CALENDRIO LITRGICO DA ORDEM DOS SERVOS DE MARIA

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CALENDÁRIO LITÚRGICO DA ORDEM DOS SERVOS DE MARIA

CALENDÁRIO LITÚRGICO DA ORDEM DOS SERVOS DE MARIA

JANEIRO 12 - SANTO ANTÔNIO MARIA PUCCI 15 - B. Tiago de Città della

JANEIRO 12 - SANTO ANTÔNIO MARIA PUCCI 15 - B. Tiago de Città della Pieve -F - MF FEVEREIRO 03 - B. Joaquim de Sena, religioso 17 - SETE SANTOS FUNDADORES 19 - B. Isabel Picenardi, virgem -M -S -M MARÇO Sexta-feira após 5º domingo quaresma B. VIRGEM MARIA AO PÉ DA CRUZ -F

MAIO 04 - SÃO PEREGRINO LAZIOSI, religioso - F 08 - N. Sra. Mãe

MAIO 04 - SÃO PEREGRINO LAZIOSI, religioso - F 08 - N. Sra. Mãe e Medianeira das graças - MF 11 - B. Benincasa, religioso - MF 12 - B. Francisco de Sena, presbítero -M 30 - B. Tiago Filipe Bertoni, presbítero -M

JUNHO 19 - SANTA JULIANA FALCONIERI, virgem -F Para as monjas e irmãs -S

JUNHO 19 - SANTA JULIANA FALCONIERI, virgem -F Para as monjas e irmãs -S 27 – B. Tomás de Orvieto, religioso - MF JULHO 01 - B. Fernando M. Baccilieri, presbítero 04 - B. Ubaldo de Sansepolcro, presbítero 13 - SANTA CLÉLIA BARBIERI, virgem -M - MF -M

AGOSTO 23 - SÃO FILIPE BENIZI, insigne propagador da Ordem, presbítero - F 28

AGOSTO 23 - SÃO FILIPE BENIZI, insigne propagador da Ordem, presbítero - F 28 - SANTO AGOSTINHO, bispo, doutor da Igreja e legislador monástico -F 31 - B. André de Sansepolcro, religioso - MF

SETEMBRO 01 - B. Joana de Florença, virgem P/ monjas e irmãs 05 -

SETEMBRO 01 - B. Joana de Florença, virgem P/ monjas e irmãs 05 - B. Maria Madalena da Paixão 06 - B. Boaventura de Forli, presbítero 15 - NOSSA SENHORA DAS DORES Padroeira principal da Ordem 17 - B. Cecília Eusepi, virgem 22 - Dedicação Basílica Monte Senário - MF -M -M -M -S - MF

OUTUBRO 03. B. Mª Guadalupe Ricart Olmos, mártir - M 26. B. João ngelo

OUTUBRO 03. B. Mª Guadalupe Ricart Olmos, mártir - M 26. B. João ngelo de Milão, presbítero - M NOVEMBRO 16 - TODOS OS SANTOS DA NOSSA ORDEM -F 17 - Memória de todos os irmãos, irmãs, parentes, benfeitores defuntos DEZEMBRO 10 - B. Jerônimo de Sant'Angelo in Vado - MF 15 - B. Boaventura de Pistoia - MF

O OFÍCIO DE SANTA MARIA NO SÁBADO CELEBRA-SE: - No tempo do Advento até

O OFÍCIO DE SANTA MARIA NO SÁBADO CELEBRA-SE: - No tempo do Advento até 16 de dezembro inclusive: M, se não houver outra obrigatória. - No tempo do Natal: MF, se não houver outra obrigatória. - No tempo Pascal: MF, se não houver outra obrigatória. - No tempo Comum: M, se não houver outra obrigatória.

INTRODUÇÃO O Ofício Próprio OSM é um livro litúrgico. Como tal, segue a mesma

INTRODUÇÃO O Ofício Próprio OSM é um livro litúrgico. Como tal, segue a mesma estrutura da "Liturgia das Horas do Rito Romano". Para nós Servos de Maria, é um complemento útil e necessário. Aos textos da Liturgia das Horas, expressão da experiência orante da Igreja latina, acrescentam-se os do Ofício Próprio, fruto da experiência orante da nossa Ordem.

O Ofício Próprio possibilita-nos: - Celebrar a memória dos nossos Primeiros Pais e dos

O Ofício Próprio possibilita-nos: - Celebrar a memória dos nossos Primeiros Pais e dos irmãos e irmãs Santos, junto com a memória dos apóstolos, dos mártires e dos grandes santos da Igreja; - ler trechos da Sagrada Escritura que, aplicados aos nossos santos, nos mostram aspectos novos de sua riqueza espiritual; - ler escritos dos Santos Padres e Doutores da Igreja e de autores da nossa Ordem;

- valorizar as biografias dos nossos santos, apresentados na linguagem encantadora das "Legendas" ou

- valorizar as biografias dos nossos santos, apresentados na linguagem encantadora das "Legendas" ou de seguros dados biográficos; - reviver os momentos mais importantes da nossa história num contexto de celebração; - nas preces de intercessão rezar pela Ordem, pelos irmãos e irmãs que a presidem, por nossos parentes, amigos e benfeitores; - glorificar a Deus que ama a nossa pequena Família, suscitando nela Servos e Servas segundo o seu coração;

- consolidar nossa comunhão, que os textos litúrgicos fazem remontar às origens da Ordem,

- consolidar nossa comunhão, que os textos litúrgicos fazem remontar às origens da Ordem, e que se alimenta da mesma oração; - elevar preces de sufrágio pelos nossos irmãos e irmãs defuntos, que viveram neste mundo nosso ideal de vida evangélica, para que o Senhor os receba em sua morada.

- venerar, por fim, a bem-aventurada Virgem Maria, nossa Gloriosa Senhora, prestando-lhe, através da

- venerar, por fim, a bem-aventurada Virgem Maria, nossa Gloriosa Senhora, prestando-lhe, através da Liturgia das Horas, um culto litúrgico que nos compromete a ser testemunhas de vida coerente, e é expressão eminente da piedade da Igreja para com a Mãe do Senhor.

O conteúdo da Introdução Geral à Liturgia das Horas sobre o Ofício divino, os

O conteúdo da Introdução Geral à Liturgia das Horas sobre o Ofício divino, os princípios doutrinais que o fundamentam, sua importância para a vida espiritual, sua eficácia em ordem à ação apostólica, e as normas práticas que regulamentam sua celebração, feitas as devidas ressalvas, encontram plena aplicação em nosso Ofício Próprio.

I - LITURGIA DAS HORAS: ORAÇÃO DOS SERVOS DE MARIA Nós batizados estamos conscientes

I - LITURGIA DAS HORAS: ORAÇÃO DOS SERVOS DE MARIA Nós batizados estamos conscientes que a Liturgia das Horas é a oração do povo de Deus e um meio eficaz pelo qual a Igreja, peregrina nesta terra, em comunhão com a Igreja celeste, já unida a Cristo, cumpre o mandamento da oração incessante (cf. Lc 18, 1; 11, 5 -13; Rm 12, 12; Ef 6, 8; 1 Ts 5, 17), glorifica o Pai e intercede pela salvação do mundo.

Fiéis a uma tradição perene da Ordem, reconhecemos que a celebração comunitária do Ofício

Fiéis a uma tradição perene da Ordem, reconhecemos que a celebração comunitária do Ofício divino é característica da nossa identidade, como "comunidade de homens reunidos em nome do Senhor Jesus", e do nosso testemunho de vida evangélicoapostólico; é uma forma de oração que nos ajuda mutuamente a crescer, nos coloca ao lado dos irmãos e imãs na busca de Deus, nos une a eles com laços de comunhão e de fé.

Para os Servos de Maria, a celebração comunitária é o modo como a comunidade,

Para os Servos de Maria, a celebração comunitária é o modo como a comunidade, reunida para o louvor do Senhor, celebra a Liturgia das Horas. Segundo as Constituições e o ordenamento eclesial ao qual nossa Ordem se atém, os frades rezam juntos todos os dias pelo menos algumas partes da Liturgia das Horas, cujos momentos principais são as Laudes e as Vésperas (cf. Const. , 29).

Também as irmãs das Congregações agregadas à Ordem celebram o Ofício divino, segundo o

Também as irmãs das Congregações agregadas à Ordem celebram o Ofício divino, segundo o espírito da liturgia e as prescrições das próprias Constituições. Na recitação dessa oração eclesial, elas seguem as normas do nosso calendário anual e utilizam os livros litúrgicos pró-prios da Ordem (Cf. Const. OSM, art. 309).

As monjas Servas de Maria, por sua vez, dão particular atenção à celebração da

As monjas Servas de Maria, por sua vez, dão particular atenção à celebração da Liturgia das Horas. Fiéis à tradição monástica, e em força do compromisso assumido na profissão solene, elas fazem da celebração de todo o ciclo das Horas um dos aspectos característicos de sua vida consagrada à oração de louvor a Deus e de intercessão.

II. Como celebrar a Liturgia das Horas Nós não temos cerimonial próprio para a

II. Como celebrar a Liturgia das Horas Nós não temos cerimonial próprio para a reza do Ofício divino. Observamos as rubricas prescritas pelo rito romano, adaptando-as à realidade local. Mas, sendo a celebração do Ofício divino um momento forte da nossa vida, nela observamos o costume de dirigirnos à Virgem Maria, como de praxe, no início e no fim de qualquer ação inerente ao nosso compromisso religioso e eclesial.

a) A saudação inicial à Virgem Maria Segundo uma tradição que vem desde as

a) A saudação inicial à Virgem Maria Segundo uma tradição que vem desde as origens da Ordem, ao iniciar cada hora do Ofício divino, dirigimo-nos à Virgem Maria com a saudação angélica. Essa breve homenagem constitui um ato de veneração à Nossa Senhora, uma evocação do seu testemunho orante e serviçal e uma súplica para que, por sua misericórdia e segundo o desígnio de Deus, ela sustente e purifique a nossa oração.

Reunida, pois, a comunidade para a oração, o hebdomadário diz: "Ave, Maria, cheia de

Reunida, pois, a comunidade para a oração, o hebdomadário diz: "Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco"; ao que todos respondem: "Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus". Observe-se esse costume também na recitação individual da Liturgia das Horas.

b) A saudação mariana ao término do Ofício Como encerramento da celebração quotidiana da

b) A saudação mariana ao término do Ofício Como encerramento da celebração quotidiana da Liturgia das Horas, a Introdução Geral à Liturgia das Horas propõe uma saudação à Nossa Senhora, dizendo: "Por fim, reza-se uma das antífonas em honra da bem-aventurada Virgem Maria". Essa norma, em vigor desde a reforma litúrgica de São Pio V († 1572), é de origem monástica e expressa a piedade mariana então vigente nos mosteiros.

Segundo a espiritualidade mariana dominante no séculos XII-XIII, assumida pelas primeiras gerações de Servos

Segundo a espiritualidade mariana dominante no séculos XII-XIII, assumida pelas primeiras gerações de Servos de Maria, a saudação mariana no final da oração da noite significa uma homenagem à Nossa Senhora, ao término de mais um dia; e um recurso confiante a ela, em cujas mãos tudo colocamos, a fim de que sustente e purifique nossa oração que, por nossa condição de pecadores, é imperfeita para ser apresentada ao Altíssimo.

III. Liturgia das Horas do rito romano e Ofício Próprio OSM a) Título dos

III. Liturgia das Horas do rito romano e Ofício Próprio OSM a) Título dos salmos e citação cristológica No Saltério, a cada salmo antepõe-se um título que define "seu significado e importância para a vida do cristão", e uma citação tirada do Novo Testamento, dos Santos Padres ou da liturgia, que ajuda a ler os salmos numa ótica cristológica. No Ofício Próprio OSM, julgou-se oportuno antepô-los aos salmos usados como "próprios", nas solenidades e festas da Ordem.

b) Oração sálmica ou sobre o cântico Quando a salmodia é "própria", no final

b) Oração sálmica ou sobre o cântico Quando a salmodia é "própria", no final de cada salmo ou cântico, reza-se uma coleta chamada oração sálmica ou sobre o cântico, que recupera um uso muito antigo, repristinado pela nova Liturgia das Horas. Tem por objetivo ajudar quem reza a interpretar o salmo no sentido cristão. A coleta procura sintetizar os sentimentos dos presentes. Quase todas as orações sálmicas do Ofício Próprio OSM são composições atuais.

c) A leitura hagiográfica No Ofício das Leituras, a segunda leitura é geralmente um

c) A leitura hagiográfica No Ofício das Leituras, a segunda leitura é geralmente um texto patrístico. Nas celebrações dos santos, existe a possibilidade de propor leituras de caráter hagiográfico: textos que ressaltem algum aspecto do perfil espiritual do santo em questão, extraído dos seus escritos ou de documentos a ele referentes ou de obras dos Santos Padres e de outros autores eclesiásticos.

No Ofício dos nossos santos e beatos propõese como segunda leitura duas ou mais

No Ofício dos nossos santos e beatos propõese como segunda leitura duas ou mais leituras alternativas: a primeira é um texto patrístico; a segunda é um texto biográfico que respeita as últimas descobertas da crítica histórica; a terceira, quando houver, é extraída das Legendas ou Vidas do santo em questão. São documentos preciosos, ricos de dados biográficos, misturados com pios florilégios. Quando há três leituras, a da Legenda aparece sempre em segundo lugar.

d) Exortação à oração do Senhor A recitação do "Pai Nosso" e um momento

d) Exortação à oração do Senhor A recitação do "Pai Nosso" e um momento importante na Oração da Manhã e da Tarde. Existe a possibilidade de se antepor, "se for julgado oportuno, uma breve exortação". No Ofício Próprio da Ordem, tal exortação é incorporada ao texto, no seu devido lugar e, embora breve, estabelece uma ligação entre a Oração do Senhor e o conteúdo da celebração.

IV. O Ofício Próprio de 1977 Ao longo da história, a Orcem fez várias

IV. O Ofício Próprio de 1977 Ao longo da história, a Orcem fez várias reformas do Ofício Próprio. A atual situa-se no contexto da renovação litúrgica pós-conciliar e da promulgação da atual Liturgia das Horas do rito romano (1970). Isso deu margem a algumas mudanças que enriqueceram nosso Ofício Próprio. Apresentamos a seguir alguns elementos apenas, que lhe conferem nova configuração e o distinguem dos ofícios próprios anteriores.

a) Escritores e documentos OSM Os critérios adotados na composição do Ofício divino possibilitaram

a) Escritores e documentos OSM Os critérios adotados na composição do Ofício divino possibilitaram incorporar ao Ofício Próprio alguns documentos importantes da nossa história (por exemplo, a Legenda sobre a origem da Ordem) ou textos de escritores OSM (por exemplo, de Santo Antônio Maria Pucci, do venerável Frei ngelo Maria Montorsoli).

b) Comum dos santos e beatos da Ordem Na memória dos nossos santos e

b) Comum dos santos e beatos da Ordem Na memória dos nossos santos e beatos, os ofícios próprios anteriores remetiam ao Comum dos Santos do Breviário romano. O presente Ofício Próprio, pelo contrário, embora não exclua esse recurso, remete ao Comum dos Santos e Beatos da nossa Ordem, composto exatamente para esse fim e cujos textos apresentam as principais características da nossa espiritualidade.

c) Ofícios de Santa Maria no sábado Desde as origens, a Ordem sempre celebrou

c) Ofícios de Santa Maria no sábado Desde as origens, a Ordem sempre celebrou com veneração a memória de Santa Maria no sábado e, ao longo dos séculos, vários ofícios de Santa Maria foram compostos. Mas, nessas últimas décadas, os textos da memória de Santa Maria no sábado em uso eram os mesmos do Breviário romano. A renovação litúrgica deu à Ordem a possibilidade de fazer uma profunda revisão do ofício de Santa Maria no sábado, como segue:

- foram revistas as normas referentes ao assunto: assim, como memória obrigatória, pode ser

- foram revistas as normas referentes ao assunto: assim, como memória obrigatória, pode ser celebrado mais frequentemente, e como memória facultativa, até mesmo em tempos-fortes do ano litúrgico; - compostos sete ofícios completos: um p/ Advento, outro p/ tempo do Natal, outro p/ tempo Pascal e cinco p/ tempo Comum (Santa Maria dos Servos, Maria e a Igreja, Maria Mulher Nova, Maria Mãe de Misericórdia e Santa Maria das Américas.

Edição em língua portuguesa Esta segunda edição dos Ofícios Próprios da Ordem em português,

Edição em língua portuguesa Esta segunda edição dos Ofícios Próprios da Ordem em português, é resultado de uma revisão geral dos textos da primeira edição, principalmente dos hinos, e da inclusão dos novos beatos da Ordem (Fernando Maria Baccilieri, Maria Madalena da Paixão Starace e Maria Guadalupe Ricart Olmos), beatificados nestes últimos anos. Falta a B. Cecília Eusepi.

Em relação à edição típica, a presente versão portuguesa tem as seguintes particularidades e

Em relação à edição típica, a presente versão portuguesa tem as seguintes particularidades e diferenças: a) Alguns hinos foram traduzidos do latim pelo abade beneditino, dom Marcos Barbosa, e faziam parte do antigo Ofício Próprio da Ordem, aprovado pela Santa Sé; outros, de autoria de frei David M. Turoldo, OSM, foram traduzidos e adaptados da versão italiana, também aprovada pela Santa Sé.

b) Acrescentou-se um ofício completo p/ memória de Santa Maria no Sábado do Tempo

b) Acrescentou-se um ofício completo p/ memória de Santa Maria no Sábado do Tempo Comum, intitulado "Sta. Maria das Américas". c) No Ofício das Leituras do Beato Tiago de Città della Pieve (15 de janeiro), a leitura alternativa foi substituída por um trecho do "Documento de Puebla, da 3ª Conferência do Episcopado Latino-americano".

d) Para os textos bíblicos, utilizamos ora a Bíblia de Jerusalém, ora a Bíblia

d) Para os textos bíblicos, utilizamos ora a Bíblia de Jerusalém, ora a Bíblia da Ave Maria e ora a Bíblia Sagrada Edição Pastoral. Para os salmos, utilizamos a tradução aprovada pela Sagrada Congregação para o Culto Divino (cf. Liturgia das Horas, tradução para o Brasil da 2ª edição típica).