Crescimento e Estudo de Fotodetectores de Infravermelho de

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Crescimento e Estudo de Fotodetectores de Infravermelho de Pontos Quânticos Acoplados com Poços Quânticos

Crescimento e Estudo de Fotodetectores de Infravermelho de Pontos Quânticos Acoplados com Poços Quânticos Parabólicos Germano Maioli Penello Orientador: Mauricio Pamplona Pires

Fotodetectores de IR Aplicações Indústria • Astronomia; • Detecção de gases; • Militar; •

Fotodetectores de IR Aplicações Indústria • Astronomia; • Detecção de gases; • Militar; • Agricultura; • Transmissão sem fio. Segurança Prevenção de falhas Medicina http: //www. nationalinfrared. com/

Detector de fótons em heteroestruturas Alterando a espessura do poço sintonizamos as transições óticas.

Detector de fótons em heteroestruturas Alterando a espessura do poço sintonizamos as transições óticas.

Detector de fótons em heteroestruturas Alterando a espessura do poço sintonizamos as transições óticas.

Detector de fótons em heteroestruturas Alterando a espessura do poço sintonizamos as transições óticas.

Poço Quântico Crescimento epitaxial ¢ Confinamento unidimensional do elétron. Banda de condução Banda de

Poço Quântico Crescimento epitaxial ¢ Confinamento unidimensional do elétron. Banda de condução Banda de valência z z EG Substrato E O crescimento epitaxial é feito utilizando um substrato já crescido por outras técnicas.

Poço Quântico Crescimento epitaxial ¢ Confinamento unidimensional do elétron. Banda de condução Banda de

Poço Quântico Crescimento epitaxial ¢ Confinamento unidimensional do elétron. Banda de condução Banda de valência z z E’G EG Substrato E

Poço Quântico Crescimento epitaxial ¢ Confinamento unidimensional do elétron. Banda de condução Banda de

Poço Quântico Crescimento epitaxial ¢ Confinamento unidimensional do elétron. Banda de condução Banda de valência z z EG E’G EG Substrato E

Poço Quântico E Banda de condução Banda de valência z Banda de condução Banda

Poço Quântico E Banda de condução Banda de valência z Banda de condução Banda de valência E z

Ponto Quântico ¢ Confinamento tridimensional do elétron. Banda de condução

Ponto Quântico ¢ Confinamento tridimensional do elétron. Banda de condução

Fotodetectores Intrabanda de Poços Quânticos Fatores determinantes na absorção de fótons em heteroestruturas: ¢

Fotodetectores Intrabanda de Poços Quânticos Fatores determinantes na absorção de fótons em heteroestruturas: ¢ Banda de condução das camadas epitaxiais; Incidência normal em poços ¢ Regras de seleção. não é observada θ d

Fotodetectores de Pontos Quânticos Permitem absorção com incidência normal! Para obter seletividade devemos controlar

Fotodetectores de Pontos Quânticos Permitem absorção com incidência normal! Para obter seletividade devemos controlar as dimensões do ponto, mas o controle dos pontos é de extrema dificuldade.

Fotodetectores de Pontos Quânticos Permitem absorção com incidência normal! Para obter seletividade devemos controlar

Fotodetectores de Pontos Quânticos Permitem absorção com incidência normal! Para obter seletividade devemos controlar as dimensões do ponto, mas o controle dos pontos é de extrema dificuldade. Solução: Acoplar um poço quântico ao ponto.

Fotodetectores Acoplando um poço com o ponto criamos estados que pertencem a estrutura pontopoço.

Fotodetectores Acoplando um poço com o ponto criamos estados que pertencem a estrutura pontopoço. Alterando o tamanho do poço, controlamos as energias dos níveis. Poços iguais Poços diferentes

Fotodetectores de Pontos Quânticos Acoplados com Poços Banda de condução z z E Observamos

Fotodetectores de Pontos Quânticos Acoplados com Poços Banda de condução z z E Observamos a incidência normal devido ao ponto, e alteramos os níveis de energia com o controle da espessura do poço quântico.

Poço Quântico Parabólico E = (n + ½) ћ ω Níveis de energia regularmente

Poço Quântico Parabólico E = (n + ½) ћ ω Níveis de energia regularmente espaçados

Pontos Quânticos Acoplados com Poços Quânticos Parabólicos ¢ Absorção de fótons com incidência normal;

Pontos Quânticos Acoplados com Poços Quânticos Parabólicos ¢ Absorção de fótons com incidência normal; ¢ Controle dos níveis de energia; ¢ Níveis de energia regularmente espaçados.

Crescimento das amostras

Crescimento das amostras

Semicondutores III-V • Gap direto nos materiais utilizados • Diferentes ligas podem ser criadas

Semicondutores III-V • Gap direto nos materiais utilizados • Diferentes ligas podem ser criadas • Controle da concentração dos elementos das ligas Ex. : Binários Ga. As ; Al. As; In. As ; In. P. . . Ternários Inx. Ga 1 -x. As ; Inx. A 1 -xl. As ; Inx. Ga 1 -x. Al. . . Inx. Gay. Al 1 -x-y. As, Inx. Ga 1 -x. Asy. P 1 -y. . . Quaternários III IV V

Semicondutores III-V a Estrutura cristalina do grupo III-V* In. P In. As Parâmetro de

Semicondutores III-V a Estrutura cristalina do grupo III-V* In. P In. As Parâmetro de rede‡ 5, 8688 Å 6, 0584 Å Energia de gap (@300 K)‡ 1, 344 e. V 0, 354 e. V *http: //www. siliconfareast. com/physics/zinc-blende. htm ‡Physics os Optoelectronic devices, Shun Lien Chuang

Semicondutores III-V Ga. Al. As In. Ga. As

Semicondutores III-V Ga. Al. As In. Ga. As

Semicondutores III-V In 0, 53 Ga 0, 47 As

Semicondutores III-V In 0, 53 Ga 0, 47 As

Semicondutores III-V

Semicondutores III-V

Crescimento da parábola Eg(z) = 0, 76 + 0, 49 z + 0, 20

Crescimento da parábola Eg(z) = 0, 76 + 0, 49 z + 0, 20 z 2 (e. V )* In. Ga. Al 0, 20 As * I. Vurgaftman, JR Meyer, and LR Ram-Mohan. Band parameters for III-V compoundsemiconductors and their alloys. Journal ofapplied physics, 89: 5815, 2001.

Crescimento da parábola ¢ ¢ ¢ Início da parábola: In 0, 53 Ga 0,

Crescimento da parábola ¢ ¢ ¢ Início da parábola: In 0, 53 Ga 0, 27 Al 0, 20 As (Egap = 1, 0 e. V) Fim da parábola: In 0, 53 Ga 0, 47 As (Egap = 0, 75 e. V); Dividimos a parábola em 10 segmentos e variamos a concentração dos elementos gradualmente; Egap(z) = 0, 76 + 0, 49 z + 0, 20 z 2 (e. V ) In. Ga. Al 0, 20 As In. Ga. As ¢ ¢ Utilizando a equação Egap(z), determinamos a concentração dos elementos de cada ponto; A variação de um ponto a outro é feita variando linearmente o fluxo dos gases no MOVPE.

Ponto Quântico Estudos anteriores: Neste trabalho: Visualização 3 D (AFM) TEM

Ponto Quântico Estudos anteriores: Neste trabalho: Visualização 3 D (AFM) TEM

Ponto Quântico Crescimento ¢ ¢ ¢ Pontos quânticos auto-organizáveis; Controle de parâmetros de crescimento

Ponto Quântico Crescimento ¢ ¢ ¢ Pontos quânticos auto-organizáveis; Controle de parâmetros de crescimento muito complexo; Fatores que alteram o crescimento: 1. Superfície em que são crescidos; 2. Temperatura; 3. Fluxo dos gases. Amostra de calibração: Crescimento sobre In. Ga. Al 0, 20 As a 520 ºC: Densidade Tamanho cobertos com In. P. Densidade = 1, 10 x 1010 cm-2!

Ponto Quântico dentro de Poço Quântico Parabólico Banda de condução Quaternário Direção de crescimento

Ponto Quântico dentro de Poço Quântico Parabólico Banda de condução Quaternário Direção de crescimento z Crescimento ideal w In. P w Direção de crescimento z Crescimento real

Ponto Quântico dentro de Poço Quântico Parabólico 5 nm Crescemos 4 amostras com diferentes

Ponto Quântico dentro de Poço Quântico Parabólico 5 nm Crescemos 4 amostras com diferentes espessuras de poços parabólicos para estudar a diferença nas transições devido ao poço parabólico; 8 nm 3 nm ¢ 99 nm w 16 nm x 10 w

Amostras (simulação QWS) 1164 1165 W = 5, 5 nm W = 8, 4

Amostras (simulação QWS) 1164 1165 W = 5, 5 nm W = 8, 4 nm 1166 1167 W = 11, 0 nm W = 16, 8 nm

Amostras finais

Amostras finais

Caracterização das amostras

Caracterização das amostras

Fotoluminescência E 1 E 2 < E 1 Região ativa

Fotoluminescência E 1 E 2 < E 1 Região ativa

Fotoluminescência 1164 1166 1165 1167

Fotoluminescência 1164 1166 1165 1167

Fotoluminescência A energia dos picos praticamente não se altera nas amostras, indicando que essas

Fotoluminescência A energia dos picos praticamente não se altera nas amostras, indicando que essas transições vêm de estruturas que são iguais nas três amostras. • Pontos quânticos e camadas de contato

Fotoluminescência Comparação dos pontos experimentais com a curva teórica que mostra o comportamento do

Fotoluminescência Comparação dos pontos experimentais com a curva teórica que mostra o comportamento do gap do material ternário em função da temperatura. Material ternário = camada de contato Energias menores que a do ternário indicam transições internas ao ponto quântico. Amostra 1167 820 me. V

Corrente de escuro Medida de curva Ix. V feita sem a incidência de luz

Corrente de escuro Medida de curva Ix. V feita sem a incidência de luz nas amostras. ID(V) = qn*(V)υ(V)A Contínuo Eativ = Ec - EF Energia de ativação nos indica a energia necessária para excitar termicamente o elétron para o contínuo

Corrente de escuro Com o aumento da temperatura aumentamos a corrente de escuro. ID(V)

Corrente de escuro Com o aumento da temperatura aumentamos a corrente de escuro. ID(V) = qn*(V)υ(V)A n*(V) = g(E)f(E) Amostra 1166

Corrente de escuro Corrente em função da temperatura a uma voltagem fixa. Acima de

Corrente de escuro Corrente em função da temperatura a uma voltagem fixa. Acima de 80 K a corrente de escuro que prevalece é a termoexcitada.

Corrente de escuro Energia do contínuo é igual para todas as amostras, indicando que

Corrente de escuro Energia do contínuo é igual para todas as amostras, indicando que na amostra 1167 o nível de Fermi está mais próximo do contínuo. A maior energia de ativação deveria ser com o campo elétrico nulo (V=0). Indicativo de um campo elétrico intrínseco nas amostras.

Fotocorrente Dois tipos diferentes de montagem experimental: • FTIR • Monocromador Dois tipos diferentes

Fotocorrente Dois tipos diferentes de montagem experimental: • FTIR • Monocromador Dois tipos diferentes de medidas: • Intrabanda • Interbanda

Fotocorrente Intrabanda Corrente E 1 Região ativa

Fotocorrente Intrabanda Corrente E 1 Região ativa

Fotocorrente Intrabanda - FTIR Pico de absorção não muda com a temperatura. Com o

Fotocorrente Intrabanda - FTIR Pico de absorção não muda com a temperatura. Com o aumento da temperatura diminuímos a intensidade do pico. Amostra 1165

Fotocorrente Intrabanda - FTIR Tendência dos estados a irem para energias menores.

Fotocorrente Intrabanda - FTIR Tendência dos estados a irem para energias menores.

Fotocorrente Intrabanda - FTIR Comparação entre o resultado experimental e a diferença entre os

Fotocorrente Intrabanda - FTIR Comparação entre o resultado experimental e a diferença entre os primeiros níveis calculados com o programa QWS. O bom acordo nesta comparação nos indica que o cálculo unidimensional ainda é válido.

Fotocorrente Intrabanda - FTIR A intensidade dos picos cai a medida que a temperatura

Fotocorrente Intrabanda - FTIR A intensidade dos picos cai a medida que a temperatura aumenta. Acima de 80 K a corrente de escuro aumenta e consequentemente a intensidade dos picos diminui. Amostra 1164

Fotocorrente Intrabanda - FTIR Com a aplicação de bias, observamos o aparecimento de um

Fotocorrente Intrabanda - FTIR Com a aplicação de bias, observamos o aparecimento de um pico de energia menor. Simulação 1 D não explica este resultado, esperamos a simulação 3 D para compreender melhor. Amostra 1165

Fotocorrente Intrabanda - FTIR Aplicação de campo elétrico não altera significativamente os picos de

Fotocorrente Intrabanda - FTIR Aplicação de campo elétrico não altera significativamente os picos de energia, indicando que não é observado efeito Stark nas amostras. Amostra 1165

Fotocorrente Intrabanda - FTIR Os picos diminuem a intensidade e novamente aumentam com a

Fotocorrente Intrabanda - FTIR Os picos diminuem a intensidade e novamente aumentam com a aplicação de bias. Isto é um indicativo de inversão de corrente onde só o módulo é medido (FTIR). Amostra 1164

Fotocorrente Intrabanda - Monocromador As dificuldades de medir com o monocromador ainda não permitiram

Fotocorrente Intrabanda - Monocromador As dificuldades de medir com o monocromador ainda não permitiram obter resultados com as outras amostras. Amostra 1165

Fotocorrente Intrabanda - Monocromador Reproduzimos os mesmos resultados observados com o FTIR, em torno

Fotocorrente Intrabanda - Monocromador Reproduzimos os mesmos resultados observados com o FTIR, em torno de 100 m. V a intensidade dos picos vai a zero.

Fotocorrente Intrabanda – Monocromador & FTIR Amostra 1165

Fotocorrente Intrabanda – Monocromador & FTIR Amostra 1165

Fotocorrente Interbanda Corrente E 1 Região ativa

Fotocorrente Interbanda Corrente E 1 Região ativa

Fotocorrente Interbanda FTIR Monocromador Amostra 1164 Aparentemente as medidas são diferentes.

Fotocorrente Interbanda FTIR Monocromador Amostra 1164 Aparentemente as medidas são diferentes.

Fotocorrente Interbanda FTIR Ajuste de lorentzianas Monocromador 2ª derivada

Fotocorrente Interbanda FTIR Ajuste de lorentzianas Monocromador 2ª derivada

Fotocorrente Interbanda Amostra 1164 Amostra 1165 • Todas as amostras apresentam o pico de

Fotocorrente Interbanda Amostra 1164 Amostra 1165 • Todas as amostras apresentam o pico de 1100 me. V – Característico do material quaternário. • Pequenas diferenças são notadas e serão estudadas mais a fundo. Podemos dizer que de um modo geral as duas medidas são equivalentes. 1100 me. V

Fotocorrente + Fotoluminescência Amostra 1164 Amostra 1165 • Nenhum pico de energia da fotoluminescência

Fotocorrente + Fotoluminescência Amostra 1164 Amostra 1165 • Nenhum pico de energia da fotoluminescência é observado na fotocorrente. • A falta de uma simulação computacional interbanda limita a análise dos dados. 1100 me. V 820 me. V

Fotocorrente + Fotoluminescência Amostra 1166 Amostra 1167 • Nenhum pico de energia da fotoluminescência

Fotocorrente + Fotoluminescência Amostra 1166 Amostra 1167 • Nenhum pico de energia da fotoluminescência é observado na fotocorrente. • A falta de uma simulação computacional interbanda limita a análise dos dados. 1100 me. V 820 me. V

Medidas de Ix. V iluminada Medindo a curva Ix. V iluminando a amostra com

Medidas de Ix. V iluminada Medindo a curva Ix. V iluminando a amostra com feixes monocromáticos reproduzimos a medida de fotocorrente. A vantagem é que podemos determinar com absoluta certeza o sentido da corrente.

Medidas de Ix. V iluminada Comparação da medida Ix. V iluminada com a medida

Medidas de Ix. V iluminada Comparação da medida Ix. V iluminada com a medida de fotocorrente com o monocromador.

Conclusões ¢ ¢ ¢ Excelente controle no crescimento das amostras; Observação da incidência normal

Conclusões ¢ ¢ ¢ Excelente controle no crescimento das amostras; Observação da incidência normal indica a participação dos pontos nas transições óticas; Medidas de corrente de escuro indicam a faixa de temperatura de funcionamento sem excitação térmica dos elétrons; Fotocorrente é observada tanto com o FTIR quanto com o monocromador, indicando um excelente acordo entre as medidas; Simulação computacional é confiável, apesar da limitação unidimensional; Fotodetectores com uma sintonia fina em energias entre 240 me. V e 210 me. V.

Projetos Futuros ¢ ¢ Simular com o cálculo tridimensional; Fazer melhorias nas medidas do

Projetos Futuros ¢ ¢ Simular com o cálculo tridimensional; Fazer melhorias nas medidas do monocromador: 1. 2. 3. ¢ ¢ Melhorar controle dos passos, Automatizar as medidas em conjunto com a curva Ix. V, Implementar uma nova lâmpada; Entender em detalhes as inversões de corrente e o aparecimento do pico de baixas energias com a aplicação de bias; Compreender em detalhes as diferenças entre o FTIR e o monocromador.

Agradecimentos Ao Mauricio; ¢ A todos do Lab. Sem e da UFRJ; ¢ Ao

Agradecimentos Ao Mauricio; ¢ A todos do Lab. Sem e da UFRJ; ¢ Ao CNPq e a FAPERJ. ¢

Cálculo 3 D ~260 me. V ~180 me. V 2° 1°

Cálculo 3 D ~260 me. V ~180 me. V 2° 1°

Cálculo 3 D Dependente das dimensões dos pontos. ¢ Tempo computacional extremamente maior. ¢

Cálculo 3 D Dependente das dimensões dos pontos. ¢ Tempo computacional extremamente maior. ¢ Força de oscilador calculada levando em conta as regras de seleção tridimensionais. ¢ Por enquanto apenas um usuário. ¢

Amostra 1165 (correção) novo

Amostra 1165 (correção) novo