipteses Unidade 10

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ESTATÍSTICA AULA 15 Testes de hipóteses – Unidade 10 Testes de 1 média, Testes

ESTATÍSTICA AULA 15 Testes de hipóteses – Unidade 10 Testes de 1 média, Testes de 1 proporção, Teste do quiquadrado Professor Marcelo Menezes Reis 1

Aulas prévias n n n Planejamento da pesquisa, técnicas de amostragem: generalização. Análise exploratória

Aulas prévias n n n Planejamento da pesquisa, técnicas de amostragem: generalização. Análise exploratória de dados Probabilidade, variável aleatória, modelos. Inferência estatística, distribuição amostral, estimação de parâmetros. Conceitos básicos de testes de hipóteses. 2

Conteúdo desta aula n n n Testes de 1 média populacional. Testes de 1

Conteúdo desta aula n n n Testes de 1 média populacional. Testes de 1 proporção populacional. Teste de associação de quiquadrado. 3

Lógica dos testes de hipóteses n n n Formula-se uma hipótese estatística sobre o

Lógica dos testes de hipóteses n n n Formula-se uma hipótese estatística sobre o parâmetro (ou outro aspecto). Hipótese aceita como verdadeira até prova ESTATÍSTICA em contrário. A prova estatística será fornecida pelos dados de uma amostra aleatória coletada da população. 4

Testes de 1 média n n Hipótese sobre a média de uma variável na

Testes de 1 média n n Hipótese sobre a média de uma variável na população ser maior, menor ou diferente de um valor de teste. Suposições: n A variável apresenta distribuição normal na população. n Ou a amostra aleatória é suficientemente grande. 5

 2 conhecida n n Distribuição amostral da média: normal. Se H 1: >

2 conhecida n n Distribuição amostral da média: normal. Se H 1: > 0 => Rejeitar H 0 se Z > Zcrítico Se H 1: < 0 => Rejeitar H 0 se Z < Zcrítico Se H 1: ≠ 0 => Rejeitar H 0 se |Z| > |Zcrítico| 6

 2 desconhecida, grandes amostras n n Distribuição amostral da média: normal. Se H

2 desconhecida, grandes amostras n n Distribuição amostral da média: normal. Se H 1: > 0 => Rejeitar H 0 se Z > Zcrítico Se H 1: < 0 => Rejeitar H 0 se Z < Zcrítico Se H 1: ≠ 0 => Rejeitar H 0 se |Z| > |Zcrítico| 7

 2 desconhecida, pequenas amostras n n Distribuição amostral da média: t. Se H

2 desconhecida, pequenas amostras n n Distribuição amostral da média: t. Se H 1: > 0 => Rejeitar H 0 se tn-1 > t n-1, crítico Se H 1: < 0 => Rejeitar H 0 se tn-1 < t n-1, crítico Se H 1: ≠ 0 => Rejeitar H 0 se |tn-1| > |t n-1, crítico| 8

Exemplo 1 n n Veja o 2 o exemplo da Unidade 10. Um novo

Exemplo 1 n n Veja o 2 o exemplo da Unidade 10. Um novo protocolo de atendimento foi implementado no Banco RMG, visando reduzir o tempo na fila do caixa. O protocolo será satisfatório se a média do tempo de fila for < 30 minutos. O tempo que 35 clientes (selecionados aleatoriamente) passaram na fila foi monitorado, resultando em: média de 29 min. , desvio padrão de 5 min. O protocolo pode ser considerado 9 satisfatório a 5% de significância?

H 0 : = 30 onde 0 = 30 (valor de teste) H 1

H 0 : = 30 onde 0 = 30 (valor de teste) H 1 : < 30 2 desconhecida, n>30 => usar Z Zcrítico = -1, 645 10

n n Rejeitar H 0 se Z < Zcrítico n Como Z = -1,

n n Rejeitar H 0 se Z < Zcrítico n Como Z = -1, 185 > Zcrítico = -1, 645 n ACEITAR H 0 a 5% de Significância (há 5% de chance de erro) Não há provas estatísticas suficientes para concluir que o protocolo tem um desempenho satisfatório. 11

Testes de 1 proporção n n Hipótese sobre a proporção de um dos valores

Testes de 1 proporção n n Hipótese sobre a proporção de um dos valores de uma variável na população ser maior, menor ou diferente de um valor de teste 0. Suposições: n n × 0 ≥ 5 E n × (1 - 0) ≥ 5 => distribuição amostral normal. 12

Testes de 1 proporção n n Distribuição amostral da proporção: normal. Se H 1:

Testes de 1 proporção n n Distribuição amostral da proporção: normal. Se H 1: > 0 => Rejeitar H 0 se Z > Zcrítico Se H 1: < 0 => Rejeitar H 0 se Z < Zcrítico Se H 1: ≠ 0 => Rejeitar H 0 se |Z| > |Zcrítico| 13

Exemplo 2 n n Veja o 3 o exemplo da Unidade 10. Cerca de

Exemplo 2 n n Veja o 3 o exemplo da Unidade 10. Cerca de 2000 formulários de pedidos de compra estão sendo analisados. Os clientes podem ficar insatisfeitos se houver erros nos formulários. Neste caso admite-se que a proporção máxima de formulários com erros seja de 5%. Suponha que dentre os 2000 formulários 7% apresentavam erros. A proporção máxima foi ultrapassada a 1% de significância? 14

H 0 : = 0, 05 H 1 : > 0, 05 onde 0

H 0 : = 0, 05 H 1 : > 0, 05 onde 0 = 0, 05 (valor de teste) n = 2000 n × 0 > 5 e n × (1 - 0) > 5 => usar Z Zcrítico = 2, 326 15

n n Rejeitar H 0 se Z > Zcrítico n Como Z = 4,

n n Rejeitar H 0 se Z > Zcrítico n Como Z = 4, 104 > Zcrítico = 2, 326 n REJEITAR H 0 a 1% de Significância (há 1% de chance de erro) Há provas estatísticas suficientes de que a proporção está acima do máximo admitido. 16

Teste de associação de quiquadrado n n n Avaliar associação entre variáveis qualitativas. Relacionamento

Teste de associação de quiquadrado n n n Avaliar associação entre variáveis qualitativas. Relacionamento expresso através de uma tabela de contingências (Unidade 3). Avaliar se são dependentes: se os valores de uma afetam/modificam os valores da outra. 17

Teste de associação de quiquadrado n n H 0: n As duas variáveis não

Teste de associação de quiquadrado n n H 0: n As duas variáveis não diferem em relação às freqüências com que ocorre uma característica particular, ou seja, as variáveis são independentes. H 1: n As variáveis são dependentes. 18

Estatística q 2 Todas Eij ≥ 5 19

Estatística q 2 Todas Eij ≥ 5 19

q 2 segue a distribuição quiquadrado com (L-1) × (C -1) graus de liberdade.

q 2 segue a distribuição quiquadrado com (L-1) × (C -1) graus de liberdade. Rejeição de H 0: se q 2 > q 2 crítico 20

Exemplo 3 n n Veja o 5 o exemplo da Unidade 10. O quadro

Exemplo 3 n n Veja o 5 o exemplo da Unidade 10. O quadro a seguir mostra uma tabela de contingências relacionando as funções exercidas e o sexo de 474 funcionários de uma organização. Supondo que os resultados são provenientes de uma amostra aleatória, verificar se as variáveis são independentes a 1% de significância. 21

Exemplo 3 H 0: variáveis sexo independentes. H 1: variáveis sexo dependentes. e função

Exemplo 3 H 0: variáveis sexo independentes. H 1: variáveis sexo dependentes. e função são 22

Sexo Escritório Masculino Feminino Total 157 206 363 Função Serviços Gerência gerais 27 74

Sexo Escritório Masculino Feminino Total 157 206 363 Função Serviços Gerência gerais 27 74 0 10 27 84 Total 258 216 474 23

n n n Masc. - Escritório (258 = 363)/ E 474 = 197, 58

n n n Masc. - Escritório (258 = 363)/ E 474 = 197, 58 Masc. - Serviços Gerais E = (258 27)/ 474 = 14, 70 Masc. - Gerência E = (258 84)/ 474 = 45, 72 Fem. - Escritório (216 = 363)/ E 474 = 165, 42 Fem - Serviços Gerais E = (216 27)/ 474 = 12, 30 Fem. - Gerência E = (216 84)/ 474 = 38, 28 24

O-E Sexo Função Escritório Serviços gerais Gerência Masculino 157 - 197, 58 27 -

O-E Sexo Função Escritório Serviços gerais Gerência Masculino 157 - 197, 58 27 - 14, 70 74 - 45, 72 Feminino 206 - 165, 42 0 - 12, 30 10 - 38, 28 25

(O-E)2 Sexo Função Escritório Serviços gerais Gerência Masculino 1646, 921 151, 383 799, 672

(O-E)2 Sexo Função Escritório Serviços gerais Gerência Masculino 1646, 921 151, 383 799, 672 Feminino 151, 383 799, 672 1646, 921 26

q 2=(O-E)2/E Função Sexo Escritório Serviços Gerência gerais Masculino 8, 336 10, 301 17,

q 2=(O-E)2/E Função Sexo Escritório Serviços Gerência gerais Masculino 8, 336 10, 301 17, 490 Feminino 9, 956 12, 304 20, 891 27

n n n q 2 = 8, 336 + 10, 301 + 17, 490

n n n q 2 = 8, 336 + 10, 301 + 17, 490 + 9, 956 + 12, 304 + 20, 891 = 79, 227 Os graus de liberdade: (número de linhas -1)x(número de colunas - 1) = (2 -1) (31)= 2 Então q 22 = 79, 227 q 22, crítico = 9, 21 Rejeitar H 0, pois q 22 > q 22, crítico. Há associação entre as variáveis. 28

Para saber mais n Sobre tipos de erro, poder, em testes de hipóteses: n

Para saber mais n Sobre tipos de erro, poder, em testes de hipóteses: n BARBETTA, P. A. , REIS, M. M. , BORNIA, A. C. Estatística para Cursos de Engenharia e Informática. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2008, capítulo 8; n STEVENSON, Willian J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Ed. Harbra, 2001, capítulo 10. 29

Para saber mais n Sobre testes de uma variância: n BARBETTA, P. A. ,

Para saber mais n Sobre testes de uma variância: n BARBETTA, P. A. , REIS, M. M. , BORNIA, A. C. Estatística para Cursos de Engenharia e Informática. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2008, capítulo 8; n TRIOLA, M. Introdução à Estatística, Rio de Janeiro: LTC, 1999, capítulo 7. 30

Para saber mais n Sobre testes de comparação de duas médias: n BARBETTA, P.

Para saber mais n Sobre testes de comparação de duas médias: n BARBETTA, P. A. , REIS, M. M. , BORNIA, A. C. Estatística para Cursos de Engenharia e Informática. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2008, capítulo 9. 31

Para saber mais n Sobre testes de comparação de duas proporções: n MOORE, D.

Para saber mais n Sobre testes de comparação de duas proporções: n MOORE, D. S. , Mc. CABE, G. P. , DUCKWORTH, W. M. , SCLOVE, S. L. , A prática da estatística empresarial: como usar dados para tomar decisões. Rio de Janeiro: LTC, 2006, capítulo 8. 32

Para saber mais n Sobre Análise de Variância, comparação de várias médias: n BARBETTA,

Para saber mais n Sobre Análise de Variância, comparação de várias médias: n BARBETTA, P. A. , REIS, M. M. , BORNIA, A. C. Estatística para Cursos de Engenharia e Informática. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2008, capítulo 9. n STEVENSON, Willian J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Ed. Harbra, 2001, capítulo 11. n MOORE, D. S. , Mc. CABE, G. P. , DUCKWORTH, W. M. , SCLOVE, S. L. , A prática da estatística empresarial: como usar dados para tomar decisões. Rio de Janeiro: 33 LTC, 2006, capítulos 14 e 15.

Para saber mais n Sobre testes não paramétricos: n BARBETTA, P. A. , REIS,

Para saber mais n Sobre testes não paramétricos: n BARBETTA, P. A. , REIS, M. M. , BORNIA, A. C. Estatística para Cursos de Engenharia e Informática. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2008, capítulo 10, n SIEGEL, S. Estatística Não Paramétrica (para as Ciências do Comportamento). São Paulo: Mc. Graw-Hill, 1975. 34

Para saber mais n Sobre a utilização do Microsoft Excel para realizar testes de

Para saber mais n Sobre a utilização do Microsoft Excel para realizar testes de hipóteses: n LEVINE, D. M. , STEPHAN, D. , KREHBIEL, T. C. , BERENSON, M. L. Estatística: Teoria e Aplicações Usando Microsoft Excel em Português. 5ª ed. – Rio de Janeiro: LTC, 200, capítulo 6. 35