TCNICA DO SERVIO POLICIAL 1 Tcnica Servio Policial

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TÉCNICA DO SERVIÇO POLICIAL 1

TÉCNICA DO SERVIÇO POLICIAL 1

Técnica Serviço Policial Enquadramento Legal • Lei nº 147/99 de 01 de Set. alterada

Técnica Serviço Policial Enquadramento Legal • Lei nº 147/99 de 01 de Set. alterada pela Lei nº 31/03 de 22 de Ago. • DL nº 11/2008 de 17 Jan. • DL nº 12/2008 de 17 Jan. • Adopção Lei nº 31/03 e Código civil. 2

Objectivos específicos Objecto e âmbito de aplicação Definições; Situações de Perigo Princípios orientadores da

Objectivos específicos Objecto e âmbito de aplicação Definições; Situações de Perigo Princípios orientadores da intervenção Entidades competência de intervenção. Modalidades da CPCJ 3

Convenção sobre os direitos da criança. “ A criança, por motivo da sua falta

Convenção sobre os direitos da criança. “ A criança, por motivo da sua falta de maturidade física e intelectual, tem necessidade de uma protecção e cuidados especiais, nomeadamente de protecção jurídica adequada, tanto antes como depois do nascimento”. “Uma Criança é maltratada quando o seu tratamento pelo adulto é considerado inaceitável para uma determinada cultura, numa determinada época. ” (Meadow, R. e Med, B. J. 1989) 4

 mbito de aplicação 1. Tem por objecto a promoção dos direitos e a

mbito de aplicação 1. Tem por objecto a promoção dos direitos e a protecção das crianças e dos jovens em perigo, por forma a garantir o seu bem-estar e desenvolvimento integral (art. 1º) 2. Aplica-se às crianças e jovens em perigo que residam ou se encontrem em território nacional (art. 2º); 5

Definições Art. 5º Criança ou jovem - a pessoa com menos de 18 anos

Definições Art. 5º Criança ou jovem - a pessoa com menos de 18 anos ou a pessoa com menos de 21 anos que solicite a continuação da intervenção iniciada antes de atingir os 18 anos; Guarda de facto - a relação que se estabelece entre a criança ou o jovem e a pessoa que com ela vem assumindo, continuadamente, as funções essenciais próprias de responsabilidades parentais; quem tem 6

Definições Art. 5º “Situação de urgência” - a situação de perigo actual ou eminente

Definições Art. 5º “Situação de urgência” - a situação de perigo actual ou eminente para a vida ou integridade física da criança ou do jovem; «Pessoa idónea» - a pessoa que, não tendo qualquer relação familiar com a criança ou o jovem, com ela tenha estabelecido relação de afectividade recíproca e possua capacidade educativa e correspondente disponibilidade para lhe assegurar as condições necessárias ao seu desenvolvimento integral; (artº 4º DL 12/2008). 7

Definições Art. 5º Entidades - as pessoas singulares ou colectivas públicas, cooperativas, sociais ou

Definições Art. 5º Entidades - as pessoas singulares ou colectivas públicas, cooperativas, sociais ou privadas que por desenvolverem actividades nas áreas da infância e juventude, têm legitimidade para intervir na promoção dos direitos e na protecção da criança e do jovem em perigo; Ex: CPCJ, Acção Social, Escolas, Centros Saúde, Jardins Infância, Misericórdias, IPSS, …. 8

Definições Art. 12º / 5º Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) -

Definições Art. 12º / 5º Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) - são instituições oficiais não judiciárias com autonomia funcional que visam promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações susceptíveis de afectar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral. Acordo de Promoção e Protecção – é o compromisso reduzido a escrito entre a CPCJ ou o Tribunal e quem exerça o poder paternal da criança, e ainda, a criança e o jovem com mais de 12 anos. 9

Legitimidade de intervenção Art. 3º A intervenção tem lugar: q Quando os pais, o

Legitimidade de intervenção Art. 3º A intervenção tem lugar: q Quando os pais, o representante legal ou quem tenha a guarda de facto da criança ou jovem, ponham em perigo a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento, ou; q Quando esse perigo resulte de acção ou omissão de terceiros, ou; q Quando esse perigo resulte da própria criança ou jovem a que os pais, o representante legal ou quem tenha a sua guarda de facto não se oponham de modo adequado a removê-lo. 10

Legitimidade de intervenção Art. 3º n. º 2 A Criança está em perigo quando:

Legitimidade de intervenção Art. 3º n. º 2 A Criança está em perigo quando: q Está abandonada ou vive entregue a si própria; q Sofre maus tratos físicos ou psíquicos ou é vítima de abusos sexuais; q Não recebe os cuidados ou a afeição adequados à sua idade e situação pessoal; q É obrigada a actividades ou trabalhos excessivos ou inadequados à sua idade, dignidade e situação pessoal ou prejudiciais à sua formação ou desenvolvimento; 11

Legitimidade de intervenção Art. 3º n. º 2 A Criança está em perigo quando:

Legitimidade de intervenção Art. 3º n. º 2 A Criança está em perigo quando: q Está sujeita, de forma directa ou indirecta, a comportamentos que afectem gravemente a sua segurança ou o seu equilíbrio emocional; q Assume comportamentos ou se entrega a actividades ou consumos que afectem gravemente a sua saúde, segurança, formação, educação ou desenvolvimento sem quem exerça o poder paternal se oponha de modo adequado a remover essa situação. 12

Princípios orientadores intervenção Art. 4º Patamares de intervenção Tribunais CPCJ Família Saúde, Educação, Segurança

Princípios orientadores intervenção Art. 4º Patamares de intervenção Tribunais CPCJ Família Saúde, Educação, Segurança Social, Forças Policiais, Projectos, Programas, IPSS e ONG MP ARTº 11º ARTº 8º ARTº 7º Família e Comunidade 13

Intervenção da CPCJ Art. 9º e 10º A intervenção da CPCJ: q Consentimento expresso

Intervenção da CPCJ Art. 9º e 10º A intervenção da CPCJ: q Consentimento expresso de quem exerça o poder paternal; q Da não oposição da criança ou do jovem com idade igual ou superior a 12 anos. Não existindo consentimento ou existindo oposição, origina legitimidade para a intervenção dos tribunais. 14

CPCJ – Composição e Funcionamento Art. 16º e seg. Funcionam em duas modalidades: q

CPCJ – Composição e Funcionamento Art. 16º e seg. Funcionam em duas modalidades: q Comissão alargada; q As Forças de Segurança, obrigatoriamente estão representadas. q Desenvolver acções de promoção dos direitos e de prevenção das situações de perigo para a criança e jovem. q Comissão restrita; q Composta por um número impar, no mínimo cinco, dos membros que integram a comissão alargada; q É esta que intervém nas situações em que a criança ou jovem esta em perigo. 15

Dever de Colaboração Art. 13º q As autoridades administrativas e entidades policiais têm o

Dever de Colaboração Art. 13º q As autoridades administrativas e entidades policiais têm o dever de colaborar com as CPCJ exercício das suas atribuições. q O dever de colaboração incumbe igualmente às pessoas singulares e colectivas que para tal sejam solicitadas. 16

Estatuto Membros da CPCJ Art. 25º Estatuto dos Membros – art. 25º: q Representam

Estatuto Membros da CPCJ Art. 25º Estatuto dos Membros – art. 25º: q Representam e obrigam os serviços e as entidades que os designaram q As suas funções na CPCJ têm carácter prioritário relativamente às que exercem nos respectivos serviços Vinculação das Deliberações – art. 28º q As deliberações da CPCJ são vinculativas e de execução obrigatória para os serviços e entidades nela representados, salvo oposição devidamente fundamentada. 17

Lei de Protecção de crianças e jovens Síntese: síntese Objecto e âmbito de Aplicação;

Lei de Protecção de crianças e jovens Síntese: síntese Objecto e âmbito de Aplicação; Definições; Situações de Perigo Princípios orientadores da intervenção Entidades competência de intervenção. Modalidades da CPCJ 18

Lei de Protecção de crianças e jovens 19

Lei de Protecção de crianças e jovens 19

Lei de Protecção de crianças e jovens Indique três situações em que se considera

Lei de Protecção de crianças e jovens Indique três situações em que se considera que a criança ou jovem está em perigo. Está abandonada ou vive entregue a si própria, Sofre maus tratos físicos ou psíquicos ou é vítima de abusos sexuais, Não recebe os cuidados ou a afeição adequados à sua idade e situação pessoal; Em qual modalidade da CPCJ, está obrigatoriamente representada as Forças de Segurança? Está obrigatoriamente representada na modalidade alargada. 20

Lei de Protecção de crianças e jovens Diga quais as modalidades de funcionamento da

Lei de Protecção de crianças e jovens Diga quais as modalidades de funcionamento da CPCJ. Comissão alargada Comissão restrita. Explique em que consiste o princípio orientador da intervenção – Subsidiariedade É o principio da intervenção por patamares das diversas entidades competência em matéria de infância e juventude, a começar pela família e comunidade. 21