Ser saber e saber fazer do catequista Organizao
Ser, saber e saber fazer do catequista. Organização da catequese Formação de Catequistas 13 -14/07/2019 Guarapuava – PR Regional Sul 2
BATISMO Igreja CRISTÃO SUJEITO ECLESIAL (Doc. 105, CNBB) Catequista Sociedade
Sujeito eclesial (Doc. 105, n. 119) • É aquele que mediante sua dignidade de batizado é maduro na fé, testemunha o amor à Igreja, serve aos irmãos e permanece “no seguimento de Jesus, na escuta obediente à inspiração do Espírito Santo”, tem coragem, criatividade e ousadia para dar testemunho de Cristo.
importante! • “Para avançar no caminho com ousadia e criatividade, é preciso sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho”. (E seguiram Jesus: caminhos bíblicos de iniciação, p. 129).
SER CATEQUISTA! VOCAÇÃO E DOAÇÃO!
UMA INSPIRAÇÃO. . . Podemos encontrar aqui seis personagens que nos inspiram na busca pelo perfil do catequista! VAMOS CONHECER?
ESTUDO EM GRUPO
• Cada grupo receberá um livro e irá conhecer alguns “planetas” com o pequeno Príncipe. • Ler o texto e identificar quem é o habitante do planeta que o Pequeno Príncipe visita. • Tentar relacionar o personagem com a pessoa do catequista (fazer um registro por escrito para apresentar no grande grupo).
Divisão dos trabalhos: • Grupo 1 e 2: Cap. X • Grupo 3 e 4: XI e XII • Grupo 5 e 6: Cap. XIII • Grupo 7 e 8: Cap. XIV • Grupo 9 e 10: Cap. XV • Uma pergunta que pode ajudar: • Como seria um catequista de acordo com o habitante que o Príncipe encontra no planeta? • Responder a pergunta por escrito (será a resposta que o grupo vai partilhar com os demais).
Personagens do livro
REI asteroide 325 • Vestido de púrpura e arminho. • Não conhece o Príncipe, mas o trata como súdito. • Todos os homens são súditos. • O rei ocupa todo o espaço. • Não percebia que não havia ninguém sobre quem reinar
• Para o vaidoso, os outros são seus admiradores. • Pede que o Príncipe o aplauda. • Os vaidosos só ouvem os elogios. • Admirar em função a ele. • Mesmo único se considera melhor que os outros. VAIDOSO asteroide 326
• Silêncio. . . • O Bêbado nem percebe a presença do Príncipe. • Tristeza e solidão. • Bebe para esquecer a vergonha de beber. • Não tem ânimo para nada. BÊBADO asteroide 327
• Ocupado. . . nem levanta a cabeça. • Possui as estrelas, pois teve a ideia de registrá-las. • Se considera rico. • Mas não lhe é útil em nada possuir as estrelas. EMPRESÁRIO asteroide 328
ACENDEDOR DE LAMPIÕES asteroide 329 • Segue o regulamento que é para ser seguido e não compreendido. • A realidade mudou, mas o regulamento não. • Único que se ocupa com algo que não seja ele mesmo. • Alguém que pode ser amigo, mas não tem
• Não conhece o que registra. • Não registra efemeridades: coisas que podem desaparecer. • Registra coisas eternas, mas não as conhece, pois explorar é perda de tempo. • É geógrafo e não GEÓGRAFO asteroide 330
Síntese dos personagens. . .
• O Rei, o Vaidoso e o Empresário: totalmente voltados para si, não tem espaço, nem tempo, para mais nada. • O Bêbado: totalmente sem esperança. Preso em um círculo vicioso: comete o erro para esquecer que errou. • O Acendedor de lampiões: apegado ao regulamento. Sabe que a realidade mudou e sente o seu peso, mas continua fazendo tudo igual. • O Geógrafo: sabe que lida com coisas importantes, mas não as conhece, pois não tempo para explorar, para se aprofundar e se encantar com as belezas que registra.
Frases que definem os personagens. . .
O Pequeno Príncipe e: O REI: “Um súdito” O VAIDOSO: “Um admirador vem visitar-me!” O BÊBADO: “Silêncio. . . o Bêbado nem o percebe” O ACENDEDOR DE LAMPIÕES: “Acende e apaga lampiões” O GEÓGRAFO: “Só anoto informações, mas não exploro nada” O EMPRESÁRIO: “Empenhado em fazer contas”
O Pequeno Príncipe e o Catequista 6 retratos
• Todos tem que obedecer suas ordens. • Entende a relação com os demais de “cima para baixo”. • Autoridade por meio da imposição. • Fala e todos devem obedecer. • Não aceita questionamentos. Catequista REI!
• Busca ser o centro do encontro. • Seu ministério é voltado para a busca do destaque. • Seu brilho ofusca os demais. • Quer ser elogiado e admirado por todos. Catequista VAIDOSO
• Já desanimou de tudo. • Não tem vontade de ir em busca de saídas, pois estas ameaçam seu silêncio cômodo. • Sofre de um saudosismo meloso e de uma apatia espiritual. Catequista “BÊBADO”
• Ativismo: precisamos sempre estar em ação. • É muito dinâmico. Seu encontro é sempre cheio de ideias. • Mas não sabe o que fazer com as ideias que tem. Catequista EMPRESÁRIO
• Percebe as mudanças. • Sabe que precisa ser feito algo diferente, mas não muda. • Continua reclamando que está cansado e que as normas devem ser cumpridas, ainda que não se entenda ou saiba que não dão certo. Catequista ac. ENDEDOR DE LAMPIÕES
• Sabe que ensina sobre as “coisas eternas”, mas não conhece o que ensina. • Não sabe lidar com o efêmero. • Demonstra falta de humanidade. • Espiritualismo e não espiritualidade. Catequista GEÓGRAFO
O Pequeno Príncipe e: O CATEQUISTA REI: Relação “de cima para baixo” O CATEQUISTA VAIDOSO: Ele é o centro e brilha muito O CATEQUISTA EMPRESÁRIO: Muito criativo, mas superficial O CATEQUISTA “BÊBADO”: Sofre de conformismo e apatia espiritual O CATEQUISTA ACENDEDOR DE LAMPIÕES: Reconhece que tudo mudou, mas continua fazendo tudo igual O CATEQUISTA GEÓGRAFO: Espiritualismo fora da realidade
Fica a dica! • “O que torna o deserto belo, disse o pequeno príncipe, é que ele esconde um poço em algum lugar”. (O Pequeno Príncipe).
PERFIL DO CATEQUISTA. Um ideal que nos inspira! (DNC 261 -268)
O PERFIL DO CATEQUISTA . (DNC 261 -268) Pessoa que AMA VIVER e se sente realizada; Pessoa de MATURIDADE HUMANA e de equilíbrio psicológico; Pessoa de ESPIRITUALIDADE, quer crescer em santidade; Pessoa que sabe ler a PRESENÇA DE DEUS nas atividades humanas; Pessoa INTEGRADA NO SEU TEMPO e identificada com sua gente; Pessoa que busca, constantemente, CULTIVAR A FORMAÇÃO; PESSOA DE COMUNICAÇÃO, capaz de construir comunhão.
Síntese do discipulado e missão! • “Conhecer a Jesus é o melhor presente qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazêlo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria”. (DAp 29)
O saber do catequista! (DNC 269, 277 -294) Mais que informações é preciso conhecer a Jesus Cristo e sua Igreja!
Qual catequese queremos? Débora Regina Pupo. Coordenadora Regional da Catequese (Regional Sul 2 da CNBB/PR). Mestre em Teologia.
ATENÇÃO: Antes de nos perguntarmos qual catequese queremos é necessário nos perguntarmos: Catequese. . . sobre o que estamos falando? Débora Regina Pupo. Coordenadora Regional da Catequese (Regional Sul 2 da CNBB/PR). Mestre em Teologia.
Uma pergunta e uma resposta que podem nos ajudar! Débora Regina Pupo. Coordenadora Regional da Catequese (Regional Sul 2 da CNBB/PR). Mestre em Teologia.
p. 39 Débora Regina Pupo. Coordenadora Regional da Catequese (Regional Sul 2 da CNBB/PR). Mestre em Teologia.
• “Querido Papa Francisco, porque você acha que as crianças devem fazer catequese? ” (Ana Maria, 10 anos) • RESPOSTA DO PAPA: “Você vai à catequese para conhecer melhor a Jesus [. . . ] o catecismo vai nos ajudar a conhecermos melhor a Jesus nosso amigo e sua grande família que a Igreja [. . . ] não é tanto para aprender sobre Jesus, mas para procurar conhecê-lo como pessoa”. Débora Regina Pupo. Coordenadora Regional da Catequese (Regional Sul 2 da CNBB/PR). Mestre em Teologia.
É possível dizer algo mais sobre a definição de catequese. . .
• A catequese é um processo de educação da fé que compreende um especial ensino da doutrina cristã, com o fim de iniciar as crianças, os jovens e os adultos na plenitude da vida cristã (CT 18). • Não se pode esquecer a dimensão comunitária e permanente do processo catequético que possa levar “a maturidade da fé, num compromisso pessoal e comunitário de libertação integral” (CR 318). Débora Regina Pupo. Coordenadora Regional da Catequese (Regional Sul 2 da CNBB/PR). Mestre em Teologia.
Eis o desafio para nossa catequese: • Ser um espaço onde: • Se conhece melhor a Jesus • Conhecer Jesus como nosso amigo • Conhecer sua grande família que a Igreja • Não se trata de aprender sobre Jesus, mas para procurar conhecê-lo como pessoa. • Vamos assumir ou sumir?
Qual catequese queremos? Vamos a duas imagens que podem nos ajudar, mas primeiro uma história! Débora Regina Pupo. Coordenadora Regional da Catequese (Regional Sul 2 da CNBB/PR). Mestre em Teologia.
VAMOS BRINCAR • Imagine uma Árvore de Natal. . . • ATENÇÃO: imagine a mais linda Árvore que você já viu. . . • Capriche nos detalhes. . . nos enfeites. . .
A HISTÓRIA DA CASTANHEIRA.
Duas árvores. . . duas imagens. . . dois modelos de catequese!
catequese DE ÁRVORE DE NATAL Catequese DE CASTANHEIRA
catequese de Árvore de Natal • Uma catequese de conservação ou manutenção. • O importante são os galhos (externo): aquilo que se pode ver e comprovar. • Grande preocupação com o fazer. • No caso da catequese os sacramentos são vistos como ponto de chegada: se “penduram” os sacramentos como enfeites. • Não se pergunta pela base. Acredita-se que a família, ou
catequese de castanheira • Dimensão querigmática. • O importante é a base: preocupação com o ser. • Fé como opção, escolha. • Preocupação em voltar ao essencial da fé: a pessoa de Jesus Cristo. • No caso da catequese: os sacramentos são vistos como ponto de partida. • A doutrina é ressignificada: não se oferece doutrina a quem não foi evangelizado.
Aprender com Jesus Jo 4, 4 -30. 39 -42 Compreensão de Iniciação à Vida Cristã a partir do documento 107 da CNBB.
Seis passos em um caminho de Iniciação (doc. 107, cap. i) 1º O ENCONTRO (Jo 4, 7) 2º O DIÁLOGO (Jo 4, 10) 3º CONHECER JESUS (Jo 4, 14) Débora Regina Pupo. Coordenadora Regional da Catequese (Regional Sul 2 da CNBB/PR). Mestre em Teologia. 4º A REVELAÇÃO (Jo 4, 26) 5º O ANÚNCIO (Jo 4, 29) 6º O TESTEMUNHO (Jo 4, 42)
1. Dois níveis pessoais: aqui a descoberta é da Samaritana: 1. Um judeu (4, 9): óbvio, que “salta aos olhos”; 2. Um profeta (4, 19): não é um simples homem, ele fala de realidades desconhecidas; 2. Agora Jesus dá um passo a mais: 3. Jesus se revela Messias (4, 25 -26): Jesus é mais que um profeta! Ele é o Messias esperado!; 3. COMUNIDADE: a descoberta mais profunda e definitiva: 4. “Nós mesmos sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo” (4, 42): aqui a comunidade dos Samaritanos proclama sua fé. Isso significa que: a verdadeira profissão de fé acontece com o suporte da comunidade. Débora Regina Pupo. Coordenadora Regional da Catequese (Regional Sul 2 da CNBB/PR). Mestre em Teologia.
Características da Inspiração Catecumenal • Centralidade da Palavra. • Harmonia entre Catequese e Liturgia, ambas orientam para a vida em comunidade e para a transformação da sociedade. • Gradualidade/Itinerário/Etapas/Processo. • Vivência: inserção na comunidade eclesial e testemunho cristão na sociedade. • Mudança de vida: opção/atração. Débora Regina Pupo. Coordenadora Regional da Catequese (Regional Sul 2 da CNBB/PR). Mestre em Teologia.
CATEQUESE COMO CAMINHO PARA O DISCIPULADO • Despertar para o discipulado é levar a pessoa a assumir características de discípulo. Isto é: • Ter como centro Jesus Cristo; • Desenvolver uma espiritualidade centrada na Palavra e alimentada pela vivência dos sacramentos da Penitência e da Eucaristia. • Que se insira na comunidade, assuma, também, seu papel social, sem esquecer a dimensão missionária (DAp 292). Débora Regina Pupo. Coordenadora Regional da Catequese (Regional Sul 2 da CNBB/PR). Mestre em Teologia.
A CATEQUESE deve ajudar a por em movimento as engrenagens da nossa FÉ. . . FÉ PROFESSADA FÉ CELEBRADA CRISTÃO FÉ VIVIDA FÉ REZADA
VIVÊNCIA: a árvore da formação! A Iniciação à Vida Cristã requer pessoas seguras em sua fé e vivência cristã. Por isso é tão importante a dimensão do conhecimento. Lembrando que não se trata de meros conteúdos, ou de informação religiosa, pois isso não leva à fé. É preciso conhecer no sentido bíblico do termo: proximidade, intimidade com o Mestre e com a Igreja para melhor anunciar e catequizar.
SABER FAZER. . . UMA QUESTÃO METODOLÓGICA
ALGUMAS IDEIAS. . . • Método é o caminho pelo qual se chega a um determinado fim; • Deve ser coerente com a realidade em que vive; • Uma linguagem compreensível e instrumentos de didática que ajudem cada grupo assimilar a mensagem do Evangelho; • Na catequese o método também faz parte do conteúdo, e o conteúdo também faz parte do método. Por isso é justo, e necessário, preocupar-se com a dimensão metodológica da catequese; • DGC 149: “um bom método catequético é garantia de fidelidade ao conteúdo”.
DNC 172 • A alma de todo método está: v. No carisma do catequista. v. Na sua sólida espiritualidade. v. Em seu transparente testemunho de vida. v. No seu amor aos catequizandos. v. Na sua competência quanto ao conteúdo, ao método e à linguagem. • O catequista é um mediador que facilita a comunicação entre os catequizandos e o mistério de Deus, das pessoas entre e si e com a comunidade.
PEDAGOGIA DIVINA IDEAL A SER SEGUIDO LEITURA DO Ca. IC 50 -67 NA PERSPECTIVA METODOLÓGICA. Débora Regina Pupo. Coordenadora Regional da Catequese (Regional Sul 2 da CNBB/PR). Mestre em Teologia.
RESUMINDO. . . • Os números 50 -67 nos apresentam a metodologia de Deus ao revelar-se: ü É uma decisão pessoal. ü É um convite. ü É progressiva. ü Universal, mas sempre destinada a pessoas concretas. Débora Regina Pupo. Coordenadora Regional da Catequese (Regional Sul 2 da CNBB/PR). Mestre em Teologia.
• É possível perceber um “afunilamento” para a “universalidade”: parte da criação, para a “todas as nações” (Noé), depois “uma multidão” (Abraão), forma “um povo” (Moisés), os profetas até o definitivo: Jesus Cristo e nele a individualidade dos que aceitam e a universalidade do projeto de Deus. Débora Regina Pupo. Coordenadora Regional da Catequese (Regional Sul 2 da CNBB/PR). Mestre em Teologia.
Débora Regina Pupo. Coordenadora Regional da Catequese (Regional Sul 2 da CNBB/PR). Mestre em Teologia.
• Por isso hoje somos chamados a conduzir nossos catequizandos ao encontro com Jesus Cristo através de uma catequese pautada na Palavra de Deus, no ensino e na celebração. Débora Regina Pupo. Coordenadora Regional da Catequese (Regional Sul 2 da CNBB/PR). Mestre em Teologia.
A originalidade da Pedagogia da fé (DNC 146):
A originalidade da Pedagogia da fé (DNC 146): • “A pedagogia catequética tem uma originalidade específica, pois seu objetivo é ajudar as pessoas no caminho rumo à maturidade da fé, no amor e na esperança. A fé é um dom de Deus, é uma adesão pessoal a Ele. É a resposta livre da pessoa à iniciativa de Deus que se revela. Para isso, Deus se serve de pessoas, grupos, situações, acontecimentos. A Igreja é mediadora nesse encontro misterioso entre Deus e a pessoa humana. .
A originalidade da Pedagogia da fé (DNC 146): • . . . E, em seu nome, os catequistas sentem a responsabilidade de serem mediadores especiais para que catecúmenos e catequizandos cheguem ao conhecimento da verdade e da Salvação. O amor por Jesus e pelas pessoas impulsiona o catequista a falar a outros da fé: cada catequista é como um elo na grande corrente dos que têm fé (cf. Catecismo 166); mas precisa estar entusiasmado por aquilo que crê, alegre por estar em processo de permanente conversão, disposto a fazer diferença num mundo marcado por tanta coisa contrária ao projeto de Deus. ”
O ministério da coordenação e a organização da catequese Diretório Nacional da Catequese Número 314 -330
Natureza do ministério da coordenação DNC 314 -317
• A coordenação é uma “co-operação”, uma ação em conjunto, de corresponsabilidade conforme os diversos ministérios. Jesus é a fonte inspiradora na arte de coordenar: • Ele não assumiu a missão sozinho, mas cercou-se de um grupo de amigos. • Formou uma comunidade com seus discípulos. • Em Jesus o ministério da coordenação caracteriza-se pelo amor às pessoas. • Estabelece vínculos de caridade e amizade. • Conquista confiança e delega responsabilidades. • Coordenar é missão de pastor que: • Conduz. • Orienta. • Encoraja catequistas e catequizandos. • Ajuda a formar comunhão, solidariedade. • Orienta para a transformação da realidade social.
• Exercer o ministério da coordenação na catequese é gerar a vida e criar relações fraternas. • Não é uma função, mas uma missão que brota da vocação batismal de servir, de animar, de coordenar. • A coordenação procure ser: • Missionária. • Inserida na comunidade. • Formadora de atitudes evangélicas. • Comprometida com a caminhada da catequese. • Atentas às linhas orientadoras da diocese. • A palavra-chave desse ministério é “ARTICULAÇÃO”. O coordenador não acumule funções, nem se apascente a si mesmo, mas sim as ovelhas.
Características do serviço da coordenação DNC 318
• Assumir esse ministério como uma missão que brota de uma experiência de vida cristã comunitária. • Entender o significado do serviço de coordenação e suas atribuições. • Suscitar vida entre as pessoas, cultivando um relacionamento humano, fraterno, e afetivo. • Perceber a realidade socioeconômica, política, eclesial e cultural que envolve as pessoas e as comunidades. • Assumir exigências da coordenação como um serviço em benefício do crescimento das pessoas e da comunidade.
ORGANIZAÇÃO e exercício da responsabilidade. . . Dnc 319 -330
• A missão catequética não se improvisa e nem fica ao sabor do imediatismo ou do gosto de uma pessoa. • Catequese é uma ação da Igreja e um projeto assumido pela comunidade. • A catequese precisa de uma organização apropriada para responder às situações e realidades diversificadas comunidades e integrada na pastoral orgânica. • A organização da catequese necessita ser mais evangelizadora e pastoral do que institucional. • A ação catequética, na Igreja, cuida das diferentes etapas, de grupos diferenciados. Sua organização precisa ser adequada aos interlocutores. • A organização da catequese no Brasil constitui-se em vários níveis:
Paroquial Diocesano Regional 18 Regionais Sul 2 Paraná 18 Dioceses Nacional Bispo referencial: Dom José Antonio Peruzzo
Nível paroquial DNC 323 -326
• O pároco é o responsável primeiro, em nível de paróquia, pela catequese junto com os catequistas. São funções do pároco: • Despertar e estimular a vocação dos catequistas. • Orientar, animar e acompanhar a ação catequética. • PROMOVER A FORMAÇÃO CONTÍNUA DOS CATEQUISTAS. • Providenciar recursos financeiros para que a catequese alcance seus objetivos • Organizar a catequese com adultos, com jovens e crianças.
• Toda paróquia terá uma equipe de catequese, sob orientação pastoral do pároco. Ela envolverá membros das comunidades e catequistas das várias etapas da catequese. (DNC 325)
São tarefas dessa equipe: • Estar integrada e presente no Conselho Pastoral da Paróquia ou comunidade. • Articular com todos os catequistas os projetos e programas assumidos em conjunto. • Assumir as propostas da catequese em nível diocesano e as orientações aprovadas pela diocese. • Organizar equipes nos vários níveis de catequese. • Promover reuniões periódicas para programar e avaliar. • ASSEGURAR FORMAÇÃO ADEQUADA E PERMANENTE DOS CATEQUISTAS. • Sistematizar uma catequese permanente com os pais e promover ações referentes à formação com adultos. • Suscitar a troca de experiências entre as comunidades paroquiais.
Missão do(a) coordenador(a) paroquial: • Orientar, animar e coordenar, em comunhão com o pároco, a catequese paroquial nos diversos níveis. • Elaborar em conjunto o planejamento paroquial. • Facilitar a utilização de instrumentos e recursos para o bom andamento da catequese. • Representar a paróquia nas instâncias diocesanas. • Integrar a catequese com as demais pastorais. • PREOCUPAR-SE COM A FORMAÇÃO SISTEMÁTICA E PERMANENTE DOS CATEQUISTAS EM TODOS OS NÍVEIS. • Despertar entre os catequistas a espiritualidade do seguimento, inspirada na Palavra e celebrada na liturgia. • Desenvolver qualidades necessárias para um bom trabalho em equipe.
nível diocesano DNC 327
• A organização da catequese na diocese tem como ponto de referência o bispo e sua equipe de coordenação. • São tarefas fundamentais que a equipe deve assumir: • Buscar uma visão clara da realidade global da diocese. • Perceber os desafios, as ameaças e as oportunidades com relação à prática catequética. • Elaborar um planejamento com objetivos claros, ações concretas, integrado com a pastoral da diocese. • Estabelecer os itinerários e a modalidade da catequese segundo a pedagogia catecumenal.
• Discernir sobre a idade, duração das etapas, celebrações. • Elaborar ou indicar para a diocese instrumentos necessários para a educação da fé de seus membros, como: textos, manuais, subsídios, programas para diferentes idades. • PROMOVER UMA APRIMORADA FORMAÇÃO DOS CATEQUISTAS, SOBRETUDO DAS COORDENAÇÕES PAROQUIAIS. • Ler, estudar e aprofundar documentos elaborados em nível nacional, latino-americano e da Sé Apostólica, e coloca-los em prática com os catequistas.
Nível Regional DNC 328
Missão da equipe regional: • Manter a unidade e a comunicação entre as dioceses do regional e com o nacional. • Favorecer a formação catequética através de cursos ou escolas para coordenações diocesanas. • Manter a sintonia com objetivos, ações, e prioridades assumidas em nível nacional. • Suscitar troca de experiência entre as dioceses.
Animação Bíblico – Catequética Regional Sul 2 da CNBB Paraná. Bispo referencial: Dom José Antonio Peruzzo Província de Curitiba Província de Londrina Arquidiocese de Curitiba Diocese de São José dos Pinhais Diocese de Paranaguá Diocese de União da Vitória Diocese de Ponta Grossa Diocese de Guarapuava Arquidiocese de Londrina Diocese de Cornélio Procópio Diocese de Apucarana Diocese de Jacarezinho Província de Cascavel Província de Maringá Arquidiocese de Cascavel Arquidiocese de Maringá Diocese de Foz do Iguaçu Diocese de Paranavaí Diocese de Palmas Diocese de Campo Mourão Francisco Beltrão Diocese de Umuarama Diocese de Toledo
EQUIPE REGIONAL (grupo de reflexão) • Dom José Antônio Peruzzo – Bispo Referencial Sul 2 e Nacional • Débora Regina Pupo – Coordenadora Regional da Animação Bíblico – Catequética. • Helena Maria Loli • Pe. Anderson Ulatoski • Célio Reginaldo Calikoski • Maria do Carmo Rollemberg • Virginia Feronato • Flávia Carla do Nascimento • Marcia Corrêa • Marilac Oleniki
Equipe regional ampliada Província de Curitiba Província de Londrina Arquidiocese de Curitiba Diocese de São José dos Arquidiocese de Pinhais Londrina Diocese de Paranaguá Diocese de Cornélio Diocese de União da Procópio Vitória Diocese de Apucarana Diocese de Ponta Grossa Diocese de Jacarezinho Diocese de Guarapuava Província de Cascavel Província de Maringá Arquidiocese de Cascavel Diocese de Foz do Iguaçu Diocese de Palmas Francisco Beltrão Diocese de Toledo Arquidiocese de Maringá Diocese de Paranavaí Diocese de Campo Mourão Diocese de Umuarama
COORDENAÇÕES DIOCESANAS 2019
Assessores Diocesanos 2019.
Nível Nacional DNC 329
• Segundo o DGC é absolutamente necessário, em nível nacional, um órgão permanente em função da catequese. • A CNBB em sua organização inclui a Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico - Catequética. • Essa equipe tem as seguintes funções: • Animar, acompanhar e alimentar com boa reflexão a catequese em nível nacional. • Levar a termo os projetos da animação bíblicocatequética, assumidos pela CNBB no quadriênio. • Animar a pastoral bíblica. • Propor, em parceria com o setor da liturgia, itinerários catequéticos inspirados na dimensão catecumenal.
Dom José Antonio Peruzzo Bispo referencial Pe. Janison de Sá Santos Assessor Nacional da Animação Bíblico – Catequética da CNBB
Coordenações Regionais 2019
VIVÊNCIA: CAMINHO PAROQUIAL E DIOCESANO DA CATEQUESE “Jesus aproximou-se e pôs-se a caminhar com eles. . . explicou-lhes, em todas as Escrituras, o que se referia a ele. . . depois que se pôs à mesa com eles, tomou o pão, pronunciou a bênção, partiu-o e deu a eles. . . então um disse ao outro: “Não estava ardendo nosso coração quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as escrituras. . . Naquela mesma hora, levantaram-se e voltaram para Jerusalém ” (Lc 24, 15. 27. 30. 32. 33).
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