Pensamento poltico Antiguidade Origem da poltica Surge a

Pensamento político Antiguidade

Origem da política Ø Surge a polis, cidade estado grega entre os séc. VIII a VI a. C. acompanhada da escrita, moeda, e filosofia. Ø Nelas, os cidadãos dirigiam a cidade.

Ø A prática constantes da política em praça pública fez com que o raciocínio bem formulado predominante na vida geral. se tornasse Ø Nesse contexto surge a noção e democracia e cidadania. Ø O cidadão pode e deve atuar na vida pública. São todos iguais.

Ø Mas da população total de Atenas, a penas 10% das pessoas eram consideradas cidadãos. Ø Exclui-se os escravos, mulheres e crianças, e os estrangeiros ou metecos.

Política em Platão Ø Seu pensamento política encontra-se nas obras: A república e Leis. Ø Sempre foi fascinado pela política. Ø Vai à Sicília, tentar convencer Dionísio a respeito de seu pensamento político, porém não obtêm sucesso.

Ø Ao final do século V a. C. Atenas sai derrotada da guerra contra Esparta e nesse período Sócrates é condenado. Ø Daí surge o descrédito de Platão com relação a democracia. Ø Concebe então uma “sofocracia” (poder dos sábios).

Platão O rei filósofo para a justiça Ø Explica que o indivíduo possui três almas ou princípios de atividade. Ø Racional ou intelectual: Ø busca conhecimento sob a forma de percepções e opiniões empíricas e sob forma de ideias verdadeiras do puro pensamento Ø deve reger a vida humana, Ø Situada na cabeça

2. IRASCÍVEL OU COLÉRICA: Ø se ocupa da defesa e guerra, reage a dor na defesa da vida Ø Defendo o corpo de agressões do meio ambiente e dos humanos Ø no peito

3. PASSIONAL OU CONSCUPISCENTE: Ø a satisfação dos apetites do corpo Ø Tanto os necessários à sobrevivência quanto os de simples prazer Ø Situada no ventre

Ø Através da educação, o indivíduo deve alcançar um equilíbrio entre esses três princípio. Ø Equilíbrio hierárquico, pois para o filósofo a alma racional deve preponderar.

Platão dividiu a cidade em três classes sociais: 1. Produtores: Ø Produtores de terra responsáveis pela econômica. Ø Artesãos , agricultores e comerciantes Ø Garantem a sobrevivência material da cidade Ø (Alma passional) produção

2. Guardiões: Ø Classe militar dos guerreiros Ø responsáveis pela defesa da cidade. Ø Os soldados Ø (Alma irascível)

3. Governantes: Ø Classe dos magistrados Ø o governo da cidade sob as leis. Ø (Alma racional)

Ø A justiça depende dos equilíbrio entre os três grupos sociais. Cada um cumprindo sua função. Ø A esfera preponderante na cidade deve ser a dos governantes.

Ø Governantes Ø Platão propõe um modelo educativo que possibilita a todos igual acesso a educação. Ø As crianças passariam por processos de seleção, ao longo dos quais seriam destinadas aos três grupos sociais.

Ø Os mais aptos continuariam seus estudos até o ponto mais alto desse processo – a filosofia. Ø Se tornariam sábios para habilmente governar a cidade.

Ø Política aristocrática Ø Pois supõe que a grande massa de pessoas é incapaz de dirigir a cidade. Ø Apenas uma pequena parcela de sábios está apta a exercer o poder político.

Ø Aristocracia (do grego aristoi = melhores, e cracia= poder) é a forma de governo em que o poder é exercido pelos “melhores”. Ø Na proposta de Platão seriam uma elite (do latim eligere = escolhido) que se distinguiria pelo saber.

Ø Para ele o filosofo é aquele que saindo do mundo das trevas ou da ilusão, busca o conhecimento e verdade do mundo das ideias.

Ø Depois ele volta para dirigir as pessoas a alcançarem esse ponto.

O rei - filósofo Ø Aquele que pela contemplação das ideias, conheceu a essência da justiça e deve governar a cidade.

Ø Aristóteles e a política

Ø Sua obra intitulada “Política” é considerada um dos primeiros tratados sobre a arte de governar a polis. Ø Foi devido, em grande medida, a essa obra clássica que o termo política se firmou nas línguas ocidentais.

Críticas à teoria platônica Ø Critica o autoritarismo de seu mestre, faz uma filosofia original. Ø Recusa a sofocracia, alegando que torna a sociedade muito hierarquizada. Ø Não aceita a proposta da dissolução da família.

Ø E a noção de justiça (virtude por excelência ) não pode vir desvinculada da amizade, noção de philia. Ø Philia aqui está no sentido de concordância entre as pessoas com ideias semelhantes e interesses comuns.

Justiça Ø As noções de justiça e amizade devem se complementar e fundamentar a unidade que deve existir na cidade. Ø cidade é a associação de iguais, a justiça que garante essa igualdade. Ø Justo é o que se apodera da parte que lhe cabe.

Ø Para determinar o que é justiça precisamos distinguir dois tipos de bens: Ø Partilháveis: quando é uma quantidade que pode ser dividida e distribuída. Ex: a riqueza Ø Participável: uma qualidade indivisível, não pode ser repartida nem distribuída, apenas participada. Ex: o poder político

Ø A justiça é distributiva para Aristóteles, assim a distribuição justa é a que leva em conta o mérito da pessoa. Ø Não se pode dar igual para os desiguais, já que as pessoas são diferentes.

Ø A justiça, está ligada ao o império da lei, pela qual a razão prevalece sobre as paixões cegas. Ø A lei é o princípio que rege a vida dos cidadãos. Ø Valoriza o direito consuetudinário – leis não escritas trazidas pelo costume.

Homem animal político Ø Para Aristóteles a própria razão é, essencialmente, política. Ø Por isso ele define o homem como animal político.

POLÍTICA Ø a política é continuação da ética, só que aplicada à vida pública. Ø A ética se dirige a um bem individual enquanto a política a um bem comum.

Ø investigou as instituições políticas e as formas de governo capazes de propiciar uma melhor maneira de viver em sociedade.

Ø A organização social adequada à natureza do homem é a polis: Ø A pólis para ele é vista como um fenômenos natural. Ø uma vez que os indivíduos não são isoladamente auto- suficientes.

Cidadão Ø Escravos, estrangeiros e mulheres são excluídos do privilégio de ser cidadão.

Ø Também os artesãos, comerciantes e trabalhadores braçais, (trabalhos que embrutecem a alma) tornam os indivíduos incapazes de possuir as virtudes necessárias. Ø Para participar da administração e justiça da polis, são necessárias as qualidades exigidas pela constituição da polis.

Prudência Ø virtude maior do bom governante e que não se acha em qualquer um é a prudência, Ø O homem prudente será capaz de agir visando o bem comum.

Formas de governo Ø Usa o critério da quantidade para distinguir as formas de governo e em seguida o de valor: Ø Considera as formas de governo boas, quando visam o interesse comum. Ø Más, quando tem como objetivo o interesse particular.

Ø Monarquia: governo de um só – (tirania) Ø Aristocracia: governo de grupo pequeno – (oligarquia – prevalece interesse dos rico) Ø Politéia: governo da maioria – (democracia – a maioria pobre governa em detrimento da minoria rica)

Ø Prefere a politéia como forma de governo, apesar de considerar as outras formas corretas e adequadas. Ø A tensão política é a luta entre ricos e pobre, o regime que conseguir conciliar esses antagonismos conseguirá assegurar paz social.

Ø Aqui Aristóteles retoma a noção do meio-termo do campo da ética. Ø Descobre que a classe média – nem ricos nem pobres - possuem as condições para criar política estável.