Departamento de Eletrotcnica Controle de Sistemas Dinmicos Sistemas

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Departamento de Eletrotécnica Controle de Sistemas Dinâmicos Sistemas de Controle - Implementação analógica MA

Departamento de Eletrotécnica Controle de Sistemas Dinâmicos Sistemas de Controle - Implementação analógica MA 9 - Análise pelo método da resposta em freqüência. Fevereiro - 2010

Sistemas de Controle: Implementação analógica MA 1 - Apresentação do curso e introdução na

Sistemas de Controle: Implementação analógica MA 1 - Apresentação do curso e introdução na área de sistemas de controle. MA 2 - Revisão sobre função de transferência, transformada de Laplace direta/inversa, plano S e conceitos básicos. MA 3 - Caracterização da resposta transitória de sistemas de primeira e segunda ordem. MA 4 - Representação por diagrama de blocos e simplificação de sistemas. MA 5 - Análise da estabilidade de sistemas dinâmicos. MA 6 - Análise do erro em regime permanente. MA 7 - Análise de sistemas dinâmicos pelo método do Lugar das Raízes. MA 8 - Projeto de controladores pelo método do Lugar das Raízes. MA 9 - Análise pelo método da resposta em freqüência. MA 10 - Projeto de compensadores pelo método da resposta em freqüência. MA 11 – Controladores PID 2

Resposta em Frequência Ø Quando um sinal senoidal é aplicado na entrada de um

Resposta em Frequência Ø Quando um sinal senoidal é aplicado na entrada de um sistema linear, será obtido na saída também um sinal com mesma forma e freqüência do sinal de entrada, porém haverá uma alteração na amplitude e na fase do sinal. Ø A resposta em frequência apresenta um gráfico da variação do módulo e da fase do sistema a medida que a frequência do sinal é variada. 3

Resposta em Frequência Ø É um método de análise e projeto do sistema de

Resposta em Frequência Ø É um método de análise e projeto do sistema de controle muito utilizado. Ø Pode-se obter a resposta em frequência experimentalmente aplicando um sinal com frequência variável na entrada do sistema e medindo a variação do módulo e fase do sinal de saída. Desta forma, mesmo sem dispor da função de transferência do sistema pode-se fazer a análise e projeto a partir do ensaio experimental. Ø Se a função de transferência do sistema é conhecida, pode-se obter a resposta em frequência de forma analítica, através de softwares ou manualmente por aproximações assintóticas. A seguir é apresentado um procedimento simplificado para a obtenção da resposta em frequência através de assíntotas e posteriormente serão abordadas as informações pertinentes ao projeto de controladores utilizando a resposta em frequência. 4

Resposta em Frequência – Expressão analítica Para determinar uma expressão analítica para a resposta

Resposta em Frequência – Expressão analítica Para determinar uma expressão analítica para a resposta em freqüência, considere a função de transferência composta por um pólo: Sendo: Assim temos: A parte real da variável S não é considerada pois avalia-se a resposta do sistema para uma entrada senoidal apenas em regime permanente. Multiplicando Pelo conjugado 5

Resposta em Frequência – Expressão analítica O módulo do sistema é dado por: A

Resposta em Frequência – Expressão analítica O módulo do sistema é dado por: A fase do sistema é: o Para obter a resposta em frequência deve-se atribuir valores de frequência ω nas expressões acima, obtendo-se uma tabela de módulo e fase em função da variação de frequencia. Com estes dados pode-se construir os gráficos. o Este processo pode ser bastante trabalhoso, principalmente para funções de transferência com maior complexidade. o Uma alternativa mais rápida é a obtenção da resposta em frequência através de assíntotas ou através de softwares específicos. 6

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Para construir a resposta em frequência será

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Para construir a resposta em frequência será definido qual é a contribuição de cada elemento que compõem a função de transferência, sendo a contribuição final o somatória das contribuições individuais. o Este processo também auxilia no entendimento da influência de cada elemento na resposta em frequência do sistema. o Como o gráfico do módulo é representado em d. B (20. log x) a contribuição final que é dada pelo produto dos elementos que compõem a FT, graficamente transforma-se em somatório pois o módulo é representado em d. B. Portanto basta representar graficamente a contribuição individual de cada elemento (pólo, zeros, etc) e posteriormente realizar o somatório das contribuições para obter o resultado final. o A fase é obtida da mesma forma. Representa-se graficamente as contribuições individuais em graus e posteriormente faz-se o somatório para obter a resultante. 7

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Ganho k O ganho k desloca o

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Ganho k O ganho k desloca o módulo do sistema em 20. log K. Nota-se que se k>1 o modulo será positivo e se k<1 o modulo será negativo. Se o ganho for unitário o módulo será 0 d. B. O ganho não causa alteração na fase do sistema. 8

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Integrador • A alteração do módulo devido

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Integrador • A alteração do módulo devido ao integrador resulta em uma reta com inclinação negativa, a qual decai 20 d. B por década, e tem módulo igual a 0 d. B quando a freqüência é 1 rad/s. • A fase é deslocada em -90°. • Se houver dois integradores considera-se uma redução de 40 d. B por década e uma contribuição de -180º e assim sucessivamente. 9

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Pólo Real • A contribuição de módulo

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Pólo Real • A contribuição de módulo ser(á de 0 d. B até a freqüência do pólo (A) e decai 20 d. B por década a partir desse ponto. • A fase segue em 0º até uma década antes da freqüência do pólo (A), onde decai 45° por década até uma década após a freqüência A, onde se mantêm constante em -90°. 10

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Pólo Real Pólo Ganho Exemplo: ou: Resposta

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Pólo Real Pólo Ganho Exemplo: ou: Resposta Final 11

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Zero Real • A contribuição de módulo

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Zero Real • A contribuição de módulo ser(á de 0 d. B até a freqüência do pólo (A) e aumenta 20 d. B por década a partir desse ponto. • A fase segue em 0º até uma década antes da freqüência do pólo (A), onde aumenta 45° por década até uma década após a freqüência A, onde se mantêm constante em -90°. 12

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Zero Real 13

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Zero Real 13

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Zero Real Resposta Final Exemplo: Ganho Zero

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Zero Real Resposta Final Exemplo: Ganho Zero ou 14

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Zero Real Exemplo: MATLAB Command Window M

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Zero Real Exemplo: MATLAB Command Window M 9_exemp_1. m n=[10 10]; d=[1]; bode(n, d) 15

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Pólos complexos A resposta em frequência de

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Pólos complexos A resposta em frequência de pólos e zeros complexos sofrem muita influência do coeficiente de amortecimento, conforme mostra a figura ao lado. Portanto recomenda-se não utilizar a representação por assíntotas em sistemas com pólos complexos. Nestes casos pode-se partir para a utilização de softwares para a obtenção da resposta em frequência. 16

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Gráficos normalizados para: a. G(s) = s;

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Gráficos normalizados para: a. G(s) = s; b. G(s) = 1/s; c. G(s) = (s + a); d. G(s) = 1/(s + a) 17

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Exercício- Obter a resposta em frequência da

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Exercício- Obter a resposta em frequência da função G(s) através de assíntotas Zero Resposta Final Ganho Pólo Zero Resposta Final Pólo 18

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Verificação com MATLAB Command Window M 9_exemp_2.

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Verificação com MATLAB Command Window M 9_exemp_2. m n=[100 100]; d=[1 10]; bode(n, d) 19

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Exercício- Obter a resposta em frequência da

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Exercício- Obter a resposta em frequência da função G(s) através de assíntotas Zero Resposta Final ganho 2 x Pólo Zero Resposta Final 2 x Pólo 20

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Verificação com MATLAB Command Window M 9_exemp_3.

Resposta em Frequência – Aproximações Assintóticas o Verificação com MATLAB Command Window M 9_exemp_3. m n=[200 200]; d=conv([1 10], [1 10]); bode(n, d) 21

Resposta em Frequência Analise de Estabilidade Através da Resposta em Freqüência A função de

Resposta em Frequência Analise de Estabilidade Através da Resposta em Freqüência A função de transferência desse sistema é: + • Na resposta em frequência da FTMA, o sistema será considerado estável se na freqüência onde a fase é igual a -180°, o módulo for menor que 1, ou seja, 0 d. B. O limite de estabilidade ocorre quando na freqüência onde a fase é igual a -180°, o módulo for igual a 0 d. B. O sistema será instável se na freqüência onde a fase é igual a -180°, o módulo for maior que a 0 d. B. • Fase igual a -180° na FTMA significa a inversão de polaridade na realimentação, caracterizando uma realimentação positiva, o que torna o sistema instável com o surgimento de pólos no semi-plano direito. • A partir disso são definidos os parâmetros, margem de ganho (MG) e margem de fase (MF) as quais devem ser ambas positivas para que o sistema seja estável. 22

Resposta em Frequência Analise de Estabilidade Através da Resposta em Freqüência Margem de Ganho

Resposta em Frequência Analise de Estabilidade Através da Resposta em Freqüência Margem de Ganho (MG) – Para que o sistema seja estável, o ganho em d. B deve ser menor que 0 d. B na freqüência cuja fase é -180°. Assim a margem de ganho é o valor de ganho nesta freqüência, sendo positivo quando o módulo é negativo. Ela indica o quanto de ganho em d. B que pode ser acrescido ao sistema, sem que ele perca a estabilidade. Margem de Fase (MF) – Para que o sistema seja estável, a fase não pode ultrapassar -180° na freqüência onde o módulo é igual a 0 d. B. Assim a margem de fase é o valor que falta para que a fase esteja em -180°, sendo positiva se a fase ainda não tiver ultrapassado -180°. 23

Resposta em Frequência Analise de Estabilidade Através da Resposta em Freqüência Exemplo: Determinar o

Resposta em Frequência Analise de Estabilidade Através da Resposta em Freqüência Exemplo: Determinar o valor do ganho para que o sistema se torne instável. Considerando inicialmente k =1. 24

Resposta em Frequência Analise de Estabilidade Através da Resposta em Freqüência A margem de

Resposta em Frequência Analise de Estabilidade Através da Resposta em Freqüência A margem de ganho pode ser obtida a partir do gráfico, verificando o valor do modulo na freqüência onde a fase é -180°, que é igual a -100 d. B. Assim a margem de ganho é de 100 d. B. A margem de ganho indica o quanto de ganho pode ser acrescentado ao sistema, mantendo a estabilidade, assim o sistema será estável se receber um aumento maior que MG. Assim: 25

Resposta em Frequência Analise de Estabilidade Através da Resposta em Freqüência Verificação com o

Resposta em Frequência Analise de Estabilidade Através da Resposta em Freqüência Verificação com o MATLAB-SISOTOOL MATLAB Command Window M 9_exemp_4. m n=[1]; d=conv([1 100], conv([1 1], [1 10])); sys=tf(n, d) sisotool(sys) 26

Resposta em Frequência Parâmetros de Desempenho a Partir da Resposta em Freqüência Ø Velocidade

Resposta em Frequência Parâmetros de Desempenho a Partir da Resposta em Freqüência Ø Velocidade de Resposta: A velocidade de resposta está relacionada com a banda passante da resposta em freqüência de malha fechada. ωB é a faixa de freqüência para que o módulo tenha uma redução de 3 d. B. Portanto a freqüência de cruzamento ωC (0 d. B) da FTMA determina indiferentemente a velocidade de resposta. Quanto maior for a frequência de cruzamento ωC da FTMA, mais rápida será a resposta transitória. Portanto, ao utilizar um compensador P. D. ou avanço de fase, a frequência de cruzamento e a velocidade de resposta irão aumentar. 27

Resposta em Frequência Parâmetros de Desempenho a Partir da Resposta em Freqüência Ø Sobresinal:

Resposta em Frequência Parâmetros de Desempenho a Partir da Resposta em Freqüência Ø Sobresinal: O sobresinal está relacionado com a elevação do módulo na freqüência de ressonância de um sistema equivalente de segunda ordem, este valor de pico da F. T. de malha fechada está relacionado principalmente com a margem de fase do sistema. Quanto maior for a margem de fase, menor será o sobresinal. Ø Amortecimento: O amortecimento também está relacionado com a margem de fase do sistema, e pode ser calculado de maneira aproximada pela equação: 28

Resposta em Frequência Parâmetros de Desempenho a Partir da Resposta em Freqüência Ø Erro

Resposta em Frequência Parâmetros de Desempenho a Partir da Resposta em Freqüência Ø Erro em Regime Permanente: Para reduzir o erro em regime permanente, deve-se aumentar o ganho da FT na região de em baixa freqüência (regime permanente S=0). Módulo F 29

Resposta em Frequência Parâmetros de Desempenho a Partir da Resposta em Freqüência Portanto, para

Resposta em Frequência Parâmetros de Desempenho a Partir da Resposta em Freqüência Portanto, para melhorar a resposta de um sistema de controle através da análise pela resposta em frequência deve-se utilizar controladores para regime transitório que aumentem a margem de fase, aumentando a estabilidade e reduzindo as oscilações, além de aumentar a frequência de cruzamento para aumentar a velocidade de resposta. Pode-se também utilizar controladores para melhorar o regime permanente, aumentando o ganho em baixa frequência, reduzindo o erro em regime, sem prejudicar a margem de fase do sistema. Será apresentado no módulo seguinte as metodologias de projeto dos controladores utilizando a resposta em frequência, de forma a atender as especificações de desempenho de um sistema de controle. 30