CONDUO ELTRICA EM SLIDOS Fundamentos iniciais A conduo

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CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS Fundamentos iniciais A condução elétrica envolve o movimento de cargas

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS Fundamentos iniciais A condução elétrica envolve o movimento de cargas em um material sobre a influência de um campo elétrico. Um determinado material pode ser classificado como um bom condutor se ele possui uma grande quantidade de portadores de carga livres. No caso dos metais, os elétrons de valência forma uma nuvem eletrônica que são livres para se deslocarem no metal.

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS Na presença de um campo elétrico externo aplicado, os elétrons

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS Na presença de um campo elétrico externo aplicado, os elétrons adquirem velocidade média, denominada de drift velocity que depende do campo. Teoria clássica A densidade de corrente elétrica J é definida como a quantidade de carga fluindo através de uma determinada área por unidade de tempo. Δq – carga elétrica líquida

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS Observe a figura a seguir: A figura mostra o fluxo

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS Observe a figura a seguir: A figura mostra o fluxo líquido de elétrons na seção transversal do condutor (A) na presença de um campo elétrico Ex.

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS Observar que a direção do movimento dos elétrons é oposta

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS Observar que a direção do movimento dos elétrons é oposta a direção do campo elétrico aplicado e da corrente convencional. Sem a presença do campo elétrico, o movimento dos elétrons é aleatório e o fluxo resultante pela área (A) é nulo. A velocidade média vdx dos elétrons no tempo t é denotada por vdx(t).

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS Em que vxi é a velocidade do i elétron na

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS Em que vxi é a velocidade do i elétron na direção x. e N é a quantidade de elétrons no metal. Suponha que n seja o número de elétrons por unidade volume no condutor. No tempo Δt, os elétrons se deslocam por uma distância:

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS A carga total que atravessa a área (A) é:

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS A carga total que atravessa a área (A) é:

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS Observe que é a quantidade de elétrons total que passa

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS Observe que é a quantidade de elétrons total que passa através da área (A) no tempo Δt. A densidade de corrente na direção x é:

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS O movimento dos elétrons é caracterizado por constantes choques entre

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS O movimento dos elétrons é caracterizado por constantes choques entre eles e com os próprios íons da estrutura cristalina Considere a velocidade vxi do i elétron na direção x no tempo t. Suponha que a última colisão foi no tempo ti. Consequentemente, para um tempo (t - ti ), ele é acelerado livre de colisões. Seja uxi a velocidade do elétron i na direção x imediatamente após a colisão. Ela é denominada de velocidade inicial (uxi).

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS Ilustração do aumento de velocidade do elétron após a colisão

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS Ilustração do aumento de velocidade do elétron após a colisão Elétron i ti Última colisão A aceleração do elétron é dada por: t tempo

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS A velocidade vxi do elétron i na direção x no

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS A velocidade vxi do elétron i na direção x no tempo t será: Para o cálculo da velocidade média vdx, é necessário incluir os demais elétrons. Assume-se que imediatamente após a colisão, o elétron pode mover em qualquer direção aleatória. O deslocamento pode ser na direção positiva ou negativa de x. O termo uxi é então desprezado. A velocidade média é então calculada como:

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS A velocidade média é então calculada como: Onde Considerando é

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS A velocidade média é então calculada como: Onde Considerando é o tempo médio livre entre colisões para N elétrons. então:

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS A equação mostra que a velocidade aumenta linearmente com a

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS A equação mostra que a velocidade aumenta linearmente com a intensidade de campo elétrico. A constante de proporcionalidade sendo denominada por mobilidade. A equação da velocidade fica então: Em que: [µd]=m 2 V-1 s-1 possui um nome especial

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS A partir da fórmula da densidade de corrente J Resulta

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS A partir da fórmula da densidade de corrente J Resulta que a densidade de corrente é proporcional a intensidade de campo elétrico e a condutividade σ é o termo que multiplica Ex.

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS Resistividade e sua dependência com a temperatura A resistividade é

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS Resistividade e sua dependência com a temperatura A resistividade é uma propriedade dos materiais e depende diretamente da temperatura. Ela é o inverso da condutivade. [ρ] - Ω. m A resitividade elétrica dos metais depende também das imperfeições da estrutura cristalina e das impurezas.

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CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS Resistividade e sua dependência com temperatura O coeficiente de temperatura

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS Resistividade e sua dependência com temperatura O coeficiente de temperatura de resistividade (TCR) α 0 indica a variação da resistividade em função da variação de temperatura em relação a uma dada temperatura de referência. Onde ρ0 é a resistividade na temperatura de referência T 0. Se ρ é uma função linear da temperatura (AT + B), em que A e B são constantes, então α 0 depende somente da temperatura de referência T 0.

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS A variação da resistividade com a temperatura é dada a

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS A variação da resistividade com a temperatura é dada a seguir: Se α 1 é o coeficiente de temperatua de resisitividade (TCR) na temperatura T 1 e α 0 é o TCR em T 0, mostrar que:

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS Considere o valor da resistividade numa temperatura T qualquer em

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS Considere o valor da resistividade numa temperatura T qualquer em termos de α 0 e α 1. As equações acima são válidas para serem utilizadas em qualquer temperatura T, de maneira que a primeira e a segunda equações nas temperaturas T 1 e T 2 respectivamente são:

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS As duas equações anteriores podem ser facilmente resolvidas para eliminar

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS As duas equações anteriores podem ser facilmente resolvidas para eliminar e e obter a relação:

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS Coeficiente de temperatura de resistividade e expoente de resistividade n

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS Coeficiente de temperatura de resistividade e expoente de resistividade n Se α 0 é o coeficiente de temperatura de resisitividade na temperatura T 0 e a resistividade obedece a equação: Mostra que:

TABELA DE VALORES PARA CONDUTIVIDADE ELÉTRICA DE ALGUNS MATERIAIS

TABELA DE VALORES PARA CONDUTIVIDADE ELÉTRICA DE ALGUNS MATERIAIS

TABELA PARA COEFICIENTE DE RESISTIVIDADE

TABELA PARA COEFICIENTE DE RESISTIVIDADE

O EFEITO HALL

O EFEITO HALL