III CONECT GRUPO DE PESQUISA CONECTIVOS E CONEXO

III CONECT GRUPO DE PESQUISA CONECTIVOS E CONEXÃO DE ORAÇÕES - CCO

Linguística Sistêmico. Funcional Noções básicas e aspectos práticos do modelo da Gramática Sistêmico-Funcional Vania L. R. Dutra UERJ

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL Palavras iniciais. . .

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL Noções básicas. . .

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL ■ Teoria sociossemiótica, de base semântica, idealizada por Michael Halliday. ■ Prioriza a relação léxico-gramática em interface com a semântica e o discurso. ■ Considera o texto sempre a partir do contexto social em que os usos linguísticos ocorrem. ■ Gramática Sistêmico-Funcional (GSF): descrição gramatical sistematizada por Halliday (1985, 1994) a partir da LSF.

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL Por que o termo “sistêmico” e o termo “funcional”, que caracterizam a teoria? A teoria é sistêmica “porque vê a língua como redes de sistemas linguísticos interligados, das quais nos servimos para construir significados, fazer coisas no mundo. Cada sistema é um conjunto de alternativas possíveis que podem ser semânticas, léxico-gramaticais ou fonológicas e grafológicas. Ela é funcional “porque explica as estruturas gramaticais em relação ao significado, às funções que a linguagem desempenha em textos”. (Fuzer e Cabral, 2014, p. 19)

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL ■ Para Halliday (1994), todo o uso que fazemos do sistema linguístico é funcional em relação às necessidades dos falantes de conviver em sociedade. ■ Portanto, ao usarmos a linguagem, fazemos uma série de escolhas dentre as possibilidades que o sistema linguístico disponibiliza para alcançarmos nossos propósitos em contextos sociais específicos. ■ Análises – procuram mostrar “como e por que um texto significa o que significa” (Webster, 2009, p. 7), ou seja, como estruturas linguísticas específicas contribuem para a construção do significado dos textos.

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL CONCEITOS BÁSICOS LÍNGUA: sistema sociossemiótico, de base semântica, que se estrutura a partir de diferentes estratos ■ fono-ortográfico – considera os fonemas e as letras; ■ léxico-gramatical – considera o léxico, as orações e os complexos oracionais; ■ semântico-pragmático – considera a semântica do discurso manifestada nos textos. A língua como sistema se manifesta em TEXTOS.

TEXTO: LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL CONCEITOS BÁSICOS ■ é “qualquer instância de linguagem, em qualquer meio, que faz sentido a alguém que conhece a linguagem”. (Halliday e Matthiessen, 2014, pp. 4 -5); ■ § § § conforme lista Gouveia (2008), o texto é o que produzimos quando comunicamos e interagimos individual ou coletivo composto de apenas uma frase ou de várias (a extensão não é relevante) uma coleção harmoniosa de significados apropriados a seu contexto realizado por orações um processo contínuo de eleição semântica ■ em essência, texto é “uma entidade semântica, isto é, um constructo de significados e, ao mesmo tempo, uma troca social de significados”. (Fuzer e Cabral, 2014, p. 22)

CONTEXTO: LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL CONCEITOS BÁSICOS § o texto manifesta aspectos do contexto em que se origina; § para a LSF, há dois tipos diferentes de contexto Contexto de situação o mais imediato, aquele em que o texto de fato funciona Contexto de cultura o mais amplo, que se constitui de práticas, valores e crenças mais recorrentes no grupo social § os fatores emergentes dos contextos de situação e dos contextos de cultura influenciam fortemente os três estratos que sustentam o sistema linguístico.

Do contexto de situação emerge o registro, enquanto do contexto de cultura emerge o gênero.

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL CONCEITOS BÁSICOS Registro – variação de acordo com o uso (Halliday e Hasan, 1989) O registro é constituído por três variáveis do contexto de situação: campo, relações e modo. ■ O campo refere-se à natureza da atividade social que está sendo realizada pelos participantes da situação de comunicação, ao assunto. ■ As relações remetem aos participantes e aos papéis que desempenham, considerando a distância social entre eles. ■ O modo diz respeito à organização da mensagem e ao meio pelo qual a interação acontece.

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL CONCEITOS BÁSICOS Variáveis do contexto de situação Campo Relações Modo Atividade Objetivo Participantes da situação Quem fala ou escreve Quem ouve ou lê Finalidade Participantes no texto Distância social Linguagem constitutiva ou auxiliar Meio oral, escrito e/ou não verbal Canal gráfico ou (Fuzer e Cabral, 2014, p. 30) fônico ■ O contexto de situação influencia fortemente o texto: as variáveis atuam sobre sua configuração linguística.

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL CONCEITOS BÁSICOS Na perspectiva da LSF, três significados inerentes à linguagem são depreendidos do contexto de situação: ■ significado ideacional ■ significado interpessoal ■ significado textual

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL CONCEITOS BÁSICOS Esses significados estão na base das três metafunções postuladas por Halliday (1994), cada uma delas realizando-se por meio de um sistema específico e configurando a estrutura gramatical de diferentes orações, conforme o quadro: METAFUNÇÃO SISTEMA LINGUÍSTICO ORAÇÃO VISTA COMO Ideacional de transitividade representação Interpessoal de modo troca Textual de tema-rema mensagem

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL CONCEITOS BÁSICOS Metafunção ideacional ■ A oração é constituída, a partir do sistema de transitividade, pela combinação de processos, participantes e circunstâncias, o que constrói o seu significado ideacional. ■ Os processos, por seus traços semânticos, determinam a presença ou não dos participantes e circunstâncias na oração.

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL CONCEITOS BÁSICOS São seis os tipos de processos, de acordo com o valor semântico que assumem no contexto: PROCESSOS MATERIAIS (fazer) MENTAIS (sentir) RELACIONAIS (ser) VERBAIS (dizer) EXISTENCIAIS (haver) COMPORTAMENTAIS (comportar-se) PARTICIPANTES ator, meta, beneficiário, escopo experienciador, fenômeno identificado, identificador, portador, atributo dizente, verbiagem, receptor, alvo existente comportante As circunstâncias são os componentes da oração constituídos por adjuntos que veiculam significados de tempo, lugar, modo, causa, condição e outros. Ex. : O pai comprou uma ator processo casa material meta para sua família beneficiário há anos. circunstância

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL CONCEITOS BÁSICOS Metafunção interpessoal A partir do sistema de modo, a oração constrói o seu significado interpessoal por meio: ■ do modo verbal (indicativo, subjuntivo e imperativo); ■ das marcas de modalidade (modalização e modulação); ■ da polaridade (negativa e positiva). EX. : O Brasil certamente não sairá do Mercosul.

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL CONCEITOS BÁSICOS Metafunção textual ■ A partir da metafunção textual, o sistema de tema e rema organiza a oração, construindo o significado textual. ■ Ao escolher o ponto de partida da mensagem – o tema –, o autor do texto explicita o seu foco para o leitor. ■ O restante da oração é o rema (o que se diz sobre o tema). Ex. : Termina tema o sonho de um país mais igualitário para milhares de brasileiros. rema

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL ORAÇÕES E COMPLEXOS ORACIONAIS ORAÇÃO (simple clause) ■ Para a Halliday (1994), a oração é a fonte central para a construção de significados. ■ Entretanto, há um outro tipo de significado que emerge de configurações mais complexas, em que duas ou mais orações se unem em um todo maior: os complexos oracionais.

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL Orações e complexos oracionais. . .

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL ORAÇÕES E COMPLEXOS ORACIONAIS Thompson (2014) considera a metafunção lógica como a quarta metafunção, dada a sua importância na construção e na análise dos textos. Ela funciona mais marcadamente entre orações, embora possa também operar em outros níveis, assim como todas as metafunções. METAFUNÇÃO IDEACIONAL Metafunção experiencial Metafunção lógica

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL ORAÇÕES E COMPLEXOS ORACIONAIS: uma combinação de orações (clauses) em uma unidade maior, cuja interdependência é normalmente marcada por sinais explícitos, como conjunções. ■ Pressuposto: a diferença entre a construção de mensagens por meio de orações e por meio de complexos oracionais é uma escolha que gera significados diferentes. ■ Os complexos oracionais apresentam diferentes formas de configuração estrutural de orações.

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL ORAÇÕES E COMPLEXOS ORACIONAIS A tradição gramatical § apresenta dois processos de estruturação dos períodos: coordenação e subordinação; § confere homogeneidade ao que considera subordinação, abrigando, sob um mesmo ro tulo, relac o es distintas de combinação de orac o es e igualando estruturas com funções discursivas muito diversas; § reconhece as orações com base na conjunc a o que encabec a a orac a o, sem preocupação com as relac o es que emergem da contiguidade entre duas ou mais orações, ou entre orações e porções maiores do texto, no ni vel textual/discursivo.

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL ORAÇÕES E COMPLEXOS ORACIONAIS Segundo a LSF (Halliday e Matthiessen, 2004), há dois tipos de relações entre orações, estruturadas a partir de dois eixos: eixo tático e eixo lógico-semântico, que se entrecruzam na análise. ■ Eixo tático – relações de dependência § trata da relac a o de interdepende ncia entre orações, ou seja, diz respeito ao modo de organização/ estruturação das orações; § compreende a parataxe (relac a o entre elementos de igual estatuto) e a hipotaxe (relac a o entre elementos de diferentes estatutos). Falei com ele sobre isso, mas ele não foi muito compreensivo. Embora as condições não fossem favoráveis, a viagem transcorreu em segurança. PARATAXE HIPOTAXE

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL ORAÇÕES E COMPLEXOS ORACIONAIS ■ Eixo lógico-semântico – relações semânticas § trata das relac o es sema ntico-funcionais que se estabelecem entre orações que integram os complexos oracionais; As condições não eram favoráveis, mas a viagem transcorreu em segurança. RELAÇÃO DE Embora as condições não fossem favoráveis, a viagem CONCESSÃO transcorreu em segurança. § respalda a ideia de que uma mesma relac a o sema ntica pode ser codificada por diferentes estruturas sintáticas; § e questiona a abordagem tradicional, que constrói uma relação direta entre tipo de orac a o e tipo de relac a o sema ntica, sempre marcada pelo conectivo que encabec a a orac a o.

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL ORAÇÕES E COMPLEXOS ORACIONAIS O eixo lógico-semântico abrange dois tipos de relac o es: a expansa o e a projec a o. 1 - Expansão (expansion) – funciona como uma representac a o direta da experie ncia do mundo real, em que uma oração expande o significado de outra. Ex. : Entreguei a ele a petição / quando saímos da reunião. 2 - Projeção (projection) – funciona como uma representac a o de uma experie ncia lingui stica, em que a orac a o secundária e projetada pela primária devido ao sistema de transitividade do verbo que a constro i (processo verbal). Ex. : Ele disse / que não poderia ajudar a nossa causa.

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL ORAÇÕES E COMPLEXOS ORACIONAIS 1 - EXPANSÃO Na expansão do significado de uma oração por outra, Halliday e Matthiessen (1994) identificam três tipos de relação semântica entre orações: 1. 1 - elaboração (elaboration) 1. 2 - extensão (extension) 1. 3 - realce (enhancement)

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL ORAÇÕES E COMPLEXOS ORACIONAIS 1. 1 - Elaboração Uma oração de elaboração não adiciona nenhum elemento essencial novo à mensagem, mas oferece mais informações sobre o que já está dado na oração primária, especificando-a ou descrevendo-a em mais detalhes, ou ainda exemplificando-a; ela pode se referir a toda a oração primária ou a uma parte dela. Ela tinha um emprego na lanchonete do bairro: / auxiliava nos serviços gerais. Elaboração por parataxe A aluna, / sobre a qual falei ontem com você, / Elaboração foi aprovada com muito boa nota. por hipotaxe

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL ORAÇÕES E COMPLEXOS ORACIONAIS 1. 2 - Extensão Uma orac a o de extensão amplia o escopo sema ntico da oração primária, acrescentando uma informação nova, seja por adic a o, seja por adversidade, seja por substituição (subtrativa ou alternativa – “pelo contra rio”, “em vez de”, “exceto que”, “ou” etc. ). Falei com ele sobre isso, / mas ele não foi muito compreensivo. Extensão por parataxe Em julho, a temperatura no Rio ainda é amena Extensão por / enquanto em Pelotas é muito fria. hipotaxe Reservamos um hotel / ou alugamos um apartamento para as próximas férias? Extensão por parataxe

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL ORAÇÕES E COMPLEXOS ORACIONAIS 1. 3 - Realce Uma orac a o de realce intensifica, realça o significado da oração primária, cobrindo valores semânticos como tempo, causa, condic a o, concessão. Ou você se dedica seriamente / ou os resultados não serão satisfatórios. Realce por parataxe Entreguei a ele a petição / quando saímos da reunião. Realce por hipotaxe

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL 2 - PROJEÇÃO ORAÇÕES E COMPLEXOS ORACIONAIS A relação de projeção difere da relação de expansão por se tratar da inclusão, em um determinado texto, das palavras (ou do significado, da “ideia”) de um evento linguístico original. Não se trata de representar a experiência (expansão), mas de representar uma já representação linguística da experiência (projeção). A orac a o secunda ria é representada, na parataxe, pelo discurso direto e, na hipotaxe, pelo discurso indireto. Ele afirmou: / “Todos estão na sala”. Parataxe Ele afirmou que todos estavam na sala, Hipotaxe

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL ORAÇÕES E COMPLEXOS ORACIONAIS Correspondência entre a descrição da GSF e da GT: ELABORAÇ ÃO EXPANSÃO EXTENSÃO Coord. S. Explicativa Coord. S. Aditiva Subst. Apositiva Coord. S. Alternativa Sub. Adj. Explicativa Coord. S. Adversativa (MAS = E) PROJEÇÃO REALCE Coord. S. Adversativa (MAS ≠ E) Coord. S. Conclusiva Sub. Adverbial Subst. Objetiva direta Subst. Objetiva indireta (com processos verbais – verbos dicendi)

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL ORAÇÕES E COMPLEXOS ORACIONAIS A LSF reconhece, ainda, um outro tipo de estrutura: as orações encaixadas (embedded clauses). Eles defendem [ o argumento / de que há oportunidades para todos ]. É importante / [que haja oportunidades para todos]. Orações encaixadas: ■ funcionam como constituintes de outras orações; não são consideradas como orações integrantes de complexos oracionais; ■ são parte de um grupo nominal ou representam um grupo nominal; ■ a estrutura de encaixamento, segundo Halliday, na o figura no ni vel ta tico, pois a oração encaixada funciona como um constituinte na estrutura de uma outra oração.

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL ORAÇÕES E COMPLEXOS ORACIONAIS Correspondência entre a descrição da GSF e da GT: ORAÇÕES ENCAIXADAS • Sub. Adj. Restritiva • Subst. Obj. Direta (com processos diferentes dos verbais) • Subst. Obj. Indireta (com processos diferentes dos verbais) • Subst. Subjetiva • Subst. Predicativa • Subst. Completiva Nominal

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL ORAÇÕES E COMPLEXOS ORACIONAIS Embora não constituam um complexo oracional junto a outra oração, entre orações encaixadas, pode haver uma relação de parataxe ou de hipotaxe, originando um complexo oracional encaixado: Eles defendem o argumento [de que há boas oportunidades / e de que elas são para todos]. Orações encaixadas em parataxe Eles defendem o argumento [de que há boas Orações oportunidades, / embora elas não sejam para todos]. encaixadas em hipotaxe

LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL ORAÇÕES E COMPLEXOS ORACIONAIS Parataxe EIXO TÁTICO Hipotaxe Elaboração COMPLEXO ORACIONAL Expansão EIXO LÓGICOSEM NTICO Extensão Realce Projeção

CONSIDERAÇÕES FINAIS § A Lingui stica Siste mico-Funcional concebe a linguagem como estruturada para o uso em diferentes contextos, a partir da concepc a o daquilo que o falante pode fazer no/com o sistema lingui stico. § Decorre dai a linguagem como um reservatório de escolhas, como sistema potencial de construc a o de significados, o que se refletira nas diferentes estruturas dos complexos oracionais. § A consideração dos complexos oracionais parata ticos, hipotáticos e encaixados, e o entrecruzando do eixo ta tico com o eixo lo gicosema ntico, por meio de diferentes relac o es semânticas, descreve um modelo multivariado de codificac o es sintático-sema nticas. § Esse modelo multivariado de codificações está a servic o da linguagem em uso e tem o potencial de tornar a análise dos processos de conexão de orações mais produtivo.

Referências FUZER, C. & CABRAL, S. Introdução à gramática sistêmico-funcional em língua portuguesa. Campinas: Mercado das Letras, 2014. GOUVEIA, C. A. M. Textos, análise e interpretações: a Linguística Sistêmico-Funcional. Palestra. Pelotas, UFPel e UCPel. 06 de outubro de 2008. HALLIDAY, M. A. K. An introduction to functional grammar. London: Hodder Arnold, 1994. HALLIDAY, M. A. K. e HASAN, R. Language, contexto and text: aspects of languagein a social-semiotic perspective. 2. ed. Oxford: Oxford University Press, 1989. HALLIDAY, M. A. K. e MATTHIESSEN, C. M. I. M. An introduction to functional grammar. 3. ed. London: H. Education, 2014. THOMPSON, G. Introducing functional grammar. 3. ed. London: Routledge, 2014.

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