MATERIAIS E REVESTIMENTOS 2 MADEIRAS Constituio da Madeira

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MATERIAIS E REVESTIMENTOS 2

MATERIAIS E REVESTIMENTOS 2

MADEIRAS

MADEIRAS

Constituição da Madeira • As madeiras são constituídas basicamente de 3 partes: – casca

Constituição da Madeira • As madeiras são constituídas basicamente de 3 partes: – casca ou revestimento externo; – cerne ou centro do tronco: parte interna mais resistente; densa e seca; coloração geralmente escura; – alburno ou branco da madeira ou borne: entre a casca e cerne; cor mais clara; responsável pelo transporte de seiva, sendo a parte mais úmida e com maior possibilidade de ataque por fungos e insetos; se não devidamente tratada pode ter menor durabilidade;

Principais espécies • Abiurana ou goiabão: – cor amarela – móveis, pisos, esquadrias, forros,

Principais espécies • Abiurana ou goiabão: – cor amarela – móveis, pisos, esquadrias, forros, lambris, estruturas internas e externas; • Acapu: – cor castanho escuro, com estrias mais claras; – vigas, esquadrias, venezianas, móveis e acabamentos internos; • Amapá- amargoso: – cor bege claro uniforme, levemente rosada; – marcenaria, esquadrias, móveis e molduras; • Andiroba: – cor castanho avermelhado; – vigas, esquadrias, venezianas, móveis, acabamentos internos;

 • Amendoim: – cor castanho-claro; – pisos e móveis; • Angelim- pedra: –

• Amendoim: – cor castanho-claro; – pisos e móveis; • Angelim- pedra: – cor marrom-amarelada-clara; – pisos, esquadrias, forros, lambris, estruturas internas e externas; • Angico (em extinção): – cor castanho-avermelhado; – móveis, forros, lambris e esquadrias;

 • Aroeira (em extinção): – cor do castanho ao avermelhado escuro; – dormentes,

• Aroeira (em extinção): – cor do castanho ao avermelhado escuro; – dormentes, pisos, esquadrias, forros, lambris, estruturas internas e externas; • Cabreúva: – cor do bege rosado claro ao castanho-avermelhado; – pisos, móveis e esquadrias; • Caviúva ou Cabiúna: – cor castanho escuro ou castanho-avermelhado sempre com rajados escuros; – pisos, esquadrias e móveis;

 • Cedro: – cor : castanhos de tons variados com veios róseos e

• Cedro: – cor : castanhos de tons variados com veios róseos e uniformes; – lambris e móveis; • Cerejeira: – cor castanho amarelado, com veios uniformes e poucos mais escuros – forros, móveis e lambris;

 • Copaíba: – cor castanho mesclado e veios bem variados por vezes acinzentados;

• Copaíba: – cor castanho mesclado e veios bem variados por vezes acinzentados; – pisos, decks e escadas;

 • Copaíba:

• Copaíba:

 • Cumaru : cor do castanho médio ao escuro com variações; – pisos,

• Cumaru : cor do castanho médio ao escuro com variações; – pisos, móveis, decks e forros

 • Eucalipto ( madeira de reflorestamento): – cor castanho amarelado; – forros, lambris,

• Eucalipto ( madeira de reflorestamento): – cor castanho amarelado; – forros, lambris, quiosques e pergolados ;

 • Pinus (madeira de reflorestamento) – cor amarelo bem claro , veios –

• Pinus (madeira de reflorestamento) – cor amarelo bem claro , veios – castanhos claros e presença de nós; – forros, lambris e embalagens;

 • Faieira: cor marrom a marrom-avermelhado-claro; – lâminas decorativas, móveis, lambris e torneados;

• Faieira: cor marrom a marrom-avermelhado-claro; – lâminas decorativas, móveis, lambris e torneados; • Freijó ou Frei Jorge: – cor castanho, com faixas alternadas em castanho escuro e claro; uso em móveis, esquadrias, foros, lambris; • Guajará: cor castanho amarelado; pisos, esquadrias, estruturas internas e externas;

 • Guariúba – cor castanho levemente amarelado; – pisos, móveis, construção naval e

• Guariúba – cor castanho levemente amarelado; – pisos, móveis, construção naval e civil; • Imbuia: – cor castanho escuro, com veios mais escuros; – pisos e móveis; • Ipê: – cor castanho, com veios mais escuros; – pisos, forros, lambris, estruturas internas e externas;

 • Jacarandá (em extinção): – cor castanho-escuro, com veios mais escuros, quase pretos;

• Jacarandá (em extinção): – cor castanho-escuro, com veios mais escuros, quase pretos; – móveis, pisos e esquadrias; • Jacareúba: – cor marrom avermelhado a vermelho pálido; – móveis, pisos, esquadrias, lambris, estruturas internas e externas; • Louro-faia: – cor róseo acastanhado, com desenho; – torneados, móveis e lâminas decorativas;

 • Jatobá: – cor castanho com tons uniformes pouco mais escuros; – pisos,

• Jatobá: – cor castanho com tons uniformes pouco mais escuros; – pisos, móveis e lambris.

 • Louro-gamela: – cor marrom-amarelado-claro, não tem desenho; – móveis, esquadrias, compensados e

• Louro-gamela: – cor marrom-amarelado-claro, não tem desenho; – móveis, esquadrias, compensados e molduras; • Macaúba: – Cor : do castanho claro ao médio; – móveis, pisos assoalhos, lambris, esquadrias, forros ;

 • Maçaranduba: – cor castanho avermelhado; – pisos, forros, lambris, portas estruturas internas

• Maçaranduba: – cor castanho avermelhado; – pisos, forros, lambris, portas estruturas internas e externas;

 • Marupá: – branca pálida, levemente amarelada; – móveis, marcenaria, objetos decorativos, esquadrias,

• Marupá: – branca pálida, levemente amarelada; – móveis, marcenaria, objetos decorativos, esquadrias, molduras; • Matataúba ou morototó: – cor branca acinzentada; – construção leve, chapas, engradados, instrumentos musicais; • Mogno (em extinção): – cor vermelho vivo a castanho-avermelhado-escuro; – móveis, marcenaria, forros, lambris e objetos decorativos;

 • Muiracatiara: – cor castanho avermelhado com veios escuros; – pisos, esquadrias, estruturas

• Muiracatiara: – cor castanho avermelhado com veios escuros; – pisos, esquadrias, estruturas internas e externas; • Muirajuba ou Garapeira: – cor castanho-amarelado a castanho escuro; – móveis, esquadrias, estruturas internas e externas; • Muirapiranga ou Falso Pau-Brasil: – cor vermelho escuro vivo; – móveis, molduras, dormentes e estruturas internas e externas;

 • Muiratinga: – cor branco amarelada a marromamarelado-clara; – pisos, esquadrias e móveis;

• Muiratinga: – cor branco amarelada a marromamarelado-clara; – pisos, esquadrias e móveis; • Pau-Brasil (em extinção): – cor vermelho; – móveis, esquadrias, forros, lambris e pisos; • Pau ferro (em extinção): – cor do castanho médio ao escuro; – móveis, pisos, esquadrias, forros, lambris, estruturas internas e externas;

 • Pau-marfim: – cor castanho amarelado, muito claro, com rajados suaves; – pisos,

• Pau-marfim: – cor castanho amarelado, muito claro, com rajados suaves; – pisos, móveis, forros e lambris; • Pau-Rainha ou Araribá: – cor rosa acastanhado, com manchas ou veios alaranjados; – móveis finos, torneados, ornamentos, lambris e esquadrias;

 • Roxinho: – cor roxo intenso ou violeta purpúreo; – pisos, móveis, esquadiras,

• Roxinho: – cor roxo intenso ou violeta purpúreo; – pisos, móveis, esquadiras, forros, lambris, estruturas internas e externas; • Peroba: – cor castanho com veios mais escuros; – móveis, forros, lambris e esquadrias; • Peroba rosa: – cor róseo amarelado ao castanho amarelado com veios róseos; – pisos, esquadrias, forros, lambris, estruturas internas e externas;

 • Perobinha: cor bege rosado; móveis, forros e lambris; • Pinho-bravo: cor bege

• Perobinha: cor bege rosado; móveis, forros e lambris; • Pinho-bravo: cor bege claro; móveis, forros e lambris; • Pinho-de-riga: cor castanho-escuro, com veios marcantes e mais escuros; móveis, esquadrias, forros e lambris;

Pinho do Paraná ou Araucária: – cor castanho-amarelado ou castanho -rosado; – móveis, forros,

Pinho do Paraná ou Araucária: – cor castanho-amarelado ou castanho -rosado; – móveis, forros, lambris e embalagens; Pinus: cor amarelo-claro, com presença característica de nós castanhos; – móveis, forros, lambris e embalagens Piquiá: cor pardo-claro-amarelado; – pisos, esquadrias, forros e lambris; Sucupira: cor castanho-escuro, de aspecto fibroso rajado em castanhoclaro uniforme; – móveis, pisos, forros, lambris, esquadrias, estruturas internas e externas;

 • Tatajuba ou Tataúba: – cor castanho amarelado ou castanho dourado; – pisos,

• Tatajuba ou Tataúba: – cor castanho amarelado ou castanho dourado; – pisos, móveis, forros, lambris, estruturas internas e externas; • Tauari: – cor branco amarelado ou castanho amarelado claro; – móveis, lâminas, marcenaria, compensados e molduras; • Vinhático ou Arranhagato: – cor amarelo, com veios castanhos-claros; – móveis, forros, lambris e esquadrias;

Características das Madeiras: • Cor/ Aspecto: Geralmente as referencias de cor e aspecto, é

Características das Madeiras: • Cor/ Aspecto: Geralmente as referencias de cor e aspecto, é dada pela cor do cerne, parte mais resistente da madeira. A maioria das mudanças de cores é conseguida através de produtos químicos, aumentando seu valor decorativo. • Dureza: É a característica que aliada à cor, determinam o valor das madeiras. A dureza estávinculada a resistência da madeira e refere-se geralmente à durabilidade do cerne. • Textura: Caráter que se refere às dimensões, distribuição e quantidade relativa dos diferentes tipos de células que constituem a madeira. A textura pode ser grossa como a da sucupira, média como a do mogno ou fina como a do paumarfim.

 • Conteúdo de umidade de equilíbrio: Toda madeira tem tendência de entrar em

• Conteúdo de umidade de equilíbrio: Toda madeira tem tendência de entrar em equilíbrio com o ambiente, atingindo o que se chama de conteúdo de umidade de equilíbrio. Para atingir este equilíbrio, a madeira absorve ou perde água, em maior ou menor grau, dependendo das condições de temperatura e umidade do ambiente. • Este processo é responsável pelos movimentos da madeira: contração e dilatação. Estes movimentos são amenizados quando: – - a madeira é seca até atingir o conteúdo de umidade de equilíbrio do ambiente; – - as condições de umidade e temperatura do ambiente são mantidas constantes e – - a madeira é impermeabilizada com produtos que impedem a troca de água com o ambiente.

 • Defeitos: Estes diminuem a resistência ou prejudicam a aparência da madeira. Constituem

• Defeitos: Estes diminuem a resistência ou prejudicam a aparência da madeira. Constituem defeitos: nós, rachaduras, furos, manchas, ou apodrecimento causados por fungos. • Ainda que esta não seja a regra, em alguns casos, defeitos como nós ou manchas de fungos podem ser considerados como decorativos. • Densidade: É o critério que melhor se associa com a resistência da madeira, ainda que limitado por causa da influencia do conteúdo de umidade e defeitos. • Empenamento: Deformação das peças de madeira devido à serragem, à secagem ou ao armazenamento. Podem ser de vários tipos: arqueamento, encurvamento, encanoamento e torcimento.

Agentes nocivos da madeira: • Cupim: É um inseto xilófago, ou seja, se alimenta

Agentes nocivos da madeira: • Cupim: É um inseto xilófago, ou seja, se alimenta de madeira possuindo um apetite insaciável pela celulose, sua única fonte de alimento. Das mais de duas mil espécies catalogadas, cerca de 10% são encontradas no Brasil. Entre os mais conhecidos estão o cupim arbóreo, de jardim, de madeira seca e o cupim subterraneo (ou de solo). • Broca: Nome dado a larvas ou lagartas de várias espécies de insetos, que atacam a madeira. • Caruncho: Este inseto ataca qualquer tipo de madeira ou grão de cereais. Escavam inicialmente a superfície destes de forma característica, formando sempre pequenos furos e danificando consideravelmente seu interior. Deixa a madeira vulnerável ao ataque de fungos.

 • Fungo: Microorganismo vegetal que se aloja na madeira como parasita, afeta sua

• Fungo: Microorganismo vegetal que se aloja na madeira como parasita, afeta sua resistência e provoca após algum tempo, seu completo apodrecimento. As manchas causadas por fungos dificilmente são retiradas. • Mofo: Microorganismo vegetal que se forma na matéria orgânica da madeira em decomposição; tem aspecto algodoado. A presença do mofo é mais comum nas madeiras atingidas por umidade. As manchas deste, podem ser retiradas através de raspagem e não afetam a resistência da madeira. • Sol: Quando desprotegidas e expostas aos raios ultravioletas do sol, as madeiras tendem a ressecar demasiadamente, trincando ou até mesmo empenando. Além de perderem gradativamente sua cor original para ganhar um tom acinzentado. O ressecamento também deixa a madeira mais vulnerável aos ataques de cupins. • Chuva: Quando desprotegidas e expostas à água, as madeiras tendem a apresentar inicialmente alteração de cor e textura originais. Consequentemente tendem a atrair fungos, devido à umidade, o que diminui sua resistência e leva ao apodrecimento.

Processos de preservação: • Pulverização: processo que atua apenas na superfície da madeira; é

Processos de preservação: • Pulverização: processo que atua apenas na superfície da madeira; é temporário na proteção contra ataques de insetos e fungos. • Imersão: processo de proteção superficial, utilizado normalmente em madeiras sem contato com o solo. • Difusão: proteção dada pela aplicação de produtos químicos preservantes que possuem a propriedade de penetrar na madeira, quando aplicados à superfície. • Impregnação: realizada através da autoclave, máquina cilíndrica conectada a um tanque de preservativos químicos. Por meio de uma operação que alterna vácuo e alta pressão, esses produtos são injetados na madeira, conferindo-lhes resistência ao ataque de insetos e fungos. • Pincelagem: Processo convencional, que consiste na aplicação de preservativos químicos através de pintura com pincel. É recomendável uma aplicação periódica

Tratamentos: • Inseticidas, cupinicidas e fungicidas: são preservantes geralmente incolores, que afastam ou impedem

Tratamentos: • Inseticidas, cupinicidas e fungicidas: são preservantes geralmente incolores, que afastam ou impedem o ataque de agentes nocivos como: brocas, cupins e fungos. • Piche: Substancia negra resinosa, obtida a partir da destilação do alcatrão ou da terebintina. Utilizada para impermeabilizar as madeiras que tem contato direto com o solo.

Acabamentos: • Acabamentos Transparentes – são produtos que formam um filme sobre a superfície

Acabamentos: • Acabamentos Transparentes – são produtos que formam um filme sobre a superfície da madeira, ou seja, uma película transparente impermeabilizante. • Acabamentos que escondem a madeira – são produtos que formam sobre a superfície natural uma película opaca, dando à madeira um novo aspecto. Alguns destes proporcionam também uma nova textura. Apresenta-se em várias cores e variadas texturas; • Acabamentos que penetram na madeira - são produtos que impermeabilizam a madeira sem criar uma película sobre a superfície da mesma. Em sua grande maioria, evidenciam parcial ou totalmente a superfície natural da madeira. São encontrados em várias cores ou incolores. • Acabamentos que alteram a madeira – são produtos químicos que atuam na superfície da madeira provocando uma descoloração ou clareação; geralmente são utilizados, os ácidos. Para conservar e garantir a coloração resultante deste processo deve-se empregar posteriormente um impermeabilizante, pois a maioria destes produtos deixa a madeira mais frágil e vulnerável.

Acabamentos transparentes • Seladora: produto impermeabilizante geralmente incolor, usado como base. As seladoras tapam

Acabamentos transparentes • Seladora: produto impermeabilizante geralmente incolor, usado como base. As seladoras tapam os poros da superfície da madeira, antes da aplicação do verniz ou outro revestimento. Também pode ser usada como acabamento final em ambientes internos. • Verniz: é muito utilizado com o propósito de evidenciar e valorizar o aspecto natural da madeira, além de proteger contra umidade. Pode dar à superfície acabamento acetinado, fosco ou brilhante. É importante verificar o mais apropriado, dentre a grande variedade: – verniz a base de nitro celulose, somente para áreas internas; – verniz à prova de abrasão, composto de poliuretano, próprio para pisos (sinteco); – verniz com filtro solar e impermeabilizante, para decks e peças externas; – verniz com ação múltipla, muito resistente, combate o sol, a umidade e o mofo.

 • Laca: Tipo de verniz de origem oriental. É uma resina vegetal transparente.

• Laca: Tipo de verniz de origem oriental. É uma resina vegetal transparente. São encontradas em tons avermelhado, alaranjado e esbranquiçado. Tem efeito parecido com o verniz, porém de secagem mais rápida. Pode ser usada como seladora, embora algumas alterem a cor do acabamento final com o decorrer do tempo. • Resina: Produto químico elástico nas versões brilhante, acetinado e fosco. A resina deixa a madeira com aspecto natural, embora seja sensível a riscos quando utilizada em pisos. A resina melamínica é um produto que impermeabiliza e resiste bem ao calor, impedindo a propagação do fogo.

Acabamentos que escondem a superfície da madeira: • Pintura: as tintas proporcionam um acabamento

Acabamentos que escondem a superfície da madeira: • Pintura: as tintas proporcionam um acabamento uniforme e resistente a madeira, conferindo boa conservação. Normalmente são à base de látex ou esmaltes. • Massa a óleo: é a base que prepara a madeira para receber pintura: os esmaltes. • Esmaltes: produto sintético nas versões: acetinado, alto brilho, brilhante, fosco e semifosco. São resistentes e oferecem grande opção de cores. As combinações mais elaboradas são feitas por computador. • Látex: produto químico composto com substancia de origem vegetal, proporciona sempre um acabamento fosco.

 • Laqueação: No Brasil, consiste em um tipo de pintura com resina artificial,

• Laqueação: No Brasil, consiste em um tipo de pintura com resina artificial, aplicada com pistola em várias camadas intercaladas por finos lixamentos, que escondem totalmente a superfície natural da madeira. Encontrada em várias cores. Dentre elas, as mais conhecidas são: a pergaminho de cor bege, a perolada, a manchada, a pele de cabra e a marmorizada. • A laqueação feita com resina vegetal transparente, ao contrário de todas estas, evidencia os veios da madeira. Um exemplo das transparentes é a goma-laca Portanto, a palavra laca é utilizada para designar dois acabamentos totalmente distintos, tendo em comum apenas a aparência da superfície; que se apresenta lisa e espelhada para ambos.

 • Decape: acabamento resultante da aplicação de massa de dióxido de titânio (pó

• Decape: acabamento resultante da aplicação de massa de dióxido de titânio (pó branco). Confere as superfícies um acabamento texturizado e esbranquiçado. Nesta técnica, geralmente aplica-se gesso ou massa sintética branca, que após a secagem, recebe uma demão de esmalte na cor desejada. Antes de secar é escovado formando relevos, que revelam o fundo branco, aplicado anteriormente. • Satine: pintura que clareia a superfície da madeira sem esconder os veios. Estes são ressaltados através de um lixamento grosso. Posteriormente a superfície recebe uma demão de látex branco, cujo excesso é retirado com um pano úmido. Após a secagem, a madeira é lixada novamente recebendo uma camada de cera, fornecendo um certo brilho. • Craquele: Pintura que confere a superfície uma aparência característica trincada ou quebrada. Elaborada basicamente com duas demãos de tinta. A primeira camada geralmente com esmalte e a segunda, aplicada posteriormente, com tinta à base de água.

 • Douração: Quase sempre presente em móveis de estilo ou obras sacras, esta

• Douração: Quase sempre presente em móveis de estilo ou obras sacras, esta técnica utiliza-se de folhas de ouro para revestir as superfícies. Estas são preparadas com um fixador conhecido como mordente e impermeabilizadas com goma-laca e uma demão de betume. • Estêncil: Pintura executada com auxilio de molde vazado (plástico ou papelão), reproduzindo na maioria das vezes desenhos ou estampas em série. • Pátina: Originalmente, refere-se ao efeito esverdeado produzido pela oxidação do bronze. Passou a denominar também qualquer textura antiga, obtida por meio de diversas técnicas, sobre vários materiais, do cimento ao alumínio. Este acabamento consiste em uma pintura especial elaborada com tinta esmalte e solvente (aguarrás ou tinner). Utiliza-se estopa ou trincha para dar o efeito machado característico.

Acabamentos que penetram na superfície da madeira: • Enceramento: Este tipo acabamento penetra na

Acabamentos que penetram na superfície da madeira: • Enceramento: Este tipo acabamento penetra na superfície da madeira, proporcionando um brilho sutil. Ideal para destacar a beleza natural da madeira. Se por um lado esta precisa ser polida com freqüência, a cera tem a vantagem de ser removida com certa facilidade. Existem vários tipos e cores de cera no mercado, uma das mais utilizadas é a cera de carnaúba. • Tingidos: caracterizam-se por dar nova cor ou tonalidade diferente à madeira ou mesmo evidenciar seu aspecto natural. O efeito é maior quando a madeira é clara. Nesta técnica utilizam-se vários produtos químicos. A mais usual é a anilina em pó dissolvida em aguarrás, e misturada a uma base seladora e posteriormente aplicada com pincel.

 • Stain: produto líquido protege e dá acabamento a madeira. Em diversas cores

• Stain: produto líquido protege e dá acabamento a madeira. Em diversas cores ou mesmo incolores, tem composição que o torna resistente à ação da luz solar, umidade e mofo, proporcionado ainda tingimento da superfície. Nas versões acetinadas ou brilhantes, podem ser utilizados em móveis de áreas externas. • Ebanização: Denominação que se refere ao aspecto da madeira do ébano, ou seja, que apresenta cor escura ou totalmente negra. Este tipo de tingimento proporciona um escurecimento as superfícies através de produtos elaborados, tais como betume diluído em aguarrás ou óleo de nogueira.

Acabamentos que alteram a superfície da madeira: • Descoloração ou clareamento: Conserva o aspecto

Acabamentos que alteram a superfície da madeira: • Descoloração ou clareamento: Conserva o aspecto natural da madeira alterando somente a cor. Normalmente este acabamento rebaixa o tom da madeira duas ou três vezes. Geralmente utilizase ácidos como, por exemplo, o ácido clorídrico. Visando a conservação da cor, adotada por este processo, emprega-se posteriormente um impermeabilizante incolor. • Envelhecimento: Proporciona um aspecto de antiguidade à madeira. Este processo, mais utilizado em móveis, é iniciado com a descoloração, em seguida, desgasta-se a superfície e a borda da madeira, com auxilio de escova de aço ou lixa grossa. Geralmente aplica-se verniz ou cera como acabamento final. O envelhecimento deve ser feito em madeiras de maior resistência.

Madeiras Industrializadas

Madeiras Industrializadas

Tipos de Madeiras Industrializadas: • Madeira Aglomerada: composta de flocos desfibrados de madeira, prensados

Tipos de Madeiras Industrializadas: • Madeira Aglomerada: composta de flocos desfibrados de madeira, prensados com cola, resina de uréia e formol - os flocos maiores ficam na camada central. Com dimensões que variam de 15 mm a 80 mm. • Madeira Compensada: Produzida em camadas de laminas de madeira, sempre em número ímpar, coladas com resina de uréia. Os veios das laminas são cruzadas, ou seja, perpendiculares entre si em cada camada, para compensar a tensão da madeira. Com dimensões que variam de 7 mm a 22 mm. Madeiras Trituradas/Prensadas.

 • MDF: A sigla significa Médium Density Fiberboard (chapa de densidade média) •

• MDF: A sigla significa Médium Density Fiberboard (chapa de densidade média) • HDF: A sigla significa Hight Density Fiberboard (chapa de densidade alta). Pode-se dizer que, estes materiais são ecologicamente corretos, pois são feitos de pinus ou eucalipto, árvores de fácil reflorestamento, ou seja, crescem rápido.

Revestimentos para Madeira Industrializada • Fórmica: de superfície lisa ou texturizada, apresenta-se com grande

Revestimentos para Madeira Industrializada • Fórmica: de superfície lisa ou texturizada, apresenta-se com grande variedade de cores e texturas, é muito utilizada para o revestimento de armários de cozinhas; • Laminado Plástico ou ABS: utilizado normalmente com outro acabamento, este geralmente é a tira de plástico que protege o alto de portas e gavetas; • Melamínico de baixa pressão, ou BP: com grande variedade que imitam alguns tipos de madeira; • Pintura automotiva: é resistente à água, fica lisa e brilhante; • Película de PVC: é semelhante à madeira pintada; • Golfrado: é uma tinta, com efeito, de laminado possuindo a vantagem de não apresentar emendas; • Seladora: de acabamento simples e transparente é indicada para o MDF e HDF; • Rádica: é aplicada em finas laminas sobre a madeira industrializada, com grande variedade de opções. Apresentam rara beleza, pelos desenhos dos veios ou dos nós da madeira. Devido ao seu alto custo, são empregados como revestimento de móveis de alto padrão; • Laminados de madeira: revestem, proporcionando sempre o aspecto aconchegante da madeira.

MDF

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