O ENSINO DE LNGUA PORTUGUESA NA PERSPECTIVA DO
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O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA PERSPECTIVA DO DISCURSO
WOOD & STOOK
ANÁLISE DA TIRA SOB DUAS PERSPECTIVAS: 1) PERSPECTIVA GRAMATICAL X 2) PERSPECTIVA DISCURSIVA
PERGUNTA NORTEADORA DO CURSO “O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA PERSPECTIVA DO DISCURSO” Por que, mesmo diante da comprovação científica de que a perspectiva discursiva é a forma mais atual e mais eficiente de ensino da Língua Portuguesa, há tanta dificuldade e resistência para se colocá-la em prática?
OBJETIVO GERAL q Pensar um pouco “fora da caixa” acerca do que é mesmo ensinar Língua Portuguesa; q Refletir sobre a real natureza do fenômeno linguístico (Um convite à atitude filosófica)
: ANTES DE QUALQUER CONVERSA. . . A LINGUAGEM É UM OBJETO DIFERENCIADO
“A linguagem é a música com a qual encantamos as serpentes que guardam os tesouros dos outros”. (Bierce, Ambrose)
“A linguagem está nos postos de comando da imaginação. ” (Bachelard, Gaston)
“A linguagem fez-se para que nos sirvamos dela, não para que sirvamos a ela. ” (Fernando Pessoa)
O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA PERSPECTIVA DO DISCURSO SÍNTESE DA PROPOSTA: PENSAR SOBRE A REAL NATUREZA DO FENÔMENO LINGUÍSTICO Vamos construí-la passo?
PASSO 1: FALANDO SOZINHO? Para que se produza a linguagem é preciso que haja a _________ entre pelo menos duas pessoas
PASSO 2: DESENROLANDO A INTERAÇÃO entre as pessoas permite a _____________ verbal por meio da criação dos signos linguísticos.
PASSO 3: NO PAPEL A COMUNICAÇÃO, seja oral ou escrita, acontece quando a linguagem se expressa por meio de ________________ que, no fim das contas, é a sua unidade básica.
PASSO 4: CADA MACACO NO SEU GALHO Cada TEXTO deve estar encaixado em um ______________ para que tenha eficiência comunicativa e possa ganhar relevância social.
PASSO 5: FAZENDO SENTIDO O GÊNERO, ao colocar a linguagem no contexto social, mostra que a língua só faz sentido se for analisada no curso dos acontecimentos reais, no curso da história e, portanto, no âmbito do __________, ou seja, algo além da necessária porém, insuficiente, análise de seus elementos internos ou de sua gramática normativa.
O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA PERSPECTIVA DO DISCURSO Síntese da Proposta: Pensar sobre a real natureza do fenômeno linguístico ü Interação ü Comunicação ü Texto ü Gênero ü Discurso
AS TRÊS VACINAS DO PROFESSOR DE PORTUGUÊS
VACINA 1 CONTRA O SENSO COMUM. . . TOME CONHECIMENTO CIENTIFICO!
VACINA 2: CONTRA A “NEUTRALIDADE”. . . TOME CONSCIÊNCIA POLÍTICO-IDEOLÓGICA!
VACINA 3 CONTRA O PRECONCEITO LINGUÍSTICO. . TOME CAPACITAÇÃO!
CASO 01: “EU QUERO UMA CELVEJA BEM GELADA. . . ” Doenças, frechas e trovões ardentes (X, 46) Era este Ingrês potente, e militara (VI, 47) Nas ilhas de Maldivas, nasce a pranta (X, 136) Onde o profeta jaz, que a Lei pubrica (VII, 34) Diagnóstico: Lambdacionismo
CASO 02: “EU QUERO UM FROCO DE NEVE” DIAGNÓSTICO: ROTACIONISMO LATIM FRANCÊS ESPANHOL PORTUGUÊS ecclesia église iglesia igreja Blasiu Blaise Blas Bras plaga plage playa praia sclavu esclave sclavo escravo fluxu flojo frouxo
CASO 3: “MINHAS AULA DE HOJE. . . ” q Minhas belas flores amarelas morreram ontem q My beatifull yelow flowers died yesteday Diagnóstico: Eliminação do plural redundante
CASO 04: MONOTONGAÇÃO Casos bem antigos Auro – Ouro / Ôro q q Raupa – Roupa / Rôpa q Pauco – Pouco / Pôco Casos mais recentes: ü Beijo – bêjo ü Queijo – quêjo ü Cheiro – chêro ü ü Peixe – pêxe Queixo – quêxo Diagnóstico: “inflamação” no triângulo vocálico
CASO 5: “O MENINO QUEBROU A “TEIA” TEGULA > TEG’LA > TEGLA > TEYLA > TELYA > TELHA > TEIA (? ) Vejamos o caso francês: Abelha – abeille (abêy) Batalha – bataille (bataye) Filha – fille (fiye) (Heinrich Lausberg) Diagnóstico: Eliminação do “lh”
Verdade ou mito (1) Falar ou escrever diferente da gramática normativa é erro de português.
VERDADE OU MITO (2) É Preciso saber gramática para falar e escrever bem
Verdade ou mito (3) Falar “errado” é coisa de quem nunca estudou a gramática normativa
I T O ( 3 ) VERDADE OU MITO (4) A escrita nas redes sociais vai degenerar a Língua Portuguesa
VERDADE OU MITO (5) VERDADE OU MITO (4) Queira ou não queira, saiba ou não saiba, todo Professor de Português adota uma concepção de linguagem nas suas práticas de ensino
VERDADE OU MITO (6) Português é uma Língua muito difícil
VERDADE OU MITO (7) VERDADE OU MITO (6) A Língua Portuguesa prevaleceu no Brasil, ao longo de toda a história de nosso país, devido a sua unidade em todo o território nacional.
INGLÊS QUE É GOOD NÓS NÃO SPEAKAMOS VERDADE OU MITO (8) O Português tem muito menos palavras do que o Inglês
O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA PERSPECTIVA DO DISCURSO Construindo propostas: 1 - Adoção consciente de uma concepção de linguagem; 2 – Clareza do que seja ensinar Língua Portuguesa; 3 - Utilizar o texto como inicio, meio e fim de todo o ensino; 4 - Praticar a noção de gêneros; 5 - Entender que a busca do sentido e da comunicação são as grandes finalidades da linguagem desde o princípio dos tempos.
A SUGESTÃO DE GERALDI: NÃO É RECEITA DE BOLO. . . 1 – Ensino dividido em três unidades práticas: q Prática de Leitura de Texto; q Prática de Produção de Texto; q Pratica de Análise Linguística. q Sugestão: as práticas de leitura, produção textual e análise linguística seriam em dias alternados
UNIDADE I – PRÁTICA DE LEITURA DE TEXTO q Trabalhar com textos curtos: crônicas, contos, fábulas, notícias de jornal e etc. q Definir o dia da leitura e escolher as obras/textos que seriam lidas; q Fazer leitura coletiva, em grande grupo, com professor e alunos, cada um lendo uma parte; q A leitura teria por objetivo despertar o hábito de ler, sem a cobrança de exercícios de interpretação; q Depois de cada leitura se faria uma discussão sobre o que foi lido, da qual se desencadearia o tema que seria explorado na produção textual a seguir.
UNIDADE II – PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTOS q Os textos seriam produzidos com base nos temas abordados nas leituras feitas; q Os textos terão uma destinação social e deverão ser publicados em: blogs, jornal da escola, murais, antologias, apresentados em seminários, e etc; q Sob hipótese alguma deveriam ser produzidos apenas para serem corrigidos a avaliados pelo professor.
UNIDADE III – PRÁTICA DE ANÁLISE LINGUÍSTICA q A Análise Linguística é o nome que se dá ao trabalho com a gramática; q Seria feita a partir dos textos produzidos pelos alunos e não do texto bem feito dos escritores: a ideia é partir do equívoco para a correção; o ensino gramatical só faz sentido para o aluno se for para auxiliá-lo, por isso tem que partir do texto dele; q Trabalhar com as questões de gramática que realmente ocorrem na prática dos alunos e não com as exceções ou esquisitices da língua; q Analisar um problema por aula.
UNIDADE III – PRÁTICA DE ANÁLISE LINGUÍSTICA Equívocos gramaticais recorrentes conforme demonstra pesquisas empíricas: q Problemas de estrutura narrativa; q Problemas sintáticos; q Problema morfológicos; q Problema fonético-fonológicos.
PROBLEMAS ESTRUTURAIS q. O quê q Quem q Quando q Onde q Como
PROBLEMAS SINTÁTICOS q Concordância nominal e verbal q Regência nominal e verbal
PROBLEMAS FONÉTICO-FONOLÓGICOS q. Ortografia q Acentuação q Divisão silábica
PROBLEMAS MORFOLÓGICOS q Conjugação q verbal Adequação vocabular
SÍNTESE DO CURSO O ensino de Língua Portuguesa na perspectiva do discurso, nada é do que uma prática pedagógica que consiste em adotar uma concepção interacionista de linguagem, entender que ensinar português é incentivar o aluno a desenvolver a sua competência comunicativa, colocar o texto como centro do trabalho com a linguagem a partir de uma noção de gêneros e estar convicto de que a linguagem só faz sentido dentro do contexto histórico, e portanto, na perspectiva do discurso.
“As fronteiras da minha linguagem são as fronteiras do meu universo. ”
REFERÊNCIAS BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália: novela sociolinguística. 17. ed. São Paulo: Contexto, 2013. FERRAREZI JUNIOR, Celso. Ensinar o brasileiro. São Paulo: Parábola, 2007 GERALDI, João Wanderlei. O texto em sala de aula. São Paulo: Ática, 2015. GUIMARÃES, Elisa. Texto, discurso e ensino. São Paulo: Contexto, 2009. PONTES, Antônio Luciano at all. Ensino de Língua Materna. Fortaleza: Demócrito Rocha, 2008 VOESE, Ingo. Análise do Discurso e o ensino de Língua Portuguesa. São Paulo: Cortes, 2004
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