Acionamentos Eltricos Eng Aparecido Juneo Aula 01 Data

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Acionamentos Elétricos Eng. Aparecido Juneo Aula: 01 Data: 09/02/2010

Acionamentos Elétricos Eng. Aparecido Juneo Aula: 01 Data: 09/02/2010

Máquinas de Corrente Contínua As máquinas de corrente contínua podem ser utilizadas tanto como

Máquinas de Corrente Contínua As máquinas de corrente contínua podem ser utilizadas tanto como motor quanto como gerador. Porém, uma vez que as fontes retificadoras de potência podem gerar tensão contínua de maneira controlada a partir da rede alternada, pode-se considerar que, atualmente, a operação como gerador fica limitada aos instantes de frenagem e reversão de um motor.

Máquinas de Corrente Contínua Atualmente, o desenvolvimento das técnicas de acionamentos de corrente alternada

Máquinas de Corrente Contínua Atualmente, o desenvolvimento das técnicas de acionamentos de corrente alternada (CA) e a viabilidade econômica têm favorecido a substituição dos motores de corrente contínua (CC) pelos motores de indução acionados por inversores de freqüência.

Principais aplicações Máquinas de Papel Bobinadeiras e desbobinadeiras Laminadores Máquinas de Impressão Extrusoras Prensas

Principais aplicações Máquinas de Papel Bobinadeiras e desbobinadeiras Laminadores Máquinas de Impressão Extrusoras Prensas

Principais aplicações Elevadores Movimentação e Elevação de Cargas Moinhos de rolos Indústria de Borracha

Principais aplicações Elevadores Movimentação e Elevação de Cargas Moinhos de rolos Indústria de Borracha Mesa de testes de motores

Principais Características Fácil controle de velocidade; Fabricação cara; Cuidados na partida; Uso em declínio.

Principais Características Fácil controle de velocidade; Fabricação cara; Cuidados na partida; Uso em declínio. Geradores e Motores

Componentes O motor de corrente contínua é composto de duas estruturas magnéticas: · Estator

Componentes O motor de corrente contínua é composto de duas estruturas magnéticas: · Estator (enrolamento de campo ou ímã permanente); · Rotor (enrolamento de armadura).

Partes Constituintes – Estator Enrolamento auxiliar de campo: igualmente alojado sobre o pólo principal.

Partes Constituintes – Estator Enrolamento auxiliar de campo: igualmente alojado sobre o pólo principal. À semelhança do enrolamento de compensação, tem por função compensar a reação da armadura reforçando o campo principal; Pólos de Comutação: são alojados na região entre os pólos e constituídos por um conjunto de chapas laminadas justapostas;

Partes Constituintes – Estator Enrolamentos de Comutação: são percorridos pela corrente de armadura, sendo

Partes Constituintes – Estator Enrolamentos de Comutação: são percorridos pela corrente de armadura, sendo ligados em série com este. Têm por função facilitar a comutação e evitar o aparecimento de centelhamento no comutador;

Partes Constituintes – Rotor Comutador: é constituído de lâminas de cobre (lamelas) isoladas umas

Partes Constituintes – Rotor Comutador: é constituído de lâminas de cobre (lamelas) isoladas umas das outras por meio de lâminas de mica (material isolante). Tem por função transformar a tensão alternada induzida numa tensão contínua; Eixo: é o elemento que transmite a potência mecânica desenvolvida pelo motor a uma carga a ele acoplada.

Partes Constituintes – Rotor Núcleo Magnético: é constituído de um pacote de chapas de

Partes Constituintes – Rotor Núcleo Magnético: é constituído de um pacote de chapas de aço magnético laminadas, com ranhuras axiais para alojar o enrolamento da armadura; Enrolamento da Armadura: é composto de um grande número de espiras em série ligadas ao comutador. O giro da armadura faz com que seja induzida uma tensão neste enrolamento;

Estator O estator é composto de uma estrutura ferromagnética com pólos salientes aos quais

Estator O estator é composto de uma estrutura ferromagnética com pólos salientes aos quais são enroladas as bobinas que formam o campo, ou de um ímã permanente.

Rotor O rotor é um eletroímã constituído de um núcleo de ferro com enrolamentos

Rotor O rotor é um eletroímã constituído de um núcleo de ferro com enrolamentos em sua superfície que são alimentados por um sistema mecânico de comutação

Rotor Esse sistema é formado por um comutador, solidário ao eixo do rotor, que

Rotor Esse sistema é formado por um comutador, solidário ao eixo do rotor, que possui uma superfície cilíndrica com diversas lâminas às quais são conectados os enrolamentos do rotor; e por escovas fixas, que exercem pressão sobre o comutador e que são ligadas aos terminais de alimentação.

Funcionamento do motor CC de dois pólos.

Funcionamento do motor CC de dois pólos.

Principio de Funcionamento

Principio de Funcionamento

Modelo do circuito elétrico do motor CC

Modelo do circuito elétrico do motor CC

Modelo do circuito elétrico do motor CC A Lei de Kirchhoff aplicada ao circuito

Modelo do circuito elétrico do motor CC A Lei de Kirchhoff aplicada ao circuito de armadura resulta em:

Modelo do circuito elétrico do motor CC Ua = Tensão de armadura Ra =

Modelo do circuito elétrico do motor CC Ua = Tensão de armadura Ra = Resistência da armadura Ia = Corrente de armadura E = Força Eletromotriz induzida ou Força Contra-Eletromotriz da armadura

Modelo do circuito elétrico do motor CC Pela Lei da Indução de Faraday, a

Modelo do circuito elétrico do motor CC Pela Lei da Indução de Faraday, a força eletromotriz induzida é proporcional ao fluxo e à rotação, ou seja:

Modelo do circuito elétrico do motor CC n = velocidade de rotação k 1

Modelo do circuito elétrico do motor CC n = velocidade de rotação k 1 = constante que depende do tamanho do rotor, do número de pólos do rotor, e como essas pólos são interconectados. φ = fluxo no entreferro

Modelo do circuito elétrico do motor CC Admitindo-se que a queda de tensão na

Modelo do circuito elétrico do motor CC Admitindo-se que a queda de tensão na armadura é pequena

Modelo do circuito elétrico do motor CC Portanto, a velocidade é diretamente proporcional à

Modelo do circuito elétrico do motor CC Portanto, a velocidade é diretamente proporcional à tensão de armadura, e inversamente proporcional ao fluxo no entreferro.

Modelo do circuito elétrico do motor CC O controle da velocidade, até a velocidade

Modelo do circuito elétrico do motor CC O controle da velocidade, até a velocidade nominal 1, é feito através da variação da tensão de armadura do motor, mantendo-se o fluxo constante. Velocidades superiores à nominal podem ser conseguidas pela diminuição do fluxo, mantendo-se a tensão de armadura constante.

Modelo do circuito elétrico do motor CC Sabendo que o fluxo é proporcional à

Modelo do circuito elétrico do motor CC Sabendo que o fluxo é proporcional à corrente de campo, ou seja: k 2 = constante. If = corrente de campo

Modelo do circuito elétrico do motor CC O conjugado do motor é dado por:

Modelo do circuito elétrico do motor CC O conjugado do motor é dado por: C = conjugado eletromagnético do motor k 3 = constante

Modelo do circuito elétrico do motor CC Como dito anteriormente, o controle de velocidade,

Modelo do circuito elétrico do motor CC Como dito anteriormente, o controle de velocidade, até à rotação nominal é feito através da variação da tensão da armadura, mantendo-se o fluxo constante. Dessa forma a corrente de armadura se eleva transitoriamente, de forma apreciável, de modo a produzir o conjugado total requerido pela carga, mais o conjugado necessário para a aceleração.

Modelo do circuito elétrico do motor CC Se o conjugado requerido pela carga for

Modelo do circuito elétrico do motor CC Se o conjugado requerido pela carga for constante, o motor tenderá a supri-lo, sempre absorvendo uma corrente de armadura também praticamente constante. Somente durante as acelerações provocadas pelo aumento da tensão, que transitoriamente a corrente se eleva para provocar a aceleração da máquina, retornando após isso, ao seu valor original.

Modelo do circuito elétrico do motor CC

Modelo do circuito elétrico do motor CC

Modelo do circuito elétrico do motor CC Portanto, em regime, o motor CC opera

Modelo do circuito elétrico do motor CC Portanto, em regime, o motor CC opera a corrente de armadura essencialmente constante também. O nível dessa corrente é determinado pela carga no eixo

Modelo do circuito elétrico do motor CC Assim, no modo de variação pela tensão

Modelo do circuito elétrico do motor CC Assim, no modo de variação pela tensão de armadura, até a rotação nominal, o motor tem a disponibilidade de acionar a carga exercendo um torque constante em qualquer rotação de regime estabelecida, como mostra a figura 6, que representa as curvas características dos motores CC.

Modelo do circuito elétrico do motor CC O controle da velocidade após a rotação

Modelo do circuito elétrico do motor CC O controle da velocidade após a rotação nominal é feito variando-se o fluxo e mantendo a tensão de armadura constante e, por isso, chama-se zona de enfraquecimento de campo.

Tipo de Excitação Série

Tipo de Excitação Série

Tipo de Excitação Série Bobinas de campo estão em série com o enrolamento da

Tipo de Excitação Série Bobinas de campo estão em série com o enrolamento da armadura Só há fluxo no entreferro da máquina quando a corrente da armadura for diferente de zero (máquina carregada) Conjugado é função quadrática da corrente, uma vez que o fluxo é praticamente proporcional à corrente de armadura

Tipo de Excitação Série Conjugado elevado em baixa rotação Potência constante Velocidade extremamente elevada

Tipo de Excitação Série Conjugado elevado em baixa rotação Potência constante Velocidade extremamente elevada quando o motor é descarregado, por isso não se recomenda utilizar transmissões por meio de polias e correias

Tipo de Excitação Paralelo

Tipo de Excitação Paralelo

Tipo de Excitação Paralelo Velocidade praticamente constante Velocidade ajustável por variação da tensão de

Tipo de Excitação Paralelo Velocidade praticamente constante Velocidade ajustável por variação da tensão de armadura

Tipo de Excitação Independente

Tipo de Excitação Independente

Tipo de Excitação Independente Motor excitado externamente pelo circuito de campo Velocidade praticamente constante

Tipo de Excitação Independente Motor excitado externamente pelo circuito de campo Velocidade praticamente constante Velocidade ajustável por variação da tensão de armadura e também por enfraquecimento de campo

Tipo de Excitação Independente São os motores mais aplicados com conversores CA/CC na indústria

Tipo de Excitação Independente São os motores mais aplicados com conversores CA/CC na indústria Aplicações mais comuns: máquinas de papel, laminadores, extrusoras, fornos de cimento, etc.

Tipo de Excitação Independente Enrolamento de campo independente Apresenta um fluxo mínimo mesmo com

Tipo de Excitação Independente Enrolamento de campo independente Apresenta um fluxo mínimo mesmo com o motor em vazio.

Vantagens · Ciclo contínuo mesmo em baixas rotações · Alto torque na partida e

Vantagens · Ciclo contínuo mesmo em baixas rotações · Alto torque na partida e em baixas rotações · Ampla variação de velocidade · Facilidade em controlar a velocidade · Os conversores CA/CC requerem menos espaço

Vantagens · Confiabilidade · Flexibilidade (vários tipos de excitação) ·Relativa simplicidade dos modernos conversores

Vantagens · Confiabilidade · Flexibilidade (vários tipos de excitação) ·Relativa simplicidade dos modernos conversores CA/CC

Desvantagens Os motores de corrente contínua são maiores e mais caros que os motores

Desvantagens Os motores de corrente contínua são maiores e mais caros que os motores de indução, para uma mesma potência · Maior necessidade de manutenção (devido aos comutadores) · Arcos e faíscas devido à comutação de corrente por elemento mecânico (não pode ser aplicado em ambientes perigosos)

Desvantagens · Tensão entre lâminas não pode exceder 20 V, ou seja, não podem

Desvantagens · Tensão entre lâminas não pode exceder 20 V, ou seja, não podem ser alimentados com tensão superior a 900 V, enquanto que motores de corrente alternada podem ter milhares de volts aplicados aos seus terminais. · Necessidade de medidas especiais de partida, mesmo em máquinas pequenas.