ENGENHARIA FINANCEIRA Gesto Financeira e Oramental Turmas G

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ENGENHARIA FINANCEIRA Gestão Financeira e Orçamental Turmas: G 31 e A 31

ENGENHARIA FINANCEIRA Gestão Financeira e Orçamental Turmas: G 31 e A 31

Engenharia Financeira • Engenharia é a aplicação prática de princípios matemáticos ou científicos na

Engenharia Financeira • Engenharia é a aplicação prática de princípios matemáticos ou científicos na resolução de problemas ou no projecto de produtos ou serviços. • Engenharia financeira é a aplicação de princípios económicos à dinâmica dos mercados mobiliários ou instrumentos financeiros, especialmente com o propósito de reduzir o risco para a empresa, procurando contratos financeiros em melhores condições, em geral, e em termos de custo, em particular.

Instrumentos de Engenharia Financeira • • • garantia mútua; obrigações participantes; capital de risco;

Instrumentos de Engenharia Financeira • • • garantia mútua; obrigações participantes; capital de risco; fusões e aquisições; fundos de gestão do património imobiliário; e mercado de capitais para PME.

Cobertura do Ciclo de Vida das Empresas Criação: • Obrigações Participantes • Capital de

Cobertura do Ciclo de Vida das Empresas Criação: • Obrigações Participantes • Capital de Risco • Garantia Mútua Maturidade: • Garantia Mútua • Fundo de gestão do património imobiliário • Mercado de Capitais Revitalização: • Fusões e Aquisições

Garantia Mútua Visa prestar garantias sobre as operações negociadas pelas empresas junto do sistema

Garantia Mútua Visa prestar garantias sobre as operações negociadas pelas empresas junto do sistema bancário. A garantia mútua é uma garantia prestada por uma sociedade de caucionamento mútuo (SGM) em benefício de um dos seus sócios. Objectivos: • Prestar garantias financeiras e serviços às empresas de menor dimensão, numa base mutualista; • Ser uma alternativa competitiva, satisfazendo as necessidades das empresas no acesso ao crédito, de acordo com os seus planos de investimento e em condições mais próximas das maiores empresas.

Garantia Mútua Como Funciona o Mutualismo: • Os beneficiários têm de ser sócios para

Garantia Mútua Como Funciona o Mutualismo: • Os beneficiários têm de ser sócios para poderem recorrer aos serviços da sociedade; • Os custos e os riscos são repartidos por todos, com benefício para cada um; • Podem sair do sistema uma vez terminada a garantia, ou manter-se, por forma a beneficiar em futuras operações. Garantia Mútua: Facilitar o Acesso ao Crédito • As Pequenas e Médias e Micro Empresas (PME) apresentam estruturas financeiras muito débeis e assentes em crédito de curto prazo; • Muitas debatem-se com dificuldades no acesso ao crédito bancário; • O crédito, além de difícil, é normalmente caro, quando comparado com empresas de maior dimensão; • Às empresas, e aos seus sócios, são solicitadas com frequência garantias reais e/ou pessoais, nem sempre disponíveis e muitas vezes caras, e com elevada carga “psicológica” perante o mercado;

Garantia Mútua Problemas que resolve a Garantia Mútua: • Estruturas financeiras assentes em crédito

Garantia Mútua Problemas que resolve a Garantia Mútua: • Estruturas financeiras assentes em crédito de curto prazo; • Dificuldades no acesso ao crédito; • Crédito mais caro do que o das empresas de maior dimensão; e, • Exigência de garantias reais e/ou pessoais aos sócios. Objectivos da Garantia Mútua: • Melhorar a estrutura financeira das PME’s; • Redução dos custos financeiros; • Apoio na escolha das melhores decisões de financiamento; • Permitir o acesso das PME’s a operações especiais de crédito, apenas acessíveis às empresas de maior dimensão; e, • Facilitar o acesso a garantias para levantamento de incentivos ao investimento.

Garantia Mútua Tipos de Garantias • financiamentos de médio e longo prazo associados ao

Garantia Mútua Tipos de Garantias • financiamentos de médio e longo prazo associados ao investimento ou a operações de reestruturação de passivos; e • financiamentos de curto e médio prazo destinados a suprirem necessidades de tesouraria. Grau de Cobertura • Actualmente as garantias prestadas pelas empresas especializadas cobrem 75% do capital mutuado, acrescido do valor correspondente a 1 ano de juros, calculados à taxa normal contratada. • Prevê-se quando o sistema entrar em fase de cruzeiro as garantias poderão ir até 85% do valor dos financiamentos. • A garantia ir-se-á ajustando à parcela do capital em dívida em cada momento.

Garantia Mútua Custos para as empresas Entrada de capital: aderência ao sistema mutualista pela

Garantia Mútua Custos para as empresas Entrada de capital: aderência ao sistema mutualista pela aquisição de acções da sociedade de garantia mútua no montante mínimo de 1% do valor garantido. Comissões: • de garantia: entre 0, 5% e 3% ao ano, sobre o saldo do montante garantido. • para outras operações de montagem de produtos financeiros são negociadas caso a caso. Vantagens de Garantia Mútua: • Mecanismo que permite a obtenção das garantias pedidas pelos parceiros; • Acesso a fontes de financiamento com prazos mais adequados às necessidades e com custos mais reduzidos; • Evitar a afectação de património a garantias; • Obtenção de apoio especializado no estudo das soluções de financiamento; • Acesso a produtos financeiros complexos

Exemplo 1: • O senhor A, proprietário do estabelecimento comercial tipo Banca, pretende contrair

Exemplo 1: • O senhor A, proprietário do estabelecimento comercial tipo Banca, pretende contrair um financiamento de 100. 000 para realizar um investimento de expansão/modernização. Admita que a taxa Maibor seja igual a 20%. Situação 1: • O Banco X está disposto a financiar à taxa Maibor + 4% mas exige garantias reais. Situação 2: • A sociedade de garantia mútua SGM é consultada para garantir 50% do empréstimo e; • O Banco X aceita a garantia financeira e propõe uma taxa de Maibor + 2, 5%. A SGM cobra 1% sobre o capital garantido.

Exemplo 1: Custo do financiamento: Situação 1: • Maibor + 4% = 20% +

Exemplo 1: Custo do financiamento: Situação 1: • Maibor + 4% = 20% + 4% = 24% • 100. 000 x 24% =24. 000 /ano + hipoteca de bens disponíveis Situação 2: Maibor+ 2, 5%+ ct. garantia= (20%+ 2, 5%) + (1% x 1/2 capital)= 23. 000 e, o banco abdica da hipoteca. Perspectiva da Banca: Situação 1: • Receita: Maibor + Prémio (4%) s/100. 000 • Exposição de risco = 100. 000 Situação 2: • Receita: Maibor + Prémio (2, 5%) s/100. 000 • Exposição de risco = 50. 000

Capital de Risco • O capital de risco é um instrumento financeiro vocacionado para

Capital de Risco • O capital de risco é um instrumento financeiro vocacionado para o médio longo prazo, o qual consiste na tomada de uma participação minoritária e transitória no capital de uma sociedade com potencial de desenvolvimento por parte de uma instituição financeira especializada, designada por sociedade de capital de risco (SCR). • A sociedade de capital de risco tem como vocação conferir às empresas uma estrutura financeira mais equilibrada, já que se trata de financiamento através de fundos próprios. Por outro lado, participar temporária (médio / longo prazo) e minoritária no capital próprio da empresa.

Capital de Risco Destinatários: • participação na constituição de pme´s inovadoras e de base

Capital de Risco Destinatários: • participação na constituição de pme´s inovadoras e de base tecnológica. • participação em empresas já existentes com potencial de desenvolvimento, seja em processos de expansão, internacionalização e/ou diversificação. • participação em projectos de revitalização e modernização do tecido empresarial. Formas de Capital de Risco: • Participação no capital próprio das empresas; • Concessão de empréstimos (suprimentos); e, • Prestação de apoio na gestão financeira, técnica e comercial das empresas participadas.

Capital de Risco Formas que assume o Capital de Risco: • Participação financeira no

Capital de Risco Formas que assume o Capital de Risco: • Participação financeira no capital próprio: é um novo sócio/accionista que partilha o risco da empresa e do projecto e que tem características próprias, já que é: • minoritário • temporário • activo • não liderante • e, se necessário, apoia a gestão Operações de Capital de Risco • Participação minoritária. • Duração da participação entre 5 a 12 anos. • Objectivo: obtenção de mais valias com a venda da participação

Concretização de uma Operação de Capital de Risco: 1ª Fase - Análise da Operação

Concretização de uma Operação de Capital de Risco: 1ª Fase - Análise da Operação Apresentação do dossier: • Pré-análise do dossier - manifestação da posição de princípio relativamente à operação • perfil do(s) empresário(s)/promotores; • análise sumária da empresa, historial, sector de actividade, tipo(s) de negócio(s), produto(s), mercado(s) e concorrência;

Concretização de uma Operação de Capital de Risco: Análise - fase de análise interna

Concretização de uma Operação de Capital de Risco: Análise - fase de análise interna da operação: • avaliação das razões da operação e da necessidade de fundos; • avaliação aprofundada do projecto e da empresa, nas suas vertentes técnica, tecnológica, comercial e de capacidade de gestão; • análise dos relatórios e contas da empresa e de auditoria (no caso de empresa já existente); • determinação do valor da empresa – métodos tradicionais, com particular ênfase na avaliação pelos métodos de rendimento; • determinação do valor de entrada Negociação com o(s) promotor(es) das condições de: • entrada /montagem da operação; • discussão e negociação do valor de entrada; • estada - forma de regulamentação das relações societárias durante o período de tempo em que se mantiver a participação; • saída – forma de alienação;

Concretização de uma Operação de Capital de Risco: 2ª Fase – Concretização da Operação:

Concretização de uma Operação de Capital de Risco: 2ª Fase – Concretização da Operação: • Subscrição e realização de quotas ou acções em operações de constituição de sociedades ou aumento de capital ou aquisição de partes sociais; • Assinatura de acordos parassociais (de sócios/accionistas); 3ª Fase – Alienação ou Saída • Venda preferencial ao próprio empresário, • Venda a terceiros na ausência de interesse do empresário; • Cedência gradual da participação ao empresário através de contrato de opções de compra e venda; • Venda a gestores da própria empresa (mbo), ou a gestores externos à empresa (mbi); • Venda em bolsa de valores, após admissão à cotação; – recompra da participação pelos sócios – venda directa da participação a um terceiro investidor – venda em bolsa – liquidação da empresa

Acordos Parassociais: são entendimentos escritos que se destinam a regulamentar as relações entre os

Acordos Parassociais: são entendimentos escritos que se destinam a regulamentar as relações entre os sócios/accionistas enquanto se mantiver a participação no capital da empresa, pelo que visam: • protecção de minorias - minorias de bloqueio; • representação nos órgãos sociais; • prestação de informação periódica; • aprovação de planos e orçamentos; • realização de auditoria (caso se justifique); • direitos de preferência em caso de alienação; • vínculo do promotor ao projecto/empresa; • atribuição de prémios de gestão; • outras condições a definir caso a caso (em particular, a forma de saída).

Exemplos de uma operação MBO: Equipa de gestão: • forte – dispondo das pessoas

Exemplos de uma operação MBO: Equipa de gestão: • forte – dispondo das pessoas certas para as áreas chave; • comprometida – disposta a investir fundos próprios na empresa; • motivada no desenvolvimento da empresa; • Fundos necessários à operação Apoio de consultadoria– a nível de: • montagem da operação; • negociação; • aspectos financeiros; • aspectos jurídicos; • aspectos fiscais

Capital de Risco Vantagens do Capital de Risco: • Proporciona o aumento dos capitais

Capital de Risco Vantagens do Capital de Risco: • Proporciona o aumento dos capitais próprios, reduzindo as necessidades de endividamento; • Não exige garantias reais ou pessoais, • Não tem encargos financeiros para a empresa; • Contribui para melhorar a imagem da empresa; • Fornece apoio técnico

Operações de Fusões e Aquisições Fusões e aquisições: são operações das quais resulta a

Operações de Fusões e Aquisições Fusões e aquisições: são operações das quais resulta a aquisição de uma companhia por parte de uma entidade ou empresa ou uma fusão entre um conjunto de empresas, com vista a prosseguir objectivos financeiros ou estratégicos comuns. Objectivos: • Melhoria da dimensão média das empresas; • Melhoria das condições competitivas das empresas; • Criação de um mercado de fusões e aquisições.

Fusões e Aquisições

Fusões e Aquisições

Fusões e Aquisições • Fusão ou Aquisição, incluindo as do tipo MBO/MBI, desde que

Fusões e Aquisições • Fusão ou Aquisição, incluindo as do tipo MBO/MBI, desde que a empresa alvo esteja, ou se perspective vir a estar, em situação económico-financeira difícil, ou ainda no caso de empresas integradas em zonas cujas populações activas estão delas fortemente dependentes. • Por outro lado, deverá existir uma entidade interessada na sua aquisição e à qual seja reconhecida idoneidade e capacidade financeira e de gestão.

Fusões e Aquisições

Fusões e Aquisições

Fusões e Aquisições Apoio às Operações: • Participação no capital social das entidades fundidas

Fusões e Aquisições Apoio às Operações: • Participação no capital social das entidades fundidas ou adquirentes; • Concessão de empréstimos; ou • Prestação de garantias às entidades participadas. Agentes Dinamizadores: Entidades com know-how em operações de fusão e aquisição: • instituições financeiras: Bancos; sociedades financeiras; sociedades de capital de risco • gestores judiciais • empresas de auditoria/consultoria Funções: Prestação de serviços de estudo, intermediação e informação necessários à concretização das operações de fusão ou aquisição, a saber: • avaliar as possibilidades de recuperação da empresa alvo por via de aquisição ou fusão • elaborar diagnóstico e estudo de viabilidade • estruturar a operação de aquisição ou fusão

Fusões e Aquisições

Fusões e Aquisições