Regulao de Monoplios Naturais AULA 4 PEN 5009

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Regulação de Monopólios Naturais AULA 4 PEN 5009 20/07/2017 Francisco Anuatti Neto

Regulação de Monopólios Naturais AULA 4 PEN 5009 20/07/2017 Francisco Anuatti Neto

“ a aceitabilidade dos mercados nas sociedades democráticas modernas depende fundamentalmente na extensão em

“ a aceitabilidade dos mercados nas sociedades democráticas modernas depende fundamentalmente na extensão em que os mercados possam coexistir num ambiente de justiça distributiva, com o qual o eleitorado esteja toleravelmente contente” Jacob Viner – The intelectual history of the Laissez-Faire (1960)

Infraestrutura e Provisão de Serviços Públicos • Cabe ao governo garantir a provisão adequada

Infraestrutura e Provisão de Serviços Públicos • Cabe ao governo garantir a provisão adequada dos serviços • Meios alternativos de provisão dos serviços devem ser considerados numa perspectiva de custo-benefício: – menor uso de recursos sociais para um dado benefício – maior benefício para um dado recurso

Três arranjos institucionais • Concessão pública à empresa privada • Evolução nos modelos contratuais

Três arranjos institucionais • Concessão pública à empresa privada • Evolução nos modelos contratuais • Departamento, autarquia ou empresa estatal • Desinteresse privado ou resultado de expropriação • Empresa Estatal em Regime Privado (Modelo de Holdings Eletrobrás e Telebrás) • Corporações com estrutura típica de grandes empresas • Profissionalização dos gestores • Maior autonomia orçamentária-financeira

RESOLUÇÃO DO PROBLEMA REGULATÓRIO • Os problemas de contrato ocorrem com gravidade diferente em

RESOLUÇÃO DO PROBLEMA REGULATÓRIO • Os problemas de contrato ocorrem com gravidade diferente em cada país, e o conjunto de soluções com que cada um deles se depara também é diferente • É útil dividir o sistema regulatório em duas partes: – Desenho Básico – Desenho Detalhado • Escolhas de desenho são limitadas pela estrutura institucional do país 5

ESTRUTURA INSTITUCIONAL 1. Legislativo e executivo 2. Judiciário 3. Capacidade administrativa 4. Normas e

ESTRUTURA INSTITUCIONAL 1. Legislativo e executivo 2. Judiciário 3. Capacidade administrativa 4. Normas e costumes informais amplamente aceitos 5. Conflitos de interesse entre grupos sociais Estrutura institucional determina forma e gravidade dos problemas governo-firmas e governo-grupos; além de determinar as opções disponíveis para a solução de tais problemas. 6

ESTRUTURA INSTITUCIONAL - efeitos • PROBLEMAS DE CONTRATO – Padrão de conflito entre grupos

ESTRUTURA INSTITUCIONAL - efeitos • PROBLEMAS DE CONTRATO – Padrão de conflito entre grupos sociais – Natureza e estrutura do legislativo e do executivo – Normas informais • DESENHO BÁSICO – Estrutura, organização e independência do judiciário – Natureza e estrutura do legislativo e do executivo – Normas informais 7

ESTRUTURA INSTITUCIONAL - efeitos • DESENHO DETALHADO • Quando eficaz – deve regular preços

ESTRUTURA INSTITUCIONAL - efeitos • DESENHO DETALHADO • Quando eficaz – deve regular preços em segmentos não-competitivos – usar competição como incentivo à inovação e produtividade em segmentos competitivos – e responder com flexibilidade a mudanças tecnológicas que alterem competitividade • Elementos que afetam sucesso regulatório: – Estrutura institucional – Extensão dos problemas de contrato – Interação com desenho básico 8

VISÃO UNIFICADA DA ESCOLHA REGULATÓRIA • Restrição à arbitrariedade do governo é condição necessária

VISÃO UNIFICADA DA ESCOLHA REGULATÓRIA • Restrição à arbitrariedade do governo é condição necessária para investimentos privados em largaescala e contínuos • Três mecanismos devem estar disponíveis para sistema regulatório estimular investimentos: – restrições à ação discricionária do regulador – restrições a alterações do sistema regulatório – instituições que garantam cumprimento de tais restrições 9

Roteiro • Monopólio Natural – Análise da Demanda por Serviços – Análise dos Custos

Roteiro • Monopólio Natural – Análise da Demanda por Serviços – Análise dos Custos de Provisão – Alternativas de Provisão dos Serviços • Ambiente de Contratação: – O problema da delegação: O Principal e o Agente – Informação Completa – Informação Incompleta • Regulação Tarifária, Informação e Incentivos

Demanda pelos Serviços Elasticidade da Demanda Receita Média Receita Marginal

Demanda pelos Serviços Elasticidade da Demanda Receita Média Receita Marginal

Elasticidade preço da demanda Preço (R$) Preço 12 Quantidade 12 10 8 6 4

Elasticidade preço da demanda Preço (R$) Preço 12 Quantidade 12 10 8 6 4 2 0 10 8 6 0 10 20 30 40 50 60 4 2 D 0 0 10 20 30 40 50 60 70 Quantidade

Elasticidade preço da demanda Preço (R$) Preço 12 12 10 8 6 4 2

Elasticidade preço da demanda Preço (R$) Preço 12 12 10 8 6 4 2 0 a 10 b 8 Quantidade 6 0 10 20 30 40 50 60 4 2 D 0 0 10 20 30 40 50 60 70 Quantidade

Elasticidade preço da demanda Preço (R$) Preço P médio = 9 12 a 10

Elasticidade preço da demanda Preço (R$) Preço P médio = 9 12 a 10 12 10 8 6 4 2 0 DP = -2 b 8 6 Quantidade DQD = 10 0 10 20 30 40 50 60 4 2 0 QD média = 15 0 10 20 30 40 D 50 60 70 Quantidade

Elasticidade preço da demanda Preço (R$) P médio = 9 12 a 10 d

Elasticidade preço da demanda Preço (R$) P médio = 9 12 a 10 d = DP = -2 d = b 8 d = 6 DQD QD média 10 15 -3 ÷ ÷ DP P médio -2 9 (elástica) DQD = 10 4 2 0 QD média = 15 0 10 20 30 40 D 50 60 70 Quantidade

Elasticidade preço da demanda Preço (R$) Preço 12 10 8 6 P médio =

Elasticidade preço da demanda Preço (R$) Preço 12 10 8 6 P médio = 3 a 4 DP = -2 12 10 8 6 4 2 0 DQD = 10 0 10 20 30 40 50 60 b 2 0 Quantidade 40 D 50 QD média = 45 60 70 Quantidade

Elasticidade preço da demanda Preço (R$) d = 12 10 d = 8 d

Elasticidade preço da demanda Preço (R$) d = 12 10 d = 8 d = 6 P médio = 3 QD média 10 45 ÷ -1/3 DP = -2 DQD = 10 10 ÷ P médio -2 3 (inelástica) b 2 0 DP a 4 0 DQD 20 30 40 D 50 QD média = 45 60 70 Quantidade

Elasticidade preço da demanda Preço (R$) Preço 12 10 a 8 DP = -4

Elasticidade preço da demanda Preço (R$) Preço 12 10 a 8 DP = -4 c 6 P médio = 6 b 4 Quantidade 12 10 8 6 4 2 0 0 10 20 30 40 50 60 DQD = 20 2 D 0 0 10 20 30 QD média = 30 40 50 60 70 Quantidade

Elasticidade preço da demanda Preço (R$) d = 12 10 d = a 8

Elasticidade preço da demanda Preço (R$) d = 12 10 d = a 8 DP = -4 c 6 P médio = 6 d = DQD QD média 20 30 -1 ÷ ÷ DP P médio -4 6 (elasticidade unitária) b 4 DQD = 20 2 D 0 0 10 20 30 QD média = 30 40 50 60 70 Quantidade

RECEITA TOTAL (R$) 12 10 180 160 100 0 0 10 20 30 40

RECEITA TOTAL (R$) 12 10 180 160 100 0 0 10 20 30 40 50 60 70 Quantidade

RECEITA MARGINAL Preço (R$) 12 10 8 6 4 2 D 0 0 10

RECEITA MARGINAL Preço (R$) 12 10 8 6 4 2 D 0 0 10 20 30 40 50 60 70 Quantidade

Regra da Elasticidade Inversa • • Função de Demanda é q = D(p) Função

Regra da Elasticidade Inversa • • Função de Demanda é q = D(p) Função de Demanda Inversa é p= P(q) Função Custo C(q) Maximização de Lucro do Monopólio é dado por – Max [ p D(p) – C(D(p))] Condição de Primeira Ordem PM – C´(D(p. M)) = - D(p. M)/D´(p. M)´ • Indice de Lerner (p. M-C´)/p. M= - 1/

Custos dos Serviços “Receitas devem igualar os custos, fazendo com que o lucro econômico

Custos dos Serviços “Receitas devem igualar os custos, fazendo com que o lucro econômico seja nulo” Receitas = Cutos RT = P. Q CT = CV + CF ou CT= CO + CC – P = Tarifa – Q = Quantidade dos serviços – CT = Custos Totais – CV = Custos Variáveis ( função de Q) – CF = Custso Fixos (independem de Q) – CO = Custos Operacionais (função de Q) – CC = Taxa de Retorno sobre os Investimentos + Retorno dos Investimentos

Custos Operacionais dos Serviços • Critérios para determinação – Custos históricos de Operação &

Custos Operacionais dos Serviços • Critérios para determinação – Custos históricos de Operação & Manutenção – Custos de referência • Ajustes necessários: – mudanças na estrutura tributária – alterações na qualidade requerida

 Investimentos • Qual é o custo do capital que compõe a base de

Investimentos • Qual é o custo do capital que compõe a base de remuneração? • Como será avaliado e reavaliado? (critérios: Valor Histórico; Valor de Reposição; Valor de Mercado) • Como será depreciado/amortizado ? (regime contábil/fiscal; vida útil econômica; específicos do regulador)

Taxa de Retorno Apropriada • Média Ponderada da Estrutura do Capital – Capital de

Taxa de Retorno Apropriada • Média Ponderada da Estrutura do Capital – Capital de Terceiros • Custo da Dívida – Capital Próprio • Taxa Livre de Risco + Prêmio de Risco • Prêmio de Risco – – Da Empresa Do Mercado Do País Etc

Monopólios Naturais Permanentes ou Transitórios ?

Monopólios Naturais Permanentes ou Transitórios ?

Escala Mínima Eficiente e Tamanho de Mercado D 2 D 1 $ CMd D

Escala Mínima Eficiente e Tamanho de Mercado D 2 D 1 $ CMd D 0 Q’ CMd 2 Q* 2 Q’ Q

Mudança de Demanda e Entrada $ D 0 D 1 D 2 CMd. LP

Mudança de Demanda e Entrada $ D 0 D 1 D 2 CMd. LP P`` P* P’ Q* Q’ 2 Q* 2 Q’ Q

Monopólios Naturais Alternativas de Intervenção

Monopólios Naturais Alternativas de Intervenção

Monopólio Natural: Recuperação do Custo Total com Tarifa ao Usuário $ Demanda pm C

Monopólio Natural: Recuperação do Custo Total com Tarifa ao Usuário $ Demanda pm C pa p* A CMd CMg B RMg Qm Qa Q* Quantidade

Intervenções em Monopólio Natural: Preço pelo Custo Marginal e Subsídio $ Demanda pm C

Intervenções em Monopólio Natural: Preço pelo Custo Marginal e Subsídio $ Demanda pm C pa p* B A CMd CMg RMg Qm Qa Q* Quantidade

Relação Principal-Agente Contratos de Informação Completa e Incompleta

Relação Principal-Agente Contratos de Informação Completa e Incompleta

Tópicos • Problema do Agente-Principal • Eficiência produtiva • Trade-Off entre eficiência produtiva e

Tópicos • Problema do Agente-Principal • Eficiência produtiva • Trade-Off entre eficiência produtiva e compartilhamento de risco • Pagamentos Ligados à Produção ou ao Lucro • Monitoração • Restrições ao Principal • Escolha entre Contratos

Problema do Agente-Principal – Um Modelo • O principal, P, possui um ativo (como

Problema do Agente-Principal – Um Modelo • O principal, P, possui um ativo (como uma empresa) ou um direito • P contrata um agente, A, para tomar uma ação a que aumenta o valor de seu ativo ou que produza um lucro, π, empregando esse ativo

Conceitos de Eficiência produtiva • Situação em que os valores do principal e do

Conceitos de Eficiência produtiva • Situação em que os valores do principal e do agente combinados (lucros e recompensas), π, é máximo.

Conceitos de Eficiência Contrato eficiente • É um acordo que garante que nenhuma das

Conceitos de Eficiência Contrato eficiente • É um acordo que garante que nenhuma das partes pode melhorar seu ganho sem reduzir o ganho da outra parte.

Conceitos de Eficiência no compartilhamento de risco • A atribuição dos riscos entre as

Conceitos de Eficiência no compartilhamento de risco • A atribuição dos riscos entre as partes (compartilhamento contratual de risco) é ótima se a parte que é menos afetada pelo risco – a pessoa neutra ou menos avessa ao risco – recebe a atribuição do risco.

Propriedades de Contratos Eficientes • Condição de Participação: – o contrato provê uma recompensa

Propriedades de Contratos Eficientes • Condição de Participação: – o contrato provê uma recompensa grande o suficiente para que o agente participe no contrato • Compatibilidade de Incentivos : – o contrato prove incentivos de modo que o agente queira realizar a tarefa apresentada ao invés de ter um comportamento oportunista

Tipos de Contratos • Três tipos comuns de contratos: – Pagamento-fixo, – Reembolso de

Tipos de Contratos • Três tipos comuns de contratos: – Pagamento-fixo, – Reembolso de custos – Contratos de contingência.

Tipos de Contratos • Contrato de pagamento-fixo • O agente paga ao Principal uma

Tipos de Contratos • Contrato de pagamento-fixo • O agente paga ao Principal uma quantia F, que será independente das ações do agente, a, dos estados da natureza, θ, ou do resultado, π. • O principal recebe F e o agente fica com o lucro residual, π(a, θ) − F.

Tipos de Contratos • Contrato de Reembolso de Custos – O pagamento do agente

Tipos de Contratos • Contrato de Reembolso de Custos – O pagamento do agente depende das ações do agente observadas pelo principal • Contratos de contingência – A recompensa (payoff) para cada parte depende dos estados da natureza – A recompensa de cada parte é uma fração do resultado total

Eficiência • Eficiência produtiva – situação em que os valores do principal e do

Eficiência • Eficiência produtiva – situação em que os valores do principal e do agente combinados (lucros e recompensas), π, é maximizado. • Contrato eficiente – um acordo com provisões que garantem que nenhuma das partes do contrato pode se sair melhor sem prejudicar outra parte.

Eficiência • Eficiência no compartilhamento de risco uma situação em que o compartilhamento de

Eficiência • Eficiência no compartilhamento de risco uma situação em que o compartilhamento de risco é ótimo no sentido que a pessoa que menos se importa com risco – a pessoa neutra ou menos avessa a risco – arca com mais risco.

Contrato Eficiente • Duas propriedades: – o contrato deve prover uma recompensa grande o

Contrato Eficiente • Duas propriedades: – o contrato deve prover uma recompensa grande o suficiente para que o agente participe no contrato. – o contrato deve ter incentivos compatíveis: • Isto é, o contrato prove incentivos de modo que o agente queira realizar a tarefa apresentada ao invés de ter um comportamento oportunista.

Contrato Eficiente • Principal possui um ativo cujo resultado é dado pela seguinte função:

Contrato Eficiente • Principal possui um ativo cujo resultado é dado pela seguinte função: π (a) = R(a) − 12 a – Em que R(a) é a receita das vendas a unidades, e 12 é o custo unitário. – O custo unitário inclui os todos os custos de produção e o custo de oportunidade do agente (melhor uso alternativo) em relação a atividades alternativas

Maximização conjunta de Lucros (a) Problema do Agente 24 18 12 e Cmg Demanda

Maximização conjunta de Lucros (a) Problema do Agente 24 18 12 e Cmg Demanda Rmg Agente recebe o Lucro Residual 0 12 24 (b) Lucros 72 E ’ p, Lucro Conjunto 0 12 24

Maximização conjunta de Lucros (a) Problema do Agente 24 12 e Cmg Demanda Rmg

Maximização conjunta de Lucros (a) Problema do Agente 24 12 e Cmg Demanda Rmg Agende recebe o Lucro Residual 0 12 24 (b) Lucros 72 E ’ p, Lucro Conjunto 0 12 24

Contrato de arrendamento com pagamento fixo. – Se A faz um contrato de arrendamento

Contrato de arrendamento com pagamento fixo. – Se A faz um contrato de arrendamento com P por um valor fixo, F, o lucro conjunto é maximizado. – A ganha um lucro residual igual ao lucro conjunto menos o arrendamento que ele paga à P, π(a) − F. – O valor, a, que maximiza o lucro de A, π(a) − F, também maximiza o lucro conjunto, π(a).

Maximização conjunta de Lucros (a) Problema do Agente 24 Agende recebe o Lucro Residual

Maximização conjunta de Lucros (a) Problema do Agente 24 Agende recebe o Lucro Residual 12 e Cmg Demanda Rmg 0 12 (b) Lucros 72 24 Pinguinsr por dia E ’ p, Lucro Conjunto 24 0 E 12 p – 48, Lucro do Agente 24 Pinguins por dia r

Contrato de Reembolso de Custos • P contrata A e paga por unidade de

Contrato de Reembolso de Custos • P contrata A e paga por unidade de produto vendido. – Se ela o paga $12 por objeto, A empata em cada venda. – Mesmo que a condição de participação esteja garantida, não há incentivos para que o agente venda a quantidade que maximiza o lucro do P. – Para garantir o lucro P deverá supervisionar o agente.

Contrato de Reembolso de Custos com Supervisão • Para supervisionar A o Principal incorre

Contrato de Reembolso de Custos com Supervisão • Para supervisionar A o Principal incorre num custo de $2 por unidade, R(a) − 14 a. • Como o custo marginal de P, $14, é maior devido ao esforço de supervisão, venderá menos objetos do que o número ótimo. 20 -52

Maximização conjunta de Lucros com custo de supervisão (a) Problema do Agente 24 14

Maximização conjunta de Lucros com custo de supervisão (a) Problema do Agente 24 14 e 12 Cmg Demanda Rmg 0 10 12 24 (b) Lucros E 72 ’ Agende recebe o Lucro Residual p, Lucro Conjunto E 0 10 12 24 r

Contrato de compartilhamento de receita • Se P e A empregarem um contrato de

Contrato de compartilhamento de receita • Se P e A empregarem um contrato de contingência em que compartilham a receita, o lucro conjunto não será maximizado. Suponha que a receita seja compartilhada e A receba três quartos da receita, 3/4 R, enquanto P recebe o resto, 1/4 R.

24 18 12 *e e Cmg Demanda Rmg *= 3 – Rmg 4 0

24 18 12 *e e Cmg Demanda Rmg *= 3 – Rmg 4 0 12 24 (b) Lucros E 72 64 p, Lucro Conjunto ’ Por que o contrato de partilha reduz o esforço do agente? (a) Problema do Agente 24 0 E 8 3 – R – 12 a, 4 Lucro do Agente 12 24

Contrato de compartilhamento de lucro. • P e A podem usar outro contrato de

Contrato de compartilhamento de lucro. • P e A podem usar outro contrato de contingência onde eles dividem o lucro econômico, π. – Se eles concordarem que os custos marginal e médio verdadeiros são de $12 por objeto (incluída a remuneração do custo de oportunidade de A), o contrato é compatível com incentivos porque o agente quererá vender o número ótimo de objetos.

24 12 e Cmg Demanda Rmg 0 12 24 (b) Lucros 72 E p,

24 12 e Cmg Demanda Rmg 0 12 24 (b) Lucros 72 E p, Lucro Conjunto ’ Porque o compartilhamento de lucro é eficiente (a) Problema do Agente 24 E Lucro do Agente 1/3 p Total 0 12 24

Informação Assimétrica • Suponha agora que a principal, tem menos informação que o agente.

Informação Assimétrica • Suponha agora que a principal, tem menos informação que o agente. – Ele não pode observar a vende ou a receita. – Por causa dessa assimetria na informação, A pode agir de forma oculta sem que P perceba, ou que tenha de empregar recursos para monitorar.

Eficiência produtiva e problemas de Moral Hazard Tipo de Contrato Informação Completa Informação Assimétrica

Eficiência produtiva e problemas de Moral Hazard Tipo de Contrato Informação Completa Informação Assimétrica Eficiência Produtiva Moral Hazard Arrendamento preço fixo Sim Não Reembolso de Custos Não (S c supervisão P) Não (só se A se apropria) Sim Reembolso de Custos cm Monitoramento Não (+ ou -) Não Sim Partilha de Receita Não (só se A se apropria) Sim Partilha de Lucro Sim Não (só se A se apropria) Sim Contrato Contingente

Informação Assimétrica O único contrato que resulta em eficiência de produção e nenhum problema

Informação Assimétrica O único contrato que resulta em eficiência de produção e nenhum problema de moral hazard é aquele em que o principal ganha um arrendamento a preço fixo.

Regulação Tarifária e Incentivos • Mecanismos com Incentivos – Preços Máximos (Price Cap) –

Regulação Tarifária e Incentivos • Mecanismos com Incentivos – Preços Máximos (Price Cap) – Receita Máxima (Allowed Revenue) – Transferência de Custos Não Controláveis – Partilha de Excedente – Regulação por Comparação

Preços com assimetria de informações • Modelo de Loeb-Magat – Monopolista conhece os seus

Preços com assimetria de informações • Modelo de Loeb-Magat – Monopolista conhece os seus custos e a demanda – Regulador conhece apenas a demanda “O que o regulador deve fazer para induzir a adoção de preços eficientes, sabendo dessa assimetria e que o monopolista é maximizador de lucros? ” • No modelo: – Monopolista escolhe o preço – Subsídio está relacionado ao tamanho do excedente do consumidor • Função Custo Total - CT = K + v. Q

Loeb-Magat Se Monopolista escolhe P 0 RT - OQ 0 EP 0 + P

Loeb-Magat Se Monopolista escolhe P 0 RT - OQ 0 EP 0 + P 0 EB CT - K + P*Q 0 $ B D P 0 P* O E CMd F A Q 0 Q* CMg Q

Loeb-Magat $ B P 0 P* O Para qualquer preço < P 0 K/Q`,

Loeb-Magat $ B P 0 P* O Para qualquer preço < P 0 K/Q`, Q`> Q 0 , é menor Aumentando o Lucro D E CMd F A Q 0 Q* CMg Q

Loeb-Magat • Solução é economicamente eficiente – Monopolista passa a maximizar excedente total –

Loeb-Magat • Solução é economicamente eficiente – Monopolista passa a maximizar excedente total – Não existe peso morto • É questionável do ponto de vista distributivo – monopolista se apropria de todo o excedente • Possível solução: Esquema Franchise Bidding recupera parte do subsídio (subsídio para os custos fixos se mantém)

Forma extensiva Loeb-Magat Entrada em um mercado monopolista Jogador Ação Escolhe P Empresa Jogador

Forma extensiva Loeb-Magat Entrada em um mercado monopolista Jogador Ação Escolhe P Empresa Jogador Regulador Ação Payoff Paga (PB*PE/ 2) Competitivo Escolhe P Monopólio Regulador Paga (PB*PA/ 2)

 Averch-Johnson • = R(K, L) -w. L - r. K • s=[R(K, L)

Averch-Johnson • = R(K, L) -w. L - r. K • s=[R(K, L) - w. L]/ K – s é a taxa de retorno permitida – R é a função de receita – sendo r o custo do capital • Se s > r a firma se mantém interessada – Então Pmg. K/Pmg. L = (r- )/w, – onde = (s-r)/1 - ; =0 é competitiva. • mede o aumento dos lucros para $1 de aumento de s

Efeito Averch-Johnson L M N Ponto de eficiência L’ P L* Ponto Averch-Johnson Q=Q*

Efeito Averch-Johnson L M N Ponto de eficiência L’ P L* Ponto Averch-Johnson Q=Q* K’ K* N M K

Regulação por Preços Máximos “ Produz incentivos para redução de custos ao introduzir um

Regulação por Preços Máximos “ Produz incentivos para redução de custos ao introduzir um atraso na revisão da taxa de retorno, permitindo que ela seja maior por um período” Pt = Pt-1 (1 + I-X + K) onde: Pt = preços correntes Pt-1 = ano anterior I = Taxa de Inflação no período X = Ganho de Eficiência tido como Meta K = Incremental para novos Investimento

Taxa de Inflação no período • Por que um indexador geral de inflação ao

Taxa de Inflação no período • Por que um indexador geral de inflação ao invés de indexador de custos setoriais? • assimetrias de informação e custos regulatórios; • reduzir risco regulatório; • transparência. • Eventuais descasamentos entre receitas e despesas poderiam ser “capturados” nas revisões ordinárias”.

Fator X procura emular condições de “concorrência perfeita” para o monopolista regulado. • Aspectos

Fator X procura emular condições de “concorrência perfeita” para o monopolista regulado. • Aspectos relevantes para determinação de X: – dinâmica tecnológica do setor regulado; – defesa do interesse dos consumidores.

Contraste dos Riscos e Ganhos Custo de Serviço • Incentivo ao sobre- investimento •

Contraste dos Riscos e Ganhos Custo de Serviço • Incentivo ao sobre- investimento • Aumentos de custos que afetam a TR podem ser repassados aos consumidores Preços Máximos • Incentivo à redução de custos • Assume riscos de elevações inesperadas de custos entre períodos de revisão

Contraste dos Processos Custo de Serviço • Revisões Endógenas • Retrospectivas • Controle da

Contraste dos Processos Custo de Serviço • Revisões Endógenas • Retrospectivas • Controle da Estrutura Tarifária Preços Máximos • Revisões Exógenas • Prospectivo • Controle do Índice de preços

Receita Máxima “ Aplica os mesmos mecanismos de preços máximos, sem limitar as mudanças

Receita Máxima “ Aplica os mesmos mecanismos de preços máximos, sem limitar as mudanças de estrutura tarifária” Rt [ 1 + ( It - X)] Rt-1 • Transfere risco de demanda ao usuário • Dilui incentivos à expansão • A variação de receitas acompanha melhor a variação de custos

Transferência de Custos “ Quando associado a um regime de Preços Máximos permite transferir

Transferência de Custos “ Quando associado a um regime de Preços Máximos permite transferir ao usuário riscos que a empresa não pode controlar” • Risco Cambial, Regime Tributário, Marco Regulatório • Para significativa aceleração da inflação

Partilha de Excedente “É um sistema com liberdade de redução de preços que permite

Partilha de Excedente “É um sistema com liberdade de redução de preços que permite compartilhamento de riscos entre empresas e consumidores” TRc = TRt + h (TR* -TRt) TR* taxa de retorno pretendida – Se h = 1 temos Custo de Serviço – Se h = 0 temos Preços Máximos – Para 0 < h < 1 os ganhos são compartilhados

Retorno líquido dos acionistas (%) Partilha de Excedente Limite superior 13, 0 12, 5

Retorno líquido dos acionistas (%) Partilha de Excedente Limite superior 13, 0 12, 5 11, 0 100% clientes 50% para cada 100% acionistas 50% para cada 10, 5 11, 5 12, 5 Retorno bruto da empresa (%) 100% clientes Limite inferior 13, 5

Regulação por Comparações “Fixam-se os preços com referência (benchmarking) aos custos de outras empresas

Regulação por Comparações “Fixam-se os preços com referência (benchmarking) aos custos de outras empresas semelhantes” Pi = k. CMi + (1 -k)CMj CM: Custo médio k=0: o preço da empresa i depende apenas dos custos médios da empresa j (pouco factível) 0<k<1: média ponderada dos custos médios de cada empresa