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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA -

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA - LICENCIATURA RELAÇÕES FAMILIARES E COMPORTAMENTO INFANTIL Juliana da Silva Maria Trabalho de Conclusão de Curso Orientadora Profª Draª Tânia Beatriz Iwaszko Marques

Problema As atitudes paternas* influenciam no comportamento e na socialização da criança? * Este

Problema As atitudes paternas* influenciam no comportamento e na socialização da criança? * Este termo será usado para designar pai e mãe.

O que me motivou a pesquisar sobre o assunto: • Importância da família vivenciar

O que me motivou a pesquisar sobre o assunto: • Importância da família vivenciar junto com a escola as aprendizagens infantis. • Diferentes comportamentos dos pais perante minhas tentativas de trabalho conjunto.

OBJETIVOS • Refletir sobre as relações e sentimentos familiares dentro da paternidade. • Analisar

OBJETIVOS • Refletir sobre as relações e sentimentos familiares dentro da paternidade. • Analisar como as atitudes parentais refletem no comportamento dos filhos.

METODOLOGIA • Pesquisa bibliográfica; • Anotações de campo; • Reflexões sobre a prática docente.

METODOLOGIA • Pesquisa bibliográfica; • Anotações de campo; • Reflexões sobre a prática docente.

Fundamentação teórica Este trabalho está embasado nos estudos sobre as relações familiares de Ariés

Fundamentação teórica Este trabalho está embasado nos estudos sobre as relações familiares de Ariés e Zagury e nos estudos sobre os estilos parentais de Weber e Maldonado.

1. FAMÍLIA: DOS VELHOS AOS NOVOS TEMPOS 1. 1 Como era a família no

1. FAMÍLIA: DOS VELHOS AOS NOVOS TEMPOS 1. 1 Como era a família no passado. . . A criança desde muito cedo escapava à sua própria família. . . Nessa época, portanto, não podia-se alimentar um sentimento existencial profundo entre pais e filhos. (ARIÈS 1978) 1. 2 Sentimento de família e de infância A família deixou de ser apenas uma instituição do direito privado para a transmissão dos bens e do nome, e assumiu uma função moral e espiritual. . . O cuidado dispensado às crianças passou a inspirar sentimentos novos, uma afetividade nova. . . o sentimento moderno da família. (ARIÈS 1978)

2. NÃO NASCEMOS PAIS, NOS TORNAMOS PAIS 2. 1 Como saber a hora de

2. NÃO NASCEMOS PAIS, NOS TORNAMOS PAIS 2. 1 Como saber a hora de dizer sim e a hora de dizer não • Ensinar limites; • Fase de aprendizado da criança. 2. 2 Palmadas: ajudam ou prejudicam? • Bater não significa ensinar limites; • Perda da confiança nos pais; • Obediência = medo de apanhar; • Adulto como exemplo.

3. ESTILOS PARENTAIS O que é parentalidade? • Conjunto de ações realizadas pelas figuras

3. ESTILOS PARENTAIS O que é parentalidade? • Conjunto de ações realizadas pelas figuras parentais junto aos filhos. • Irreversibilidade. O que é estilo parental? • É o contexto dentro do qual operam as ações dos pais para socializar os seus filhos de acordo com suas crenças e valores.

Os estilos parentais são divididos de acordo com o grau de responsividade exigência, sendo

Os estilos parentais são divididos de acordo com o grau de responsividade exigência, sendo denominados desta forma: • Pais autoritários: mais exigentes que responsivos; • Pais permissivos: mais responsivos que exigentes; • Pais Negligentes: pouco responsivos e pouco exigentes • Pais autoritativos: igualmente responsivos e exigentes

Pais autoritários São pais centrados em si próprios, desejam somente a obediência dos filhos

Pais autoritários São pais centrados em si próprios, desejam somente a obediência dos filhos as necessidades e os desejos dos filhos não são considerados não valorizam o diálogo e restringem a autonomia

Pais permissivos São pais centrados nos filhos e apresentam: • • sentimento de culpa

Pais permissivos São pais centrados nos filhos e apresentam: • • sentimento de culpa comodismo comportamento competitivo sentimento de super-proteção

Pais autoritativos São pais centrados tanto na relação quanto na socialização e desenvolvimento do

Pais autoritativos São pais centrados tanto na relação quanto na socialização e desenvolvimento do filho respeitam as próprias necessidades e também as dos filhos valorizam o diálogo e a autonomia

Pais invasivos São pais centrados na realização de seus próprios desejos e, para atingi-los,

Pais invasivos São pais centrados na realização de seus próprios desejos e, para atingi-los, usam os filhos. crianças exageradamente complacentes e que não sabem lidar com seus fracassos excesso de estimulação paterna perfeccionismo

4. Caso João* • Filho único; • Pais permissivos, com atitudes de super proteção;

4. Caso João* • Filho único; • Pais permissivos, com atitudes de super proteção; • Sem autonomia; • Egocêntrico.

4. 1 Caso Ana* • Filha única • Mãe invasiva (comportamento manipulativo) aula de

4. 1 Caso Ana* • Filha única • Mãe invasiva (comportamento manipulativo) aula de Ballet • Pai negligente (indiferença paterna) tentativa de chamar a atenção

Considerações finais • O modo como os pais se comportam em relação ao seu

Considerações finais • O modo como os pais se comportam em relação ao seu filho reflete no modo como o mesmo irá agir e se expressar. • A família é uma estrutura básica, indispensável para o desenvolvimento infantil. • A criança sofre influências do meio no qual se encontra inserida.

Referências bibliográficas OSÓRIO, Luiz Carlos. Família hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. ZAGURY, Tânia.

Referências bibliográficas OSÓRIO, Luiz Carlos. Família hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. ZAGURY, Tânia. Educar sem culpa: a gênese da ótica: questões que afligem e reflexões que aliviam os pais modernos. 6 ed. Rio de Janeiro: Record, 1995. ______. Limites sem traumas: construindo cidadãos. 57 ed. Rio de Janeiro: Record, 2003. ARIÈS, Phillipe. História Social da Criança e da Família. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986. PRADO, Danda. O que é família. 12 ed. São Paulo: Brasiliense, 1991. MALDONADO, Maria Tereza. Comunicação entre pais e filhos. 27 ed. São Paulo: Saraiva, 2004. SCHAFFER, H. Rudolph. Decidir sobre as crianças. Tradução Rita Souza. São Paulo: Horizontes pedagógicos, 1998.