Faculdade de Engenharia Departamento de Engenharia Eltrica Noes

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Faculdade de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica Noções de Luminotécnica Prof. Luiz Sebastião Costa

Faculdade de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica Noções de Luminotécnica Prof. Luiz Sebastião Costa

LUMINOTÉCNICA "Iluminar - distribuir luz de acordo com a percepção humana". Iluminação artificial não

LUMINOTÉCNICA "Iluminar - distribuir luz de acordo com a percepção humana". Iluminação artificial não consideraremos a iluminação produzida pela luz natural CONCEITOS ELEMENTARES LUZ Você é a luz do meu caminho UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

LUZ Aspecto de energia radiante que um observador humano constata pela sensação visual Demais

LUZ Aspecto de energia radiante que um observador humano constata pela sensação visual Demais conceitos UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

 INTENSIDADE LUMINOSA - I Unidade de intensidade luminosa: candela [ cd ] UERJ

INTENSIDADE LUMINOSA - I Unidade de intensidade luminosa: candela [ cd ] UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

FLUXO LUMINOSO é a grandeza característica do fluxo energético Unidade: lumen [ lm ]

FLUXO LUMINOSO é a grandeza característica do fluxo energético Unidade: lumen [ lm ] R fonte UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

FOTOMETRIA fotômetros de comparação visual fotômetros que utilizam células fotoelétricas Células Fotoelétricas transformam fluxo

FOTOMETRIA fotômetros de comparação visual fotômetros que utilizam células fotoelétricas Células Fotoelétricas transformam fluxo em grandezas elétricas. princípios básicos de funcionamento fotoemissão fotovoltaico fotocondução (LDR-Light dependent resistor) foto diodos UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

ILUMINAMENTO Unidade de iluminamento [ lm/m² ] [lux] UERJ – Faculdade de Engenharia –

ILUMINAMENTO Unidade de iluminamento [ lm/m² ] [lux] UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

LUMIN NCIA intensidade luminosa irradiada, em uma direção determinada, por uma superfície elementar iluminada

LUMIN NCIA intensidade luminosa irradiada, em uma direção determinada, por uma superfície elementar iluminada I d. I L = Lim ------- L = ------ [cd/m²] = [nit] Sa 0 Sa d. Sa UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

SUPERFÍCIE FOTOMÉTRICA - DIAGRAMAS FOTOMÉTRICOS CURVA FOTOMÉTRICA HORIZONTAL UERJ – Faculdade de Engenharia –

SUPERFÍCIE FOTOMÉTRICA - DIAGRAMAS FOTOMÉTRICOS CURVA FOTOMÉTRICA HORIZONTAL UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

CURVA FOTOMÉTRICA VERTICAL UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

CURVA FOTOMÉTRICA VERTICAL UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

exemplo de curvas fotométricas Curva fotométrica vertical de uma lâmpada de vapor de mercúrio

exemplo de curvas fotométricas Curva fotométrica vertical de uma lâmpada de vapor de mercúrio de 250 W UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

Curva fotométrica vertical de uma luminária para iluminação pública UERJ – Faculdade de Engenharia

Curva fotométrica vertical de uma luminária para iluminação pública UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

DIAGRAMA DE ISOCANDELAS Linha isocandela > mesma intensidade luminosa diagrama de isocandelas em projeção

DIAGRAMA DE ISOCANDELAS Linha isocandela > mesma intensidade luminosa diagrama de isocandelas em projeção senoidal UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

DIAGRAMA DE ISOLUX luminária de iluminação pública Curva isolux > mesmo iluminamento. UERJ –

DIAGRAMA DE ISOLUX luminária de iluminação pública Curva isolux > mesmo iluminamento. UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

 LEI DE LAMBERT Rege o iluminamento (E) de um ponto de uma superfície

LEI DE LAMBERT Rege o iluminamento (E) de um ponto de uma superfície proporcionado por uma fonte puntiforme. E I d I cos E=------ [lx] E cos d 2 E 1/d² h I Ev Eh P substituindo d por h: I cos³ h = d cos logo Eh = ------ [lx] (plano horiz) h² UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

mais fontes > soma do iluminamento de cada fonte n I i cos³ i

mais fontes > soma do iluminamento de cada fonte n I i cos³ i E = Ei sendo Ehi = ------- [lx] i=1 hi² UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

FONTES de LUZ Sol L MPADAS ELÉTRICAS Lâmpadas incandescentes Lâmpadas de descarga Lâmpadas LED’s

FONTES de LUZ Sol L MPADAS ELÉTRICAS Lâmpadas incandescentes Lâmpadas de descarga Lâmpadas LED’s UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

L MPADA INCANDESCENTE UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

L MPADA INCANDESCENTE UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

Fabricada em 1879 - THOMAZ A. EDSON -Efeito Joule VIDA MÉDIA - lâmpadas de

Fabricada em 1879 - THOMAZ A. EDSON -Efeito Joule VIDA MÉDIA - lâmpadas de iluminação geral : 750 a 1000 h RENDIMENTO 15 lm/W UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

 L MPADAS DE DESCARGA utilizam a descarga elétrica através de um gás argônio,

L MPADAS DE DESCARGA utilizam a descarga elétrica através de um gás argônio, neônio, xenônio, hélio, e vapores de mercúrio e sódio. UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

L MPADA FLUORESCENTE vapor de argônio ou mercúrio a baixa pressão parede interna revestida

L MPADA FLUORESCENTE vapor de argônio ou mercúrio a baixa pressão parede interna revestida com material fluorescente PARTIDA E OPERAÇÃO "starter" e reator. "starter" UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

TIPOS DE L MPADA QUANTO À POTÊNCIA 5 W até 215 W 15, 20,

TIPOS DE L MPADA QUANTO À POTÊNCIA 5 W até 215 W 15, 20, 32, 40, 65, 85, 100, 110, e 125 W VIDA MÉDIA 7500 h a 25000 h, ciclos de funcionamento de 3 h RENDIMENTO 64 lm/W a 75 lm/W + consumo do reator 15% UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

EFEITO ESTROBOSCÓPICO fluxo luminoso emitido é proporcional à corrente “flicker” MÉTODOS PARA REDUÇÃO DO

EFEITO ESTROBOSCÓPICO fluxo luminoso emitido é proporcional à corrente “flicker” MÉTODOS PARA REDUÇÃO DO EFEITO reatores duplos - com capacitor em série reatores eletrônicos UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

L MPADA A VAPOR DE MERCÚRIO tubo de arco em quartzo com argônio e

L MPADA A VAPOR DE MERCÚRIO tubo de arco em quartzo com argônio e mercúrio PARTIDA E OPERAÇÃO reator para limitar a corrente UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

 VIDA MÉDIA 18 000 h - período de 5 h por partida RENDIMENTO

VIDA MÉDIA 18 000 h - período de 5 h por partida RENDIMENTO 50 lm/W UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

OUTROS TIPOS DE L MPADA DE DESCARGA - lâmpadas de multivapores metálicos = 80

OUTROS TIPOS DE L MPADA DE DESCARGA - lâmpadas de multivapores metálicos = 80 lm/W UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

OUTROS TIPOS DE L MPADA DE DESCARGA - lâmpadas de luz mista = 25

OUTROS TIPOS DE L MPADA DE DESCARGA - lâmpadas de luz mista = 25 lm/W - lâmpadas de vapor de sódio = 130 lm/W - lâmpadas de xenônio = 100 lm/W UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

LUMINÁRIAS funções principais modificar a distribuição do fluxo luminoso diminuir o ofuscamento da fonte

LUMINÁRIAS funções principais modificar a distribuição do fluxo luminoso diminuir o ofuscamento da fonte de luz proteger a fonte de luz permitir a conexão elétrica - DECORAÇÃO UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

Classificação pela distribuição luminosa Direta - muita sombra - maior rendimento Semi-direta - sombra

Classificação pela distribuição luminosa Direta - muita sombra - maior rendimento Semi-direta - sombra atenuada - acolhedor Difusa - iluminação mais homogênia Semi-indireta - sombras atenuadas Indireta - sem sombras - baixo rendimento UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

CÁLCULO DA ILUMINAÇÃO MÉTODOS DE CÁLCULO - Método da carga mínima - Método do

CÁLCULO DA ILUMINAÇÃO MÉTODOS DE CÁLCULO - Método da carga mínima - Método do ponto a ponto - Método do fluxo luminoso: a) processo simplificado b) das cavidades zonais

MÉTODO DO FLUXO LUMINOSO escritórios, estabelecimentos comerciais e industriais, ruas, etc; ou mesmo residências

MÉTODO DO FLUXO LUMINOSO escritórios, estabelecimentos comerciais e industriais, ruas, etc; ou mesmo residências Processo Simplificado S. E = ------- [lumens] onde: . d = fluxo luminoso total [lumens] E = nível de iluminamento [lux] S = área do plano de trabalho [m²] = coeficiente de utilização d = fator de depreciação ou de manutenção

Nível de iluminamento - E - Função da utilização do local - Norma NBR-5413

Nível de iluminamento - E - Função da utilização do local - Norma NBR-5413 UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

COEFICIENTE DE UTILIZAÇÃO ( ) é a relação entre o fluxo luminoso que incide

COEFICIENTE DE UTILIZAÇÃO ( ) é a relação entre o fluxo luminoso que incide no plano de trabalho (fluxo útil) e o fluxo total emitido pelas luminárias. depende do tipo de luminária, das dimensões do local e da refletância do teto e paredes 1 o determinar o índice do local (I) 2 o verificar refletância do teto e paredes 3 o determinar Coeficiente de Utilização ( ) UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

Fator de depreciação ou manutenção - d relaciona o fluxo luminoso que ilumina o

Fator de depreciação ou manutenção - d relaciona o fluxo luminoso que ilumina o plano de trabalho na época de manutenção da instalação e o fluxo luminoso no início da operação depende: - modificação da refletância da luminária e das paredes devido ao envelhecimento - acúmulo de poeira - diminuição do fluxo da lâmpada com o uso d - fator de depreciação devido à luminária UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

NÚMERO DE LUMINÁRIAS n = ----- onde: n = nº de luminárias = fluxo

NÚMERO DE LUMINÁRIAS n = ----- onde: n = nº de luminárias = fluxo luminoso total (lumens) = fluxo luminoso da(s) lâmpada(s) da luminária [lumens] UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

Distribuição das Luminárias iluminamento uniformemente distribuído mínimo = 1/10 ou 1/5 do valor máximo

Distribuição das Luminárias iluminamento uniformemente distribuído mínimo = 1/10 ou 1/5 do valor máximo Disposição típica de montagem verificar se L e d não ultrapassam o espaçamento máximo recomendado UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

Ofuscamento evitar o uso de fonte de grande potência colocada a baixa altura colocar

Ofuscamento evitar o uso de fonte de grande potência colocada a baixa altura colocar fontes de luz a uma altura tal que: utilizar luminárias com vidros difusores, colméias ou grades UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa

Bibliografia Instalações Elétricas A. J. Macintyre / Júlio Niskier – 5 a Edição Instalações

Bibliografia Instalações Elétricas A. J. Macintyre / Júlio Niskier – 5 a Edição Instalações Elétricas – Hélio Creder – 15 a Edição Iluminação e Fotometria – Vinícius da A. Moreira IES Lighting Handbook – Illuminating Eng. Society UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa