INSUFICINCIA RESPIRATRIA CONGRESSO DE COOPERATIVISMO EM PEDIATRIA 1210

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INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA CONGRESSO DE COOPERATIVISMO EM PEDIATRIA (12/10 A 13/10/2012, JOÃO PESSOA, PB) www.

INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA CONGRESSO DE COOPERATIVISMO EM PEDIATRIA (12/10 A 13/10/2012, JOÃO PESSOA, PB) www. paulomargotto. com. br Alexandre Peixoto Serafim

Insuficiência Respiratória Aguda DEFINIÇÃO É uma incapacidade súbita do sistema respiratório em suprir as

Insuficiência Respiratória Aguda DEFINIÇÃO É uma incapacidade súbita do sistema respiratório em suprir as demandas metabólicas do organismo no que se refere à oxigenação e eliminação de gás carbônico

 • Definição e Epidemiologia • Fisiopatologia • Diagnóstico • Tratamento

• Definição e Epidemiologia • Fisiopatologia • Diagnóstico • Tratamento

É uma doença frequente em Pediatria? No Rio de Janeiro, 45. 595 atendimentos de

É uma doença frequente em Pediatria? No Rio de Janeiro, 45. 595 atendimentos de emergência por desordens respiratórias (42% dças obstrutivas)- Cad Saúde Pública 2009 Data. SUS: 7. 512 internações por doenças do aparelho respiratório (22%) 50% das internações em UTI pediátrica nos EUA são decorrentes de insuficiência respiratória aguda 80% das crianças internadas na UTI HMIB necessitam de ventilação mecânica durante a internação

Incidence and Outcomes of Pediatric Acute Lung Injury Pediatrics 2009; 124: 87

Incidence and Outcomes of Pediatric Acute Lung Injury Pediatrics 2009; 124: 87

Incidence and Outcomes of Pediatric Acute Lung Injury Pediatrics 2009; 124: 87

Incidence and Outcomes of Pediatric Acute Lung Injury Pediatrics 2009; 124: 87

 • Definição e Epidemiologia • Fisiologia • Fisiopatologia • Diagnóstico • Tratamento

• Definição e Epidemiologia • Fisiologia • Fisiopatologia • Diagnóstico • Tratamento

Diferenças anatômicas e fisiológicas que predispõe a criança a Insuficiência Respiratória Aguda

Diferenças anatômicas e fisiológicas que predispõe a criança a Insuficiência Respiratória Aguda

Via aérea de menor calibre Resistência da via aérea • RN – 30 a

Via aérea de menor calibre Resistência da via aérea • RN – 30 a 50 cm. H 2 O/l/seg (intubado- 100 a 150 cm. H 2 O/l/seg) • Adulto- 1, 5 cm. H 2 O/l/seg (intubado- 4, 5 a 6 cm. H 2 O/l/seg) Via aérea em menor número

 • Número de alvéolos • Paredes espessadas • Menos elastina no parênquima pulmonar

• Número de alvéolos • Paredes espessadas • Menos elastina no parênquima pulmonar • Menor volume de pulmão • Menor ventilação colateral • • • Complacência de parênquima pulmonar RN – 0, 003 a 0, 005 l/ cm. H 2 O Adulto – 0, 1 a 0, 2 l/ cm. H 2 O Complacência específica = 1, 1 ml/ cm. H 2 O / Kg

Menor ventilação colateral Interbronquiolar Bronquíolo-alveolar Inter-alveolar

Menor ventilação colateral Interbronquiolar Bronquíolo-alveolar Inter-alveolar

 • Esterno menos calcificado • Costelas mais maleáveis • Musculatura menos desenvolvida complacência

• Esterno menos calcificado • Costelas mais maleáveis • Musculatura menos desenvolvida complacência de caixa torácica Maior tendência à colapso na expiração

 • Definição e Epidemiologia • Fisiologia • Fisiopatologia • Diagnóstico • Tratamento

• Definição e Epidemiologia • Fisiologia • Fisiopatologia • Diagnóstico • Tratamento

Mecanismos Fisiopatológicos que Levam à Insuficiência Respiratória V Q HIPOVENTILAÇÃO DISTÚRBIOS VENTILAÇÃO/PERFUSÃO ESPAÇO MORTO

Mecanismos Fisiopatológicos que Levam à Insuficiência Respiratória V Q HIPOVENTILAÇÃO DISTÚRBIOS VENTILAÇÃO/PERFUSÃO ESPAÇO MORTO “SHUNT” DISTÚRBIO DE DIFUSÃO

Modelo Gravitacional da Distribuição da Ventilação e Perfusão Gravidade

Modelo Gravitacional da Distribuição da Ventilação e Perfusão Gravidade

Distúrbios ventilação/perfusão “Efeito Shunt” Redução da ventilação em relação à perfusão Ex: pneumonias, SDRA,

Distúrbios ventilação/perfusão “Efeito Shunt” Redução da ventilação em relação à perfusão Ex: pneumonias, SDRA, atelectasias Pv. O 2=35 Pc. O 2=105 Pv. O 2=35 Pc. O 2=35 Pa. O 2 Mecanismo fisiopatológico mais comum

Modelo Fractal da Distribuição da Ventilação e Perfusão

Modelo Fractal da Distribuição da Ventilação e Perfusão

POSIÇÃO PRONA BAIXA PERFUSÃO NAS ÁREAS ATELECTASIADAS

POSIÇÃO PRONA BAIXA PERFUSÃO NAS ÁREAS ATELECTASIADAS

Fisiopatologia da Insuficiência Respiratória Aguda Relação V/Q Determina a composição de O 2 e

Fisiopatologia da Insuficiência Respiratória Aguda Relação V/Q Determina a composição de O 2 e CO 2 no final de cada capilar pulmonar Causa mais comum de hipoxemia Milhões de unidades de troca Rel V / Q = 0, 8

Reflexos Pulmonares PACO 2

Reflexos Pulmonares PACO 2

 • Definição e Epidemiologia • Fisiopatologia • Diagnóstico • Tratamento

• Definição e Epidemiologia • Fisiopatologia • Diagnóstico • Tratamento

Insuficiência Respiratória Aguda muitas causas falência respiratória choque falência cardiopulmonar parada cardiorrespiratória

Insuficiência Respiratória Aguda muitas causas falência respiratória choque falência cardiopulmonar parada cardiorrespiratória

The Relationship of Respiratory Failure to the Oxygen Consumption of, Lactate Production by, and

The Relationship of Respiratory Failure to the Oxygen Consumption of, Lactate Production by, and Distribution of Blood Flow Among Respiratory Muscles during Increasing Inspiratory Resistance The Journal of Clinical Investigation Volume 59 January 1977 -31 -42

Insuficiência Respiratória Aguda Etiologia SNC: meningoencefalites, edema cerebral, depressão do centro respiratório, trauma N.

Insuficiência Respiratória Aguda Etiologia SNC: meningoencefalites, edema cerebral, depressão do centro respiratório, trauma N. PERIFÉRICOS: PRN, tétano J. NEUROMUSCULAR: miastenia gravis, organofosforados VIA SUPERIOR: CE, paralisia de cordas vocais, VIA INFERIOR: asma, bronquiolite ALVÉOLO: pneumonia, SDRA, edema agudo de pulmão INTERSTÍCIO: pneumonia intersticial PLEURA: derrame pleural, pneumotórax CIRCULAÇÃO PULMONAR: TEP, choque, hipertensão pulmonar HEMÁCIA: anemias, metahemoglobinemia ABDÔMEN: hérnia diafragmática, distensões abdominais

Which symptoms and clinical features correctly identify serious respiratory infection in children attending a

Which symptoms and clinical features correctly identify serious respiratory infection in children attending a paediatric assessment unit? C Blacklock, R Mayon-White, N Coad, M Thompson Arch Dis Child 2011; 96: 708 -714 • Os pais não foram capazes de identificar a presença de esforço respiratório em metade das crianças em que a enfermeira observou que estava presente • O melhor fator preditivo foi a presença de distress respiratório observado pela enfermeira • Saturações de oxigênio <94% foram muito específicas (especificidade 95. 1%) mas pouco sensíveis (35. 6%).

Insuficiência Respiratória Aguda Avaliação da função respiratória Freqüência respiratória Mecânica respiratória Entrada de ar

Insuficiência Respiratória Aguda Avaliação da função respiratória Freqüência respiratória Mecânica respiratória Entrada de ar Cor e temperatura da pele

Insuficiência Respiratória Aguda Avaliação da função respiratória Freqüência respiratória < 2 meses: 2 -12

Insuficiência Respiratória Aguda Avaliação da função respiratória Freqüência respiratória < 2 meses: 2 -12 meses: 1 – 5 anos: 6 – 8 anos: < 60/min < 50/min < 40/min < 30/min Interferência: ansiedade, exercício, dor, febre

Insuficiência Respiratória Aguda Avaliação da função respiratória Mecânica respiratória trabalho respiratório batimentos asas de

Insuficiência Respiratória Aguda Avaliação da função respiratória Mecânica respiratória trabalho respiratório batimentos asas de nariz retrações balancim respiração abdominal gemido estridor expiração prolongada

Insuficiência Respiratória Aguda Avaliação da função respiratória Mecânica respiratória Estridor: obstrução extra-torácica Anomalias congênitas

Insuficiência Respiratória Aguda Avaliação da função respiratória Mecânica respiratória Estridor: obstrução extra-torácica Anomalias congênitas Infecção Edema Aspiração corpo estranho

Insuficiência Respiratória Aguda Avaliação da função respiratória Mecânica respiratória Sibilos: obstrução intra-torácica Bronquiolite Asma

Insuficiência Respiratória Aguda Avaliação da função respiratória Mecânica respiratória Sibilos: obstrução intra-torácica Bronquiolite Asma Edema Aspiração corpo estranho

Incidence and Outcomes of Pediatric Acute Lung Injury Pediatrics 2009; 124: 87

Incidence and Outcomes of Pediatric Acute Lung Injury Pediatrics 2009; 124: 87

From: Acute Respiratory Distress Syndrome: Title and sub. Title Break. The Berlin Definition of

From: Acute Respiratory Distress Syndrome: Title and sub. Title Break. The Berlin Definition of ARDS JAMA. 2012; (): 1 -8. doi: 10. 1001/jama. 2012. 5669

 • Definição e Epidemiologia • Fisiopatologia • Diagnóstico • Tratamento

• Definição e Epidemiologia • Fisiopatologia • Diagnóstico • Tratamento

Insuficiência Respiratória Aguda Tratamento Acessórios para fornecimento de O 2 • Tenda facial fluxo

Insuficiência Respiratória Aguda Tratamento Acessórios para fornecimento de O 2 • Tenda facial fluxo 10 -15 L Fi. O 2 <40% • Máscara tipo Venturi fluxo variável Fi. O 2 25 -60%

Insuficiência Respiratória Aguda Tratamento Acessórios para fornecimento de O 2 • Máscara com reservatório

Insuficiência Respiratória Aguda Tratamento Acessórios para fornecimento de O 2 • Máscara com reservatório sem reinalação fluxo 10 -12 L/min Fi. O 2 65 -80%

Avaliação do procedimento de intubação traqueal em unidades de referência de terapia intensiva pediátricas

Avaliação do procedimento de intubação traqueal em unidades de referência de terapia intensiva pediátricas e neonatais J Pediatr (Rio J). 2004; 80(5): 355 -62

Insuficiência Respiratória Aguda Tratamento Ventilação assistida

Insuficiência Respiratória Aguda Tratamento Ventilação assistida

Ventilação não invasiva

Ventilação não invasiva

Perspectivas Ventilação de alta freqüência Ventilação líquida ECMO

Perspectivas Ventilação de alta freqüência Ventilação líquida ECMO

ECMO DINIZ, EMA et al, 2001

ECMO DINIZ, EMA et al, 2001