Sistema de conduo Escolha do sistema de conduo

  • Slides: 30
Download presentation
Sistema de condução: Escolha do sistema de condução, análise aprofundada da exploração: Clima da

Sistema de condução: Escolha do sistema de condução, análise aprofundada da exploração: Clima da região; intensidade de mecanização desejada; destino da produção (mesa ou vnho) topografia do terreno; cultivar empregada; característica do mercado consumidor; capacitação da mõ-de-obra; importância do investimento. Bases ecofisiológicas: Densidade de plantio; altura do tronco; interceptação e repartição da energia solar.

Instalação dos sistemas de condução: Latada: Condução horizontal ou caramanchão, permite maior expansão vegetativa

Instalação dos sistemas de condução: Latada: Condução horizontal ou caramanchão, permite maior expansão vegetativa e maiores produções, maior custo e especialização da mão-de-obra para instalação. Recomendação de instalação de latadas comprimento e largura máximos de 200 m. Fig. 5. Braços no sentido da rua - planta adulta - sistema latada. Fig. 10. Sistema de condução em latada, coberto com tela antigranizo. (Foto: J. Dimas G. M. ) Foto: João Dimas Garcia Maia

Espaldeira: condução vertical, menor custo e maior facilidade de instalação. Figura 1. Sistema de

Espaldeira: condução vertical, menor custo e maior facilidade de instalação. Figura 1. Sistema de condução GDC: A - travessa fixa; B - fio da produção; C cordão; D - vara de produção; E - esporão de renovação.

Lira O sistema de condução da videira em lira caracteriza-se por ter duas cortinas

Lira O sistema de condução da videira em lira caracteriza-se por ter duas cortinas levemente inclinadas para o lado de fora, portanto, com duas zonas de produção. As bases, no mínimo, de 0, 90 m uma da outra. Na parte superior, elas são distanciadas de 1, 00 a 1, 20 m (Figuras 1 e 2). despontados cerca m acima do último fio. Figura 1. Sistema de condução da videira em lira vista da cabeceira da fileira: a) poste externo; b) fio da produção; c) fio fixo do dossel vegetativo; d) fio móvel do dossel vegetativo ; e) travessa inferior; f) travessa superior. Adota-se a poda mista ou em cordão esporonado. Os ramos são de 0, 30 Figura 2. Sistema de condução da videira conduzida em lira e podada em cordão esporonado.

 • Práticas culturais: Podas: poda seca (formação e frutificação) e poda verde Desbrotas:

• Práticas culturais: Podas: poda seca (formação e frutificação) e poda verde Desbrotas: eliminação de ramos do caule, brotações fracas e em excesso, originadas da mesma gema. Desfolha: durante período de crescimento, equilibrar a relação área foliar/número de cachos e melhorar a ventilação e insolação no interior do vinhedo. - Eliminação de gavinhas e desnetamento: eliminação de ramos terciários, “ladrões de seiva”. - Desponte de ramos e cachos: cultivares vigorosas, efetua-se uma - primeira antes da floração, através da eliminação da gema apical. A segunda fase é realizada 60 a 80 dias após a poda, melhorar a incidência de sol no interior do vinhedo, facilita também controle fitossanitário. O desponte de cachos, visa exigência de padrão de cacho do mercado.

 • Práticas culturais: Desbaste de cachos: remoção de cachos florais antes da floração

• Práticas culturais: Desbaste de cachos: remoção de cachos florais antes da floração e dos cachos novos depois dos frutos se formarem. Cachos fracos, com poucas folhas, doentes ou abafados pelo excesso de ramos e folhas. Raleio de bagas: eliminar excesso de bagas e produzir cachos de melhor aspecto e - qualidade. Duas fases: - pré-floração, quando os botões florais soltam-se facilmente do cacho, o raleio é realizado com auxílio de um “pente” plástico, outra fase de frutificação – chumbinho a ervilha – eliminam-se bagas pequenas com auxílio de uma tesoura de ponta fina. Anelamento: remoção de um anel da casca do caule ou dos ramos lenhosos, com cerca de 3 a 6 mm de largura, com auxílio de incisor de faca dupla. Objetivo de aumentar o pegamento dos frutos, tamanho das bagas e antecipar maturação.

Condução da planta na formação: - tutoramento, amarração, seleção de brotos e eliminação de

Condução da planta na formação: - tutoramento, amarração, seleção de brotos e eliminação de ramos ladrões do porta-enxerto, brotações laterais e gavinhas. - Condução das guias, altura do arame, eliminação da dominância apical, formação de ramos produtivos.

Desbrota Os ramos que nascem do caule, brotações fracas e em excesso e brotações

Desbrota Os ramos que nascem do caule, brotações fracas e em excesso e brotações duplas ou triplas, originadas da mesma gema, devem ser eliminados nessa operação. Evita-se dessa maneira, o desperdício de seiva para essas partes supérfluas, favorecendo o seu aproveitamento para as partes mais importantes da planta. Essa operação é realizada quando as brotações atingem o comprimento de 8 a 15 cm, aproximadamente. Deve-se deixar em torno de duas a três brotações de forma bem distribuída em cada vara produtiva e, sempre que possível uma na extremidade e outra na base. Nos esporões, deve-se manter uma brotação, independente da presença ou não de cacho, nunca deixar duas brotações na mesma gema, eliminando-se sempre a mais fraca. Nos ramos mais velhos, para dar origem aos esporões da poda seguinte, devem-se manter todas as brotações que apresentarem condições de desenvolvimento nos braços primários e secundários.

Desbrota Os ramos que nascem do caule, brotações fracas e em excesso e brotações

Desbrota Os ramos que nascem do caule, brotações fracas e em excesso e brotações duplas ou triplas, originadas da mesma gema, devem ser eliminados nessa operação. Evita-se dessa maneira, o desperdício de seiva para essas partes supérfluas, favorecendo o seu aproveitamento para as partes mais importantes da planta. Essa operação é realizada quando as brotações atingem o comprimento de 8 a 15 cm, aproximadamente. Deve-se deixar em torno de duas a três brotações de forma bem distribuída em cada vara produtiva e, sempre que possível uma na extremidade e outra na base. Nos esporões, deve-se manter uma brotação, independente da presença ou não de cacho, nunca deixar duas brotações na mesma gema, eliminando-se sempre a mais fraca. Nos ramos mais velhos, para dar origem aos esporões da poda seguinte, devem-se manter todas as brotações que apresentarem condições de desenvolvimento nos braços primários e secundários.

Podas A poda da videira, quanto ao comprimento, pode ser classificada em: = curta

Podas A poda da videira, quanto ao comprimento, pode ser classificada em: = curta ou de formação (duas gemas), Fig. 1 ; = longa ou de produção (6 a 8 gemas), Fig. 2, e ainda

= mista (curta e longa, no mesmo ciclo), Fig. 3.

= mista (curta e longa, no mesmo ciclo), Fig. 3.

Em geral, em regiões tropicais é possível obter dois a dois e meio ciclos

Em geral, em regiões tropicais é possível obter dois a dois e meio ciclos anualmente, podendo ser: = sucessivamente com podas curtas, o que permite a obtenção de safrinhas devido a menor fertilidade das gemas basais de cultivares tradicionais; = sucessivamente com alternância de ciclos de poda curta e longa, o que possibilita obter safrinhas e safras normais (cheias); ou ainda, = ciclos sucessivos de podas mistas, em que é possível obter safras médias, uma vez que metade das varas é podada em esporão (poda curta) e metade em varas (poda longa). Em regiões tropicais são necessários aplicações de cianamida hidrogenada (®Dormex) para promover a quebra de dormência das gemas, e melhorar a uniformidade da brotação.

Os ramos a partir de 5, 5 a 6, 0 meses de idade estão

Os ramos a partir de 5, 5 a 6, 0 meses de idade estão maduros (lignificados) e aptos a serem podados, Porém é recomendável ajustar a época de poda de produção para o período de março a julho, para proporcionar colheitas nos período de meados de julho a meados de novembro, quando é possível obter uvas de melhor qualidade em função da menor precipitação pluviométrica neste período, nas regiões sudeste e centroeste do Brasil.

Poda verde A poda verde em uvas rústicas para processamento consiste apenas da desbrota

Poda verde A poda verde em uvas rústicas para processamento consiste apenas da desbrota para padronizar o número de varas e esporões por hectare; e da desponta de ramos, tanto nos ciclos de produção como nos de formação, objetivando-se controlar o crescimento excessivo dos ramos para evitar o excesso de sombras.

Condução da planta: amarração de brotos;

Condução da planta: amarração de brotos;

DESCIDA DOS CACHOS

DESCIDA DOS CACHOS

Desponte de ramos e cachos: Cultivares vigorosas, efetua-se uma primeira antes da floração, através

Desponte de ramos e cachos: Cultivares vigorosas, efetua-se uma primeira antes da floração, através da eliminação da gema apical. A segunda fase é realizada 60 a 80 dias após a poda, melhorar a incidência de sol no interior do vinhedo, facilita também controle fitossanitário. O desponte de cachos, visa exigência de padrão de cacho do mercado.

Desnetamento e eliminação de gavinhas O desnetamento é a eliminação dos ramos secundários que

Desnetamento e eliminação de gavinhas O desnetamento é a eliminação dos ramos secundários que aparecem nas axilas das folhas, pois impedem a aeração da planta e consomem substâncias nutritivas. Quando já se encontra desenvolvido, o neto é cortado no ápice, ficando as folhas basais. Se, porém, for recém-formado, o corte é feito na base junto ao ramo do qual se originou. Essa operação é realizada durante a fase de crescimento vegetativo ou pré-floração, juntamente com a eliminação de gavinhas, ramos terciários da videira que surgem nas axilas das folhas, e também funcionam como ladrão da seiva além de poder causar o enforcamento dos ramos. O crescimento excessivo desses ramos provoca desequilíbrio nutricional da planta e prejudica o desenvolvimento da brotação.

Desfolha A desfolha é executada geralmente 30 dias antes da colheita, quando a videira

Desfolha A desfolha é executada geralmente 30 dias antes da colheita, quando a videira apresenta vegetação muito densa, impossibilitando boa aeração e, em casos extremos, impede que os tratamentos fitossanitários atinjam, de forma eficiente, todas as partes da planta. Deve-se evitar a retirada das folhas opostas ao cacho ou basais, priorizando a retirada das folhas que encobrem os cachos, pois essas atrapalham na aeração, insolação e tratamentos fitossanitários nos cachos.

Desbaste de cachos: remoção de cachos florais antes da floração e dos cachos novos

Desbaste de cachos: remoção de cachos florais antes da floração e dos cachos novos depois dos frutos se formarem. Cachos fracos, com poucas folhas, doentes ou abafados pelo excesso de ramos e folhas. Raleio de bagas: eliminar excesso de bagas e produzir cachos de melhor aspecto e qualidade. Duas fases: pré-floração, quando os botões florais soltam-se facilmente do cacho, o raleio é realizado com auxílio de um “pente” plástico, outra fase de frutificação – chumbinho a ervilha – eliminam-se bagas pequenas com auxílio de uma tesoura de ponta fina.

Anelamento: remoção de um anel da casca do caule ou dos ramos lenhosos, com

Anelamento: remoção de um anel da casca do caule ou dos ramos lenhosos, com cerca de 3 a 6 mm de largura, com auxílio de incisor de faca dupla. Objetivo de aumentar o pegamento dos frutos, tamanho das bagas e antecipar maturação.

 • Manejo do solo • capinas manuais nas linhas e entrelinhas grade ou

• Manejo do solo • capinas manuais nas linhas e entrelinhas grade ou roçadeira. • Durante a fase de formação não se recomenda uso de herbicidas. Cobertura da latada e proteção dos cachos • Granizo, cobertura com telas pretas especiais de polietileno, de alta densidade, com cerca de 18% de sombreamento, 12 a 15 anos. Protege contra ataque de morcegos, pássaros e contra o excesso de luz. Alto custo.

Tese Mestrado: Jorge Lulu, 2005

Tese Mestrado: Jorge Lulu, 2005

Chapéu chinês, excesso de sol e de chuva e contra ataque de pássaros, utiliza-se

Chapéu chinês, excesso de sol e de chuva e contra ataque de pássaros, utiliza-se papel manteiga ou jornal. Colheita Diminuir a quantidade de água; avaliar diâmetro das bagas; analisar o teor de sólidos solúveis; galpão de embalagem (toalete, embalagem); mão-de-obra. Fruto não climatérico.

 • Reguladores de crescimento: Enraizamento de estacas: Ácido indolacético (AIA) ou ácido naftalenoacético

• Reguladores de crescimento: Enraizamento de estacas: Ácido indolacético (AIA) ou ácido naftalenoacético (ANA) ou ácido indolbutírico (AIB), em doses inferiores a 500 ppm, dte 24 horas. Uniformização da brotação: cianamida cálcica e da cianamida hidrogenada (Dormex®). • Incremento na fixação de frutos • Em geral videira apirênicas. Auxinas, retardadores ou inibidores e giberelinas.

Desbaste de bagos: videiras sementes, raleio químico com GA 3 no florescimento. Supressão de

Desbaste de bagos: videiras sementes, raleio químico com GA 3 no florescimento. Supressão de sementes: GA 3 aplicado a 100 ppm em torno de dez dias antes da antese. Ação nociva sobre o óvulo. Aumento do tamanho dos bagos em variedades sementes: • Ácido giberélico, giberelinas, expansão celular, 15 dias após florescimento dose variável, de 25 a 40 ppm.

Forchlorfenuron ou CPPU: tipo citocinina, divisão celular, 15 a 20 dias após florescimento, 10

Forchlorfenuron ou CPPU: tipo citocinina, divisão celular, 15 a 20 dias após florescimento, 10 ppm, jato dirigido sobre o rácemo. Quinmera ou IUPAC, semelhante à auxina, elongação celular. Aumento do tamanho de bagos em variedades com sementes: • Ácido giberélico, 10 a 30 ppm, aos 20 a 30 dias após o florescimento, jato dirigido sobre os cachos.

UMA PEQUENINA GRANDE HISTÓRIA DESTES DIAS Um homem vivia à beira de uma estrada,

UMA PEQUENINA GRANDE HISTÓRIA DESTES DIAS Um homem vivia à beira de uma estrada, onde vendia laranjas. Era um pouco surdo e não ouvia rádio. Sofria da vista e não lia jornais. Mas vendia boas laranjas. Colocou um cartaz na estrada que apregoava a doçura das laranjas. Postava-se ao lado da estrada e gritava: “Laranjas Doces! Leve uma cesta!” E todo mundo comprava. O homem progrediu. Comprou uma carroça. Chamou o filho para ajudá-lo. Passou a vender outras frutas. Tudo corria bem, até o dia em que o filho disse: _ “Papai, você não tem ouvido rádio, nem lido os jornais? Dizem que os negócios vão ficar difíceis. Você deve se preparar para uma queda nas vendas. ”

O homem pensou: “Meu filho tem instrução. Lê jornais e ouve rádio; portanto, deve

O homem pensou: “Meu filho tem instrução. Lê jornais e ouve rádio; portanto, deve ter razão. ” Dessa forma, reduziu as encomendas de laranjas. E também das outras frutas. Retirou o cartaz da estrada. Não ficou mais à beira da estrada para vender. As vendas caíram. “Você tinha razão, meu filho! Disse ao rapaz _ Caminhamos mesmo para dias difíceis. ” É o seu pensamento, nos dias atuais? As perspectivas de “dias difíceis” tem arrefecido o seu ânimo? Ou você arregaçou as mangas, com entusiasmo para erguer um Brasil maior? Lembre-se: Pessimismo e Desânimo são contagiantes; MAS FÉ E OTIMISMO SÃO MAIS CONTAGIANTES AINDA!