CAPTULO 8 TRANSFERNCIA DE CALOR POR CONDUO Equao

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CAPÍTULO 8 TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR CONDUÇÃO Equação da Condução de Calor e Modelos

CAPÍTULO 8 TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR CONDUÇÃO Equação da Condução de Calor e Modelos Unidimensionais

Jean Baptiste Joseph Fourier ( 1768 - 1830) Nasceu em Auxerre, em 1768. Órfão

Jean Baptiste Joseph Fourier ( 1768 - 1830) Nasceu em Auxerre, em 1768. Órfão aos 8 anos, Fourier foi colocado no Colégio Militar, dirigida pelos beneditinos. Aos 12 anos, Fourier começou a mostrar parte do seu talento, redigindo sermões para sacerdotes de várias cidades. Dois anos mais tarde iniciou seus estudos de Matemática, conseguindo grande destaque. Considerado menino-prodígio, foi convidado a ingressar na ordem dos beneditinos mas, antes de ordenar-se, chegou a Revolução de 1789. Fourier que sempre desejara ser militar, aderiu com entusiasmo à causa da Revolução. Com a criação da Escola Normal e da Escola Politécnica, das quais foi conferencista, Fourier começou a desenvolver os trabalhos que o imortalizaram como matemático. Data dessa época sua teoria para calcular raízes irracionais das equações algébricas, cujo estudo Newton iniciara. Tendo acompanhado Napoleão no Egito, Fourier desenvolveu ali estudos de arqueologia, tornando-se especialista em egiptologia. Fourier trabalhou nessa época como engenheiro, dirigindo uma fábrica de armamentos do exército francês no Egito. Voltando à França em 1812, Fourier desenvolveu, na sua obra "Memorial", uma teoria sobre a condução do calor, tornando-se precursor da Física-Matemática. Neste último estudo, o matemático francês foi levado a criar um novo tipo de desenvolvimento em série, diferente do método de Taylor por empregar funções periódicas em vez de potências, e que recebeu seu nome. Em 1830 morreu Fourier; vítima de um aneurisma cerebral.

EXPERIMENTANDO A CONDUÇÃO DE CALOR PEGUE UM CLIPE DE PAPEL JUNTE A ELE BASTONETES

EXPERIMENTANDO A CONDUÇÃO DE CALOR PEGUE UM CLIPE DE PAPEL JUNTE A ELE BASTONETES DE PARAFINA DE UMA VELA DERRETA A PARAFINA E DEPOIS MOLDE-A NA FORMA DOS BASTONETES PRESOS AO CLIPE

EXPERIMENTANDO A CONDUÇÃO DE CALOR

EXPERIMENTANDO A CONDUÇÃO DE CALOR

Condutividades térmicas: (kcal/s)/ (o. C m) Alumíni 4, 9 ´ 10 2 o Cobre

Condutividades térmicas: (kcal/s)/ (o. C m) Alumíni 4, 9 ´ 10 2 o Cobre 9, 2 ´ 10 2 Aço 1, 1 ´ 10 2 Ar 5, 7 ´ 10 6 Gelo 4 ´ 10 -4 Madeira 2 ´ 10 -5 Vidro 2 ´ 10 -4 Amianto 2 ´ 10 -5 1 kcal = 4184 J

Temperatura e Linhas de Fluxo de Calor As dimensões do domínio afetam o campo

Temperatura e Linhas de Fluxo de Calor As dimensões do domínio afetam o campo de temperatura? Bloco quadrado 1: 1 temperatura nas faces 1, 0, 0, 0 Bloco retangular 1: 5 temperatura nas faces 1, 0, 0, 0

Temperatura e Linhas de Fluxo de Calor Uma condição 2 D pode ser aproximada

Temperatura e Linhas de Fluxo de Calor Uma condição 2 D pode ser aproximada por uma solução 1 D? Campo Temp. Unidimensional Campo Temp. Bidimensional temperatura nas faces: 1, 0 temperatura nas faces demais faces isoladas 1, 0, 1, 1

Temperatura e Linhas de Fluxo de Calor Bloco quadrado 1: 1 temperatura nas faces

Temperatura e Linhas de Fluxo de Calor Bloco quadrado 1: 1 temperatura nas faces 1, 0, 0, 1 Coroa circular temperatura nas faces 1, 0, 0, 0

Temperatura e Linhas de Fluxo de Calor Viga L Faces isoladas Temperatura 1 &

Temperatura e Linhas de Fluxo de Calor Viga L Faces isoladas Temperatura 1 & 0 nas extremidades

ALETAS • Aumento da taxa de transferência de calor pelo aumento da área de

ALETAS • Aumento da taxa de transferência de calor pelo aumento da área de troca de calor

ALETAS: COMO FUNCIONAM? Convecção Temp. Ambiente ( T ) Base aleta T 0 •

ALETAS: COMO FUNCIONAM? Convecção Temp. Ambiente ( T ) Base aleta T 0 • O calor é transportado da base (ou para a base) por meio da condução térmica e adicionado (ou removido) ao ambiente externo pela convecção térmica. Convecção Condução T 0 T Distribuição temp. Aleta T 0 Distribuição temp. Aleta T

ALETAS: Circuito Térmico Equivalente hf T T 0 , A b h 2 T

ALETAS: Circuito Térmico Equivalente hf T T 0 , A b h 2 T 2 Ac Rb L R 2 Q= Qa+Qb T 2 Rk Qb T 0 T Qa Ra

ALETAS: Balanço de Energia hf T L T 0 , A b P Ac

ALETAS: Balanço de Energia hf T L T 0 , A b P Ac Lk Dx Balanço: - (d. Qk/dx)Dx + Qc = 0 x Qc Convecção: Qc =(P*Dx)*hf*[T – T(x)] Qk Qc Dx Condução: Qk = - Ac*k*d. T/dx

ALETAS: Condições de Contorno Modelo Térmico

ALETAS: Condições de Contorno Modelo Térmico

ALETAS: Solução do Modelo Térmico Campo Temperaturas Fluxo de Calor na Base Fluxo Calor

ALETAS: Solução do Modelo Térmico Campo Temperaturas Fluxo de Calor na Base Fluxo Calor aumenta: h, P, k, Ac e m. L Resistência Térmica da Aleta

Ex. 8 -23: Qual é o Q transf. por metro tubo? Material do Tubo

Ex. 8 -23: Qual é o Q transf. por metro tubo? Material do Tubo & Aletas: Bronze (tab. A 14) h=5 W/m 2 o. C 15 o. C de = 28 mm 2 10 mm di=20 mm h=1200 98 o. C m m Circuito Equivalente Ri Rk Ti 98 o. C Rb Ra Te 15 o. C Q = (Ti-Te)/Req & Req = Ri+Rk+(Rb. Ra)/(Rb+Ra)

Ex. 8 -23: Cálculo das Resistências Ri Ti 98 o. C Rk Rb Ra

Ex. 8 -23: Cálculo das Resistências Ri Ti 98 o. C Rk Rb Ra Te 15 o. C

Ex. 8 -23: Resistência da Aleta Material do Tubo & Aletas: Bronze (tab. A

Ex. 8 -23: Resistência da Aleta Material do Tubo & Aletas: Bronze (tab. A 14) h=5 W/m 2 o. C 15 o. C Perimetro Aleta ® P = 2 L(m) Area transv. Aleta ® A c = 0. 002 L (m) ® A i = π × 0, 02 L = 0, 06 L (m) Área Int. Tubo Área Base ® A b = (p 0, 028 - 12 × 0, 002 )L = A b = 0, 06 L (m) Comprimento Aleta ® L a = 0, 01 (m) de = 28 mm hi = 1200 W / m 2 0 C he = 5 W / m 2 0 C 2 10 mm di=20 mm h=1200 98 o. C m m k = 54 W / m 0 C m= he P = k. A c 5× 2 = 9, 62 × 54 0, 002 m. L a = 9, 62 × 0, 01 = 0, 0962 Tanh(m. L) = 0, 10 h e Pk. A c = 5 × 2 × L × 54 × 0, 002 × L = ( = 1, 04 L W / o C )

Ex. 8 -23: Resistência da Aleta Material do Tubo & Aletas: Bronze (tab. A

Ex. 8 -23: Resistência da Aleta Material do Tubo & Aletas: Bronze (tab. A 14) h=5 W/m 2 o. C 15 o. C de = 28 mm 2 10 mm di=20 mm h=1200 98 o. C m m Considerando uma aleta: Q = DT/Ra Se tivermos N aletas, QT = N. Q = NDT/Ra Logo Ra. T = Ra/N Para o problema,

Ex. 8 -23: Calculo do Calor Transferido Material do Tubo & Aletas: Bronze (tab.

Ex. 8 -23: Calculo do Calor Transferido Material do Tubo & Aletas: Bronze (tab. A 14) h=5 W/m 2 o. C 15 o. C Q = (Ti-Te)/Req & Req = Ri + Rk + (Rb. Ra)/(Rb+Ra) de = 28 mm Req= 0. 03/L +0. 001/L+0. 64/L 2 10 mm di=20 mm h=1200 98 o. C m m Req = 0. 67/L Q/L = (98 -15)/0. 67 = 123. 9 W/m

Condução Bi-Dimensional • Frequentemente o emprego de aproximações 1 -D pode introduzir erros significativos

Condução Bi-Dimensional • Frequentemente o emprego de aproximações 1 -D pode introduzir erros significativos nos cálculos. • Situações 2 -D, apesar de poderem representar melhor situações reais, requerem cálculos analíticos ou numéricos mais sofisticados daquelas situações 1 D

Isotermas de um cilindro em um meio semi-infinito Temperatura 0 Temperatura 100

Isotermas de um cilindro em um meio semi-infinito Temperatura 0 Temperatura 100

Isotermas de um cilindro em uma cavidade quadrada Temperatura 0 Temperatura 100

Isotermas de um cilindro em uma cavidade quadrada Temperatura 0 Temperatura 100

Fator de Forma de Condução para algumas geometrias • Se a configuração contém somente

Fator de Forma de Condução para algumas geometrias • Se a configuração contém somente duas superfícies isotérmicas a T 1 e T 2 • O material do meio é homogêneo • A taxa de transferência de calor poder ser calculada por: • Onde S é o fator de forma de condução dado na Tabela 8 -3 para algumas geometrias. • Da expressão acima também pode-se definir a resistência térmica como:

CONDUÇÃO • Condução transiente TÉRMICA

CONDUÇÃO • Condução transiente TÉRMICA