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Dr. Luis Fernando Sanglade Marchiori Material Didático: Prof. Dr. Gil Miguel de Sousa Câmara

Dr. Luis Fernando Sanglade Marchiori Material Didático: Prof. Dr. Gil Miguel de Sousa Câmara Soja

 • INTRODUÇÃO AO AGRONEGÓCIO SOJA • CUSTO DE PRODUÇÃO • ORIGEM E DIFUSÃO

• INTRODUÇÃO AO AGRONEGÓCIO SOJA • CUSTO DE PRODUÇÃO • ORIGEM E DIFUSÃO GEOGRÁFICA DA SOJA • EVENTOS HISTÓRICOS CORRELACIONADOS À DIFUSÃO DA SOJA • IMPORT NCIA SOCIAL E NUTRICIONAL DA SOJA

ESQUEMA BÁSICO DO AGRONEGÓCIO SOJA CPS PMG CV UBS TSI ARM SEC LAS Empresa

ESQUEMA BÁSICO DO AGRONEGÓCIO SOJA CPS PMG CV UBS TSI ARM SEC LAS Empresa Produtora Sementes de SOJA Custo médio de produção: R$3. 000, 00/ha – ex. Faz. 10. 000 ha: >>10. 000 x R$3. 000, 00=R$30. 000, 00/safra ou US$10, 000. 00/safra; Preço da soja: R$67, 65/sc (CEPEA USP – 2/10/2017), ou seja, custo de 45 sc/ha, prod. média Brasil: 50 sc/ha. . . Ind. Máquinas Implem. Agríc. Corretivos Fertilizantes Cooperativa Revenda Fazenda Produtora de “GRÃOS” de S O J A Inoculantes GRÃO “Moageira” Trading Defensivos Agrícolas Mundial ÓLEO FARELO 80% China Logística Mercados Nacional

Fonte: IEG|FNP /2019

Fonte: IEG|FNP /2019

Origem e difusão geográfica da soja União Soviética 1904 Canadá Inglaterra 1790 Estados Unidos

Origem e difusão geográfica da soja União Soviética 1904 Canadá Inglaterra 1790 Estados Unidos 1804 Alemanha 1712 México 1858 Europa Séc. XVII-XIX Coréia 200 A. C. Manchúria 200 A. C. China 2838 A. C. Japão Séc. III Indonésia Paraguai 1946 Brasil 1882 Argentina 1956 Fonte: Bonetti, 1977

PRINCIPAIS DATAS E EVENTOS HISTÓRICOS CORRELACIONADOS À DIFUSÃO DA SOJA NO MUNDO E NO

PRINCIPAIS DATAS E EVENTOS HISTÓRICOS CORRELACIONADOS À DIFUSÃO DA SOJA NO MUNDO E NO BRASIL - I Data 2838 a. C. Séc. II a. C. a III d. C. Evento 1º registro no herbário PEN TS’ AO KANG MU. Introduzida na Coréia e Japão. 1739 1º plantio experimental na Europa: Jardim Botânico de Paris. 1804 Pensilvânia (EUA): Promissora planta forrageira e produtora de grãos. 1880 EUA: cultivada como planta forrageira. 1882 Brasil: introduzida na Bahia por Gustavo Dutra. 1889 1ª referência escrita no Brasil: D’UTRA, G. Cultura do feijão chinês. Boletim do Instituto Agronômico, Campinas, 10 (3): 131 -139. 1889. 4. 727 anos depois !!! 1889 2ª referência escrita no Brasil: D’UTRA, G. Nova cultura experimental de soja. Boletim do Instituto Agronômico, Campinas, 10 (9/10): 582 -587. 1889. 1892 São Paulo: introdução de cultivares no IAC (Daffert). 1908 São Paulo: cultura restrita aos imigrantes japoneses. 1909 Argentina: introduzida na Estação Experimental de Córdoba.

PRINCIPAIS DATAS E EVENTOS HISTÓRICOS CORRELACIONADOS À DIFUSÃO DA SOJA NO MUNDO E NO

PRINCIPAIS DATAS E EVENTOS HISTÓRICOS CORRELACIONADOS À DIFUSÃO DA SOJA NO MUNDO E NO BRASIL – II Data Evento 1914 RS: Introduzida pelo Prof. CRAIG: Escola Superior de Agronomia e Veterinária da Universidade Técnica (atual UFRGS). 1921 Introduzida no Paraguai. 1921 SP-IAC: HENRIQUE LÖBBE – introdução de 5 variedades da China (Campo Experimental de Sementes de São Simão-SP). 1926 SP-IAC: HENRIQUE LÖBBE – introdução de 48 cultivares dos EUA. 1928 Introduzida na Colômbia. 1930 EUA: início da cultura como produtora de grãos. 1941 RS: soja surge pela 1ª vez nas estatísticas oficiais desse estado. 1941 RS: construída a 1ª indústria processadora de soja. 1945 SP: soja surge pela 1ª vez nas estatísticas oficiais desse estado. 1949 -1966 1949 CHINA: Revolução Cultural de Mao Tse Tung. (abertura de espaço no mercado mundial de oleaginosas e proteínas). BRASIL (RS): 1ª exportação = 18. 000 t de grãos. (aparece pela 1ª vez nas estatísticas internacionais).

PRINCIPAIS DATAS E EVENTOS HISTÓRICOS CORRELACIONADOS À DIFUSÃO DA SOJA NO MUNDO E NO

PRINCIPAIS DATAS E EVENTOS HISTÓRICOS CORRELACIONADOS À DIFUSÃO DA SOJA NO MUNDO E NO BRASIL – III Data 1954 Evento PR: ocorrência de geada na cafeicultura estimulando soja no verão. 1960 -70 Grande impulso na produção em função do binômio soja x trigo. 1970 -80 BRASIL CENTRAL: expansão da soja para as “baixas latitudes”. Anos 1980 JAPÃO: incentiva sua agroindústria moageira e compra grãos de soja. CEE: também incentiva sua agroindústria moageira, comprando grãos no mercado internacional. CEE: subsidia a produção de outras espécies “proteoleaginosas” (ervilha, colza e girassol). BRASIL (BA): expansão da cultura da soja para a região de Barreiras (Oeste da Bahia).

PRINCIPAIS DATAS E EVENTOS HISTÓRICOS CORRELACIONADOS À DIFUSÃO DA SOJA NO MUNDO E NO

PRINCIPAIS DATAS E EVENTOS HISTÓRICOS CORRELACIONADOS À DIFUSÃO DA SOJA NO MUNDO E NO BRASIL – IV Anos 1990 BA: consolidação de Barreiras como principal pólo nordestino de produção de soja. BRASIL NORTE: expansão da soja para as regiões de mais baixas latitudes (TO, MA, PA e PI). Estabelecimento das primeiras hidrovias e portos pluviais com armazéns, como parte da implantação de uma logística de escoamento de safras das regiões Centro Oeste e Norte do Brasil. Cresce a prática do financiamento da produção via soja verde e CPR, com base na captação de crédito junto às empresas multinacionais de insumos agrícolas, revendas e “tradings”. BRASIL NORTE: cresce no estado de RORAIMA (Hemisfério Norte) a área cultivada com soja. FINAL DA DÉCADA: rodada comercial do GATT (Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio) no Uruguai: países em desenvolvimento aumentam a resistência contra os subsídios aplicados às atividades agrícolas da CEE.

PRINCIPAIS DATAS E EVENTOS HISTÓRICOS CORRELACIONADOS À DIFUSÃO DA SOJA NO MUNDO E NO

PRINCIPAIS DATAS E EVENTOS HISTÓRICOS CORRELACIONADOS À DIFUSÃO DA SOJA NO MUNDO E NO BRASIL – V Anos 2010 CHINA: entrada na Organização Mundial do Comércio (OMC) ? ? ? SUBSÍDIOS: reforço dos EUA e CEE quanto às políticas de subsídios para as culturas de soja e outras plantas oleaginosas. Guerra do Iraque x Petróleo !!! Brasil x ALCA !!! Brasil x Mercosul !!! EUA x CEE !!! Brasil x MST x Desmatamento !!! Produtores x Ambiente: extrema urgência quanto a uma política pacífica visando desenvolvimento sustentado !!! KATRINA: dificuldades para a exportação da soja dos EUA !!! BRASIL Paranaguá !!! Petrobrás !!! X BOLÍVIA Produtores brasileiros em terras bolivianas !!! SAFRA 2018 -2019: Brasil foi o Líder Mundial na Produção e Exportação do Complexo Soja !!! (USDA e OMC)

PRINCIPAIS DATAS E EVENTOS HISTÓRICOS CORRELACIONADOS À DIFUSÃO DA SOJA NO MUNDO E NO

PRINCIPAIS DATAS E EVENTOS HISTÓRICOS CORRELACIONADOS À DIFUSÃO DA SOJA NO MUNDO E NO BRASIL – VI Perspectivas Avanços no mercado da soja, apesar da gripe aviária que ameaçou o consumo da carne de frango e, consequentemente, do farelo de soja. FATORES FAVORÁVEIS: • Aumento da população humana>> maior consumo de soja, principalmente via carnes, produzidas a partir dos farelos de soja e de milho. • Aumento do poder aquisitivo da população urbana, destacadamente no continente asiático, onde está o maior contingente de potenciais consumidores da oleaginosa. • Substituição do farelo de carne >> Mal da Vaca Louca - aquecimento do mercado do farelo de soja. • Potencial de utilização da soja como matéria prima para a indústria de biodiesel, tinta, lubrificantes, plásticos, entre outros. • Crescente consumo de farelo de soja para alimentar a crescente indústria de carnes do Brasil, atualmente o maior exportador mundial. • Redução do protecionismo e dos subsídios à soja pelos países ricos, via pressão dos mercados e OMC, aumentando os preços internacionais e estimulando a produção e as exportações brasileiras, e Exoneração de parte dos tributos sobre a cadeia produtiva da soja.

FATORES DA EXPANSÃO DA CULTURA DA SOJA NO BRASIL – I Aproveitamento das terras

FATORES DA EXPANSÃO DA CULTURA DA SOJA NO BRASIL – I Aproveitamento das terras cultivadas com trigo. Facilidade de mecanização agrícola e uso de combinadas. Aumento da demanda por alimentos. Crescimento da população mundial Aumento da demanda por óleos vegetais. Aumento da demanda por proteínas. Consumo de Crescimento dos farelo de soja !!! rebanhos mundiais (CEE)

FATORES DA EXPANSÃO DA CULTURA DA SOJA NO BRASIL – II 1972/73: Antiga URSS:

FATORES DA EXPANSÃO DA CULTURA DA SOJA NO BRASIL – II 1972/73: Antiga URSS: comprou grandes volumes de cereais, estimulando a elevação das cotações internacionais de grãos alimentícios e energéticos, inclusive o grão de soja. ÁFRICA DO SUL: em função de seca sofre frustração de safra de amendoim, reduzindo a oferta mundial de óleo no mercado mundial, elevando as cotações internacionais dos óleos vegetais, entre eles, o óleo de soja. PERU: problemas com a pesca de cardumes de anchovas, reduzindo a oferta de proteína de peixe no mercado mundial, o que favoreceu elevação significativa no preço internacional do farelo de soja. 1972/73:

FATORES DA EXPANSÃO DA CULTURA DA SOJA NO BRASIL – III Meados Anos 70

FATORES DA EXPANSÃO DA CULTURA DA SOJA NO BRASIL – III Meados Anos 70 EUA: devido à valorização do complexo soja no mercado mundial, correram o risco de excesso de exportação da sua produção de grãos e farelo. Para evitar escassez de produtos decidiram, temporariamente, suspender suas exportações de farelo. CEE e JAPÃO: em conseqüência da atitude dos EUA “tomaram consciência” de suas dependências diretas do farelo de soja norte-americano e decidiram procurar países alternativos como fornecedores, encontrando inicialmente o BRASIL e, depois, a ARGENTINA, como grandes produtores de soja. Com o estabelecimento de uma política de “coexistência pacífica” por parte dos EUA em relação aos países da “cortina de ferro” (URSS) e CHINA, o BRASIL ampliou o seu espaço no mercado internacional, principalmente na ÁSIA (Japão), como grande fornecedor de farelo de soja. Nessa época o BRASIL já dispunha de um mínimo de tecnologia nacional que garantia a expansão da cultura da soja para novas fronteiras agrícolas (Cerrado do Brasil Central). O BRASIL também dispunha de diferentes programas de financiamento à pesquisa sobre a cultura da soja, impulsionando a geração de conhecimentos sobre essa importante oleaginosa.

FATORES DA EXPANSÃO DA CULTURA DA SOJA NO BRASIL – IV Meados Anos 70

FATORES DA EXPANSÃO DA CULTURA DA SOJA NO BRASIL – IV Meados Anos 70 Também dispunha de linhas de financiamento à produção agrícola (investimento e custeio) fortemente subsidiado, de maneira que os produtores se sentiram seguros para investir na nova cultura. Estimulada pelo aumento da produção de soja, a indústria moageira nacional encontrou facilidades financeiras para aumentar sua capacidade de moagem, por meio da ampliação e ou, construção de novas agroindústrias. A criação de um programa de incentivo ao “Cooperativismo da Produção”, foi outro fator muito positivo para o crescimento da cultura da soja, favorecendo os produtores quanto à aquisição de insumos, assistência técnica, crédito rural, assentamento em novas áreas, armazenamento e comercialização da produção. Paralelamente, a avicultura nacional iniciou uma era de franco crescimento e evolução tecnológica, aumentando significativamente o consumo de rações balanceadas e, por conseguinte, aumento no consumo de farelo de soja. Finalmente, junto com o crescimento do parque moageiro nacional, a abertura e expansão do cerrado brasileiro, definitivamente estabeleceu a soja como uma nova e grande cultura agrícola nacional.

EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO MUNDIAL DOS REBANHOS BOVINO, SUÍNO, OVINO, CAPRINO, EQÜINO, BUBALINO E DE

EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO MUNDIAL DOS REBANHOS BOVINO, SUÍNO, OVINO, CAPRINO, EQÜINO, BUBALINO E DE AVES Rebanho 1970 1980 1990 2000 Aves 5. 217. 921. 000 7. 214. 122. 000 10. 695. 048. 000 14. 501. 358. 000 Bovino 1. 081. 557. 960 1. 216. 240. 000 1. 295. 957. 440 1. 342. 786. 210 Suíno 547. 241. 126 797. 673. 856 857. 461. 338 910. 349. 920 Ovino 1. 061. 347. 740 1. 096. 463. 060 1. 206. 135. 140 1. 056. 784. 750 Caprino 375. 943. 126 462. 507. 469 585. 552. 134 724. 966. 409 Eqüino 60. 996. 234 59. 499. 175 60. 316. 834 58. 245. 355 Bubalino 107. 437. 984 121. 697. 733 148. 139. 162 164. 928. 144 Fonte: FAO (2002).

ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO MUNDIAL DOS REBANHOS BOVINO, SUÍNO E DE AVES 2014 - 2023

ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO MUNDIAL DOS REBANHOS BOVINO, SUÍNO E DE AVES 2014 - 2023

EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA DOS REBANHOS BOVINO, SUÍNO, OVINO, CAPRINO, EQÜINO, BUBALINO E DE

EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA DOS REBANHOS BOVINO, SUÍNO, OVINO, CAPRINO, EQÜINO, BUBALINO E DE AVES Rebanho Aves 1970 2000 2014 200. 000 860. 000 1. 331. 053. 668 Bovino 75. 446. 704 167. 471. 008 212. 343. 932 Suíno 30. 846. 000 29. 574. 000 37. 929. 357 Ovino 17. 773. 008 15. 000 17. 614454 Caprino 5. 723. 000 8. 700. 000 8. 851. 879 Eqüino 4. 850. 000 5. 900. 000 5. 450. 601 118 1. 100. 000 1. 319. 478 Bubalino Fonte: IBGE, 2017 Período: 1974 -2014

REGIÃO TRADICIONAL POTENCIAL ATUAL

REGIÃO TRADICIONAL POTENCIAL ATUAL

PRODUÇÃO NACIONAL DE SOJA: VALOR COMPARATIVO ENTRE A REGIÃO TRADICIONAL (SUL + SP) E

PRODUÇÃO NACIONAL DE SOJA: VALOR COMPARATIVO ENTRE A REGIÃO TRADICIONAL (SUL + SP) E A REGIÃO DO BRASIL CENTRO NORTE Região Tradicional 1970 1985 2000 2017 Área (ha) 1. 303. 521 6. 752. 000 6. 428. 000 Produção (t) 1. 487. 897 11. 588. 000 17. 066. 000 P. A. (kg ha-1) 1. 141 1. 716 2. 655 2. 254 V. R. (%) 98, 6 63, 4 45, 9 51, 5 Brasil Centro Norte 1970 1985 2000 33. 899. 090 115. 062. 174 1995 Área (ha) 15. 288 3. 401. 000 5. 602. 000 4. 559. 800 Produção (t) 20. 643 6. 690. 000 16. 504. 600 10. 084. 700 P. A. (kg ha-1) 1. 350 1. 967 2. 946 2. 212 1, 4 36, 6 44, 3 38, 9 V. R. (%)

Brasil Tradicional = 1940 / 70 Brasil Centro Oeste = 1970 / 80 Brasil

Brasil Tradicional = 1940 / 70 Brasil Centro Oeste = 1970 / 80 Brasil Centro NE N = 1980 / 90 Brasil Centro Norte = 1990 / 05 Brasil Potencial = 2006 / 20

IMPORT NCIA SOCIAL E NUTRICIONAL DA SOJA Está prontamente disponível para o abastecimento interno,

IMPORT NCIA SOCIAL E NUTRICIONAL DA SOJA Está prontamente disponível para o abastecimento interno, podendo ser cultivada em qualquer região do Brasil, cuja organização da produção responde imediatamente a qualquer estímulo de política agrícola. Dentre todos os cultivos extensivos do Brasil, a soja possui o mais alto teor de proteína, além de alto poder calórico e outras qualidades nutricionais. Comparado a outras fontes, o custo da proteína da soja é o menor. Possui elevada plasticidade culinária, podendo entrar na composição de praticamente todas as receitas tradicionais da cozinha brasileira, sem alterar o sabor e a aparência dos produtos finais. O consumo humano de soja cresce continuamente nos países industrializados e naqueles em desenvolvimento. Fonte: Gazzoni (1988).

COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DO GRÃO DE SOJA E DOS SEUS COMPONENTES Componentes Total Proteína Óleo

COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DO GRÃO DE SOJA E DOS SEUS COMPONENTES Componentes Total Proteína Óleo (CHO)n Cinza (%) (%) (%) Grão 100, 0 40, 3 21, 0 33, 8 4, 9 Cotilédones 90, 3 42, 5 22, 8 29, 4 5, 0 Casca 7, 3 8, 8 1, 0 85, 9 4, 3 Hipocótilo 2, 4 40, 8 11, 4 43, 4 4, 4 Fonte: Kawamura (1967) citado por Carrão-Panizzi (1988). “PROTEOLEAGINOSA”

Fontes Protéicas Aminoácidos Limitantes Escore Químico Ovo Nenhum 100 Carne Sulfurados 80 Salmão Triptofano

Fontes Protéicas Aminoácidos Limitantes Escore Químico Ovo Nenhum 100 Carne Sulfurados 80 Salmão Triptofano 75 Amendoim Sulfurados, Lisina 70 Soja Sulfurados 69 Girassol Lisina 68 Leite Sulfurados 60 Trigo Lisina 57 Arroz Lisina 57 Milho Lisina 50 Fonte: INTSOY, 1991. ESCORES QUÍMICOS E AMINOÁCIDOS LIMITANTES DE DIFERENTES FONTES PROTÉICAS

COMPOSIÇÃO EM AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS (g/16 g N) DA SOJA E DE OUTROS PRODUTOS VEGETAIS

COMPOSIÇÃO EM AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS (g/16 g N) DA SOJA E DE OUTROS PRODUTOS VEGETAIS E DO PADRÃO DE PROTEÍNA DA FAO Aminoácidos P – FAO Feijão Soja Milho Arroz Trigo Isoleucina 6, 4 4, 5 5, 1 3, 7 4, 1 3, 9 Leucina 4, 8 7, 7 13, 6 8, 2 6, 9 Lisina 4, 2 7, 0 5, 9 2, 6 3, 8 1, 0 Metionina 2, 2 0, 6 1, 8 3, 4 1, 4 Cistina 4, 2 - 1, 3 - - - Fenilalanina 2, 8 4, 3 5, 0 5, 1 6, 0 3, 7 Tirosina 2, 8 - 3, 1 - - - Treonina 2, 8 3, 7 4, 3 3, 6 4, 3 4, 7 Triptofano 1, 4 - 1, 3 0, 7 1, 2 0, 7 Valina 4, 2 5, 4 5, 3 7, 2 5, 3 Fonte: INTSOY (1991).

COMPOSIÇÃO EM AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS (g/16 g N) DE FARELOS DE OLEAGINOSAS E DO PADRÃO

COMPOSIÇÃO EM AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS (g/16 g N) DE FARELOS DE OLEAGINOSAS E DO PADRÃO DE PROTEÍNA DA FAO Aminoácidos P – FAO Amendoim Canola Girassol Soja Isoleucina 6, 3 3, 4 4, 0 4, 3 4, 5 Leucina 8, 8 6, 4 6, 8 6, 4 7, 8 Lisina 7, 0 3, 5 5, 7 3, 6 6, 4 Metionina 3, 4 1, 1 2, 1 1, 9 1, 3 Fenilalanina 5, 7 5, 0 4, 4 4, 9 Treonina 5, 1 2, 6 4, 4 3, 7 3, 8 Triptofano 1, 7 1, 0 - 1, 4 1, 3 Valina 6, 8 4, 2 5, 1 5, 0 Fonte: FAO, apud Mandarino (1992).

COMPOSIÇÃO PERCENTUAL MÉDIA DO FARELO DE DIFERENTES GRÃOS OLEAGINOSOS Grãos Proteína Óleo (CHO)n Fibra

COMPOSIÇÃO PERCENTUAL MÉDIA DO FARELO DE DIFERENTES GRÃOS OLEAGINOSOS Grãos Proteína Óleo (CHO)n Fibra Cinzas Oleaginosos (%) (%) (%) Algodão 46, 0 2, 3 34, 9 12, 5 6, 8 Amendoim 51, 8 1, 2 27, 7 14, 3 4, 9 Canola 44, 0 1, 1 36, 8 10, 1 7, 8 Girassol 50, 3 3, 1 26, 7 11, 6 8, 3 Soja 52, 4 1, 2 33, 8 5, 9 6, 6 Fonte: AOCS, 1990.

CUSTO DAS PRINCIPAIS FONTES DE PROTEÍNA PREÇO MÉDIO AO CONSUMIDOR Preço do Teor de

CUSTO DAS PRINCIPAIS FONTES DE PROTEÍNA PREÇO MÉDIO AO CONSUMIDOR Preço do Teor de Preço de 100% Produto Proteína (US$ kg-1) (%) (US$ kg-1) Soja em grão 2 0, 34 40 0, 86 2, 0 Feijão 0, 63 20 3, 15 1, 0 Arroz 0, 39 7 5, 57 - Carne bovina 2ª 2, 93 18 16, 28 3, 2 Carne de frango 1, 11 20 5, 55 3, 2 Ovos 0, 91 13 3, 00 6, 99 Produtos Leite “C” 1 0, 43 32 CEP = Coeficiente de Eficiência Protéica (ganho de massa / unidade de proteína consumida). Fonte: Preço Médio – Scot Consultoria – Câmbio em 27/10/2017. 1, 34 2 CEP 1 2, 5 Soja crua e soja cozida.

FATORES ANTINUTRICIONAIS DA SOJA Fitohemaglutininas ou Lectinas: São glicoproteínas que se ligam às células

FATORES ANTINUTRICIONAIS DA SOJA Fitohemaglutininas ou Lectinas: São glicoproteínas que se ligam às células da mucosa intestinal e provocam uma diminuição na absorção de nutrientes provenientes da dieta. Como conseqüência há uma diminuição no crescimento dos animais alimentados com soja sem tratamento térmico. Inativação: tratamento térmico por calor seco (tostagem) ou calor úmido (cozimento). Inibidores de Proteases: São os inibidores de tripsina e quimiotripsina, que são enzimas responsáveis pela digestão de proteínas. Os inibidores se ligam a essas enzimas formando um complexo que é eliminado pelo bolo fecal. Esses inibidores são os responsáveis pela perda de peso e hipertrofia pancreática de animais monogástricos e seres humanos alimentados com farinha de soja, que não foi submetida a tratamento térmico. Inativação: tratamento térmico por calor seco (tostagem) ou calor úmido (cozimento). Outros Fatores Antinutricionais: Saponinas, compostos fenólicos, isoflavonóides bociogênico, antivitaminas e ácido fítico. (fator estrogênico), fator

PRODUTOS DERIVADOS DO GRÃO MISSO (pasta ferment. ) SHOYU (molho) EXTRATO INSOLÚVEL FARINHA ÓLEO

PRODUTOS DERIVADOS DO GRÃO MISSO (pasta ferment. ) SHOYU (molho) EXTRATO INSOLÚVEL FARINHA ÓLEO FARELO SOLÚVEL LEITE “IN NATURA” EM PÓ Mingaus p/ Pães TO - FU bebês Bebidas aromatizadas

PRODUTOS DERIVADOS DO ÓLEO DE SOJA ÓLEO LECITINA REFINADO De Gordura Leite Insumo Cozinha

PRODUTOS DERIVADOS DO ÓLEO DE SOJA ÓLEO LECITINA REFINADO De Gordura Leite Insumo Cozinha Hidrog. em Pó Indust. Borracha Couro Margarinas Cosméticos Sorvetes Fármacos Têxteis Química Chocolates Prod. Dietéticos Sorvetes VITAMINA BORRA E S a b ã o Ração Medicamento

PRODUTOS DERIVADOS DO RAÇÃO FARELO FARINHA DESENGORDURADA INTEGRAL Proteína Isolados Concentrados Texturizada Protéicos PTS

PRODUTOS DERIVADOS DO RAÇÃO FARELO FARINHA DESENGORDURADA INTEGRAL Proteína Isolados Concentrados Texturizada Protéicos PTS (90% prot) (65 - 70% prot) Carne Vegetal Alimentos infantis Carnes – Salsichas Hamburguer Chocolates Frutos-mar – Sopas Linguiça Patês Molhos – Pães Recheio de pastel Salsichas Nutrição Animal Hidrolisados Realçadores de Sabor Trans. de. Aroma Macarrão Molho p/ massa Biscoitos Carnes Sopas Recheios Pães Massas Salames Sorvetes Bombons Molhos Pudins Salsichas A. Infantis Bolos Cereais

PRODUÇÃO MUNDIAL DE SOJA EM 58 ANOS / 1961 A 2019 (mil toneladas) Ano

PRODUÇÃO MUNDIAL DE SOJA EM 58 ANOS / 1961 A 2019 (mil toneladas) Ano Produção 1961 28. 876 1971 45. 618 1981 88. 510 1991 103. 490 1962 27. 114 1972 47. 255 1982 92. 121 1992 114. 008 1963 28. 196 1973 59. 263 1983 79. 466 1993 117. 430 1964 29. 061 1974 52. 630 1984 90. 756 1994 117. 802 1965 31. 690 1975 64. 241 1985 101. 150 1995 137. 676 1966 36. 400 1976 57. 387 1986 94. 449 1996 124. 887 1967 37. 918 1977 73. 841 1987 100. 039 1997 132. 193 1968 41. 392 1978 75. 364 1988 93. 490 1998 157. 752 1969 41. 940 1979 88. 686 1989 107. 097 1999 157. 201 1970 43. 690 1980 81. 021 1990 108. 141 2000 161. 406 2019 341. 388 Fonte: USDA (2019).

SOJA: PRINCIPAIS PAÍSES PRODUTORES – 2018/2019 Países Produção PRODUÇÃO Área Produtividade (t) (ha) (kg.

SOJA: PRINCIPAIS PAÍSES PRODUTORES – 2018/2019 Países Produção PRODUÇÃO Área Produtividade (t) (ha) (kg. ha-1) Brasil 124. 000 (ha) 36. 750. 000 (kg ha-1) 3. 374 EUA 98. 865. 000 30. 702. 000 3. 220 Argentina 53. 000 17. 500. 000 3. 029 China 17. 000 -- -- Demais Países 49. 423. 000 -- -- MUNDO 341. 388. 000 120. 958. 000* * - Estimado Fonte: IEG|FNP (Brasil) e USDA (Argentina e Estados Unidos), 2019. 2. 905

SOJA: PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES – 2019 Produção Área Produtividade (t) (ha) (kg ha-1) Estados

SOJA: PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES – 2019 Produção Área Produtividade (t) (ha) (kg ha-1) Estados MT 33. 540. 000 9. 890. 000 3. 391 PR 19. 505. 000 5. 520. 000 3. 534 RS 19. 375. 000 5. 960. 000 3. 251 GO 12. 500. 000 3. 575. 000 3. 497 MS 10. 200. 000 2. 950. 000 3. 458 MG 5. 600. 000 1. 600. 000 3. 500 BA 5. 300. 000 1. 600. 000 3. 313 SP 3. 600. 000 1. 050. 000 3. 429 TO 3. 225. 000 1. 070. 000 3. 014 MA 3. 000 1. 010. 000 2. 970 124. 000 36. 750. 000 3. 374 BRASIL Fonte: CONAB * Estimativas IEG|FNP - 2019.

CONSUMOS MUNDIAL E NACIONAL DO COMPLEXO SOJA DURANTE 2017 (mil toneladas) Consumos Grão Óleo

CONSUMOS MUNDIAL E NACIONAL DO COMPLEXO SOJA DURANTE 2017 (mil toneladas) Consumos Grão Óleo Farelo Brasil 48. 571 6. 995 17, 4 Mundo 344. 400 -- -- Fonte: Conab (2017).

VOLUMES COMERCIALIZADOS E RECEITAS OBTIDAS PELA EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DO COMPLEXO SOJA NO EXERCÍCIO DE

VOLUMES COMERCIALIZADOS E RECEITAS OBTIDAS PELA EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DO COMPLEXO SOJA NO EXERCÍCIO DE 2016 Complexo Soja Quantidade Preço Médio Receita (t) (US$ t-1) (US$) Grão 51. 582. 000 375. 00 19. 331. 325. 000 Farelo 14. 444. 000 360. 00 5. 1921. 781. 000 Óleo bruto 1. 254. 000 298. 36 898. 271. 000 TOTAL Fonte: MDIC/SECEX (abril, 2017). - - 25. 422. 376. 000

DESTINO DAS EXPORTAÇÕES DO COMPLEXO SOJA BRASILEIRO CEE = PAÍSES BAIXOS – FRANÇA –

DESTINO DAS EXPORTAÇÕES DO COMPLEXO SOJA BRASILEIRO CEE = PAÍSES BAIXOS – FRANÇA – ALEMANHA – POLONIA – ITÁLIA – ESPANHA – RÚSSIA. ÁSIA = JAPÃO – CHINA.

FATORES DETERMINANTES DO PREÇO DO COMPLEXO SOJA NO MERCADO INTERNACIONAL Volumes das safras dos

FATORES DETERMINANTES DO PREÇO DO COMPLEXO SOJA NO MERCADO INTERNACIONAL Volumes das safras dos EUA, Brasil e Argentina. Expansão ou retração dos rebanhos bovino, suíno e de aves, principalmente da CEE, EUA e Japão. Volume dos estoques internacionais de passagem (estoques reguladores). Demandas mundiais por grãos, óleos e farelos. Presença da Rússia, China, Japão e CEE no mercado comprador. Estoques mundiais de carne, principalmente, na CEE. Produção de outras espécies “proteoleaginosas” em outros países (girassol, colza, ervilha, etc. ). Volume de produção de farinhas protéicas no Peru.

DESAFIOS PARA O PRODUTOR DE SOJA NO BRASIL Custos de produção elevados 2017 =

DESAFIOS PARA O PRODUTOR DE SOJA NO BRASIL Custos de produção elevados 2017 = R$ 3. 000, 00. ha-1. Ausência de recursos financeiros para investimentos destinados à abertura de novas áreas em regiões de fronteira agrícola. Estruturas insuficientes e ineficientes de armazenamento e recebimento da produção. Infra-estrutura para escoamento da safra insuficiente e deficiente. Rede rodoviária sem ampliação e sem manutenção. Infra-estrutura portuária deficitária e onerosa. Encarecimento do transporte da produção. Elevada taxa de juros e incidência de impostos. Concorrência com EUA e CEE: SUBSÍDIOS !!!

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OBRIGADO E ATÉ A SEMANA QUE VEM. . .

OBRIGADO E ATÉ A SEMANA QUE VEM. . .