Aula 05 Fadiga dos Materiais Notas de Aulas

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Aula 05 – Fadiga dos Materiais Notas de Aulas 2018 Elementos de Máquinas I

Aula 05 – Fadiga dos Materiais Notas de Aulas 2018 Elementos de Máquinas I André Ferreira Costa Vieira andrefvieira@usp. br

INTRODUÇÃO FADIGA - Fenómeno de diminuição progressiva da resistência mecânica devido a solicitação dinâmica,

INTRODUÇÃO FADIGA - Fenómeno de diminuição progressiva da resistência mecânica devido a solicitação dinâmica, que resulta da propagação de fissuras que iniciam à superficie em descontinuidades do material, segundo um plano normal à direcção da tensão principal máxima, até que a área resistente é incapaz de suportar o carregamento aplicado Fatores que causam a Fadiga -grande diferença entre e -grande número de ciclos - muito elevado - tipo de material (aço , alumínio , plástico , etc ) 21/05/20 2

INTRODUÇÃO Inicio da falha por fadiga ocorre na superfície ou logo abaixo devido a:

INTRODUÇÃO Inicio da falha por fadiga ocorre na superfície ou logo abaixo devido a: - trincas microscópicas - furos - rasgos de chaveta - mudança diâmetros - entalhes - defeitos superficiais (rugosidade) 21/05/20 3

INTRODUÇÃO A superficie de rotura se divide numa zona de progressão lenta (A) e

INTRODUÇÃO A superficie de rotura se divide numa zona de progressão lenta (A) e em outra de progressão repentina (B) A- região polida devido ao “abre-fecha” B- região fosca devida à ruptura repentina e catastrófica Fatores que promovem a Fadiga: a ) concentração de tensões (entalhes) b) imprecisões metalúrgicas (composição , dureza , …) c) acabamento superficial d) corrosão e) tensões residuais f)temperatura (somente se alterar propriedades mecânicas) g) sobrecarga 21/05/20 4

INTRODUÇÃO 21/05/20 5

INTRODUÇÃO 21/05/20 5

INTRODUÇÃO 21/05/20 6

INTRODUÇÃO 21/05/20 6

INTRODUÇÃO 21/05/20 7

INTRODUÇÃO 21/05/20 7

INTRODUÇÃO 21/05/20 8

INTRODUÇÃO 21/05/20 8

INTRODUÇÃO 21/05/20 9

INTRODUÇÃO 21/05/20 9

DIAGRAMA DE WOHLER OU S-N 21/05/20 10

DIAGRAMA DE WOHLER OU S-N 21/05/20 10

DIAGRAMA DE WOHLER OU S-N S - tensão genérica N - n° de ciclos

DIAGRAMA DE WOHLER OU S-N S - tensão genérica N - n° de ciclos até rompimento por fadiga SRt - tensão ruptura estática SF - tensão limite de resistência à fadiga ( 0, 4 a 0, 6 ) NC - nº crítico de ciclos (no caso de aços: 3 x 106 < NC <1 x 107 ) (no caso de Al e ligas: NC > 1 x 109) (no caso de Cu, Mg e ligas: NC > 1 x 108) Curva S-N pode ser obtida com corpo de prova padrão ou com a própria peça. (no caso de plásticos: NC = ∞) I - N<10³ - fadiga a baixa ciclagem (vida finita): ex. Construção civil, solicitação estática. II - N<NC - fadiga a alta ciclagem (vida finita): ex. peças de engenharia mecânica com vida curta (descartáveis , absolência calculada , baixa frequência de uso , etc). III - N>NC- vida infinita: ex. peças mecânicas em geral (eixos, molas, rolamentos, etc). 21/05/20 11

TENSÃO LIMITE DE RESISTÊNCIA À FADIGA 21/05/20 12

TENSÃO LIMITE DE RESISTÊNCIA À FADIGA 21/05/20 12

TEORIA DE MINER Assume-se C=1 no trecho entre os pontos (10³ ; 0, 9

TEORIA DE MINER Assume-se C=1 no trecho entre os pontos (10³ ; 0, 9 SRt) e (NC ; SF) do diagrama S-N 21/05/20 13

TEORIA DE MINER (EXEMPLO) Considerando SRt = 55 kgf/mm 2, SF= 27, 6 kgf/mm

TEORIA DE MINER (EXEMPLO) Considerando SRt = 55 kgf/mm 2, SF= 27, 6 kgf/mm 2 e NC =106. A tensão aplicada σ1= 41, 3 kgf/mm 2 e n 1 =3000. Continuando a aplicar σ1 até ruptura restariam: Aplicando σ=SF até ruptura restariam: Segundo Miner reta AED// D’D”E” logo ΔDD’’D’ é proporcional a Δ ABD: 21/05/20 14

COEFICIENTE DE VARIAÇÃO DA SOLICITAÇÃO Tipos de Variações de Tensões 21/05/20 15

COEFICIENTE DE VARIAÇÃO DA SOLICITAÇÃO Tipos de Variações de Tensões 21/05/20 15

COEFICIENTE DE VARIAÇÃO DA SOLICITAÇÃO Parâmetros que definem a Variação de Tensão 1) Amplitude

COEFICIENTE DE VARIAÇÃO DA SOLICITAÇÃO Parâmetros que definem a Variação de Tensão 1) Amplitude 2) Tensão Variável 3) Tensão Média 4) Coeficiente de Variação de Solicitação 21/05/20 k 16

COEFICIENTE DE VARIAÇÃO DA SOLICITAÇÃO 21/05/20 17

COEFICIENTE DE VARIAÇÃO DA SOLICITAÇÃO 21/05/20 17

COEFICIENTE DE VARIAÇÃO DA SOLICITAÇÃO Diagrama de Wohler para vários k’s Obs: os valores

COEFICIENTE DE VARIAÇÃO DA SOLICITAÇÃO Diagrama de Wohler para vários k’s Obs: os valores de S usados nas ordenadas são sempre Sm=máx(|Smax|, |Smin|) 21/05/20 18

DIAGRAMA DE SMITH Para desenhar o diagram de Smith se considera os diversos k

DIAGRAMA DE SMITH Para desenhar o diagram de Smith se considera os diversos k na condição limite de fadiga, isto é , interessam pontos c , c’, c”’ , etc. Considerando apenas um ponto c*, para um determinado valor de k, tem-se: 21/05/20 19

DIAGRAMA DE SMITH 21/05/20 20

DIAGRAMA DE SMITH 21/05/20 20

DIAGRAMA DE SMITH - Ramos A 1 T e CA 2 contém pontos onde

DIAGRAMA DE SMITH - Ramos A 1 T e CA 2 contém pontos onde se determina para os vários k’s. - Ponto T – corresponte à tensão ruptura à tração , k=1 - Ponto C- corresponde à tensão ruptura à compressão , k=1 - Pontos Q 1, Q 2 e R 1, R 2 correspondem a solicitação pulsatória, k=2 - Pontos A 1, A 2 correspondem a solicitação alternada simiétrica, k=∞ - Ramos Q 2 T e R 1 T representam “tração”, S > 0 - Ramos Q 2 C e R 1 C representam “compressão”, S<0 Para determinar 21/05/20 se desenha uma reta que passa na origem com tg k 21

DIAGRAMA DE SMITH Caso I – não rompe 21/05/20 Caso II – rompe 22

DIAGRAMA DE SMITH Caso I – não rompe 21/05/20 Caso II – rompe 22

DIAGRAMA DE GOODMAN Para evitar escoamento e consequentes deformações permanentes: Se < SRt 21/05/20

DIAGRAMA DE GOODMAN Para evitar escoamento e consequentes deformações permanentes: Se < SRt 21/05/20 23

DIAGRAMA DE GOODMAN SIMPLIFICADO Para desenhar o diagrama de Goodman simplificado basta conhecer: SRt

DIAGRAMA DE GOODMAN SIMPLIFICADO Para desenhar o diagrama de Goodman simplificado basta conhecer: SRt , Se e SFaf 21/05/20 24

DIAGRAMA DE SODERBERG Para desenhar o diagrama de Soderberg simplificado basta conhecer: Se e

DIAGRAMA DE SODERBERG Para desenhar o diagrama de Soderberg simplificado basta conhecer: Se e SFaf 21/05/20 25

COEFICIENTES DE CORREÇÃO DA RESISTÊNCIA À FADIGA 21/05/20 26

COEFICIENTES DE CORREÇÃO DA RESISTÊNCIA À FADIGA 21/05/20 26

COEFICIENTES DE CORREÇÃO DA RESISTÊNCIA À FADIGA 21/05/20 27

COEFICIENTES DE CORREÇÃO DA RESISTÊNCIA À FADIGA 21/05/20 27

CRITÉRIOS DE FALHA 21/05/20 28

CRITÉRIOS DE FALHA 21/05/20 28

CRITÉRIOS DE FALHA Critério de Soderberg Critério de Godman simplificado Critério de Gerberg Critério

CRITÉRIOS DE FALHA Critério de Soderberg Critério de Godman simplificado Critério de Gerberg Critério de ASME Critério de Langer 21/05/20 29

CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES Qualquer descontinuidade geométrica num componente altera localmente a distribuição de tensões.

CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES Qualquer descontinuidade geométrica num componente altera localmente a distribuição de tensões. Estas descontinuidades geométricas são designadas de concentradores de tensões. O coeficiente de concentração de tensões permite relacionar a tensão máxima local com a tensão nominal, verificada num ponto afastado da descontinuidade e calculada recorrendo às equações de análise de tensões. 21/05/20 30

COEFICIENTE DE CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES O coeficiente de concentração de tensões depende do material

COEFICIENTE DE CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES O coeficiente de concentração de tensões depende do material (Kf ou Kfs). Alguns materiais são menos sensíveis às descontinuidades geométricas. O coeficiente de sensibilidade q varia entre 0 (Kf=1), quando o material é insensível às descontinuidades geométricas e 1 (Kf=Kt) quando o material é totalmente sensível: 21/05/20 31

COEFICIENTE DE CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES 21/05/20 32

COEFICIENTE DE CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES 21/05/20 32

COEFICIENTE DE CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES 21/05/20 33

COEFICIENTE DE CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES 21/05/20 33

COEFICIENTE DE CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES 21/05/20 34

COEFICIENTE DE CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES 21/05/20 34

COEFICIENTE DE CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES 21/05/20 35

COEFICIENTE DE CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES 21/05/20 35

COEFICIENTE DE CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES 21/05/20 36

COEFICIENTE DE CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES 21/05/20 36

COEFICIENTE DE CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES 21/05/20 37

COEFICIENTE DE CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES 21/05/20 37

COEFICIENTE DE CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES 21/05/20 38

COEFICIENTE DE CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES 21/05/20 38

COEFICIENTE DE CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES 21/05/20 39

COEFICIENTE DE CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES 21/05/20 39

COEFICIENTE DE CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES 21/05/20 40

COEFICIENTE DE CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES 21/05/20 40

CARREGAMENTO CÍCLICO MISTO Critério de Soderberg Critério de Godman simplificado Critério de Gerberg Critério

CARREGAMENTO CÍCLICO MISTO Critério de Soderberg Critério de Godman simplificado Critério de Gerberg Critério de ASME Critério de Langer 21/05/20 41

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