Sistemas de Certificao Florestal Objetivos requisitos entidades envolvidas
Sistemas de Certificação Florestal
Objetivos, requisitos, entidades envolvidas e programas aplicáveis
http: //www. rinya. maff. go. jp/mar/Ms. %20 Susan%20 Paper. pd f
Precedentes Políticos � Base e compromissos para elaboração de relatórios e monitoramento: � 1990 – Publicação pelo ITTO (International Tropical Timber Organization) de normas para o manejo florestal sustentável (plantios e bosques nativos) � 1992 – Publicação pelo ITTO de critérios e indicadores para a aferição do manejo de florestas tropicais no nível nacional e de unidade de manejo (última versão publicada em Julho 1998: http: //www. itto. or. jp/live/Live_Server/151/ps 07 s. doc) Treinamento de auditores � 1992 – UNCED (Rio) – Produz um documento intitulado Forest Principles, e induz três principais processos regionais: Helsinki -> C&I (nível nacional) para as florestas Europeias; Montreal -> Declaração de Santiago -> C&I (nível nacional) para florestas temperadas e boreais não européias; Tarapoto -> C&I (global, nacional e unidade de manejo) para os países do Tratado de Cooperação Amazônica
Precedentes Operacionais � Base para programas de certificação em nível de unidade de manejo � PEFC (Pan European Forest Certification) – Conselho criado em junho de 1999, baseado em critérios inspirados pelas resoluções das Conferências de Helsinki e de Lisboa, de 1993 e 1998, sobre Proteção Florestal na Europa. Procura garantir o reconhecimentos diferentes sistemas dos países da comunidade européia. � FSC (Forest Stewardship Council) – ONG internacional que avalia, credencia e monitora certificadores. Fundada por um grupo diverso de instituições ambientalistas, intermediários, profissionais florestais, povos indígenas, comunitários florestais e organizações certificadoras de 25 países. � ISO (International Organization for Standardization) – Federação mundial das organizações nacionais de padronização. A série ISO 9000 de padrões cria um sistema de auditagem para a qualidade da gestão. Depois da UNCED (92 – Rio), a ISO deu início ao desenvolvimento de padrões ambientais e gerou o primeiro padrão 14001 para sistemas de gestão ambiental.
Objetivo �Promover o manejo florestal e o monitoramento de uma atividade florestal coerente e equilibrada com as necessidades e valores econômicos, sociais e ambientais do espaço florestal
Tipos �Certificação Individual: ocorre quando um proprietário florestal ou organização procura obter a certificação individual da área florestal que possui ou gere. Esta opção está disponível para qualquer tipo ou dimensão de floresta. No entanto, é mais adequada para unidades de gestão de grandes dimensões, devido à possível rentabilidade dos custos associados;
Tipos �Certificação de Grupo: é nomeado um gestor de grupo pelos elementos aderentes, sendo responsável, por delegação de competências, pela implementação do SGF do grupo. Os membros ou aderentes do grupo são entidades florestais ou proprietários privados, que possuem ou gerem áreas florestais de qualquer dimensão ou tipo de posse (terreno do estado, privado, comunitário, concessão, etc. ). Este tipo de certificação é delineada para a redução de custos do processo em si, os custos para cada membro do grupo são mais baixos do que os custos de uma certificação
Modalidades �Da Unidade de Manejo Florestal - FM �Da Cadeia de Custódia - COC �FM/COC �Madeira Controlada
Entidades Envolvidas/Tipos de Sistemas de Certificação Florestal �Programa para o Reconhecimento de Sistemas de Certificação Florestal ou Programme for the Endorsement of Forest Certification Schemes (PEFC) e �Conselho de Manejo Florestal ou Forest Stewardship Council (FSC)
PEFC �Uma organização internacional não-governamental, sem fins lucrativos dedicada a promover a gestão sustentável das florestas � 313 milhões de hectares de Florestas Certificadas � 20. 000 indústria com certificação de Cadeia de Custódia
Governança
Programme for the Endorsement of Forest Certification PEFC Argentina PEFC Austria Brazilian Program of Forest Certification, member of the PEFC Canada PEFC Finland PEFC France PEFC Germany PEFC Italy Malaysian Timber Certification Council PEFC Spain PEFC Sweden Sustainable Forestry Initiative (USA) PEFC United Kingdom PEFC Netherlands (Dutch)
PEFC tem três órgãos de decisão
PEFC � Surge na Europa em 1998, como uma iniciativa voluntária do setor privado florestal, com base nos Critérios Pan-Europeus para a gestão florestal sustentável. � Promove e reconhece os esquemas de certificação nacionais, de acordo com os indicadores pan-europeus, de modo a promover uma gestão florestal sustentável com benefícios ambientais, sociais, e economicamente viável, no presente e para as gerações futuras. � Este sistema de certificação florestal encontra-se amplamente difundido a nível mundial, dando cobertura a sistemas nacionais de certificação de todo o mundo, chegando aos 300 milhões de hectares certificados em florestas de vários países.
Programa Brasileiro de Certificação Florestal - CERFLOR CREDENCIADO AO PEFC
Garlip, 2003
Marcos Históricos
Histórico
CEET: Comissão de Estudos Especiais Temporária
Requisitos
Normas CERFLOR � NBR 14789: 2012 - Manejo Florestal - Princípios, Critérios e Indicadores para Plantações � � � � Florestais NBR 14790: 2014 - Manejo Florestal - Cadeia de Custódia (baseada na PEFC ST 2002: 2013) NBR 14791 - Diretrizes para Auditoria Florestal - Princípios Gerais – CANCELADA e substituída pela NBR ISO 19011 NBR 14792 - Diretrizes para Auditoria Florestal - Procedimentos de Auditoria - Auditoria de Manejo Florestal - CANCELADA e substituída pela NBR ISO 19011 NBR 14793: 2008 - Diretrizes para Auditoria Florestal - Procedimentos de Auditoria - Critérios de Qualificação para Auditores Florestais (em revisão) NBR 15789: 2013 - Manejo Florestal - Princípios, Critérios e Indicadores para Florestas Nativas NBR 16789: 2014 - Manejo Florestal – Diretrizes para a implementação da ABNT NBR 14789 NBR 15753: 2009 - Manejo Florestal - Diretrizes para a implementação da ABNT NBR 15789 (em revisão) NBR 17790: 2014 - Manejo Florestal Sustentável - Cadeia de Custódia – Requisitos para organismos de certificação que realizam certificação em conformidade com a ABNT NBR 14790 (baseada na PEFC ST 2003: 2012)
Certificadoras em atuação em Manejo Florestal no Brasil - CERFLOR
Certificadoras em atuação em Cadeia de Custódia no Brasil - CERFLOR
Certificação Florestal Conselho de Manejo Florestal AMBIENTALMENTE ADEQUADO ECONOMICAMENTE VIÁVEL Forest Stewardship Council - FSC, 1993 SOCIALMENTE JUSTO
FSC � Muito além de levar em conta a gestão da madeira, este sistema de certificação cobre ainda a utilização social e econômica das florestas, certificando mais de 190 milhões de hectares florestais até o momento. � Trata-se de uma organização não governamental, internacional e independente, constituída por três câmaras (econômica, ambiental e social) que define os Princípios e Critérios FSC para uma gestão florestal responsável � Surgiu no início dos anos 90 com o objetivo de promover uma gestão florestal ambientalmente responsável, socialmente benéfica e economicamente viável das florestas de todo o mundo, sendo apoiada por várias organizações não governamentais como a Greenpeace ou o Fundo Mundial para a Natureza (WWF).
Aliança dos Trabalhadores da Madeira pela Proteção da Floresta Tropical (WARP) �Iniciativa de uma pequena fábrica inglesa de instrumentos musicais começou a atrair a atenção de organizações ambientalistas. �Preocupado com a imagem negativa associada a seus instrumentos feitos com madeira tropical, o dono dessa fábrica decidiu estabelecer um grupo de trabalho de certificação florestal, com o objetivo de criar um mecanismo pelo qual poderia comprar madeira de áreas que haviam sido vistoriadas por organizações ambientalistas e que pudessem atestar que a produção estava respeitando critérios técnicos de exploração sustentável Wood Workers Alliance for the Rainforest Protection
História �Influenciado pelo sucesso desta iniciativa, e neste ambiente político de discussão internacional marcado por fortes contestações sobre os impactos causados pelo mercado de madeira, é que foi criado, em 1993, o sistema de certificação florestal FSC.
História da Certificação Florestal No final dos anos 80, em alguns países surgiram iniciativas de boicotar o consumo de produtos tropicais como forma de desestimular a depredação das florestas. partiam do princípio de que a exploração florestal era a principal ameaça às florestas tropicais, portanto o boicote ao consumo de madeira e outros produtos de origem destas florestas serviria de desestímulo a sua produção e consequente destruição da floresta
História da Certificação Florestal Porém a realidade no campo era outra. O exploração florestal não era a principal ameaça as florestas. A conversão de áreas para cultivo de pastagens e agricultura tinha um impacto muito maior. A falta de valorização ao produto floresta só aumentava o desinteresse em se manejar a floresta e estimulava os donos das áreas florestais a transformá-la em outro uso da terra mais rentável.
História da Certificação Florestal Por outro lado, o maior consumo de produtos tropicais se dá dentro dos próprios países produtores - em muitos casos mais de 90% - assim o impacto do boicote era pequeno pois se limitava a algumas regiões da Europa e América do Norte.
História da Certificação Florestal Em 1989 a Rainforest Alliance, uma ONG americana iniciou um programa que propunha uma lógica diferente. Em vez de boicotar os produtos tropicais, incentivar o consumo dos produtos que viessem de um bom manejo florestal. E para identificar estes produtos desenvolveu um sistema de Certificação Florestal
História da Certificação Florestal O FSC - Conselho de Manejo Florestal é o organismo que controla a certificação florestal e tem por missão: promover um manejo florestal das florestas do mundo de forma ambientalmente adequada, socialmente benéfica e economicamente viável. Isto é feito através do estabelecimento de um padrão mundial de Princípios de Manejo Florestal amplamente reconhecido e respeitado.
�Como uma iniciativa da sociedade civil, consegue conferir a um selo de credibilidade suficiente para influenciar a forma de produção de mais de mil empresas florestais, em 85 países, representando cerca de 20% da área total de florestas produtivas no mundo?
�Como um mecanismo que gera ganhos econômicos para empresas privadas, consegue manter em sua base de apoio as principais organizações ambientalistas e sociais do mundo, conhecidas fundamentalmente por suas campanhas de exposição e ataque a empresas causadoras de impactos sociais e ambientais?
O FSC Atividades • promover os Princípios e Critérios do Manejo Florestal. • avaliar e credenciar certificadores. • Administrar e zelar pelo bom uso do selo do FSC e checar e averiguar queixas/denúncias contra a certificação. • conduzir atividades educacionais e conscientizar quanto à importância de se melhorar o manejo florestal, e as vantagens da certificação. • orientar e assistir, nas questões de manejo florestal, aos tomadores de decisões, aos responsáveis pelas operações de manejo florestal e aos legisladores.
ESTRUTURA DO FSC - AC Diretoria Executiva FSC - IC • Desenvolvimento e revisão de padrões • Políticas, estatuto e procedimentos; • Promoção do selo e divulgação • Estratégias de longo prazo Accreditation Services International (ASI) ASI • Zelar pela boa aplicação da ferramenta; • Acreditação de certificadoras; • Monitoramento de certificadoras; • Recebimento e checagem de denúncias;
Governança �Para possibilitar esta participação igualitária, os membros são divididos em três câmaras (social, ambiental e econômica) e cada câmara é subdivida entre representantes de países em desenvolvimento e países desenvolvidos. As câmaras são compostas da seguinte forma:
Sistema de Governança do FSC Membros do FSC: empresas, ONGs, movimentos indígenas, associações de classe e indivíduos de vários países. Participação: Os membros são divididos em 6 câmaras. Cada câmara tem representates no Conselho de Diretores do FSC que possui 9 membros. Instância máxima de decisão: assembléia geral realizada a cada 3 anos. Assembléia Geral Conselho Diretor Países do Norte Desenvolvidos como Europa e EUA Países do Sul Em desenvolvimento como o Brasil Câmara Ambiental Câmara Social Câmara Econômica
Desenho institucional de funcionamento do FSC �Criado com a intenção de se estabelecer procedimentos para que os interesses de diferentes grupos da sociedade envolvidos com a questão florestal: empresas, organizações ambientalistas, trabalhadores e sindicatos, consumidores, grupos indígenas, entre outros – fossem �Sejam considerados de forma igualitária nos processos de tomada de decisão.
Composição do FSC �Representantes dos movimentos ambientais, �Pesquisadores, �Produtores de madeira, �Comerciantes de produtos florestais e �Populações tradicionais
Além da Governança �Percebeu-se que os stakeholders não são apenas agentes na governança, mas são forças propulsoras que impulsionam uma maior cooperação internacional por meio da mobilização ativa do apoio público para acordos internacionais
�A instância máxima do processo de tomada de decisão dentro do FSC é a Assembleia Geral de membros: Realizada a cada três anos, momento em que os membros do FSC se reúnem para discutir temas relacionados ao manejo florestal e ao FSC. É o momento em que, por meio da apresentação de moções (propostas de mudança), é possível alterar as regras de funcionamento do FSC � estatuto, � políticas ou as normas de certificação. �
Decisões na Assembléia Geral �Através de consenso - definido pelo FSC como a ausência de oposição substancial, mas sem a necessidade da unanimidade. �Para que uma moção seja aprovada em uma Assembleia Geral, é necessário que fique demonstrado que os votos favoráveis a ela representam maioria simples em cada uma das câmaras, e 66, 6% de todos os votos dos membros presentes registrados na Assembleia. �Buscou-se estabelecer um mecanismo formal de tomada de decisão a partir do consenso entre representantes de diferentes partes do mundo com interesses variados distribuídos entre setores ambientais, econômicos e sociais.
Assembléia Geral � 3 em 3 anos; � São apresentadas e votadas moções de mudanças estatutárias ou de políticas e padrões; � Votação balanceada entre as 6 câmaras; � Busca por uma democracia do consenso; � Mas, infelizmente, pouca participação de membros do sul. � Assembléias Recentes: � 2005 = Brasil (Manaus) � 2008 = África do Sul � 2011 = Malásia � 2014 = Espanha � 2017 = Canadá
Governança
FSC INTERNACIONAL ELABORA PRINCÍPIO E CRITÉRIOS INTERNACIONAIS ADAPTA CREDENCIADOR - ASI APROVA Credencia Monitora Avalia CERTIFICADORA ADAPTA FSC NACIONAL AVALIA PADRÃO NACIONAL (COM OS INDICADORES) PADRÃO INTERINO (COM OS INDICADORES) PRODUTOR
P&C E GUIA DE CAMPO INTERNACIONAL PRINCÍPIOS & CRITÉRIOS FSC RECONHECE NACIONAL E LOCAL PADRÕES NACIONAIS GT-FSC INT. CREDE NC I A ADPTA PADRÕES INTERNACIONAIS GUIAS DE CAMPO CERTIFICADORES ADAPTA AUDITOR CERTIFICADOR
Conselho Brasileiro de Manejo Florestal - FSC Brasil Operação Tomada de Decisão Assembléia Geral dos Sócios FSC Brasil Camara Ambiental Camara Econômica Camara Social Conselho Diretor Conselho Fiscal Comitê de Resolução de Conflitos Comitê de Desenvolvimento de padrões Secretaria Executiva Secretária Executiva Coordenador Técnico Coordenador de Comunicação Analista Financeiro
Conselho Diretor Presidente: Maurem K. Lima Alves 1º vice- presidente: Carlos Gabriel Gonçalves Koury 2º vice-presidente: João Francisco F. Andrade • IDESAM - Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas - Carlos Gabriel Gonçalves Koury • APREMAVI - Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida • Luciana Maria Papp – membro individua • CMPCRS Celulose Riograndense - Maurem K. Lima Alves • Veracel - Luiz Tapia • AMATA - Adriana Marchiori Silva • SINTICOMP - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Prata - João Francisco F. Andrade • Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Extração da Madeira e da Lenha de Santa Bárbara - Antônio Francisco Marques • COOMFLONA – Cooperativa Mista da Flona Tapajós – Angelo Ricardo Soares Chaves
Conselho Fiscal Presidente: Adriana Nozela Prado Vice- presidente: Mizael Soares da Silva Manguezal Meu Quintal - Almir Costa Requião A definir • Martins Agropecuária S. A. - Adriana Nozela Prado Duratex - Lennon Franciel Neto Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Governador Valadares - Mizael Soares da Silva OIB - Organização dos Indios Kaiapós do Baú - Kagroti Kayapo
Comitê de Resolução de Conflitos • Alan Ricardo de Moraes Rigolo (membro individual) • IBIO - Instituto Bio. Atlântica - Amanda Carvalho de Andrade • Lineu Siqueira Jr. (membro individual) • 2 Tree Consultoria - Leandro Mosello • Eunice Britto (membro individual) • IEB - Instituto Internacional de Educação do Brasil - Manuel Amaral
PADRÕES FSC NATIVAS - BRASIL Comitê de Desenvolvimento de Padrões • Prof. Edson Vidal (membro individual) • IMAZON - Dalton Cardoso • Mil Madeiras Preciosas - Marcos Souza • David Escaquete (membro individual) • Marina Gurgel (membro individual) • SINDEX / MG - Domingos Vieira do Carmo
PADRÕES FSC PLANTADAS - BRASIL Comitê de Desenvolvimento de Padrões • Instituto Itapoty - Murilo Gambato Mello • Mayra de Souza Bonfim (membro individual) • Fibria - João Augusti • 2 Tree Consultoria - Victoria Rizo) • Ilaine Zimmermann (membro individual) • Oscar Artaza (membro individual)
AVALIAÇÃO NACIONAL DE RISCOS CDP/GT • Fundação SOS Mata Atlântica - Aretha Medina Oliveira Marin • Paulo Roberto da Gama Bittencourt (membro individual) • Casa da Floresta Assessoria Ambiental Ltda. - Elson Fernandes de Lima • A definir! • Associação Soenama do Povo Indígena Paiter Suruí - Isaque Mopilo Tava Suruí • FAS - Fundação Amazônia Sustentável - Stephany Anry Kudo
PADRÕES FSC APLICÁVEIS NO BRASIL �Padrão FSC Terra Firme. Versão Mar 2002 �Padrão RA Interino Plantações. Versão Mai 2012 �Padrão para Avaliação de Manejo Florestal Comunitário e de Pequenos Produtores no Brasil (produtos florestais madeireiros e nãomadeireiros) Dez 2010
Como Funciona A certificação funciona a partir de uma avaliação dos aspectos sociais, ambientais e econômicos do manejo florestal, descritos nos princípios e critérios do FSC Se a operação florestal atende a estes princípios e critérios, então pode receber um certificado e tem o direito de usar o selo do FSC
Como Funciona A Avaliação A avaliação é realizada por uma equipe multidisciplinar com especialistas de várias áreas (eng. Florestal, ecólogo, sociólogo. . . ) Estes especialistas avaliam cada aspecto do manejo florestal e apontam os problemas e os pontos que precisam ser melhorados para atingir o bom manejo e a certificação
A Avaliação Como Funciona A avaliação é coordenada por uma instituição certificadora que, além do parecer dos especialistas, leva em consideração para a decisão de certificação, uma consulta com os grupos de interesse e a opinião de outros especialistas
Os Componentes A certificação é formada por 5 grandes componentes: � Consumidor � Produtor � Certificador � Credenciador � Padrões / Critérios
Os componentes A produtor quer enviar uma mensagem para o seu consumidor, ou seu cliente A madeira que estou lhe vendendo vem de manejo florestal sustentável Consumidor Mensagem Produtor
Os componentes Como você demonstra que a madeira tem origem sustentável? Consumidor Mensagem Mas o consumidor que esta mensagem seja atestada, comprovada Produtor
Os componentes Então o produtor contrata um avaliador independente para checar as operações do produtor Vamos checar se a sua declaração condiz com suas práticas Certificador Consumidor Mensagem Produtor
Os componentes Para garantir que o certificador mantém sua independência e faz uma avaliação correta e baseada em critérios reconhecidos, existe o credenciador Certificador Consumidor Mensagem Produtor
Os componentes O certificador avalia a operação frente aos padrões reconhecidos mundialmente Estes padrões definem a mensagem ou o significado do certificado/selo para o consumidor Consumidor Padrões Certificador Mensagem Produtor
Os componentes Para monitorar e avaliar como trabalha o certificador e garantir sua capacidade de fazer uma avaliação independente, tecnicamente consistente e transparente existe o credenciador Certificador Consumidor Mensagem Produtor
Os componentes Credenciador Ex: FSC Consumidor Certificador Ex: Imaflora Mensagem Padrões P&C Produtor
Riscos e Benefícios da Certificação para o Empreendedor Oportunidades da Certificação Benefícios diretos Mercado • diferenciar o produto • acesso a novos mercados e manutenção dos atuais • Melhor preço • Marca Comum Políticas Públicas • investimentos • subsídios Facilidade de financiamento • Bancos privados
Riscos e Benefícios Oportunidades da Certificação Benefícios Indiretos Imagem Institucional • Diferenciar a empresa • Credibilidade junto aos setores social e ambiental Monitoramento Interno • auditorias internas • condições e recomendações da auditoria externa
Riscos e Benefícios Riscos da Certificação • Custos de adaptação ao bom manejo podem não ser absorvidos. • Não passar na avaliação e ficar exposto a críticas. • Não conseguir manter a certificação. • Mercado de uma determinada região não prioriza o produto certificado.
Riscos e Benefícios O que a certificação NÃO garante ? • Qualidade do Produto • Qualidade do Serviço Oferecido • Preço
Riscos e Benefícios Os produtos precisam ter bom preço e qualidade de produto e de serviços (como prazos, garantia) para que seja bem aceito pelo consumidor. A certificação é um item a mais, e não qualifica um produto a venda por si só
CUSTOS DA CERTIFICAÇÃO Custos diretos São decorrentes do processo de avaliação e monitoramento da certificação em si. Avaliações de préqualificação e completa; Avaliações de monitoramento; Taxa anual de certificação; Utilização do logotipo.
Números-Certificação Manejo Florestal � Números de certificação no mundo: 199 milhões de hectares �Número de certificados: 1553 � 85 países �Brasil possui 6, 6 milhões de hectares certificados na modalidade de manejo florestal e envolve 190 operações de manejo, entre áreas de florestas nativas e plantadas. O país ocupa o 7º lugar no ranking total do sistema FSC.
Certificação Cadeia de Custódia �Na modalidade de cadeia de custódia, o Brasil conta com aproximadamente 1007 certificados, com uma taxa de crescimento de um novo empreendimentos certificado a cada dia.
Florestas Certificadas
Uma comparação de 4 componentes principais Elementos de Comparação PEFC FSC Padrões acordados internacionalmen te Acreditação Declaração do Rio Critério de Helsinki Áreas temáticas da Guatemala Acreditação internacional 10 Princípios do FSC Organismo de certificação Uma terceira parte credenciada por conselho de credenciada pelo FSC certificação nacional Reividicações Procedimento de complacência estabelecido Pelo FSC
Desafios da Certificação Florestal � Integrar o papel da Certificação Florestal nas atividades relacionadas como iniciativas de combate à exploração madeireira ilegal, certificação, etc. . . � Harmonização Internacional da Cadeia de Custódia � Participação em iniciativas de reconhecimento mútuo (MR) ediscussões � Aumentar a visibilidade e conscientização do FSC/PEFC por meio uso do logotipo e tomadores de decisão de aquisição comunicação.
Desafios Futuros da Certificação Florestal Certificação florestal é a realidade de hoje. Traz melhorias no SFM e beneficia os intervenientes no mercado. É mais benéfico quando segue as práticas normais de certificação de outros setores econômicos A concorrência entre sistemas tem efeitos positivos no ambiente de mercado Certificação florestal continua a crescer de forma constante, tanto em silvicultura como no mercado. O PEFC é o maior quadro para o reconhecimento mútuo de esquemas de certificação florestal. Integração do papel da Certificação Florestal nas iniciativas relacionadas como o combate à exploração madeireira ilegal, a política de compras públicas de produtos madeireiros, certificação de CO 2, etc
Certificadoras em Atuação no Brasil - FSC
MANEJO FLORESTAL
CADEIA DE CUSTÓDIA
�COMPROMISSOS VOLUNTÁRIOS; NATIVAS – 68% PLANTAÇÕES – 82%
ISEAL ALLIANCE – Associação global para padrões de Sustentabilidade �É uma organização não-governamental cuja missão é fortalecer os sistemas de padrões de sustentabilidade em benefício de pessoas e o meio ambiente. �Sua participação é aberta a todos os padrões de sustentabilidade de múltiplas partes interessadas e os organismos de acreditação que demonstram sua capacidade de atender aos códigos de boas práticas do ISEAL e requisitos e comprometer-se a aprender e melhorar. �Ao participar da ISEAL, normas e sistemas mostram um compromisso de apoiar um movimento unificado de padrões de sustentabilidade.
Objetivos da ISEAL �Melhorar os impactos das normas �Definir credibilidade para padrões de sustentabilidade �Aumentar a absorção de padrões de sustentabilidade credível �Melhorar a eficácia da norma
PADRÕES As normas compreendem princípios, critérios e indicadores que definem parâmetros mínimos e limites, ou seja, definem como o manejo florestal deve ser implantado. A diferenciação entre princípios, critérios e indicadores é apresentada a seguir: Princípio: uma regra ou elemento essencial do manejo florestal. Critério: um meio de julgar, se um Princípio (de Manejo Florestal) foi ou não satisfeito. Indicador: um indicativo de como um critério pode ser aceito ou refutado.
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