Caso Clnico Dr Anderson Dietrich R 6 Cirurgia

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Caso Clínico Dr. Anderson Dietrich R 6 Cirurgia Cardiovascular HC-FMUSP/ In. Cor São Paulo

Caso Clínico Dr. Anderson Dietrich R 6 Cirurgia Cardiovascular HC-FMUSP/ In. Cor São Paulo , 24 de fevereiro de 2010

Sumário clínico: Ø Ø ID: H. M. P, natural e procedente de São Paulo

Sumário clínico: Ø Ø ID: H. M. P, natural e procedente de São Paulo 1 ano e 9 meses DIH: 26/01/2010 Diagnóstico pré-natal de Tetralogia de Fallot

História Gineco – Obstétrica: nasceu parto normal , a termo, sem intercorrências. Recebeu alta

História Gineco – Obstétrica: nasceu parto normal , a termo, sem intercorrências. Recebeu alta hospitalar junto com a mãe. Ø 1 mês de vida – iniciado propranolol e encaminhado para In. Cor para avaliação. Ø

Exame Físico: Ø Ø Ø Peso = 9, 2 Kg Estatura = 81 cm

Exame Físico: Ø Ø Ø Peso = 9, 2 Kg Estatura = 81 cm Geral : BEG, taquipnéico leve, hidratado, corado acianótico, ativo, reativo, com boa perfusão periférica, sem edemas. AR : MV + bilateralmente s/RA ACV : RCV em 2 T, BNF, c/SS 3+/6+ em BEE

Exames: 1° ECO In. Cor (13/11/2009) – forame oval patente com fluxo E –

Exames: 1° ECO In. Cor (13/11/2009) – forame oval patente com fluxo E – D. CIV perimembranosa de via de saída (c/ mal alinhamento do septo tipo T 4 F) medindo 12 mm c/ “shunt” e gradiente 14 mm. Hg. Movimento assincrônico do septo. Valva pulmonar discretamente espessada, com abertura em Domus, gradiente VD – TP máximo 16 mm. Hg e insuficiência grau mínimo Ø Internado para programação cirúrgica. Ø Observado padrão de congestão pulmonar – iniciado furosemida. Ø

Ø Angiotomografia de arterias pulmonares : não visualizado APE.

Ø Angiotomografia de arterias pulmonares : não visualizado APE.

Ø CATE : APE hipoplásica com origem anômala (Aorta)

Ø CATE : APE hipoplásica com origem anômala (Aorta)

Cirurgia (03/02/2010): Ø Blalock – Taussig à esquerda + Bandagem do tronco pulmonar (

Cirurgia (03/02/2010): Ø Blalock – Taussig à esquerda + Bandagem do tronco pulmonar ( hiperfluxo)- TORACOTOMIA ESQUERDA

Pós Operatório: Ø Hipertermia em SO Ø Sangramento no POi controlado com protamina e

Pós Operatório: Ø Hipertermia em SO Ø Sangramento no POi controlado com protamina e hemoderivados Ø Congestão pulmonar – medicado com hidroclortiazida Ø ALTA no PO 9 dias

Tetralogia de Fallot

Tetralogia de Fallot

Tetralogia de Fallot EPIV Cavalgamento da Ao Hipertrofia do VD

Tetralogia de Fallot EPIV Cavalgamento da Ao Hipertrofia do VD

Tetralogia de Fallot Fisiopatologia • A magnitude da cianose diretamente relacionada a Obst. VSVD

Tetralogia de Fallot Fisiopatologia • A magnitude da cianose diretamente relacionada a Obst. VSVD • Cianose pode acentuar-se por aumento da resistência pulmonar (esforço físico, choro, taquicardia) ou diminuição da resist. Sist. • Mecanismo compensatório – circulação colateral, policitemia • A cianose pode não existir nos primeiros meses – canal grande ou Estenose pulmonar pequena • Maior consumo de O 2 e aumento da atividade física – aumenta a hipoxemia • Posição de cócoras - aumenta o retorno venoso e aumenta a resistência sistêmica - melhorando o fluxo pulmonar.

Tetralogia de Fallot • Grau de EPIV define severidade Cianose precoce ou tardia Crises

Tetralogia de Fallot • Grau de EPIV define severidade Cianose precoce ou tardia Crises de cianose Intolerância aos exercícios • Hipodesenvolvimento físico • Susceptibilidade à infecções

Tetralogia de Fallot • Anormalidades hematológicas Anemia Policitemia: -Intolerância aos exercícios -Crises de cianose

Tetralogia de Fallot • Anormalidades hematológicas Anemia Policitemia: -Intolerância aos exercícios -Crises de cianose -AVC -Cefaleias intensas -Alt. coag. sanguínea *Se HT>62% * HEMATÓCRITO: Volume percentual de hemácias presente em amostra de sangue total

Tetralogia de Fallot ECG Eixo deslocado para direita Sobrecarga ventricular direita Onda Q em

Tetralogia de Fallot ECG Eixo deslocado para direita Sobrecarga ventricular direita Onda Q em V 6 VD=VE Raio X Área cardíaca normal “Coração em Bota”

Tetralogia de Fallot Ecocardiograma posição do arco aórtico grau de cavalgamento da aorta medida

Tetralogia de Fallot Ecocardiograma posição do arco aórtico grau de cavalgamento da aorta medida do anel pulmonar tamanho dos ramos pulmonares e sua confluência via de saída de VD – grau de hipoplasia e hipertrofia tipo de civ – perimembranosa c/ extensão para via de saída tamanho das cavidades esquerdas anatomia coronariana

Cateterismo Cardíaco

Cateterismo Cardíaco

Tetralogia de Fallot INDICAÇÃO CIRÚRGICA • Clínica: Grau de cianose – crise Idade e

Tetralogia de Fallot INDICAÇÃO CIRÚRGICA • Clínica: Grau de cianose – crise Idade e desenvolvimento • Exames complementares: Estudo radiológico -Circulação pulmonar -Área cardíaca ECG -SVD--SVE

Tetralogia de Fallot INDICAÇÃO CIRÚRGICA Cateterismo cardíaco Grau de EPIV Artérias coronárias Artérias pulmonares

Tetralogia de Fallot INDICAÇÃO CIRÚRGICA Cateterismo cardíaco Grau de EPIV Artérias coronárias Artérias pulmonares Circ. Colateral sist. Pulmonar Defeitos associados

Tetralogia de Fallot TRATAMENTO CIRÚRGICO • Corretivo 3 a 12 meses de idade •

Tetralogia de Fallot TRATAMENTO CIRÚRGICO • Corretivo 3 a 12 meses de idade • Paliativo Neonatal Anomalia de coronária Descontinuidade VD-TP Hipoplasia de ramos pulmonares Defeitos card. /físicos associados

Cirurgia Paliativa

Cirurgia Paliativa

BANDAGEM VIA TORACOTOMIA ESQUERDA

BANDAGEM VIA TORACOTOMIA ESQUERDA

REGRA DE TRUSLER BANDAGEM POR TORACOTOMIA MEDIANA ACIANÓTICOS: 20 + 1 mm/peso (kg) CIANÓTICOS

REGRA DE TRUSLER BANDAGEM POR TORACOTOMIA MEDIANA ACIANÓTICOS: 20 + 1 mm/peso (kg) CIANÓTICOS 24 + 1 mm/peso (kg) NEONATOS Medida – 1 -1, 5 mm PAPsist ≤ 30 mm. Hg PAPsit = 1/3 PAsist Sat ≥ 80% (Fi. O 2 40%) Qp/Qs ≈ 1 (Fi. O 2 100%) (Sat art – Sat AD)/ (Sat art – Sat TP)