Tpico 4 Diferenciao Horizontal e Vertical do Produto






























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Tópico 4: Diferenciação Horizontal e Vertical do Produto. Fátima Barros Organização Industrial 1

Diferenciação Horizontal de Produto Modelo de Hotelling Fátima Barros Organização Industrial 2

Diferenciação Horizontal (variedade) « Um produtor diferencia horizontalmente o seu produto quando o torna diferente do dos seus concorrentes de modo a torná-lo mais atractivo para um determinado grupo de consumidores mas menos atractivo para outro grupo de consumidores « Se o produtor cobra o mesmo preço dos rivais não existe unanimidade entre os consumidores quanto às preferênciaas e portanto cada produtor captura uma parte do mercado. ü Ex. Renault Clio e Opel Corsa. Fátima Barros Organização Industrial 3

Diferenciação Vertical (qualidade) « um produtor diferencia verticalmente o seu produto quando aumenta a qualidade do seu produto relativamente à dos concorrentes. Ex: carro com airbag vs. carro sem airbag. « Este produtor pode cobrar preços mais altos porque alguns consumidores estão dispostos a pagar mais por qualidade adicional. « Se os preços fossem iguais aos dos concorrentes todos os consumidores prefeririam comprar este produto em que todos reconhecem maior qualidade Fátima Barros Organização Industrial 4

Modelo de Hotelling « Hotelling (1929) critica Bertrand por este assumir homogeneidade do produto pois isso tem implicações pouco realistas: ü uma pequena descida do preço de uma empresa leva a que esta capture todo o mercado. « Existe uma descontinuidade da Procura « Em situações reais o mais comum é que um pequeno aumento do preço desvie apenas um pequeno número de consumidores para a outra empresa. Fátima Barros Organização Industrial 5

Modelo de Hotelling « Introduz diferenciação numa única dimensão: distância entre consumidor e produtor. « O factor geográfico é um factor de diferenciação « A distância implica a existência de custos de transporte: ü Custos directos: custos da gasolina, bilhete de autocarro ü Custos indirectos: tempo necessário para a deslocação. Fátima Barros Organização Industrial 6

Estrutura do Modelo ç O mercado é uma linha recta de dimensão 1 ç Ex: rua principal de uma cidade, praia ç Os consumidores distribuem-se uniformemente ao longo da linha ç Existem duas empresas no mercado: A e B ç Ambas as empresas têm custo médio e marginal constante e igual a zero. Fátima Barros Organização Industrial 7

Estrutura do Modelo « O produtor A está instalado a uma distância a da ponta esquerda do mercado; o produtor B está instalado a uma distância b da ponta direita do mercado. 0 A a Fátima Barros B (1 -b) - a Organização Industrial 1 b 8

Estrutura do Modelo « A localização pode ser alterada sem custo « t custo de transporte por unidade de distância « Cada consumidor paga um preço FOB (Free On Board): a empresa cobra o preço P e o consumidor paga o transporte PA + t x Preço pago pelo consumidor que se encontra a uma distância x da empresa A e que compra a essa empresa. Fátima Barros Organização Industrial 9

Estrutura do modelo « Existe um consumidor em cada ponto da linha e cada consumidor compra exactamente uma unidade do bem « Cada consumidor compra uma unidade do bem ao vendedor que oferece o preço FOB mais baixo. Fátima Barros Organização Industrial 10

Equilíbrio de Nash Um equilíbrio não cooperativo em preços e localizações é um par de escolhas (p, l) para cada empresa tal que o preço e a localização de cada produtor maximiza o seu payoff, dados os preços e a localização da empresa rival. Fátima Barros Organização Industrial 11

Jogo em duas etapas « 1ª Etapa: as empresas escolhem de uma forma não cooperativa as respectivas localizações « 2ª Etapa: as empresas escolhem os preços « Fátima Barros O jogo resolve-se do fim para o princípio: começamos por analisar o equilíbrio não cooperativo em preços, tomando as localizações como um dado. Organização Industrial 12

Localização do Consumidor Indiferente: x* X* é indiferente entre comprar a A ou a B PA+ t |x-a| PA + t |x*-a | =PB + t |1 -b-x*| PB + t |1 -b-x| t t PA PB 0 Fátima Barros A Procura Empresa A x* B 1 Procura Empresa B Organização Industrial 13

Localização do Consumidor Indiferente: x* PB + t (1 -b-x) PA+ t (x-a) t t PA PB 0 Fátima Barros A Procura Empresa A x* B Procura Empresa B Organização Industrial 1 14

Determinação do consumidor indiferente A procura dirigida à empresa A consiste em todos os consumidores localizados à esquerda do ponto x*. Quando a x* 1 -b, x* funciona como uma fronteira entre os consumidores fornecidos por A e por B (partilham o centro do mercado) Fátima Barros Organização Industrial 15

Outra Situação « Neste caso a empresa A capta todo o mercado PA+ t |x-a| PB + t |1 -b-x| PB PA 0 A B 1 Procura dirigida àEmpresa A Fátima Barros Organização Industrial 16

Ainda Outra Situação « Neste caso a empresa A conserva apenas o seu mercado cativo PA PB 0 A Procura A Fátima Barros B 1 Procura B Organização Industrial 17

« O mercado é servido pelas duas empresas sse o consumidor indiferente x estiver localizado entre a e 1 -b PA PB 0 Ax Procura A Fátima Barros B 1 Procura B Organização Industrial 18

Condição para a<x<1 -b x= (PB-PA)/2 t+(1 -b+a)/2 x>a : PA < PB+t(1 -b-a) x<1 -b: PA> PB-t(1 -b-a) a<x<1 -b se PB-t(1 -b-a)< PA < PB+t(1 -b-a) Fátima Barros Organização Industrial 19

Procura da Empresa A q. A=0 se PA >PB+t(1 -b-a) q. A=(PB-PA)/2 t+(1 -b+a)/2 se PB +t(1 -b-a)> PA > PB -t(1 -b-a) q. A= 1 Fátima Barros se PA <PB-t(1 -b-a) Organização Industrial 20

Procura da Empresa A PA PB+t(1 -a-b) PB-t(1 -a-b) 0 Fátima Barros a a+e Organização Industrial 1 -b 1 21

Função Lucro da Empresa A p. A(PA; PB) PB-t(1 -a-b) PB/2+t(1 -a+b)/2 PB+t(1 -a-b) Fátima Barros Organização Industrial PA 22

Função Lucro da Empresa A p. A(PA; PB) PB-t(1 -a-b) PB/2+t(1 -a+b)/2 PB+t(1 -a-b) Fátima Barros Organização Industrial PA 23

Equilíbrio de Nash do Jogo em Preços É um par (PA*, PB*) tal que PA* é a melhor resposta contra PB* e vice-versa. Suponhamos que a=1 -b, isto é ambas as empresas se situam no centro do mercado. Neste caso o modelo é equivalente ao modelo de Bertrand e existe um único equilíbrio dado por: PA*, PB*= c =0 Fátima Barros Organização Industrial 24

Suponhamos que não há concorrência em preços « Neste caso os preços são independentes das localizações das empresas e são iguais para ambas PA= PB =P Qual seria a localização escolhida pelas empresas? Consumidor indiferente: x*=(1 -b+a)/2 Fátima Barros Organização Industrial 25

Qual é o equilíbrio de Nash? « Se a empresa B está à direita do centro (1 -b>1/2) a melhor resposta da empresa A é colocar-se imediatamente à esquerda de B. « Mas então a melhor resposta de B seria colocar-se imediatamente à esquerda de A e assim sucessivamente. A 0 Fátima Barros BA B 1/2 Organização Industrial 1 26

O equilíbrio de Nash é. . . « O centro do mercado: a=1 -b=1/2 « Se não há concorrência em preços as empresas tendem a localizar-se no centro do espaço das variedades sendo a diferenciação dos produtos mínima Fátima Barros Organização Industrial 27

Equilíbrio em Preços dadas as localizações: P*A=t(1+(a-b)/3) P*B=t(1+(b-a)/3) O par (P*A, P*B) só é verdadeiramente um equilíbrio em preços se as localizações verificarem as seguintes condições: Fátima Barros Organização Industrial 28

Equilíbrio em Preços dadas as localizações: « Se a=b (localizações simétricas) então estas condições implicam que a 1/4 e b 1/4 0 1/4 1 Estas condições asseguram que p(P*A)> p (PA=P B*-t(1 -b-a)) Fátima Barros Organização Industrial 29

Outro Equilíbrio « Se considerármos a existência de custos de transporte quadráticos é possível mostrar que as empresas vão escolher como localizações os extremos do mercado « Intuição: ao se afastarem em termos de localizações as empresas reduzem a intensidade da concorrência em preços. Fátima Barros Organização Industrial 30
Tpico
Placoides nasais
Geomtrica
Solid quimica
Fsica
Produto vetorial propriedades
Produto de inercia
Produto da soma pela diferença
Equações do 2º grau lei do anulamento do produto
Produto interno
Produto nacional (pn)
Vectores colineares
Produto de inercia
Características de um produto
Agora vamos subtrair as areas abaixo
Produtos notaveis
Isoquantas
Hiato do produto formula
Diferenciação
Engenharia do produto
Produto cartesiano axb
Produto cartesiano
Produto notavel
Limites
Senac lapa faustolo
Produto nacional liquido
Produtos de vetores
Regra do produto probabilidade
Produtividade marginal
Produto escalar
Produto vetorial