VII Encontro Nacional dos rgos de Controle Interno

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VII Encontro Nacional dos Órgãos de Controle Interno Interação do Controle Interno e Externo

VII Encontro Nacional dos Órgãos de Controle Interno Interação do Controle Interno e Externo Brasília – Agosto de 2011 VALDIR AGAPITO TEIXEIRA Secretário Federal de Controle Interno

Qual o papel do controle interno?

Qual o papel do controle interno?

Qual a diferença entre controle interno e externo?

Qual a diferença entre controle interno e externo?

O que o gestor espera do controle interno?

O que o gestor espera do controle interno?

Agenda 1 - Desafios do Controle Interno 2 - Atividades e resultados da CGU

Agenda 1 - Desafios do Controle Interno 2 - Atividades e resultados da CGU 3 – Interação com outros órgãos 4 - Perspectivas

1 – Desafios do Controle Interno

1 – Desafios do Controle Interno

Desafios do Controle Interno - 1 • Como conscientizar os agentes públicos acerca da

Desafios do Controle Interno - 1 • Como conscientizar os agentes públicos acerca da função de controle Interno • Como assegurar uma sólida cooperação entre as instituições • Como alcançar o equilíbrio entre os aspectos legais e os resultados • Como superar a resistência de troca de informações e de dados (a questão do sigilo)

Desafios do Controle Interno - 2 • Como explorar as possibilidades da tecnologia da

Desafios do Controle Interno - 2 • Como explorar as possibilidades da tecnologia da informação • Como maximizar as possibilidades sanções administrativas das • Como estimular a participação social e o controle social • Como convencer o setor privado que “jogar limpo é bom negócio”

2 – Atividades e Resultados da CGU

2 – Atividades e Resultados da CGU

DE ONDE VIEMOS ? Primeiras décadas do CI (1920 a 1964) - Controle formal

DE ONDE VIEMOS ? Primeiras décadas do CI (1920 a 1964) - Controle formal e inexistência de coordenação central das unidades de CI O CI após a Reforma Administrativa de 1967 - instituição ainda que embrionária do controle por resultados e segregação do controle interno e externo (Dec. Lei 200, IGF, Secin, Ciset) - centralização geográfica (muitos órgãos no DF) e descentralização organizacional (cada ministério tinha seu próprio CI) Após a redemocratização (1985 – 1993) - novo foco do CI com a Constituição de 88 e fim da contabilidade artesanal Institucionalização do Controle Interno (1994 – 2000) - Estrutura própria do CI e subordinação técnica das unidades ao SFC - Foco no acompanhamento dos programas de governo Aprimoramento do Controle Interno (2000 – Atual) - Fim das Ciset, criação da CGU - Maior articulação com os órgãos de defesa do Estado

Funções atuais da CGU Orientação 1) Ações de Controle 2) Correição Auditoria Fiscalização 3)

Funções atuais da CGU Orientação 1) Ações de Controle 2) Correição Auditoria Fiscalização 3) Prevenção da Corrupção 4) Ouvidoria

Principais atividades do Controle Interno Avaliação da • Acompanhamento Execução de Sistemático Programas de

Principais atividades do Controle Interno Avaliação da • Acompanhamento Execução de Sistemático Programas de Governo • Programa de Sorteio Comprovar Legalidade, Economicidade e Resultados • Prestação de Contas Anual • Recursos Externos • Pessoal • TCE Orientação • Dinamização das e Auditorias Internas Capacitaçã • Capacitação de o dos Gestores Federais Gestores • Apuração de denúncias e representações Ação • Operações especiais Investigativa com DPF e MPF • Auditorias Especiais

Balanço Resumido 2003 - 2010 Avaliação da Execução de Programas de Governo • Mais

Balanço Resumido 2003 - 2010 Avaliação da Execução de Programas de Governo • Mais de 80 mil ações de controle realizadas (Auditorias e Fiscalizações) Comprovar Legalidade, Economicidade e Resultados • 10 mil auditorias em órgãos federais • 1, 2 mil ações de controle em contratos internacionais auditados • 600. mil atos de pessoal analisados • 10, 6 mil TCE certificadas • Mais de 300 planos anuais de auditoria Orientação analisados (entidades da e Adm. Ind. ) Capacitação • Diversos cursos de dos capacitação na área de Gestores licitações, contratos, convênios, obras. • Participação em mais 80 operações especiais com DPF • Realização de mais de 40 Ação auditorias especiais em órgãos Investigativa federais • Mais de 3000 denúncias/ representações por ano

Balanço Resumido 2003 - 2010 Avaliação da Execução de Programas de Governo • aprimoramento

Balanço Resumido 2003 - 2010 Avaliação da Execução de Programas de Governo • aprimoramento das políticas públicas • incremento da transparência (Portais eletrônicos) • fomento do controle social (Olho Vivo e demais programas) Comprovar Legalidade, Economicidade e Resultados • apoio aos gestores no aprimoramento do accountability • monitoramento tempestivo dos gastos ao longo do exercício • interação com gestores • contribuição para o Orientação fortalecimento da gestão pública e • Capacitação ampliação da capacidade operacional da rede do dos controle interno Gestores • manuais e cartilhas • combate à corrupção e a sensação de impunidade • punições administrativas (servidores federais e Ação Investigativa inidoneidade de empresas) • maior articulação com os órgãos de defesa do Estado • operações especiais conjuntas

Distinção entre o controle interno a cargo da CGU e o controle primário a

Distinção entre o controle interno a cargo da CGU e o controle primário a cargo de todos os gestores públicos

Controle Primário – base legal Decreto- Lei nº 200/67 Capítulo III – Da Descentralização

Controle Primário – base legal Decreto- Lei nº 200/67 Capítulo III – Da Descentralização Art. 10, § 6º Os órgãos federais responsáveis pelos programas conservarão a autoridade normativa e exercerão controle e fiscalização indispensáveis sobre a execução local, condicionando-se a liberação dos recursos ao fiel cumprimento dos programas e convênios. Capítulo V – Do Controle Art. 13 O controle das atividades da Administração Federal deverá exercer-se em todos os níveis e em todos os órgãos. . . a) o controle, pela chefia competente, da execução dos programas e da observância das normas que governam a atividade específica do órgão controlado.

Instrução Normativa SFC nº 01/ 2001: Controle interno administrativo é o conjunto de atividades,

Instrução Normativa SFC nº 01/ 2001: Controle interno administrativo é o conjunto de atividades, planos, rotinas, métodos e procedimentos interligados, estabelecidos com vistas a assegurar que os objetivos das unidades e entidades da administração pública sejam alcançados, de forma confiável e concreta, evidenciando eventuais desvios ao longo da gestão, até a consecução dos objetivos fixados pelo Poder Público.

Exemplos de boas práticas recomendadas Governo Eletrônico (e-Gov): - Estímulo às compras eletrônicas; -

Exemplos de boas práticas recomendadas Governo Eletrônico (e-Gov): - Estímulo às compras eletrônicas; - Informatização do processos; (Siconv, Diárias e Passagens, Sistema de Custos, etc. ); Meios de pagamento para identificação do beneficiário: - Cartão de Pagamentos; - Contas Vinculadas com Ordens Bancárias eletrônicas; Recadastramentos das bases de pagamentos contínuos: - Aposentadorias - Pensões, - Beneficiários da Previdência Social, - Beneficiários de programas de transferência de renda.

3 - Interação com outros órgãos de Defesa do Estado

3 - Interação com outros órgãos de Defesa do Estado

DE ONDE VEM E PARA ONDE VÃO OS TRABALHOS DA CGU? CGU

DE ONDE VEM E PARA ONDE VÃO OS TRABALHOS DA CGU? CGU

Encaminhamento das ações de Controle Interno Senado/ Câmara Controle Político Melhorias Gerenciais e Sanções

Encaminhamento das ações de Controle Interno Senado/ Câmara Controle Político Melhorias Gerenciais e Sanções Administrativas Internas Ministérios Gestores CGU Controle Externo (Sanções Administrativas) TCU Órgãos Tributários PF Corregedoria Sanções Administrativas Internas MPF e MPE AGU Ações Penais Ações Civis Poder Judiciário

Prestação de Contas do Presidente da República • Relatório sobre os Orçamentos e Atuação

Prestação de Contas do Presidente da República • Relatório sobre os Orçamentos e Atuação Governamental e os Balanços e Demonstrativos Contábeis da União. • Mandamento legal: arts. 84, inciso XXIV e 49, inciso IX, da Constituição, e ao art. 56 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000; • Encaminhamento ao Congresso Nacional até 1º de abril das informações sobre o anterior;

Auditorias Anuais de Contas

Auditorias Anuais de Contas

Identificação de responsáveis e quantificação do prejuízo - TCE (Tomada de Contas Especiais) Diligenciadas

Identificação de responsáveis e quantificação do prejuízo - TCE (Tomada de Contas Especiais) Diligenciadas Exercícios TCEs analisadas ao Órgão de Origem Encaminhadas ao TCU Retorno Potencial R$ 2003 1. 746 322 1. 424 404. 038. 116, 56 2004 1. 994 449 1. 545 455. 802. 884, 35 2005 1. 934 306 1. 628 448. 285. 614, 87 2006 1. 496 339 1. 157 656. 004. 567, 99 2007 1. 722 263 1. 459 659. 622. 763, 60 2008 1. 539 477 1. 062 642. 272. 945, 71 2009 1. 605 328 1. 277 702. 738. 553, 22 2010 1. 481 375 1. 106 1. 685. 274. 158, 37 13. 517 2. 859 10. 658 5. 654. 039. 604, 67 TOTAL

Análise da despesa com pessoal da APF Auditorias sobre gastos de pessoal da Adm.

Análise da despesa com pessoal da APF Auditorias sobre gastos de pessoal da Adm. Pública Federal Verificar a legalidade dos pagamentos dos servidores públicos. A despesa com pessoal (aproxim. R$ 50 bilhões/ano) representa o segundo maior dispêndio da União, superada apenas para a Previdência Social. Total de atos de pessoal analisado (Em mil) 2003200420052006200720082009 2010 Total Aposentadoria 13 11 14 13 16 15 19 20 121 9 8 9 9 10 10 Admissão 57 69 27 36 50 73 72 68 452 Total geral 80 88 49 58 75 97 101 37 648 Pensão 75 Definição de trilhas de auditoria para dectecção e tratamento precoce de não -conformidades nos pagamentos de pessoal.

Operações Especiais (CGU/DPF/MPF)

Operações Especiais (CGU/DPF/MPF)

Articulação com o Ministério Público Federal 1. Cooperação em Investigações 2. Realização de Ações

Articulação com o Ministério Público Federal 1. Cooperação em Investigações 2. Realização de Ações de Controle por solicitação do MPF: 2. 539 3. Envio de Relatórios de Fiscalização por Sorteio: 1900 4. Procedimentos Administrativos instaurados pelo MP em decorrência de fiscalizações da CGU por sorteio: 1. 063

Ação correicional da CGU Penalidades expulsivas aplicadas Punições 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Ação correicional da CGU Penalidades expulsivas aplicadas Punições 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011* TOTAL DEMISSÃO 242 254 240 299 394 312 370 433 268 2812 CASSAÇÃO 8 15 17 24 29 26 24 35 26 204 DESTITUIÇÃO 14 23 15 34 23 41 44 53 34 281 TOTAL 264 292 272 357 446 379 438 521 328 3297 * até julho de 2011

Ações da AGU originárias de trabalhos da CGU 1. Recuperação de recursos referentes a

Ações da AGU originárias de trabalhos da CGU 1. Recuperação de recursos referentes a cobranças irregulares de procedimentos médicos realizados pelo SUS, que geraram prejuízo de mais de R$ 98, 3 milhões (TCE analisadas pela CGU e julgados pelo TCU) 2. Ações decorrentes da Operação Sanguessuga 3. Ações decorrentes de Fiscalizações por Sorteios 4. 400 Ações de Improbidade ajuizadas no Dia Internacional de Combate à Corrupção em 2008 decorrentes de Fiscalizações por Sorteios

4 – Perspectivas

4 – Perspectivas

Perspectivas - 1 Implantar boas práticas de controle interno nos órgãos e entidades públicas

Perspectivas - 1 Implantar boas práticas de controle interno nos órgãos e entidades públicas Contribuir para o fortalecimento da gestão municipal, com incremento de mecanismos de controle e transparência Estimular a introdução mecanismos de avaliação e de controle quando da concepção de programas governamentais

Perspectivas - 2 Assegurar total públicas Garantir públicas transparência das despesas o direito de

Perspectivas - 2 Assegurar total públicas Garantir públicas transparência das despesas o direito de acesso a informações Apoiar as iniciativas para a responsabilização célere e eficaz das pessoas físicas e jurídicas envolvidas em corrupção

CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO Setor de Autarquia Sul, Quadra 1, Bloco A Edifício Darcy Ribeiro

CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO Setor de Autarquia Sul, Quadra 1, Bloco A Edifício Darcy Ribeiro CEP: 70070 -905 Tel: (61) 2020 -7241 Visite o Portal da Transparência: www. portaldatransparencia. gov. br www. cgu. gov. br cgu@cgu. gov. br