Mercado Suincola 2016 alternativas para superao das dificuldades

“Mercado Suinícola 2016: alternativas para superação das dificuldades" ASEMG – Belo Horizonte, 07/03/2016

Por que analisar cenário externo? ü Não podemos alterar o mercado, mas podemos agir preventivamente para mitigar seus impactos negativos; ü Nenhuma analise pontual é capaz de prever com exatidão o comportamento dos preços futuros. Mas pode esclarecer os fundamentos que determinarão as oscilações dos próximos meses e, assim, contribuir para melhorar a qualidade das decisões que serão tomadas.

O grande contraditório de preço de grãos, neste momento: ”Preço baixo no mercado mundial, recorde de produção no Brasil, mas preço elevado no mercado interno” Causa: Cambio

Milho: preços internacionais e indicador do mercado futuro (US$c/bu)

Soja grão: preço internacional e indicativo de mercado futuro (US$/bushel)

Preço de milho em Chicago: US$ x R$

Preço de soja em Chicago: US$ x R$

Alternativas para o produtor ü Formar estoques estratégicos; ü Uso de substitutos do milho; ü Uso de rações menos energéticas; ü Manipulação do peso de abate.

Alternativas para o produtor ü Formar estoques estratégicos; ü Uso de substitutos do milho; ü Uso de rações menos energéticas; ü Manipulação do peso de abate.

Entendendo o cenário atual e seus possíveis desdobramentos ü Contexto atual de preços e suas causas; ü Determinantes do preço dos grãos nos próximos meses.

Pontos relevantes neste momento ü Estoque baixo de milho no Brasil; ü Estoques mundial recomposto (normal); ü Inicio da colheita da safra verão; ü Segunda safra com plantio adiantado; ü Câmbio muito volátil; ü Fundos com posição vendida em soja e milho; ü Preparação de plantio da safra dos EUA.

Balanço de oferta e demanda mundial: Milho

Balanço de oferta e demanda mundial: Soja

Posição Líquida dos Fundos Non-Commercials nas últimas 10 semanas Elaboração: MB agro

Quatro grandes determinantes do preço nos próximos meses ü A produção da segunda safra brasileira; ü A próxima safra dos EUA; ü O câmbio; ü O posicionamento dos Fundos.

Estimativa CONAB para Milho e Soja (milhões de Ton. ) Milho Total Primeira safra Segunda safra Soja Sorgo Safra 14/15 84, 7 30, 1 54, 6 Safra 15/16 83, 3 28, 3 55, 0 # (%) 96, 2 100, 9 4, 9 2, 1 1, 9 -9, 5 Nota: Segunda safra passa a representar 66% do total -1, 6 -5, 8 0, 7

A produção da segunda safra Brasileira de Milho ü Projeção CONAB de pequena expansão de área plantada – demanda de sementes indica possibilidade de superar esta estimativa; ü Projeção climática não indica risco, neste momento; ü Conclusão: expectativa de “safra cheia”, podendo superar a atual projeção da CONAB.

A próxima safra de milho dos EUA

EUA safra 2016/17: Relação de preços entre soja e milho para safra americana 2016/17

EUA safra 2016/17: balanço interno

El Niño Outlook – CPC/IRI Probabilistic Elaboração: MB agro

El Niño Outlook – Previsão anomalia do Pacífico (Niño 3. 4) Fonte: NOAA. Elaboração: MB agro

Síntese da tendência momentânea para a safra dos EUA ü Tendência mais recente é pró milho; ü Em princípio se prevê clima normal, mas especulações sobre La Nina já aparecem no radar – representa risco se ocorrer antes de agosto.

O câmbio

Projeções macroeconômicas da MB Agro em dois cenários políticos 2015 P PIB (%) Cambio (R$/US$) Médio Dezembro -3, 9 Mudança 2016 -3, 8 3, 33 3, 96 3, 99 3, 80 4, 60 5, 00 Juros Selic (%) Media Final 13, 6 14, 30 14, 25 13, 90 13, 00 Inflação (%) IPCA IGPM 10, 7 10, 5 7, 8 8, 6 9, 1 10, 2 Elaboração: Agroceres Continuidade 2016 -4, 9

Conclusão sobre cenário de custo de grãos ü Alta possibilidade de continuar muito volátil, pelo menos ate julho; ü O que fazer? Ø Não trabalhar “da mão para a boca“ Ø Decisão individual de aproveitar possíveis baixas com entrada da safra verão e da segunda safra para formar estoque, dependendo do custo do capital e das perspectivas de oferta do momento Ø Se manter muito bem informado das oscilações nos quatro fatores de impacto no custo, aqui apresentados.

Uso de substitutos do milho Ø Buscar sempre, mas existem muito poucas opções disponíveis e qualquer aumento de demanda resulta em imediata elevação de preço; Ø Alternativa mais restrita a algumas situações locais.

Uso de rações menos energéticas Ø Requer informações seguras para balancear perda de desempenho com os ganhos unitários do custo da ração; Ø A decisão antecede bastante o momento da venda do animal e não há como proteger no preço de venda.

Manipulação do peso de abate Ø Eficiente para reduzir demanda de grãos, capital de giro e para gerar caixa em um primeiro momento; Ø Requer bom detalhamento de indicadores econômicos e zootécnicos para uma decisão segura; Ø A decisão antecede bastante o momento da venda do animal e não há como proteger no preço de venda.

INDICADORES ZOOTÉCNICOS DESMAMADOS/ PORCA/ ANO

INDICADORES ZOOTÉCNICOS PESO MÉDIO À DESMAMA

INDICADORES ZOOTÉCNICOS KG DESMAMADOS/ PORCA/ ANO (Médio)

PREÇO MÉDIO KG (ORÇ. /REAL. /BH)

PREÇO MÉDIO CEVADO

PESO MÉDIO CEVADO – Granja

CONVERSÃO ALIMENTAR MÉDIA (REAL E AJUSTADA PARA 100 Kg)

CUSTO MÉDIO DO CEVADO

RELAÇÃO SUINO: RAÇÃO

VENDAS LÍQUIDAS (R$ mil)

LUCRO BRUTO (R$ mil)

Lucro Operacional (R$ mil)

CAPITAL EMPREGADO ($ mil)

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