ESTUDOS DE COORTE ABORDAGENS DE PESQUISA EM SADE
ESTUDOS DE COORTE
ABORDAGENS DE PESQUISA EM SAÚDE ABORDAGEM TIPO DE ESTUDO Não epidemiológica Estudos in vitro Estudos in vivo Relações estrutura/atividade Epidemiológica • Experimental Ensaio clínico • Observacional Relato de casos Estudos incidência/mortalidade Estudos ecológicos Estudos transversais Estudos de coorte Estudos caso-controle
ABORDAGENS DE PESQUISA EM SAÚDE ABORDAGEM TIPO DE ESTUDO Não epidemiológica Estudos in vitro Estudos in vivo Relações estrutura/atividade Epidemiológica • Experimental Ensaio clínico randômico • Observacional Relato de casos Estudos incidência/mortalidade Estudos ecológicos Estudos transversais Estudos de coorte Estudos caso-controle
EVENTOS EM POPULAÇÃO ACOMPANHADA DESDE O INÍCIO DA EXPOSIÇÃO T 0 (exposição) “sob risco” sintomas da doença sintomas graves T 1 (final seguimento) morte p/doença sob estudo morte por outra causa perda do seguimento
DIAGRAMA DE LEXIS Fonte: Esteve, Benhamou e Raymond, 1994
ETAPAS DE UM ESTUDO DE COORTE • Seleção da população de estudo • Seleção da população de referência • Seguimento e verificação da incidência (doença/morte) • Comparação das taxas de incidência
COMPONENTES DE UM ESTUDO DE COORTE DESFECHOS EXPOSIÇÃO (Suspeita) Doença Morte Recorrência Cura Sobrevida DOENÇA TEMPO
FLUXO DO ESTUDO DE COORTE Expostos Doentes Não-doentes População Fonte Não-expostos Doentes Não-doentes Remover casos prevalentes T 0 T 1 Início Final
POPULAÇÕES DE ESTUDO EM COORTES • COORTES COM BASE NA COMUNIDADE • Coortes representativas de toda a população • População nascida num determinado ano • COORTES DE POPULAÇÕES SOB EXPOSIÇÕES ESPECÍFICAS • Trabalhadores de uma empresa • Trabalhadores de múltiplas empresas mesmo ramo de atividade • Membros de organização profissional ou sindicato de trabalhadores • Indivíduos com determinada doença
EXPOSIÇÃO, DESFECHO E GRUPOS DE COMPARAÇÃO • Determinação do status da exposição Ø Questionários Ø Mensurações ambientais Ø Amostras biológicas • Mensuração da doença/morte Ø Diagnóstico da doença Ø Causa da morte • Grupos de comparação (indivíduos não expostos) Ø Grupo de comparação interno Ø Grupo de comparação externo
TIPOS DE ESTUDOS DE COORTE • Prospectivas e retrospectivas • Fixas e dinâmicas
OPÇÕES DE INCLUSÃO DE MEMBROS EM COORTES Indivíduo A Indivíduo B Indivíduo C Indivíduo D Indivíduo E T 0 (início exposição) T’ 0 (início coorte) T 1 (final seguimento)
RESTRIÇÃO DE MEMBROS NAS COORTES • Exclusão dos menos expostos • Exclusão pela qualidade da exposição • Restrição por períodos de tempo da exposição • Exclusão por sexo ou raça
RELACÕES TEMPORAIS EM COORTE OCUPACIONAL Tempo desde a última exposição Duração do seguimento Duração do emprego Tempo desde o início da exposição Abertura empresa T 0 Início coorte Aposentadoria Fim seguimento T 1
COORTE HIPOTÉTICA COM OITO INDIVÍDUOS A B C D E F G H T 0 1960 T´ 0 1970 1980 Morte pela doença de interesse Morte por outras causas Perda do seguimento Vivos no final do seguimento 1990 T 1 2004
ANÁLISE BÁSICA NOS ESTUDOS DE COORTE Tornam-se doentes Mantém-se não doentes Incidência Expostos Risco Relativo Não expostos Incidência Tempo
Janeiro 1974: B. F. Goodrich Company notificou ao NIOSH 4 casos de angiossarcoma do fígado desde 1967 em uma de suas plantas industriais. Casos ocorreram entre 500 trabalhadores na produção de cloreto de vinila (PVC) Descrição dos casos no diagnóstico: Data Idade Sexo Data 1 a exposição Exposição (anos) Ago/1967 43 M Jul/1952 15 Nov/1970 36 M Nov/1955 13 Mar/1973 49 M Dec/1948 16 Dec/1973 58 M Nov/1948 28 Exposição média trabalhadores = 10 anos; população EUA = 200 milhões: Casos/pessoas-ano (expostas) 4/(500 X 10) = 0, 0008 Casos/pessoas-ano (população geral) 27/(200. 000) = 0, 000000135 Taxa de incidência = 5. 926
ESTUDOS DE COORTE EXPOSTOS NÃO-EXPOSTOS RISCO Casos 1. 813 (a) 952 (b) Não-casos 8. 187 (c) 9. 048 (d) População inicial 10. 000 (N 1) 10. 000 (N 0) Pessoas-anos 90. 635 (Y 1) 95. 163 (Y 0) Taxa de incidência 0, 0200 (I 1) 0, 0100 (I 0) 2, 00 (Densidade de incidência) Incidência proporcional 0, 1813 (R 1) 0, 0952 (R 0) 1, 90 (Incidência cumulativa)
PLANEJAMENTO DE COORTES • Quais coortes? • Inferir sobre possíveis resultados • Qualidade dos dados • Duração do seguimento
ALTERNATIVAS A COORTES PROSPECTIVAS • Caso-controle aninhado • Caso-coorte
Hypothetical: Câncer de mama entre mulheres com e sem exposição a DDT – Coorte prospectiva hipotética DDT Câncer de mama Não câncer de mama Total 360 13. 276 13. 636 Não expostas 1. 079 75. 234 76. 313 Total 1. 439 88. 510 89. 949 Expostas RR = 360/13. 636 1. 079/76. 313 = 1, 87 Custo análise DDT no sangue = 89. 949 x 80, 00 = R$ 7. 195. 920, 00
Hypothetical: Câncer de mama entre mulheres com e sem exposição a DDT – Caso-controle aninhado hipotético DDT Câncer de mama Não câncer de mama 360 432 Não expostas 1. 079 2. 446 Total 1. 439 2. 878 Expostas Odds de exposição = 360/1. 079 432/2. 446 = 1, 89 Custo análise DDT no sangue = 4. 317 x 80, 00 = R$ 345. 360, 00
ESTUDOS CASO-COORTE
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