Estado Nutricional F Econmicos M Nec Corporais F

  • Slides: 48
Download presentation
Estado Nutricional F. Econômicos M. Nec. Corporais F. Emocionais F. S. e Culturais F.

Estado Nutricional F. Econômicos M. Nec. Corporais F. Emocionais F. S. e Culturais F. Físicos (doença (SIC)) Ing. Nutrientes Des. e crescimento Cond. Especiais (doença, febre. . . ) Nece. Nutrientes

Evolução do Estado Nutricional MORTE Morbidade Alt. F. Metab Ing. Exc. Ingestão Adequada Obeso

Evolução do Estado Nutricional MORTE Morbidade Alt. F. Metab Ing. Exc. Ingestão Adequada Obeso Nutrido Alt. F. Fisiol Alt. Func. C. Depleção Risco Morbidade Sinais e sintomas Subnutrido

Processo de Cuidado Nutricional Sem risco? Triagem Nutricional Manter acompanhamento da população/individuo Com risco?

Processo de Cuidado Nutricional Sem risco? Triagem Nutricional Manter acompanhamento da população/individuo Com risco? Avaliação do EN e DN Avaliação das necessidades Nut. Triagem Nutricional Avaliação do EN e DN Desenvolvimento Plano de cuidado/Intervenção Reavaliação do Estado Nutricional Sem risco? Com risco? Refazer Manter

Avaliação Nutricional Sinais Clínicos História Alimentar Antropometria Bioquímico Vannucchi et al. Medicina, Ribeirão Preto,

Avaliação Nutricional Sinais Clínicos História Alimentar Antropometria Bioquímico Vannucchi et al. Medicina, Ribeirão Preto, 29: 5 -18, 1996

DE QUE FORMA PODERÍAMOS UNIR ESTES INDICADORES DEFININDO UM DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL?

DE QUE FORMA PODERÍAMOS UNIR ESTES INDICADORES DEFININDO UM DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL?

Avaliação Antropométrica Gestante Criança Sinais Clínicos História Alimentar Antropometria Bioquímico Adolescente Adulto e Idoso

Avaliação Antropométrica Gestante Criança Sinais Clínicos História Alimentar Antropometria Bioquímico Adolescente Adulto e Idoso Vannucchi et al. Medicina, Ribeirão Preto, 29: 5 -18, 1996

Avaliação Antropométrica Sinais Clínicos História Alimentar Não será destacado ANPH para grupos de Patologias

Avaliação Antropométrica Sinais Clínicos História Alimentar Não será destacado ANPH para grupos de Patologias - Geral Antropometria Bioquímico Vannucchi et al. Medicina, Ribeirão Preto, 29: 5 -18, 1996

Avaliação Antropométrica Breve Introdução Fuchs et. al. Nutr. Hosp. vol. 23 no. 3 Madrid

Avaliação Antropométrica Breve Introdução Fuchs et. al. Nutr. Hosp. vol. 23 no. 3 Madrid May-June 2008

Avaliação Antropométrica Sinais Clínicos História Alimentar Antropometria Bioquímico Vannucchi et al. Medicina, Ribeirão Preto,

Avaliação Antropométrica Sinais Clínicos História Alimentar Antropometria Bioquímico Vannucchi et al. Medicina, Ribeirão Preto, 29: 5 -18, jan. /mar. 1996

Avaliação Antropométrica Antropometria Sinais Clínicos Bioquímico História Alimentar Vannucchi et al. Medicina, Ribeirão Preto,

Avaliação Antropométrica Antropometria Sinais Clínicos Bioquímico História Alimentar Vannucchi et al. Medicina, Ribeirão Preto, 29: 5 -18, 1996

Avaliação Composição Corporal Indicadores 1 - Estatura 2 - Comp. Segmentos 3 - Largura

Avaliação Composição Corporal Indicadores 1 - Estatura 2 - Comp. Segmentos 3 - Largura 4 - Circunf. Abdominal 5 - Dobras cutâneas 6 - Área e vol. Corporal 7 - IMC 8 - Densidade corporal The five levels of human body composition. ECS: extracellular solids; ECF: extracellular fluid. Adapted from Wang, Z, Pierson, RN, Heymsfield, SB, Am J Clin Nutr 1992; 56: 19. Am. J. Clin. Nutr. , 1992: 56: 19 -28.

Avaliação Antropométrica Antropometria Sinais Clínicos Bioquímico História Alimentar Vannucchi et al. Medicina, Ribeirão Preto,

Avaliação Antropométrica Antropometria Sinais Clínicos Bioquímico História Alimentar Vannucchi et al. Medicina, Ribeirão Preto, 29: 5 -18, 1996

Antropometria Indicadores Diretos (Medidos) - Peso - Estatura - Dobras - Circunferências Indicadores Indiretos

Antropometria Indicadores Diretos (Medidos) - Peso - Estatura - Dobras - Circunferências Indicadores Indiretos (Equações) - IMC - CMB - ATB - AGB - IGB - % gordura e outros. . .

ANTROPOMETRIA v Vantagens: -Baixo custo; -Simplicidade dos equipamentos; -Técnica não invasiva; -Rápida; -Confiabilidade do

ANTROPOMETRIA v Vantagens: -Baixo custo; -Simplicidade dos equipamentos; -Técnica não invasiva; -Rápida; -Confiabilidade do método variável ( desde q/ executado interpretado por pessoas treinadas, é bom) -Validade é boa para a maior parte das pessoas

ANTROPOMETRIA v Desvantagens: - Identificar deficiências específicas de nutrientes; - Incapacidade de detectar distúrbios

ANTROPOMETRIA v Desvantagens: - Identificar deficiências específicas de nutrientes; - Incapacidade de detectar distúrbios recentes no estado nutricional; -Tabelas de valores padrão foram desenvolvidas a partir de uma população saudável, às vezes desconsiderando idosos, sem incluir pctes hospitalizados e vítimas de dçs crônicas; - Poucas tabelas de valores padrão foram obtidas a partir da nossa população.

ANTROPOMETRIA v Peso: é a somatória de todos os componentes corporais. (não determina a

ANTROPOMETRIA v Peso: é a somatória de todos os componentes corporais. (não determina a porção de massa magra, gordura e fluidos) v Peso atual: é o encontrado no momento da avaliação. v Peso ideal/teórico : é aquele calculado de acordo c/ o sexo, estatura e estrutura óssea do indivíduo. (PI = E² x IMC ideal). v Peso usual/habitual: é aquele referido pelo indivíduo quando este está hígido exercendo suas atividades usuais.

POSSIBILIDADES SÃO DIVERSAS Circunferências e Dobras Comprimento Dobras Cutâneas Circunferência Abdominal

POSSIBILIDADES SÃO DIVERSAS Circunferências e Dobras Comprimento Dobras Cutâneas Circunferência Abdominal

POSSIBILIDADES SÃO DIVERSAS Espessura do m. adutor do polegar Circunferência quadril Circunferência da coxa

POSSIBILIDADES SÃO DIVERSAS Espessura do m. adutor do polegar Circunferência quadril Circunferência da coxa Altura do joelho

AMPUTADOS 8% 2, 7% 5% 1, 6% 10, 1% 4, 4% 0, 7% 16%

AMPUTADOS 8% 2, 7% 5% 1, 6% 10, 1% 4, 4% 0, 7% 16% 1, 1, 5% Fonte: De Osterkamp LK. Current perspective on assessment of human body proportions of relevance to amputees. J Am Dietetic Assn, 95: 215 -218, 1995.

PESO CORPORAL 8% - Em casos de amputação, o peso corporal deve ser corrigido

PESO CORPORAL 8% - Em casos de amputação, o peso corporal deve ser corrigido subtraindo -se do peso ideal o peso estimado da parte amputada. 2, 7% 5% 1, 6% 10, 0%1% 4, 4% 0, 7% 16% 1, 5% Fonte: De Osterkamp LK. Current perspective on assessment of human body proportions of relevance to amputees. J Am Dietetic Assn, 95: 215 -218, 1995.

Índice de massa corporal ou Índice de Quetelet (IMC) v É um índice simples

Índice de massa corporal ou Índice de Quetelet (IMC) v É um índice simples de peso/estatura² utilizado para classificação do estado nutricional. vÉ um indicador que não diferencia o excesso por adiposidade, massa muscular ou edema. ou a falta de peso IMC (Kg/m²) Classificação < 16, 0 Magreza grau III 16, 0 – 16, 9 Magreza grau II 17, 0 – 18, 4 Magreza grau I 18, 5 – 24, 9 Eutrofia 25 – 29, 9 Pré – obeso 30 – 34, 9 Obesidade grau I 35, 0 – 39, 9 Obesidade grau II 40 Obesidade grau III Fonte: OMS, 1995 e 1997

Índice de massa corporal ou Índice de Quetelet (IMC)

Índice de massa corporal ou Índice de Quetelet (IMC)

ANTROPOMETRIA Peso ideal = estatura² x IMC ideal* *FAO: - homens = 22 Kg/m²

ANTROPOMETRIA Peso ideal = estatura² x IMC ideal* *FAO: - homens = 22 Kg/m² - mulheres = 20, 5 Kg/m² Segundo ASPEN (1998) - Para IMC >27 kg/m² o peso ideal deve ser calculado utilizandose a fórmula de ajuste do peso ideal. Ajuste de peso ideal= (PA-PI) x 0, 25+PI

Peso desconhecido pode ser estimado Peso estimado: Mulheres: Peso(Kg)=(0, 98 x. CB)+(1, 27 x.

Peso desconhecido pode ser estimado Peso estimado: Mulheres: Peso(Kg)=(0, 98 x. CB)+(1, 27 x. CP)+(0, 4 x. DSE)+(0, 87 x. AJ)-62, 35 Homens: Peso(Kg)=(1, 73 x. CB)+(0, 98 x. CP)+(0, 37 x. DSE)+(1, 16 x. AJ)-81, 69 Fonte: Chumlea WC, Roche AF, Steinbaugh ML. Estimating stature from knee height for person 60 for 90 years of age. J Am Geriatric Soc, 33: 116120, 1985.

MUDANÇAS NO PESO CORPORAL Identificar o grau de gravidade de perda de peso em

MUDANÇAS NO PESO CORPORAL Identificar o grau de gravidade de perda de peso em relação ao peso usual ou habitual % perda de peso= (PU-PA) x 100 PU Tempo 1 semana 1 mês 3 meses 6 meses Perda de peso moderada Perda de peso intensa 1– 2% 5% 7, 5 % 10 % >2% >5% > 7, 5 % > 20 % Fonte: Blackburn GL, Bistrian BR. Nutritional and metabolic assessment of the hospitalized patient. JPEN, 1: 11 -22, 1977.

COMO FAZER NAS SITUAÇÕES ONDE NÃO É POSSÍVEL REALIZAR AS MEDIDAS? Hospitalizados e imobilizados

COMO FAZER NAS SITUAÇÕES ONDE NÃO É POSSÍVEL REALIZAR AS MEDIDAS? Hospitalizados e imobilizados SEM RECURSOS

Estatura desconhecida pode ser estimada Estatura estimada: Mulheres: Estatura(cm)= 64, 19 – (0, 04

Estatura desconhecida pode ser estimada Estatura estimada: Mulheres: Estatura(cm)= 64, 19 – (0, 04 x idade em anos) + (2, 02 x AJ em cm) Homens: Estatura(cm)= 84, 88 – (0, 24 x idade em anos) + (1, 83 x AJ em cm) Fonte: Chumlea WC, Roche AF, Steinbaugh ML. Estimating stature from knee height for person 60 for 90 years of age. J Am Geriatric Soc, 33: 116 -120, 1985.

Validation of predictive equations for weight and height using a metric tape E. I.

Validation of predictive equations for weight and height using a metric tape E. I. Rabito. Mialich, E. Z. Martínez, R. W. D. García, A. A. Jr. Jordao and J. S. Marchini Nutr Hosp. 2008; 23(6): 614 -618

Validation of predictive equations for weight and height using a metric tape E. I.

Validation of predictive equations for weight and height using a metric tape E. I. Rabito. Mialich, E. Z. Martínez, R. W. D. García, A. A. Jr. Jordao and J. S. Marchini Nutr Hosp. 2008; 23(6): 614 -618

CIRCUNFERÊNCIAS Circunferência do braço ü O braço a ser avaliado deve estar flexionado em

CIRCUNFERÊNCIAS Circunferência do braço ü O braço a ser avaliado deve estar flexionado em direção ao tórax, formando um ângulo de 90º e marcar o ponto médio entre o acrômio e olécrano. Após, solicitar que o indivíduo fique com o braço estendido ao longo do corpo com a palma da mão voltada p/ a coxa.

Circunferência muscular do braço Este parâmetro avalia a reserva de tecido muscular no braço,

Circunferência muscular do braço Este parâmetro avalia a reserva de tecido muscular no braço, sem correção da área óssea. CMB(cm) = CB (cm) –(DCT (mm) x 0, 314) Valores em percentis ou em escore-Z são mais adequados à categorização e avaliação Adequação da CMB (%) = CMB obtida x 100 CMB percentil 50* *Fonte: Frisancho, 1981

Área muscular do braço corrigida (AMB) Avalia a reserva de tecido muscular, corrigindo para

Área muscular do braço corrigida (AMB) Avalia a reserva de tecido muscular, corrigindo para a área óssea. AMB(cm²) = [CB (cm) – x (DCT (mm) 10]² - 10 4 - 6, 5 OBS: - 10 p/ homens; - 6, 5 p/ mulheres. Ø Valores de referência: Frisancho, 1990.

Área de gordura do braço (AGB) Avalia a reserva de tecido adiposo do braço.

Área de gordura do braço (AGB) Avalia a reserva de tecido adiposo do braço. AGB(cm²) = CMB (cm)x [DCT(mm) 10 – x [DCT (mm) 10]² 2 4

CIRCUNFERÊNCIAS v Cintura: parte mais estreita do corpo, no nível da cintura “ natural”,

CIRCUNFERÊNCIAS v Cintura: parte mais estreita do corpo, no nível da cintura “ natural”, entre as costelas e a crista ilíaca. O avaliador deve ficar atrás ou na lateral do avaliado. v Abdominal: protuberância anterior máxima do abdômen, usualmente no nível da cicatriz umbilical, sendo o ponto médio entre a ultima costela e crista ilíaca. v Quadril: extensão posterior máxima dos glúteos.

CINTURA QUADRIL

CINTURA QUADRIL

Critérios de classificação RC/Q Homens Alto risco > 1, 0 Mulheres >0, 85 Circunferência

Critérios de classificação RC/Q Homens Alto risco > 1, 0 Mulheres >0, 85 Circunferência abdominal Risco aumentado Alto risco Homens Mulheres >94 cm >80 cm >102 cm >88 cm

DOBRAS CUT NEAS v As dobras cutâneas: permitem estimar indiretamente a gordura corporal total

DOBRAS CUT NEAS v As dobras cutâneas: permitem estimar indiretamente a gordura corporal total e possibilitam a caracterização da distribuição dessa gordura em estudos de campo e na prática clínica (LOHMAN et al, 1991); v A compressibilidade da pele e do tecido adiposo varia com o estado de hidratação, idade e entre indivíduos; v Utilizar adipômetros de alta qualidade e calibrados; v Em geral, realizam-se três medidas e emprega-se o valor médio (diferenças devem ser de no máximo 1, 0 mm)

DOBRAS CUT NEAS

DOBRAS CUT NEAS

DOBRAS CUT NEAS

DOBRAS CUT NEAS

DOBRAS CUT NEAS Técnicas para aferição de dobras cutâneas • Mensurar a dobra, sempre

DOBRAS CUT NEAS Técnicas para aferição de dobras cutâneas • Mensurar a dobra, sempre que possível com o paciente de pé, com braços relaxados e estendidos ao longo do corpo; • Padronizar o lado que será utilizado para a medição. O importante é padronizar um lado para aferição (ver referência) e mantenha-os nas demais medições; • Identificar, medir e marcar criteriosamente o local das dobras cutâneas; • Segurar firmemente a DC entre o polegar e o indicador a uma distância de 1 cm do ponto marcado; • Manter a dobra elevada enquanto a medida é realizada.

Prega Cutânea Tricipital ü É realizada no mesmo ponto da CB, separando levemente a

Prega Cutânea Tricipital ü É realizada no mesmo ponto da CB, separando levemente a prega do braço, desprendendo-a do tecido muscular, e aplicar o adipômetro formando um ângulo reto.

Prega Cutânea Bicipital ü É obtida com o mesmo procedimento para a PCT, sobre

Prega Cutânea Bicipital ü É obtida com o mesmo procedimento para a PCT, sobre o músculo do bíceps, com a palma da mão voltada para fora.

Prega Cutânea Subescapular ü É realizada obliquamente em relação ao eixo longitudinal, seguindo a

Prega Cutânea Subescapular ü É realizada obliquamente em relação ao eixo longitudinal, seguindo a orientação dos arcos costais, sendo localizada a um centímetro abaixo do ângulo inferior da escápula.

Prega Cutânea Suprailíaca ü É obtida horizontalmente 1 cm acima da crista ilíaca, na

Prega Cutânea Suprailíaca ü É obtida horizontalmente 1 cm acima da crista ilíaca, na linha axilar média.

DOBRAS CUT NEAS Interpretação : 1 - A somatória de 4 dobras (DCT +DCB

DOBRAS CUT NEAS Interpretação : 1 - A somatória de 4 dobras (DCT +DCB + DCSE + DCSI) permite estimar a % gordura corporal (tabela de Durnin & Womersley, 1974). 2 - Cada dobra pode ser comparada a uma tabela de referência e classificada isoladamente, utilizando-se a distribuição em percentis ou em escore -Z de uma população de referência Percentis (DCT e DCSE) (tabela de Cronk & Roche, 1982).