Ontologias Prof Fred Freitas CIn UFPE Prof Fred
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Ontologias Prof. Fred Freitas CIn - UFPE Prof. Fred Freitas fred@cin. ufpe. br 1
Objetivo: Situar o contexto em que surgiram as ontologias e a Web semântica • Dentro da Informática – A controvérsia declarativo-procedimental – Porque as ontologias ganharam foco com a Web – Web Semântica • Dentro de Inteligência Artificial Simbólica – Histórico do paradigma declarativo – Formalismos de representação de conhecimento – Motivações de reuso e compartilhamento de conhecimento – Integração de conhecimento escrito em formalismos de representação diferentes Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 2
Objetivo: Estudar as questões mais técnicas relativas a Ontologias • Tipos, exemplos e benefícios de Ontologias • Ferramentas para as ontologias e a Web semântica – Ontolingua, Protégé, Onto. Edit e ODE • Engenharia de Ontologias • Aplicações de Ontologias – PACT e MASTER-Web • Tópicos Abertos de Pesquisa Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 3
O que é uma ontologia? Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 4
Ontologias • Corpo de conhecimento declarativo sobre um dado domínio, assunto ou área de conhecimento • Na prática, hierarquias de conceitos (classes) com suas relações, restrições, axiomas e terminologia associada • Termo às vezes mal-empregado. Ontologias não são: – Simples hierarquias – Conjuntos de conceitos associados a palavras-chave – Esquemas de bancos de dados Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 5
Relacionamentos na Ontologia Ciência Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 6
Axiomas • Axiomas são sentenças sempre válidas no domínio • Servem para inferência e restrições complexas Ex: Todo empregado tem um ID único: (forall ? person 1 (forall ? person 2 (=> (and (=> (not (own-slot-null ID ? person 1) (own-slot-null ID ? person 2)) (= ? person 1 ? person 2)) (= (ID ? person 1) (ID ? person 2)))))) Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 7
Axiomas de definição • Uma pizza de 4 queijos: • • Roquefort Queijo Muzzarela Queijo. . . Pizza 4 Queijos ≡ Pizza and tem. Cobertura some Tomate and tem. Cobertura = 4 Queijo and tem. Cobertura only (Queijo or Tomate)
Usos de ontologias • Realizar inferência • Servir como vocabulário compartilhado numa comunicação entre agentes inteligentes • Codificar conhecimento interoperável – entre linguagens (F-logic, Prolog, Jess) – entre formalismos de representação de conhecimento (frames, redes semânticas, lógica de descrições) • Definir páginas da Web semântica Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 9
Contexto das Ontologias em Informática Prof. Fred Freitas fred@cin. ufpe. br 10
Controvérsia Declarativo-Procedimental • Abordagem procedimental – Descreve o funcionamento de processos passo-a-passo – Código compilado, mais rápido, simples, controlável e popular – Metáfora do “como” • Abordagem declarativa – Descreve um domínio com suas entidades e características, através de “fatos” declarativos que não estão dentro dos programas – Motores de inferência deduzem novos fatos a partir dos existentes – Metáfora do “o quê” Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 11
Nova conjuntura para a controvérsia: a Internet • Grande volume de informações desestruturadas • HTTP e HTML asseguram apenas navegação e apresentação • Solução procedimental: Engenhos de busca – Análise apenas em nível léxico – Falta de precisão e muitos resultados irrelevantes, • Principais ausências – Falta de contexto – Falta de semântica na definição das páginas Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 12
Soluções possíveis para o tratamento de informação na Web • Dotar os sistemas de inteligência – Agentes inteligentes – Manipulação cooperativa de informação [Oates et al 94]: distribuição, cooperação e comunicação sobre a semântica das páginas – Restrição de domínios • Dotar a Internet de inteligência: a Web Semântica – Linguagens e padrões para definir páginas com uma semântica clara e definida formalmente – Os agentes poderão raciocinar e “conversar” no contexto desta semântica => Ontologias desempenham um papel fundamental em ambas as soluções! Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 13
Contexto das Ontologias em Inteligência Artificial Simbólica Prof. Fred Freitas fred@cin. ufpe. br 14
Sistemas Baseados em Conhecimento • Criar sistemas diretamente a partir do conhecimento • Separação entre o conhecimento e o processo dedutivo ou inferência • Conhecimento sobre o domínio e sobre processos são dados (fatos), que podem ficar fora do programa • A concepção passa por 3 especificações consecutivas: – O nível de conhecimento ou epistemológico – O nível de implementação Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 15
Formalismos de Representação de Conhecimento • Prover teorias - fundamentadas em lógica matemática - e sistemas para expressar e manipular conhecimento declarativo de forma tratável e eficiente computacionalmente • Um formalismo deve prover: – Acesso aos fatos (conhecimento) – Mecanismo de inferência (ou estratégia de resolução) – Estratégias de controle e escalonamento da inferência Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 16
Tipos de formalismos em relação ao foco • Formalismos orientados a predicados: regras de produção (vide aula prática) e programação em lógica – Pioneiros – Foco no processo, funcionamento • Formalismos orientados a domínios: frames, redes semânticas, lógica de descrições – Classes, relações e restrições – Facilitam a estruturação de conhecimento sobre um domínio de aplicação Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 17
Formalismos orientados a domínios Prof. Fred Freitas fred@cin. ufpe. br 18
Redes Semânticas • Proposta por Quillian [68] a partir da modelagem da memória semântica humana • Nós (objetos) conectados por arcos (relações binárias) • Arcos típicos: é-um (is-a), é-parte • Muito utilizadas em Processamento de Linguagem Natural – Ontologias linguísticas (Ex: Word. Net) Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 19
Redes Semânticas X: pessoa ( nome => id ( primeiro => string, último => Y: string ), Cônjuge => pessoa ( nome => id ( último => Y), Cônjuge => X)) Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 20
Exemplo de ontologias em redes semânticas faz Animal Ako Pássaro Comer Ako Mamífero tem Pêlos Ako Cão Is-a (instanciação) Fido Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 21
Problemas de redes semânticas • • Muitos nós para representar pouca coisa Muita repetição de nós Não há distinção entre classes e objetos Não podemos falar sobre as relações – Dizer por exemplo que é de 1: 1 ou 1: n – A não ser reificando-as. . . • . . . Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 22
Frames (Quadros) • Base: modelos mentais de psicologia cognitiva usados na resolução de problemas [Bartlett 32] – Esquemas: estruturas de conhecimento (estereótipos) armazenadas na memória duradoura, baseadas em experiências passadas, a serem adaptadas • Proposta por M. Minsky [75] • Precursores declarativos dos objetos procedimentais Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 23
Animais Frames o nt u nj o bc u S Vivo: Voa: V F Su bc on ju nt o Pássaros Pernas: Voa: Pernas: 4 Subconjunto Gatos Subconjunto Humanos Pernas: Membro Amarelo Piu-piu Nome: Piu-piu Amigo: Frajola Nome: Frajola Amigo: Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 2 Membro Canários Cor: Mamíferos 2 V Subconjunto [Figueira 98] Fred Nome: Fred 24
Expressividade dos Frames • Classes – Herança múltipla – Instâncias • Atributos (slots) – Slots podem ser instâncias de outras classes (relações) – Slots inversos: • Ex: Slot Orientados da classe Professor é inverso do slot Orientador da classe Aluno • Ao preencher um o outro é preenchido automaticamente • Facetas – Restrições sobre os slots • Inferência por meio de herança e restrições Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 25
Definindo classes e instâncias (defclass City "Cities are part of countries or states. " (is-a Location) (multislot is-Part-Of (type INSTANCE) (allowed-classes Country State) (inverse-slot has-Parts) (cardinality 1 ? VARIABLE)) (single-slot name (type STRING) (cardinality 1 1))) ([Locations_00427] of City (is-Part-Of [WA]) (name "Washington")) Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 26
Facetas mais comuns em sistemas de Frames • Valor default • Valores permitidos (allowed-values) • Domínio – Ex: 1. . 100 • Cardinalidade máxima e mínima • Tipo: inteiro, string, booleano, float, símbolo, instância • Classes permitidas (allowed-classes): válida apenas para slots do tipo instância Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 27
Frames x Objetos procedimentais [Farquhar 97] • Semelhança apenas aparente • Frames modelam aspectos de um domínio real • Objetos e suas classes visam modelar estruturas de dados e reusar código • Às vezes frames e objetos se parecem • Às vezes objetos violam o engajamento ontológico Class circulo {int x, y; int altura} Class elipse extends circulo {int largura} Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 28
Frames x Objetos procedimentais (cont. ) • Também não é necessária em frames a inclusão de detalhes de implementação, como tamanho de strings, etc • Frames não possuem métodos nem information hiding, desnecessária para a declaratividade • Objetos não possuem facetas • Frames têm sua parte procedimental – Daemons: procedimentos executados quando um valor é lido, incluído ou modificado num slot Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 29
Regra e frames • Frames e regras podem ser combinados – CLIPS, para ganhar expressividade, inclui uma linguagem interna (COOL – “C” Object-Oriented Language) para definir e manipular frames – Regras CLIPS referenciam estes frames (defrule x (object (is-a City) (is-Part-Of nil) (name ? a)) => (printout t “Specify a state for “ ? a crlf)) Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 30
Análise: Problemas de SBCs Prof. Fred Freitas fred@cin. ufpe. br 31
Porque SBCs não se tornaram populares? • Não muito usados por razoes técnicas “históricas” • Programar procedimentalmente é mais fácil, rápido, simples e controlável – Eficiência : funcionamento diretamente no código – Fácil funcionamento : despreocupação com contextos – O programador mantém o fluxo de controle Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 32
Problema: Dificuldades de reuso • Formalismos diferentes não facilitam o reuso • Reuso é imperativo: – BCs são a parte mais cara de um SBC • Como ter reuso no nível de conhecimento? • Como abstrair formalismos? Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 33
Problemas de reuso: Interoperabilidade • Necessidade de reuso em domínios com grande número de conceitos e relações (ex: medicina) • Falta de interoperabilidade entre formalismos, mesmo entre os orientados a domínio • Formalismo diferentes, porém certa similaridade expressiva • Solução visando reuso em nível de conhecimento: Ontologias! Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 34
Ontologias Prof. Fred Freitas fred@cin. ufpe. br 35
Motivações de Ontologias • Permitir reuso entre formalismos de representação diferentes • Servir como vocabulário compartilhado de comunicação entre agentes • Unidade básica de representação: Frames (sem daemons) • Define um domínio, visando maximizar o reuso destas definições • Idealmente não deve refletir nenhum formalismo • Materialização do nível de conhecimento Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 36
Ontologias • Termo oriundo da filosofia • Ramo da filosofia que lida com a natureza e organização da realidade • Categorias de Aristóteles: taxonomia para os objetos do mundo • Kant, Peirce, Whitehead, Heidegger, Wittgenstein, . . . • Em informática e inteligência artificial, ganha um senso mais prático – Organização de conhecimento manipulável Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 37
Definições de ontologia • Ontologia: Especificação de uma conceitualização [Gruber 91] • Hierarquia de conceitos (classes) com suas relações, restrições, axiomas e terminologia associada [Huhns & Singh 97] Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 38
Definições de ontologia (cont. ) • “Uma ontologia é uma especificação explícita e formal de uma conceitualização compartilhada” [Studer et al 98] • Especificação explícita: definições declarativas de conceitos, instâncias, relações, restrições e axiomas • Formal: declarativamente definida, sendo compreensível e manipulável para agentes e sistemas • Conceitualização: modelo abstrato de uma área de conhecimento ou de um universo limitado de discurso • Compartilhada: conhecimento consensual, seja uma terminologia comum da área modelada, ou acordada entre os desenvolvedores dos agentes que se comunicam Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 39
Tipos de ontologias quanto ao grau de genericidade adaptado de [Gómez-Perez 99] Prof. Fred Freitas fred@cin. ufpe. br 40
Ontologias de Representação • Definem as primitivas de representação - como frames, axiomas, atributos e outros – de forma declarativa • Tenta abstrair os formalismos de representação • Ex: Frame-Ontology da Ontolingua – Classes: Relação, partição, argumento, axioma, etc Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 41
Definição de partição na Frame-Ontology (defrelation Class-Partition (? set-of-classes) : = (and (=> (and (Member@Hpkb%Kif-Sets ? c 1 ? set-of-classes) (Member@Hpkb%Kif-Sets ? c 2 ? set-of-classes) (not (= ? c 1 ? c 2))) (Disjoint@Hpkb%Kif-Sets ? c 1 ? c 2)) (=> (Member@Hpkb%Kif-Sets ? c ? set-of-classes) (Class@Okbc-Ontology ? c)) (Set@Hpkb%Kif-Sets ? set-of-classes))) Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 42
Ontologias Gerais (ou de topo) • Trazem definições abstratas necessárias para a compreensão de aspectos do mundo, como tempo, processos, papéis, espaço, seres, coisas, etc. [Sowa 99] Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 43
Ontologias centrais ou genéricas de domínio (core ontologies) • Definem os ramos de estudo de uma área e/ou conceitos mais genéricos e abstratos desta área • Serve de base para a construção de ontologias de ramos mais específicos de um domínio • Ex: a ontologia central de direito [Valente & Breuker 96] – Conhecimentos meta-legal, definicional, causal, normativo, de responsabilidade, reativos, criativo, de agências legais, reação legal, comportamentos permitidos, etc – Servirá para criar ontologias de direito tributário, de família e outras Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 44
Ontologias de domínio e de aplicação • Ontologias de domínio tratam de um domínio mais específico de uma área genérica de conhecimento, como direito tributário, microbiologia, etc • Ontologias de aplicação procuram solucionar um problema específico de um domínio – Referenciam termos de uma ontologia de domínio – Ex: Ontologia para identificar doenças do coração, a partir de uma ontologia de domínio de cardiologia • Classificação quanto ao teor: ontologias de tarefas e de domínio Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 45
Benefícios e Ferramentas de Ontologias Prof. Fred Freitas fred@cin. ufpe. br 46
Benefícios das Ontologias • Reuso massivo de conhecimento – Incorporação de conhecimento é facilitada, inclusive de linguagem natural • Facilidades de acesso a conhecimento – Via browser – Servidores • Interoperabilidade entre formalismos – Tradução – Mapeamento • Comunicação em nível de conhecimento Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 47
Knowledge Sharing Effort (KSE) • O KSE produziu inicialmente quatro ferramentas : – Ambiente de edição, manipulação e acesso de ontologias: Ontolingua – Tradução: Linguagem KIF – Comunicação entre agentes: Linguagem KQML – Conectividade/ Interoperabilidade: OKBC Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 48
Editor da Ontolingua [Fikes 98] Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 49
Tradução na Ontolingua • Tradução intermediária para a interlingua KIF (Knowledge Interchange Format) – No. de tradutores cai de (n-1)² para 2 n • KIF foi feita para ser usada com a Frame-Ontology Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 50
Usos da Ontolingua Colaboradores remotos Escritores Servidor / Editor de Ontologias Editor HTT P Leitores Aplicações remotas NGF P Bibl NGF P Aplic. GUI Servidor DB Tradutores: LOOM, IDL, CLIPS. . . Aplicações stand-alone Aplic. Transferência de arquivos (Batch) Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br KQM L BC 51
Ontologias disponíveis na Ontolingua • Normalmente mantidas por grupos de pesquisa • Metadados de imagens de satélites • Metadados para integração de bases de dados de genoma • Catálogos de produtos • Osciloscópios • Robótica • • Semicondutores Modelagem de sólidos Matemática Engenharia Drogas Terminologia medica Padrão IEEE para interconexões entre ferramentas Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 52
KQML: Comunicação entre Agentes Cognitivos • Introduziu o modelo de Comunicação em Nível de Conhecimento ou peer-to-peer • Modelo baseado na Teoria dos Atos de Fala [Austin 62], que modela a comunicação humana • Os atos de fala expressam as intenções dos agentes – assertivos (informar) – diretivos (pedir ou consultar) – comissivos (prometer ou comprometer-se) – proibitivos, – declarativos (causar eventos para o próprio comunicador) – expressivos (emoções) Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 53
KQML (Knowledge Query and Manipulation Language) • KQML dá suporte a agentes na identificação, conexão e troca de informação com outros agentes. • Mensagens KQML não enxergam o conteúdo das mensagens que elas transportam • É dividida em três camadas : – camada de comunicação - parâmetros de baixo nível da comunicação (sender, recipient, id, etc) – camada de conteúdo - mensagem – camada de mensagem - detalhes de interações da comunicação ( ling. de conteúdo, ontologia , etc) Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 54
Exemplo de Comunicação em KQML (ask-all : sender CFP-Agent : receiver PPR-Agent : reply-with id 1 : language Jess. Tab : ontology Science : content (object (is-a Link) (URL ? u) (anchor ? a&: (occurs [call-for-papers] ? a)))) Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 55
Ex. de Comunicação em KQML (cont. ) (tell : sender PPR-Agent : receiver CFP-Agent : in-reply-to id 1 : reply-with id 2 : language Jess. Tab : ontology Science : content (object (is-a Link) (URL “http: //lcn 2002. cs. bonn. edu”) (anchor “ IEEE Conference on Local Computer Networks (LCN 2002)”))) Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 56
O Protégé • Ferramenta desktop criada pelo Depto. de Informática Médica da Univ. Stanford [Noy et al 2000] – Milhares de usuários • Flexibilidade: – Editor de ontologias com interface gráfica • Cria formulários para entrada de instâncias – Integração de Componentes • Ex: Componentes gráficos, como Onto. Viz, Jambalaya – Plugin OKBC: acesso remoto à Ontolingua – Modelo de conhecimento: classes primitivas (metaclasses) podem ser redefinidas • CLIPS, Jess, F-Logic, Prolog, RDF, OIL, XML, Topic Maps Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 57
Plugin OKBC acessando a Ontolingua Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 58
Importando BCs via OKBC Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 59
Ferramentas do KAON e da Ontoprise • Desenvolvidas em Karlsruhe, Alemanha • 1 o. protótipo do que viria a ser a Web semântica, o Ontobroker [Benjamins et al 98] • O KAON (the KArlsruhe ONtology and semantic web tool suite) engloba ferramentas para: – – edição de ontologias (Onto. Edit) disponibilizar ontologias num servidor baseado em BDs criação de ontologias a partir de texto (Text-to-Onto) busca baseada em ontologias sobre bases de texto (Semantic. Miner) – anotação semi-automática de referências a ontologias em páginas para a Web – agrupamento de textos baseados em ontologias Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 60
Requisitos para ferramentas de ontologias • • • facilidades de uso entendimento intuitivo da interface gráfica visibilidade gradativa conexão a repositórios portabilidade interoperabilidade organização dos arquivos gerados documentação de alterações suporte a trabalho cooperativo extensibilidade (capacidade de inclusão de componentes) ferramentas de apoio Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 61
Requisitos para formalismos e linguagens de representação • Não apenas expressividade, como em [Corcho & Gómez. Perez 2000] • Existência de um motor de inferência • Acoplamento do motor a um editor de ontologias • Traduzível: – independência de uma linguagem ou formalismo específico • Popularidade • Ex: F-Logic Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 62
Aplicações de Ontologias Prof. Fred Freitas fred@cin. ufpe. br 63
Ramos de aplicação • • • Comércio eletrônico Gestão de conhecimento Workflow Tratamento inteligente de informação Web semântica! Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 64
PACT (Palo Alto Collaboration Testbed ) [Cutovsky et al 93] • Objetivo: resolução negociada de problemas de projeto de manipuladores robóticos entre sistemas já existentes de fábricas da HP e da Lockheed e de uma empresa de software Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 65
PACT (cont. ) • Ontologias – Matemática para engenharia - quantidades, unidades, dimensões, matrizes e funções – Projeto e configurações - parâmetros, componentes, restrições (monitor : from consumer : to producer : ontology standard-units-and-dimensions : language KIF : content (= (q. magnitude (diameter shaft-a) inches) ? x)) Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 66
Você já ouviu falar de Siri?
Não este!
O futuro no celular: Siri
A capacidade de lidar com contextos
Renault: diagnósticos e manuais“on-the-fly”
Vodafone: busca semântica Richard Benjamins
Outros http: //buytaert. net/rdfa-and-drupal http: //www. oracle. com/technology/tech/seman tic_technologies/index. html http: //cloudofdata. com/2008/12/amazonpublic-data-sets-bring-the-cloud-of-datacloser/ http: //semweb. meetup. com/32/boards/thread/7569801/ http: //sioc-project. org/wordpress/ http: //3. ly/e 8 P
Muitas aplicações aparecendo. . . • BBC: anotações dos jogos olímpicos. . . e da copa 2013 • Globo: todas as mídias semanticamente anotadas • Audi • Governos Italiano, Espanhol, . . . • . . .
Tópicos de pesquisa corrente • Web semântica – Padrões, princípios, linguagens, limitações • Concepção de ontologias – Engenharia de ontologias – Paradoxo: tensão entre aplicação e extensibilidade – Aspectos a serem abordados • funcional, intencional, social, físico, etc – Modularização de ontologias Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 75
Tópicos de pesquisa corrente (cont. ) • Aprendizado e ontologias – Construção de ontologias a partir de texto (Text-to-Onto) – Anotação semi-automática de páginas baseadas em ontologias – Extração, agrupamento [Hotho et al 2001] e classificação de informação (mineração de textos) • Integração inteligente de informação – Diversidade de visões de ontologias sobre um mesmo domínio, que o abordam sobre perspectivas distintas – Soluções: mapeamento e integração semântica através de contextos comuns [Wache & Stuckenschmidt 2001] Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 76
Conclusões • Ontologias revigoraram o paradigma declarativo • Materialização do nível de conhecimento • Possibilitaram um modelo de comunicação expressivo e intencional para agentes cognitivos • Área promissora, de pesquisa ativa • Aplicável principalmente em: – Gestão de Conhecimento – Web semântica – e-commerce: muitas soluções comunicação baseadas em ontologias Prof. Fred Freitas - fred@cin. ufpe. br 77
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