Hospital Regional da Asa SulHospital Materno Infantil de

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Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília/ SES/DF Sessão de Anatomia Clínica:

Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília/ SES/DF Sessão de Anatomia Clínica: ECL MPSIA Apresentação: Dra. Quézia Salgado (R 3 em Ginecologia/Obstetrícia) Coordenação: Drs. Ana Célia Rocha, Melissa Iole Cás Vita (Patologista) e Paulo R. Margotto Coordenação Geral: Marta David Rocha de Moura www. paulomargotto. com. br Brasília, 1 de abrilde 2015

Relato de Caso Identificação: G. M. D. , 31 anos, procedente do Guará. Admissão

Relato de Caso Identificação: G. M. D. , 31 anos, procedente do Guará. Admissão (29/09/14 às 16: 55 h): › QP: Gestante dá entrada no pronto atendimento do HMIB com PA de 190 x 116 mm. Hg. › HMA: Gestante, G 3 A 2, IG 34 s+6 d (eco de 15 s+4 d), hipertensa gestacional em uso de metildopa 500 mg/dia dá entrada no hospital com PA elevada. Portadora de DM I desde os 6 anos de idade em uso de insulina Glargina (Lantus. R )56 UI pela manhã e insulina ultra-rápida 6 UI pela manhã, 5 UI à tarde e 5 UI à noite.

Relato de Caso Identificação: G. M. D. , 31 anos, procedente do Guará. Admissão

Relato de Caso Identificação: G. M. D. , 31 anos, procedente do Guará. Admissão (29/09/14 às 16: 55 h): › Exame físico: PA: 190 x 116 mm. Hg AFU: 34 cm BCF: 140 bpm DU: ausente Toque: colo grosso, impérvio, apresentação alta, bolsa íntegra. MMII: edema. › Conduta: Internar.

Relato de Caso 29/09 às 17: 25 h › 31 anos, G 3 A

Relato de Caso 29/09 às 17: 25 h › 31 anos, G 3 A 2, IG 36 s+2 d (DUM)/34 s+6 d (eco 15 s+4 d), DM I + Hipertensão arterial desde o início da gestação. › Exames: ecografia (29/09/14): feto cefálico, PFE: 1804 g, LAN, biometria 31 s+5 d. › Evolução: paciente queixa de cefaléia frontal. › Ao exame: BCF 150 bpm. › Cd: solicitado rotina de DHEG, aumentado metildopa para 1, 5 g/dia, controle glicêmico, solicitado aferição da PA.

Relato de Caso 29/09 às 20: 33 h › Evolução: paciente refere cefaléia frontal

Relato de Caso 29/09 às 20: 33 h › Evolução: paciente refere cefaléia frontal direita irradiando para occipital. Nega escotomas, nega epigastralgia. › Ao exame: PA 139 x 87 mm. Hg, glicemia capilar 124 mg/dl, BCF 138 bpm. › Cd: Aguarda rotina de PE, controle glicêmico e vigilância pressórica, acrescentado dipirona.

Relato de Caso 29/09 às 22: 19 h › Evolução: paciente no momento assintomática.

Relato de Caso 29/09 às 22: 19 h › Evolução: paciente no momento assintomática. Nega sintomas premunitórios. › Ao exame: BCF 148 bpm. › Cd: Rotina de PE ainda não disponível. Monitorização.

Relato de Caso 30/09 às 00: 29 h › G 3 A 2, IG

Relato de Caso 30/09 às 00: 29 h › G 3 A 2, IG 36 s+3 d (DUM)/35 sem (eco de 15 s+4 d). Pré-eclâmpsia. › Evolução: paciente dormindo. Ao ser acordada cita cefaléia leve em região frontal, nega sinais de desordem hipertensiva. › Ao exame: PA 155 x 77 mm. Hg (23: 13 h). BCF 130 bpm. › Exames laboratoriais (30/09): DHL 555, glicemia 141, proteinúria 2+. › Cd: Curva pressórica. Monitorização do bem estar materno e fetal.

Relato de Caso 30/09 às 01: 44 h › Evolução: refere melhora da cefaléia.

Relato de Caso 30/09 às 01: 44 h › Evolução: refere melhora da cefaléia. › Ao exame: BCF 135 bpm. › Cd: Mantida.

Relato de Caso 30/09 às 01: 59 h › Evolução: levanta-se queixando de forte

Relato de Caso 30/09 às 01: 59 h › Evolução: levanta-se queixando de forte malestar. Solicito aferir sinais vitais. Ao levantar-se piorou novamente a cefaléia. › Ao exame: PA 169 x 106 mm. Hg, glicemia capilar 60 mg/dl. › HD: Hipoglicemia. › Cd: glicose 50% 4 ampolas EV agora. Adiantar dose de dipirona.

Relato de Caso 30/09 às 02: 09 h › Evolução: paciente nega escotomas e

Relato de Caso 30/09 às 02: 09 h › Evolução: paciente nega escotomas e epigastralgia e relata visão turva, principalmente quando tem hipoglicemia (segundo ela, tem tido com frequência). › HD: Visão turva por hipoglicemia ou sinal premunitório? › Cd: observar se ocorre melhora após a glicose; se não, iniciar sulfato de magnésio.

Relato de Caso 30/09 às 03: 15 h › Evolução: paciente cita melhora importante

Relato de Caso 30/09 às 03: 15 h › Evolução: paciente cita melhora importante da cefaléia e mal estar após glicose hipertônica e dipirona. Nega sinais de desordem hipertensiva. › Ao exame: BCF: 144 bpm. › Cd: curva pressórica, monitorização do bem estar materno e fetal, curva glicêmica.

Relato de Caso 30/09 às 05: 02 h › Evolução: paciente dormindo. Ao ser

Relato de Caso 30/09 às 05: 02 h › Evolução: paciente dormindo. Ao ser acordada negou sinais de desordem hipertensiva. › Ao exame: PA 136 x 70 mm. Hg. BCF 138 bpm. › Cd: curva pressórica, monitorização do bem estar materno e fetal, curva glicêmica.

Relato de Caso 30/09 às 07: 42 h › Evolução: paciente dormindo. Ao acordar

Relato de Caso 30/09 às 07: 42 h › Evolução: paciente dormindo. Ao acordar negou queixas. › Ao exame: PA 136 x 70 mm. Hg. BCF 140 bpm. › Cd: curva pressórica, monitorização do bem estar materno e fetal, curva glicêmica, dieta zero.

Relato de Caso 30/09 às 09: 09 › Paciente inserida na regulação. 30/09 às

Relato de Caso 30/09 às 09: 09 › Paciente inserida na regulação. 30/09 às 09: 42 h › Cesárea indicada por pré-eclâmpsia + diabetes I. › “Extração com bastante dificuldade, onde Dra. . entrou em campo cirúrgico para fazer a extração, onde foi ampliado a histerotomia em T, com extração de RN feminino, Apgar 1 e 7 , peso: 2190 gr , às 08: 31 h, banhado em líquido claro, entregue aos cuidados do Pediatra. ”

Relato de Caso 30/09 às 13: 16 h › “Enquanto estávamos procedendo a síntese

Relato de Caso 30/09 às 13: 16 h › “Enquanto estávamos procedendo a síntese da parede abdominal a paciente iniciou crise convulsiva com PA 180/110 e solicitamos o auxilio do restante da equipe do plantão. A paciente evoluiu com parada cardiorrespiratória e iniciamos manobras de reanimação que foram mantidas durante 01 hora e 50 minutos e sem resposta da paciente, sendo o óbito constatado às 10: 37 horas do dia 30 de setembro. ”

Relato de Caso Hipóteses diagnósticas › › › › Eclâmpsia Embolia amniótica AVC Distúrbio

Relato de Caso Hipóteses diagnósticas › › › › Eclâmpsia Embolia amniótica AVC Distúrbio hidroeletrolítico/metabólico TEP Síndrome HELLP Edema agudo de pulmão Epilepsia

Pré-eclâmpsia e Eclâmpsia

Pré-eclâmpsia e Eclâmpsia

Desordens hipertensivas Hipertensão arterial crônica › Essencial: 95% › Secundária: pior evolução Hipertensão arterial

Desordens hipertensivas Hipertensão arterial crônica › Essencial: 95% › Secundária: pior evolução Hipertensão arterial gestacional Pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão crônica O’LOUGHLIN, C. et al. Clinical practice guideline: the diagnosis and management of pre-eclampsia and eclampsia. Ireland, set. 2011.

Desordens hipertensivas Diagnóstico › › › PA ≥ 140 x 90 mm. Hg Duas

Desordens hipertensivas Diagnóstico › › › PA ≥ 140 x 90 mm. Hg Duas aferições com intervalo de 4 horas Níveis pré-gestacionais Grave: PA ≥ 160 x 110 mm. Hg Proteinúria: 300 mg/24 h ou 1+ O’LOUGHLIN, C. et al. Clinical practice guideline: the diagnosis and management of pre-eclampsia and eclampsia. Ireland, set. 2011.

Pré-eclâmpsia leve- Manejo 15 -25% das pacientes com HAG 50% das pacientes com HAG

Pré-eclâmpsia leve- Manejo 15 -25% das pacientes com HAG 50% das pacientes com HAG < 32 sem Exames: › › Função renal Eletrólitos Função hepática Hemograma completo O’LOUGHLIN, C. et al. Clinical practice guideline: the diagnosis and management of pre-eclampsia and eclampsia. Ireland, set. 2011.

Pré-eclâmpsia leve - Manejo Ambulatorial Avaliação fetal › Mobilograma diário › US gestacional a

Pré-eclâmpsia leve - Manejo Ambulatorial Avaliação fetal › Mobilograma diário › US gestacional a cada 3 sem › CTB semanalmente Gestação de Alto Risco: Manual Técnico. Ministério da Saúde. Editora MS: DF, 5 ed, 2010.

Não melhora resultado neonatal Pode mascarar a evolução para a forma grave Alvos ›

Não melhora resultado neonatal Pode mascarar a evolução para a forma grave Alvos › Sem comorbidades: PAS 130 -155/PAD 80 -105 mm. Hg › Com comorbidades: PAS 130 -139/80 -89 mm. Hg O’LOUGHLIN, C. et al. Clinical practice guideline: the diagnosis and management of pre-eclampsia and eclampsia. Ireland, set. 2011.

Pré-eclâmpsia leve - Parto Tratamento efetivo 37 sem Via de parto › › Sintomas

Pré-eclâmpsia leve - Parto Tratamento efetivo 37 sem Via de parto › › Sintomas Severidade da pré-eclâmpsia Bem-estar fetal Colo Redução dos resultados maternos adversos sem interferir nos resultados neonatais O’LOUGHLIN, C. et al. Clinical practice guideline: the diagnosis and management of pre-eclampsia and eclampsia. Ireland, set. 2011.

Pré-eclâmpsia leve - Manejo Gestação de Alto Risco: Manual Técnico. Ministério da Saúde. Editora

Pré-eclâmpsia leve - Manejo Gestação de Alto Risco: Manual Técnico. Ministério da Saúde. Editora MS: DF, 5 ed, 2010.

Pré-eclâmpsia grave Pressa o arterial diasto lica igual/maiorque 110 mm. Hg Proteinu ria ≥

Pré-eclâmpsia grave Pressa o arterial diasto lica igual/maiorque 110 mm. Hg Proteinu ria ≥ 2, 0 g/24 h ou 2+ Oligu ria (< 500 ml/dia ou 25 ml/hora) Creatinina> 1, 2 mg/d. L Sinais de encefalopatia hipertensiva (cefaléia e distu rbios visuais) Gestação de Alto Risco: Manual Técnico. Ministério da Saúde. Editora MS: DF, 5 ed, 2010.

Pré-eclâmpsia grave Dor epiga stricaou no hipoco ndrio direito Evide ncia cli nica e/ou

Pré-eclâmpsia grave Dor epiga stricaou no hipoco ndrio direito Evide ncia cli nica e/ou laboratorial de coagulopatia Plaquetopenia (<100. 000/mm 3) Aumento de enzimas hepáticas e bilirrubinas Presenc a de esquizo citos em esfregac o de sangue perife rico Gestação de Alto Risco: Manual Técnico. Ministério da Saúde. Editora MS: DF, 5 ed, 2010.

Pré-eclâmpsia grave - Manejo Internação hospitalar Sulfato de magne sio Corticoide Anti-hipertensivos de açãorápida

Pré-eclâmpsia grave - Manejo Internação hospitalar Sulfato de magne sio Corticoide Anti-hipertensivos de açãorápida Ringer lactato a 100 -125 ml/h Exames laboratoriais: › HC, creatinina se rica, a cido u rico, TGO, TGP, DHL, proteinu ria de 24 horas Dieta suspensa Gestação de Alto Risco: Manual Técnico. Ministério da Saúde. Editora MS: DF, 5 ed, 2010.

Pré-eclâmpsia grave - Manejo Monitorização › › Interrupc a o do sulfato de magne

Pré-eclâmpsia grave - Manejo Monitorização › › Interrupc a o do sulfato de magne sio PA a cada 4 -6 horas Plaquetasdiariamente TGO, TGP, creatinina e bilirrubina de 2 em 2 dias › Proteinu ria de 24 h semanal Gestação de Alto Risco: Manual Técnico. Ministério da Saúde. Editora MS: DF, 5 ed, 2010.

Pré-eclâmpsia grave - Manejo › Anti-hipertensivo (PAS 140 -150/PAD 90 -100 mm. Hg) ›

Pré-eclâmpsia grave - Manejo › Anti-hipertensivo (PAS 140 -150/PAD 90 -100 mm. Hg) › CTB diária e PBF 2 x/sem › US gestacional a cada 2 sem › Dopplerfluxometria fetal semanal Gestação de Alto Risco: Manual Técnico. Ministério da Saúde. Editora MS: DF, 5 ed, 2010.

Pré-eclâmpsia grave Tratamento Labetalol › › › Antagonista alfa e beta-adrenérgico Dose: 100 mg,

Pré-eclâmpsia grave Tratamento Labetalol › › › Antagonista alfa e beta-adrenérgico Dose: 100 mg, 2 -3 x/dia Máximo: 2, 4 g/dia Sem efeito sobre feto Contraindicação: asma O’LOUGHLIN, C. et al. Clinical practice guideline: the diagnosis and management of pre-eclampsia and eclampsia. Ireland, set. 2011.

Pré-eclâmpsia grave. Tratamento Metildopa › › › Ação central Dose: 250 mg, 3 x/dia

Pré-eclâmpsia grave. Tratamento Metildopa › › › Ação central Dose: 250 mg, 3 x/dia Máximo: 3 g/dia Sem efeitos sobre a circulação útero-placentária Níveis terapêuticos: 24 h Sedação, depressão O’LOUGHLIN, C. et al. Clinical practice guideline: the diagnosis and management of pre-eclampsia and eclampsia. Ireland, set. 2011.

Pré-eclâmpsia grave. Tratamento Nifedipina › › Antagonista do canal de cálcio Hipotensão Dose: 30

Pré-eclâmpsia grave. Tratamento Nifedipina › › Antagonista do canal de cálcio Hipotensão Dose: 30 mg/dia Máximo: 120 mg/dia O’LOUGHLIN, C. et al. Clinical practice guideline: the diagnosis and management of pre-eclampsia and eclampsia. Ireland, set. 2011.

Pré-eclâmpsia grave Tratamento Indicação: PA ≥ 160 x 110 mm. Hg Manual de Orientação

Pré-eclâmpsia grave Tratamento Indicação: PA ≥ 160 x 110 mm. Hg Manual de Orientação Gestação de Alto Risco. FEBRASGO, 2011.

Pré-eclâmpsia grave Tratamento Sulfato de magnésio Manual de Orientação Gestação de Alto Risco. FEBRASGO,

Pré-eclâmpsia grave Tratamento Sulfato de magnésio Manual de Orientação Gestação de Alto Risco. FEBRASGO, 2011.

Pré-eclâmpsia grave Tratamento Sulfato de magnésio › Efeitos: paralisia motora, depressão respiratória, arritmia, reflexos

Pré-eclâmpsia grave Tratamento Sulfato de magnésio › Efeitos: paralisia motora, depressão respiratória, arritmia, reflexos tendíneos abolidos › Reavaliação: oximetria, ECG contínuo, diurese (1 h), reflexos tendíneos (4 h) › Antídoto: gluconato de cálcio 10% O’LOUGHLIN, C. et al. Clinical practice guideline: the diagnosis and management of pre-eclampsia and eclampsia. Ireland, set. 2011.

Pré-eclâmpsia grave - Parto Planejado Estabilidade hemodinâmica Prolongar a gestação › Prematuridade O’LOUGHLIN, C.

Pré-eclâmpsia grave - Parto Planejado Estabilidade hemodinâmica Prolongar a gestação › Prematuridade O’LOUGHLIN, C. et al. Clinical practice guideline: the diagnosis and management of pre-eclampsia and eclampsia. Ireland, set. 2011.

Pré-eclâmpsia grave - Parto Corticóide › < 34 sem › Pico: 48 h –

Pré-eclâmpsia grave - Parto Corticóide › < 34 sem › Pico: 48 h – 6 dias Via de parto › < 34 sem: cesariana › > 34 sem: vaginal › Reavaliar: 12 -24 h 3° estágio: 5 UI ocitocina IV O’LOUGHLIN, C. et al. Clinical practice guideline: the diagnosis and management of pre-eclampsia and eclampsia. Ireland, set. 2011.

Pré-eclâmpsia grave - Manejo Gestação de Alto Risco: Manual Técnico. Ministério da Saúde. Editora

Pré-eclâmpsia grave - Manejo Gestação de Alto Risco: Manual Técnico. Ministério da Saúde. Editora MS: DF, 5 ed, 2010.

Eclâmpsia Países em desenvolvimento 1, 3 para 1000 partos 50%: gestação pré-termo/25%: puerpério tardio

Eclâmpsia Países em desenvolvimento 1, 3 para 1000 partos 50%: gestação pré-termo/25%: puerpério tardio Manifestação de sintomas: 80% 20 -38%: PA < 140 x 90 mm. Hg Fator desencadeante: alteração brusca da PA Manual de Orientação Gestação de Alto Risco. FEBRASGO, 2011.

Eclâmpsia Evitável Assistência obstétrica adequada A mortalidade materna varia conforme a qualidade do acesso

Eclâmpsia Evitável Assistência obstétrica adequada A mortalidade materna varia conforme a qualidade do acesso aos serviços de saúde Prevenção (50%): sulfato de magnésio Manual de Orientação Gestação de Alto Risco. FEBRASGO, 2011.

Eclâmpsia Falha na prevenção da eclâmpsia › › › Erro médico (36%) Falta de

Eclâmpsia Falha na prevenção da eclâmpsia › › › Erro médico (36%) Falta de assistência pré-natal (19%) Desencadeamento repentino (18%) Falha do sulfato de magnésio (13%) Ocorrência no puerpério (12%) Ocorrência em idade gestacional precoce (3%) Manual de Orientação Gestação de Alto Risco. FEBRASGO, 2011.

Eclâmpsia Manual de Orientação Gestação de Alto Risco. FEBRASGO, 2011.

Eclâmpsia Manual de Orientação Gestação de Alto Risco. FEBRASGO, 2011.

Eclâmpsia - Manejo Chame a equipe ABC Sulfato de magnésio › Pré-eclâmpsia grave ›

Eclâmpsia - Manejo Chame a equipe ABC Sulfato de magnésio › Pré-eclâmpsia grave › PA > 160 x 105 mm. Hg › 24 h Diazepam 5 -10 mg EV Interrupção da gestação Oximetria O’LOUGHLIN, C. et al. Clinical practice guideline: the diagnosis and management of pre-eclampsia and eclampsia. Ireland, set. 2011.

Eclâmpsia - Manejo Refratária › Sulfato de magnésio 2 g EV bolus e infusão

Eclâmpsia - Manejo Refratária › Sulfato de magnésio 2 g EV bolus e infusão 1, 5 g/h › Ventilação › Anticonvulsivantes › Magnesemia: 4, 8 -8, 4 mg/dl › Excluir outras causas: exame de imagem O’LOUGHLIN, C. et al. Clinical practice guideline: the diagnosis and management of pre-eclampsia and eclampsia. Ireland, set. 2011.

Puerpério Restrição hídrica: 80 ml/h Diurese: 1/1 h Internação: 3 dias PA: 4/4 h

Puerpério Restrição hídrica: 80 ml/h Diurese: 1/1 h Internação: 3 dias PA: 4/4 h Antiipertensivo › Não usar metildopa › Evitar diurético O’LOUGHLIN, C. et al. Clinical practice guideline: the diagnosis and management of pre-eclampsia and eclampsia. Ireland, set. 2011.

Puerpério Alta › PA < 150 x 100 mm. Hg › Exames normais ›

Puerpério Alta › PA < 150 x 100 mm. Hg › Exames normais › Reavaliação: 2 semanas Seguimento › PA 1 -2 dias › Normalização: 3 meses O’LOUGHLIN, C. et al. Clinical practice guideline: the diagnosis and management of pre-eclampsia and eclampsia. Ireland, set. 2011.

Referências Bibliográficas O’LOUGHLIN, C. et al. Clinical practice guideline: the diagnosis and management of

Referências Bibliográficas O’LOUGHLIN, C. et al. Clinical practice guideline: the diagnosis and management of pre-eclampsia and eclampsia. Ireland, set. 2011. Manual de Orientação Gestação de Alto Risco. FEBRASGO, 2011. Gestação de Alto Risco: Manual Técnico. Ministério da Saúde. Editora MS: DF, 5 ed, 2010.

A 66 -14 Dra. Melissa Iole Da Cás Vita Núcleo de Anatomia Patológica/HRAS/HMIB/SES/DF

A 66 -14 Dra. Melissa Iole Da Cás Vita Núcleo de Anatomia Patológica/HRAS/HMIB/SES/DF

A 66 -14: EXAME EXTERNO G. M. D. , mulher, 31 anos, óbito às

A 66 -14: EXAME EXTERNO G. M. D. , mulher, 31 anos, óbito às 10 h 37 min do dia 30/09/2014 Resumo da história clínica: “hipertensão e diabetes” Ectoscopia: › › Ferida cirúrgica em abdome inferior Anasarca Intensa distensão abdominal Cianose de lábios

EXAME INTERNO (MACROSCOPIA) Coração: › Área cardíaca levemente aumentada › Hipertrofia (discreta) de ventrículo

EXAME INTERNO (MACROSCOPIA) Coração: › Área cardíaca levemente aumentada › Hipertrofia (discreta) de ventrículo esquerdo (1, 9 cm) Pulmões: › Pleura espessada e congesta › Crepitação reduzida bilateralmente › Saída de grande quantidade de líquido vermelho e espumoso Fígado: superfície granular, volume discretamente aumentado Baço: cápsula espessada, consistência habitual Útero: › Serosa congesta e espessada › Ferida cirúrgica recente de 7, 0 cm, com bom aspecto clínico

EXAME INTERNO (MACROSCOPIA) Pâncreas: diminuído de tamanho, volume reduzido, superfície lobulada e rósea Rins:

EXAME INTERNO (MACROSCOPIA) Pâncreas: diminuído de tamanho, volume reduzido, superfície lobulada e rósea Rins: ›Superfície granular, com áreas de retração ›Limite córtico-medular pouco evidente

A 66 -14: EXAME INTERNO Cérebro e cerebelo: ›Importante edema encefálico ›Ausência de hemorragias

A 66 -14: EXAME INTERNO Cérebro e cerebelo: ›Importante edema encefálico ›Ausência de hemorragias ou outras coleções ›Herniação cerebelar

A 66 -14: MICROSCOPIA Pulmão: edema e focos de hemorragia intra-alveolar Pulmão

A 66 -14: MICROSCOPIA Pulmão: edema e focos de hemorragia intra-alveolar Pulmão

Pulmão (400 X) Macrófagos com pigmento de hemossiderina intra-alveolares (“células de sobrecarga cardíaca”)

Pulmão (400 X) Macrófagos com pigmento de hemossiderina intra-alveolares (“células de sobrecarga cardíaca”)

Coração (40 X): hipertrofia das fibras cardíacas

Coração (40 X): hipertrofia das fibras cardíacas

Coração Acentuada hipertrofia das fibras miocárdicas caracterizadas por anisocariose, com leve fibrose intersticial.

Coração Acentuada hipertrofia das fibras miocárdicas caracterizadas por anisocariose, com leve fibrose intersticial.

Rim (glomerulosclerose e hialinose) Glomeruloesclerose nodular, esclerose mesangial difusa, fibrose periglomerular e, por vezes,

Rim (glomerulosclerose e hialinose) Glomeruloesclerose nodular, esclerose mesangial difusa, fibrose periglomerular e, por vezes, esclerose total do glomérulo. Nota-se ainda focos de atrofia tubular com discreta fibrose intersticial e infiltrado inflamatório mononuclear além de hialinização da parede de pequenas artérias com diminuição do lúmen arteriolar.

Rim (mesângio espessado)

Rim (mesângio espessado)

Baço: congestão vascular Fígado: Arquitetura lobular e cordonal preservada. Espaços porta com seus constituintes

Baço: congestão vascular Fígado: Arquitetura lobular e cordonal preservada. Espaços porta com seus constituintes habituais. Sinusóides dilatados e congestos

Pâncreas: Redução acentuada do número e tamanho das ilhotas de Langerhans. Discreta fibrose intersticial.

Pâncreas: Redução acentuada do número e tamanho das ilhotas de Langerhans. Discreta fibrose intersticial. Pâncreas normal

Cérebro: edema (alargamento dos espaços peri-vasculares e perineurais)

Cérebro: edema (alargamento dos espaços peri-vasculares e perineurais)

PLACENTA Alterações de hipoxemia intervilosa crônica

PLACENTA Alterações de hipoxemia intervilosa crônica

A 66 -14: Diagnósticos finais: Outros achados: Eclâmpsia *Cardiopatia hipertensiva *Diabetes Mellitus Edema cerebral

A 66 -14: Diagnósticos finais: Outros achados: Eclâmpsia *Cardiopatia hipertensiva *Diabetes Mellitus Edema cerebral (causa da morte) *Nefroesclerose

 Obrigado! Drs. Paulo R. Margotto, Quézia Salgado, Melissa I. Cás Vita, Ana Célia

Obrigado! Drs. Paulo R. Margotto, Quézia Salgado, Melissa I. Cás Vita, Ana Célia Rocha