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Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Analítica

Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Analítica Ambiental QUÍMICA VERDE Aluna: Fernanda Sousa Monteiro Professor: Rafael Arromba de Sousa

HISTÓRICO v. Revolução Industrial (século XVIII) o Fabricação de H 2 SO 4 na

HISTÓRICO v. Revolução Industrial (século XVIII) o Fabricação de H 2 SO 4 na câmara de chumbo → Química Industrial o Crescimento da produção → Maior uso dos recursos naturais → Maior produção de resíduos e rejeitos industriais → INICIO DOS PROBLEMAS AMBIENTAIS! Química Nova, v. 34, n. 3, p. 535 -543, 2011. Economia do meio ambiente: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, p. 205 -220, 2010. 2

HISTÓRICO v Século XX, desenvolvimento tecnológico e o aumento da população o Avanços tecnológicos

HISTÓRICO v Século XX, desenvolvimento tecnológico e o aumento da população o Avanços tecnológicos → Avanços na ciência e saúde → Aumento da expectativa e qualidade de vida → Crescimento populacional → AUMENTO DOS IMPACTOS AMBENTAIS! Figura 1: Crescimento populacional Economia do meio ambiente: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, p. 205 -220, 2010. <http: //professoracleide. comunidades. net/populacao-mundial>. 3

HISTÓRICO v 1960 - 1970 o Crescimento da preocupação com o meio ambiente →

HISTÓRICO v 1960 - 1970 o Crescimento da preocupação com o meio ambiente → Legislações ambientais o Foco em limpeza da poluição. v 1980 o Cientistas começam a pesquisar a prevenção da poluição → “The Office of Pollution Prevention and Toxic” foi criado dentro da agência de proteção ambiental dos Estado Unidos (EPA). o Criação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). <http: //www. acs. org/content/acs/en/greenchemistry. html>. <http: //www. mma. gov. br/port/conama/estr. cfm>. 4

HISTÓRICO v 1990 o Eco 92 o Conceito de Química Verde pela EPA o

HISTÓRICO v 1990 o Eco 92 o Conceito de Química Verde pela EPA o Doutorado em Química Verde pela University of Massachusetts - Boston. o Livro “Green Chemistry: Theory and Practice”. v 2000 - 2010 o Química Verde foi incorporada à American Chemical Society (ACS) o Revistas e conferências sobre Química Verde o Prêmio Nobel em Química Verde o Aplicação da Química Verde na indústria. o CONAMA 357. <http: //www. acs. org/content/acs/en/greenchemistry. html>. <http: //www. mma. gov. br/port/conama/estr. cfm>. 5

DEFINIÇÃO “The design of chemical products and processes that reduce or eliminate the use

DEFINIÇÃO “The design of chemical products and processes that reduce or eliminate the use and generation of hazardous substances”. – Paul Anastas e John Warner “Química Verde é o uso da química para prevenir a poluição. Mais especificamente, é o planejamento de produtos e processos químicos sejam saudáveis ao ambiente. ” – American Chemical Society o Nova forma de pensar a química. o Soluções inovadoras e criativas para proteger e beneficiar a economia, as pessoas e o ambiente. Environmental Chemistry. New York: W. H. Freeman and Company, 2008. <http: //meioambientetecnico. blogspot. com. br/2011/10/quimica-verde. html>. <http: //www. acs. org/content/acs/en/greenchemistry. html> 6

PRINCÍPIOS DA QUÍMICA VERDE • Química Nova, v. 26, n. 1, p. 123 -129,

PRINCÍPIOS DA QUÍMICA VERDE • Química Nova, v. 26, n. 1, p. 123 -129, 2003. Química Nova, v. 28, n. 1, p. 103 -110, 2005. 7

PRINCÍPIOS DA QUÍMICA VERDE o Reação de Diels-Alder Química Nova, v. 28, n. 1,

PRINCÍPIOS DA QUÍMICA VERDE o Reação de Diels-Alder Química Nova, v. 28, n. 1, p. 103 -110, 2005. o Reação de Witting 8

PRINCÍPIOS DA QUÍMICA VERDE 3. Síntese de Produtos Menos Perigosos Sempre que praticável, a

PRINCÍPIOS DA QUÍMICA VERDE 3. Síntese de Produtos Menos Perigosos Sempre que praticável, a síntese de um produto químico deve utilizar e gerar substâncias que possuam pouca ou nenhuma toxicidade à saúde humana e ao ambiente 4. Desenho de Produtos Seguros Os produtos químicos devem ser desenhados de tal modo que realizem a função desejada e ao mesmo tempo não sejam tóxicos. Química Nova, v. 26, n. 1, p. 123 -129, 2003. 9

PRINCÍPIOS DA QUÍMICA VERDE o CONFIRMTM é um inseticida da família das diacil-hidrazinas, que

PRINCÍPIOS DA QUÍMICA VERDE o CONFIRMTM é um inseticida da família das diacil-hidrazinas, que foi classificado pela EPA como um produto de risco reduzido. Figura 2: Estrutura do CONFIRMTM (Tebufenozida) Química Nova, v. 26, n. 1, p. 123 -129, 2003. o SEA-NINE® é um antilimo para o emprego na proteção de casos de navio. Figura 3: Estrutura do SEA-NINE® (2, 5 -dicloro-2 -n-octil-4 -isotiazolina-3 -ona) 10

PRINCÍPIOS DA QUÍMICA VERDE 5. Solventes e Auxiliares mais Seguros O uso de substâncias

PRINCÍPIOS DA QUÍMICA VERDE 5. Solventes e Auxiliares mais Seguros O uso de substâncias auxiliares (solventes, agentes de separação, secantes, etc. ) precisa, sempre que possível, tornar-se desnecessário e, quando utilizadas, estas substâncias devem ser inócuas. Figura 4: Oxidação de olefinas utilizando solventes super críticos (sc. CO 2) Química Nova, v. 26, n. 1, p. 123 -129, 2003. Química Nova, v. 28, n. 1, p. 103 -110, 2005. 11

PRINCÍPIOS DA QUÍMICA VERDE 6. Busca pela Eficiência de Energia A utilização de energia

PRINCÍPIOS DA QUÍMICA VERDE 6. Busca pela Eficiência de Energia A utilização de energia pelos processos químicos precisa ser reconhecida pelos seus impactos ambientais e econômicos e deve ser minimizada. Se possível, os processos químicos devem ser conduzidos à temperatura e pressão ambientes. Figura 5: Reação de Alder-Bong utilizando microondas Química Nova, v. 26, n. 1, p. 123 -129, 2003. Química Nova, v. 28, n. 1, p. 103 -110, 2005. 12

PRINCÍPIOS DA QUÍMICA VERDE 7. Uso de Fontes Renováveis de Matéria-Prima Sempre que técnica

PRINCÍPIOS DA QUÍMICA VERDE 7. Uso de Fontes Renováveis de Matéria-Prima Sempre que técnica e economicamente viável, a utilização de matérias-primas renováveis deve ser escolhida em detrimento de fontes não renováveis. Figura 6: Reação de produção do biodiesel Química Nova, v. 26, n. 1, p. 123 -129, 2003. Química Nova, v. 28, n. 1, p. 103 -110, 2005. 13

PRINCÍPIOS DA QUÍMICA VERDE o Vantagens do Biodiesel: § Não contribui para o aquecimento

PRINCÍPIOS DA QUÍMICA VERDE o Vantagens do Biodiesel: § Não contribui para o aquecimento global; § Fonte de energia renovável. o Desvantagens do Biodiesel: § Risco de diminuição das reservas florestais; § Processo produtivo caro em pequena escala. <http: //brasilescola. uol. com. br/quimica/reacoes-transesterificacao. htm>. <http: //www. suapesquisa. com/ecologiasaude/biodiesel. htm>. 14

PRINCÍPIOS DA QUÍMICA VERDE 8. Evitar a Formação de Derivados A derivatização desnecessária (uso

PRINCÍPIOS DA QUÍMICA VERDE 8. Evitar a Formação de Derivados A derivatização desnecessária (uso de grupos bloqueadores, proteção/desproteção, modificação temporária por processos físicos e químicos) deve ser minimizada ou, se possível, evitada, porque estas etapas requerem reagentes adicionais e podem gerar resíduos. Figura 7: Preparo de açúcares com maior número de carbonos por alilação Química Nova, v. 26, n. 1, p. 123 -129, 2003. Química Nova, v. 28, n. 1, p. 103 -110, 2005. 15

PRINCÍPIOS DA QUÍMICA VERDE 9. Catálise Reagentes catalíticos (tão seletivos quanto possível) são melhores

PRINCÍPIOS DA QUÍMICA VERDE 9. Catálise Reagentes catalíticos (tão seletivos quanto possível) são melhores que reagentes estequiométricos. Figura 8: Epoxidção assimétrica de olefinas Química Nova, v. 26, n. 1, p. 123 -129, 2003. Química Nova, v. 28, n. 1, p. 103 -110, 2005. Figura 9: Biocatálise assimétrica (redução por levedra) 16

PRINCÍPIOS DA QUÍMICA VERDE 10. Desenho para a Degradação Os produtos químicos precisam ser

PRINCÍPIOS DA QUÍMICA VERDE 10. Desenho para a Degradação Os produtos químicos precisam ser desenhados de tal modo que, ao final de sua função, se fragmentem em produtos de degradação inócuos e não persistam no ambiente. 11. Análise em Tempo Real para a Prevenção da Poluição Será necessário o desenvolvimento futuro de metodologias analíticas que viabilizem um monitoramento e controle dentro do processo, em tempo real, antes da formação de substâncias nocivas. Química Nova, v. 26, n. 1, p. 123 -129, 2003. 17

PRINCÍPIOS DA QUÍMICA VERDE 12. Química Intrinsecamente Segura para a Prevenção de Acidentes As

PRINCÍPIOS DA QUÍMICA VERDE 12. Química Intrinsecamente Segura para a Prevenção de Acidentes As substâncias, bem como a maneira pela qual uma substância é utilizada em um processo químico, devem ser escolhidas a fim de minimizar o potencial para acidentes químicos, incluindo vazamentos, explosões e incêndios. Química Nova, v. 26, n. 1, p. 123 -129, 2003. 18

QUÍMICA ANALÍTICA VERDE Figura 10: Evolução da produção científica dos temas Química Verde e

QUÍMICA ANALÍTICA VERDE Figura 10: Evolução da produção científica dos temas Química Verde e Química Analítica Verde 19 Química Analítica Verde: Contribuições para a agenda ambiental PUC-Rio.

CONSIDERAÇÕES FINAIS o Desenvolvimento de metodologias sintéticas menos agressivas ao ambiente. o Grande aplicabilidade

CONSIDERAÇÕES FINAIS o Desenvolvimento de metodologias sintéticas menos agressivas ao ambiente. o Grande aplicabilidade da Química Verde em sínteses orgânicas. o Não há muitos estudos sobre a aplicação da Química Verde em metodologias analíticas. 20

REFERÊNCIAS o MACHADO, Adélio A. S. C. Da génese ao ensino da química verde.

REFERÊNCIAS o MACHADO, Adélio A. S. C. Da génese ao ensino da química verde. Química Nova, v. 34, n. 3, p. 535 -543, 2011. o Lusota, Maria Cecília Junqueira. Industrialização, meio ambiente, inovação e competitividade, In: May, Peter H. Economia do meio ambiente: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, p. 205 -220, 2010. o População mundial. Disponível em: <http: //professoracleide. comunidades. net/populacaomundial>. Acesso em: 02 de Junho de 2016 o ACS Green Chemistry Institute. Disponível em: <http: //www. acs. org/content/acs/en/greenchemistry. html>. Acesso em: 02 de Junho de 2016. o O que é CONAMA? Disponível em: <http: //www. mma. gov. br/port/conama/estr. cfm>. Acesso em: 07 de Junho de 2016. 21

REFERÊNCIAS o BAIRD, Colin; CANN, Michael. Environmental Chemistry. New York: W. H. Freeman and

REFERÊNCIAS o BAIRD, Colin; CANN, Michael. Environmental Chemistry. New York: W. H. Freeman and Company, 2008. o LENARDÃO, Eder João et. al. “Green Chemistry” – Os 12 princípios da química verde e sua inserção nas atividades de ensino e pesquisa. Química Nova, v. 26, n. 1, p. 123 -129, 2003. o Racões de transesterificação. Disponível em: <http: //brasilescola. uol. com. br/quimica/reacoes-transesterificacao. htm>. Acesso em: 28 de Junho de 2016. o Biodiesel. Disponível em: <http: //www. suapesquisa. com/ecologiasaude/biodiesel. htm>. Acesso em: 29 de Junho de 2016. o SILVA, Flávia Martins da et. Al. Desenvolvimento Sustentável e Química Verde. Química Nova, v. 28, n. 1, p. 103 -110, 2005. 22

REFERÊNCIAS o Meio Ambiente Técnico. Disponível em: <http: //meioambientetecnico. blogspot. com. br/2011/10/quimica-verde. html>. Acesso

REFERÊNCIAS o Meio Ambiente Técnico. Disponível em: <http: //meioambientetecnico. blogspot. com. br/2011/10/quimica-verde. html>. Acesso em: 30 de Junho de 2016. o Oliveira, Bernadete Ferreira de. Química Analítica Verde: Contribuições para a agenda ambiental PUC-Rio. 2012. 110 f. Dissertação (Mestrado em Metrologia)-Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2012. 23

OBRIGADA! 24

OBRIGADA! 24