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Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química

Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Tópicos em Métodos Espectroquímicos Aula 3 – UV-Vis (parte 3) Doutoranda: Jemima Gonçalves Pinto da Fonseca Juiz de Fora, 2017

Redes • Componente óptico refletivo ou transmissivo com uma série de linhas impressas próximas.

Redes • Componente óptico refletivo ou transmissivo com uma série de linhas impressas próximas. Quando a luz é refletida pela rede, cada linha se comporta-se como uma linha de radiação separada. • Regulada por uma série de ranhuras paralelas próximas; Rede Echellette Ranhuras com faces largas Difração eficiente

Redes • Fornece uma difração muito eficiente da radiação. O feixe difratado é refletido

Redes • Fornece uma difração muito eficiente da radiação. O feixe difratado é refletido com um ângulo r, o qual depende do comprimento de onda da radiação. n= ordem de difração (número inteiro e pequeno) d = distancia entre ranhuras i = ângulo de incidência do feixe r = ângulo do feixe refletido

 • Exercício 4. Uma rede Echelette contendo 1450 ranhuras por milímetro foi irradiada

• Exercício 4. Uma rede Echelette contendo 1450 ranhuras por milímetro foi irradiada com um feixe policromático a um ângulo de incidência de 48° em relação à normal da rede. Calcule o comprimento de onda da radiação que apareceria a um ângulo de reflexão de +20, +10 e 0 graus. Dica: Obtêm-se o valor de d (conversão de mm para nm)

Filtros • Os filtros operam pela absorção de toda a radiação com exceção de

Filtros • Os filtros operam pela absorção de toda a radiação com exceção de uma banda estreita. Os empregados são: filtros de interferência e absorção. Filtro mais simples: vidro colorido!!!!

 • Filtros de interferência (absorção): passam a radiação na região de interesse e

• Filtros de interferência (absorção): passam a radiação na região de interesse e refletem os outros comprimentos de onda; • Empregados com as radiações UV/Vis e comprimentos de onda de até 14µm no IV; • Baseia-se na interferência óptica para produzir uma banda de radiação estreita (5 a 20 nm de largura); Interferência construtiva da radiação Remoção destrutiva da radiação Camada fina de material dielétrico transparente: isolante + Filme metálico fino t = espessura da camada do dielétrico (transparente) h= índice de refração n = ordem de interferência (número inteiro)

 • Filtros de absorção: menor custo e mais robusto, limitados na região do

• Filtros de absorção: menor custo e mais robusto, limitados na região do visível. • Placa de vidro colorido que remove parte da radiação incidente por absorção; • Larguras de bandas efetiva na faixa de 30 a 250 nm;

Detectores • Dispositivo que indica existência de fenômeno físico; • Produz um sinal elétrico

Detectores • Dispositivo que indica existência de fenômeno físico; • Produz um sinal elétrico quando é golpeado por um fóton; • Depende do comprimento de onda dos fótons incidentes; • Transdutor: detector que converte luz, p. H, massa e temperatura em sinais elétricos que podem ser amplificados, manipulados e convertidos em números;

Propriedades dos Transdutores • Responde rapidamente a baixos níveis de energia radiante em uma

Propriedades dos Transdutores • Responde rapidamente a baixos níveis de energia radiante em uma ampla faixa de λ; • Sinal elétrico fácil de ser amplificado; • Baixo nível de ruído elétrico; • Essencial que o sinal seja proporcional à potência radiante do feixe: • G = Resposta elétrica do detector (A) • K = Sensibilidade do detector (A resposta elétrica/W(potência radiante) • K´= Corrente na ausência de radiação (corrente de escuro – constante de resposta)

Tipos de Transdutores • Foto-emissão: baseados na interação da radiação com uma superfície reativa

Tipos de Transdutores • Foto-emissão: baseados na interação da radiação com uma superfície reativa para produzir elétrons (foto-emissão) = UV, Vis e IV; λ < 2. 000 nm (2µm); Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Título: Desenvolvimento de um Sistema de Detecção de Fótons em Coincidência para Estudos de Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET); PET A tomografia por emissão de pósitrons ou PET (positron emission tomograph ) é um dos mais modernos procedimentos de diagnóstico médico, que fornece imagens dos órgãos em atividade (imagens funcionais). Ele é um mapa de distribuição de um radio-fármaco emissor de pósitrons em uma determinada região do corpo.

Dentro do corpo, o pósitron emitido se aniquila com os elétrons do meio, emitindo

Dentro do corpo, o pósitron emitido se aniquila com os elétrons do meio, emitindo dois fótons que possuem a energia da massa de repouso do elétron que é de 511 ke. V, na mesma direção, mas em sentidos contrários. Os radio-fármacos emissores de pósitron são normalmente produzidos num acelerador como o ciclotron, e na clínica ou hospital é injetado no paciente, que será submetido ao exame no aparelho de detecção. O sinal detectado é convertido em imagem digital através de modelos matemáticos que fazem a reconstrução de imagens. Para que a aniquilação seja detectada e transformada em imagem, os dois fótons resultantes da aniquilação do par devem ser detectados simultaneamente. Esse sinal é transformado em coordenada geométrica e armazenada no computador.

Tipos de Transdutores • Fotocondução: promovem elétrons para os estados energéticos, nos quais podem

Tipos de Transdutores • Fotocondução: promovem elétrons para os estados energéticos, nos quais podem conduzir eletricidade (IV próximo, médio e distante); • Detecção da radiação IV: aumento de T do material escurecido ou mede-se o aumento de condutividade elétrica quando absorve radiação;

Detectores de fótons - Monocanais • Fototubos: fotocátodo em um ânodo em forma de

Detectores de fótons - Monocanais • Fototubos: fotocátodo em um ânodo em forma de fio, sob vácuo. Dentro do cilindro um metal alcalino (óxido metálico) que emite elétrons quando irradiado com luz de energia apropriada; fotoemissivo Fotoelétrons ejetados por unidade de tempo é Proporcional a potência radiante do feixe incidente

Detectores de fótons: • Fotomultiplicadores: (TFM) Mais sensível, ao invés de um fio no

Detectores de fótons: • Fotomultiplicadores: (TFM) Mais sensível, ao invés de um fio no ânodo ele possui uma série de eletrodos (dinodos), produzindo muitos elétrons;

 • Fotomultiplicadores: Amplificação do número de elétrons

• Fotomultiplicadores: Amplificação do número de elétrons

 • Células Fotocondutivas: Também conhecidas como fotorresistores ou resistores dependentes da luz (Light

• Células Fotocondutivas: Também conhecidas como fotorresistores ou resistores dependentes da luz (Light Dependent Resistors – LDR). São dispositivos semicondutores que tem sua condutibilidade variável, em função da incidência de radiação eletromagnética em sua superfície. • Filme fino do material semicondutor (TMC – telureto de mercúrio e cádmio) sobre uma superfície de vidro selado em invólucro a vácuo. • Absorção de radiação por esses materiais promove e- a estados de camadas mais altos, decrescendo a condutividade elétrica; • Útil para IV médio e distante;

 • Fotodiodos de Silício: silício cristalino é um semicondutor. Excitação forma vacâncias (buracos).

• Fotodiodos de Silício: silício cristalino é um semicondutor. Excitação forma vacâncias (buracos). A condução de um semicondutor envolve o movimento de e- e vacâncias em direções opostas; • Tecnologia atual do silício: fabricação do diodo pn que respondem à luz incidente por meio de pares elétron-vacâncias; • Funciona como detector de radiação porque os fótons UV e Vis criam elétrons e vacâncias adicionais. O aumento da condutividade é diretamente proporcional à potência radiante – medido facilmente; Sensibilidade Fototubo < Sensibilidade semicondutores < Sensibilidade Fotomultiplicadora

Detectores de fótons - Multicanais • Arranjo de diodos: fotodiodos de silício em série

Detectores de fótons - Multicanais • Arranjo de diodos: fotodiodos de silício em série numa única lâmina; • Vantagens: λ monitorados simultaneamente; • Espectroscopia de alta velocidade (nanosegundos);

Detectores de fótons - Multicanais • Dispositivo de Transferência de Carga: para igualar ou

Detectores de fótons - Multicanais • Dispositivo de Transferência de Carga: para igualar ou aproximar do desempenho dos tubos fotomultiplicadores; • CID (Dispositivo de injeção de carga): variação de voltagem do movimento da carga é medida; • CCD (Dispositivo de acoplamento de carga): carga é movida para um amplificador sensível;

Detectores Térmicos • Apresenta uma superfície enegrecida que absorve radiação IV, aumentando sua T.

Detectores Térmicos • Apresenta uma superfície enegrecida que absorve radiação IV, aumentando sua T. O aumento da T é convertido em sinal elétrico, amplificado e medido. • Desvantagem: radiação térmica do ambiente; • Menor precisão; Pneumáticos: câmara com xenônio e membrana enegrecida; Bolômetro: resistência elétrica varia com a T;

Fotômetros e Espectrofotômetros UV-Vis • Espectrômetro: instrumento que utiliza monocromador ou policromador juntamente com

Fotômetros e Espectrofotômetros UV-Vis • Espectrômetro: instrumento que utiliza monocromador ou policromador juntamente com o transdutor para converter intensidades radiantes em sinais elétricos; • Fotômetro: filtro para λ, simplicidade, baixo custo e robustez. Aplicação: cromatografia, eletroforese etc. Região do Vis; • Espectrofotômetro: espectrômetros que medem a razão entre as potências incidentes e transmitidas (Absorção). Aplicação: alteração do λ = espectro de absorção. Regiões do UV-Vis e IV próximo;

Instrumentos de Feixe Único Medidas quantitativas de absorção em um único λ Simplicidade, baixo

Instrumentos de Feixe Único Medidas quantitativas de absorção em um único λ Simplicidade, baixo custo e facilidade de manutenção

Instrumento de Feixe Duplo simultaneamente Feixe duplo temporal

Instrumento de Feixe Duplo simultaneamente Feixe duplo temporal

Aplicações

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Busca do diagnóstico na tentativa de evitar a contaminação • O episódio do isolamento

Busca do diagnóstico na tentativa de evitar a contaminação • O episódio do isolamento do HIV-1 no Brasil e na América Latina, que culmina com a publicação do artigo que descreve o trabalho na revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz em 1987, tem início dois anos antes, de forma bastante pitoresca. Em 1985, o casal de pesquisadores Hélio e Marguerite Pereira – ela, chefe do Laboratório de Saúde Pública de Londres; ele, renomado virologista brasileiro naturalizado inglês – forneceu a Bernardo Galvão duas garrafinhas que abrigavam células humanas infectadas pelo vírus da Aids. O material, cedido a Peggy – como Marguerite era conhecida – pelo pesquisador norte-americano Robert Gallo, envolvido no isolamento do HIV-1 nos Estados Unidos, serviu de base para os estudos que levaram ao isolamento do vírus da Aids na América Latina. • Com o material em mãos, o primeiro passo dos pesquisadores do IOC foi trabalhar para implantar as técnicas necessárias para a identificação sorológica da infecção causada pelo HIV-1, dando início ao processo de desenvolvimento do primeiro kit diagnóstico brasileiro, realizado por imunofluorescência – técnica que sinaliza, por iluminação ultravioleta, a presença de antígenos ligados a anticorpos específicos. “Quando recebemos as amostras de vírus cedidas por Robert Gallo, o HIV-1 já havia sido isolado na França e nos Estados Unidos. O mais urgente, para nós, era desenvolver um método de diagnóstico que permitisse a confirmação da doença em casos suspeitos”, Galvão ressalta.