PLANEAMENTO FINANCEIRO Gesto Financeira e Oramental Turmas G

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PLANEAMENTO FINANCEIRO Gestão Financeira e Orçamental Turmas: G 31 e A 31

PLANEAMENTO FINANCEIRO Gestão Financeira e Orçamental Turmas: G 31 e A 31

PLANEAMENTO FINANCEIRO O planeamento constitui a primeira etapa do processo administrativo que vem antes

PLANEAMENTO FINANCEIRO O planeamento constitui a primeira etapa do processo administrativo que vem antes da execução de qualquer actividade. Conceito Planeamento é a função administrativa que determina antecipadamente quais os objectivos almejados e o que deve ser feito para atingi-los de maneira adequada. É, assim, uma actividade contínua, sistemática e disciplinar que consiste em ordenar e estruturar as tarefas a desenvolver de modo a que se alcance determinados objectivos previamente fixados. É escolher os objectivos, políticas e estratégias de orientações.

PLANEAMENTO FINANCEIRO Tipos de Planeamento A administração reconhece três níveis hierárquicos aos quais correspondem

PLANEAMENTO FINANCEIRO Tipos de Planeamento A administração reconhece três níveis hierárquicos aos quais correspondem três tipos de planeamento, a saber: • Planeamento estratégico: é concebido numa perspectiva de longo prazo e envolve a empresa como um todo. • Planeamento táctico: respeita à tomada de decisões relativas a áreas menos amplas da empresa, empreendimentos mais limitados, a prazos mais curtos e a níveis mais baixo da hierarquia da gestão (geralmente no nível intermédio). • Planeamento operacional: refere-se ao desdobramento e implementação dos planos tácticos, limitando-se a prazos mais curtos (carácter imediato).

PLANEAMENTO FINANCEIRO Composição do «Plano da Empresa» Planos Globais • Estratégico - abordam as

PLANEAMENTO FINANCEIRO Composição do «Plano da Empresa» Planos Globais • Estratégico - abordam as políticas a adoptar • Financeiro – traduzem em termos monetários acções a desenvolver no período futuro a que se reporta o planeamento. Planos Parcelares • de financiamentos • de investimento e desinvestimento • de investigação e desenvolvimento (estudos de novos mercados, processos e produtos, etc. )

PLANEAMENTO FINANCEIRO Orçamentos Um orçamento quantifica e valoriza um plano, ou seja, transforma em

PLANEAMENTO FINANCEIRO Orçamentos Um orçamento quantifica e valoriza um plano, ou seja, transforma em unidades monetárias políticas e objectivos pretendidos. O controlo orçamental serve, exactamente para verificar desvios relativamente aos valores orçamentados. A chamada “gestão orçamental”, isto é, gestão através de orçamentos, melhor, utilizando orçamentos e contabilidade e medindo desvios é actualmente uma necessidade. O uso sistemático de gestão orçamental, permite orientar, vigiar e criticar a gestão, fixando as previsões de acordo com os objectivos traçados, aceites ou ajustados entre os responsáveis, apurando os seus desvios (através de confrontos entre orçamentos e contas) que permitem responsabilizações (gestão por excepção) e correcções com efeitos na orçamentação seguinte.

PLANEAMENTO FINANCEIRO Organização de tarefas de gestão orçamental • Elaboração das previsões relativas às

PLANEAMENTO FINANCEIRO Organização de tarefas de gestão orçamental • Elaboração das previsões relativas às hipóteses tomadas em relação com os objectivos a alcançar. • Fixação dos programas de acção correspondentes às previsões estabelecidas. • Elaboração dos orçamentos – expressão quantificadas dos programas de acção. • Execução dos orçamentos - acções de gestão concretas. • Controlo dos orçamentos (comparação entre o orçamentado e o realizado, apurando desvios e procedendo ao exame crítico dos mesmos).

PLANEAMENTO FINANCEIRO Um sistema integrado de orçamentos conduzirá a peças finais de síntese que

PLANEAMENTO FINANCEIRO Um sistema integrado de orçamentos conduzirá a peças finais de síntese que são: • o balanço previsional • a demonstração de resultados previsional • o orçamento geral de tesouraria.

PLANEAMENTO FINANCEIRO Modelos de Planeamento Financeiro • Modelo Percentual de Vendas • Modelo Baseado

PLANEAMENTO FINANCEIRO Modelos de Planeamento Financeiro • Modelo Percentual de Vendas • Modelo Baseado nas Regras de Regressão (simples ou múltiplas) • Modelo do Ponto Crítico

Modelo Percentual de Vendas A elaboração deste modelo obedece três passos, em função do

Modelo Percentual de Vendas A elaboração deste modelo obedece três passos, em função do comportamento de vendas: Passo 1: • Pressupõe a existência do balanço e do mapa de demonstração de resultados. Assim, isolam-se os elementos daquelas peças contabilísticas que se esperam que variem directamente com as vendas. Pois, o aumento de vendas implica maior necessidade de disponibilidades, promoção de vendas a curto prazo, maior volume de existências, incremento da capacidade de produção. Por outro lado, significa o aumento das dívidas a pagar, o passivo de exploração em particular. Passo 2: • Consiste numa primeira aproximação dos valores que se esperam realizar, multiplicando os itens que se esperam variarem proporcionalmente com as vendas, pelo factor de variação das vendas e transcreve-se àquelas vendas dos itens que não têm relação de espontaneadade com as vendas. Passo 3: • Soma-se o activo e o passivo que se obtém pela execução do passo anterior. O mais provável é haver desequilíbrios, regra geral, a favor do activo. Então, significa que essa diferença representa necessidades financeiras de financiamento. Isto deve-se ao facto da não inclusão no balanço, dos resultados do exercício. • Assim, procura-se buscar o tal financiamento dentro (lucros retidos) ou fora (capitais alheios ou emissão de novas acções ordinárias) da empresa, tendo em conta a estrutura óptima de capital, e, os custos específicos de cada parte. E, voltase a reconstruir o mapa de exploração por forma, a corrigir a composição anterior.

Exemplo: Em 2003 a empresa KL apresentava uma determinada situação económico financeira conforme as

Exemplo: Em 2003 a empresa KL apresentava uma determinada situação económico financeira conforme as demonstrações financeiras abaixo: Balanço • Activo (valores em contos) • Caixa 10 • Contas a Receber 85 • Mercadorias 100 • Activo Circulante 195 • Activo Fixo Líquido 150 • TOTAL 345 • Passivo • Fornecedores 40 • Letras a Pagar 10 • Antecipações Passivas 25 • Passivo Corrente 75 • Títulos Hipotecários 72 • Capital (acções ordin. ) 150 • Lucros Retidos 48 • TOTAL 345

Exemplo: Demonstração de Resultados (valores em contos) • Vendas Líquidas 500 • Custos dos

Exemplo: Demonstração de Resultados (valores em contos) • Vendas Líquidas 500 • Custos dos MCM 400 • Custos Adm. e Vendas 52 • RAJI 48 • CFF 8 • RAI 40 • PISL 16 • RL 24 • Dividendos 8 • Lucro a Reter 16

Pressupostos: Exemplo: • O nível de vendas conseguido pela empresa está em ritmo cruzeiro

Pressupostos: Exemplo: • O nível de vendas conseguido pela empresa está em ritmo cruzeiro e constitui a sua capacidade máxima. • As existências e disponibilidades estão em relação espontânea (directa) com o seu nível de vendas. • Se as vendas aumentarem no ano seguinte, a empresa precisará de aumentar na mesma proporção todo o seu activo. • A margem de lucro sobre as vendas é de 4, 8% e distribui 1/3 dos lucros líquidos em dividendos accionistas. Espera-se que a taxa de contribuição industrial se mantenha em 40%. Questões: • Se as vendas da empresa atingirem 750 mil contos no ano seguinte, qual será a performance dos dois instrumentos financeiros da companhia e qual será o nível de financiamento externo requerido para a empresa?

Exemplo: Hipóteses de satisfazer as necessidades de financiamento: • Empréstimos • Acções Ordinárias •

Exemplo: Hipóteses de satisfazer as necessidades de financiamento: • Empréstimos • Acções Ordinárias • Títulos de Curto Prazo. Estas fontes de financiamento podem ser usadas individualmente ou combinadas, dependendo da sua estrutura óptima do capital e dos custos esperados específicos de capital. Normalmente, assume-se a estrutura actual como óptima. Suponhamos que os financiamentos à médio, longo e curto prazos só podem ir até 50% do seu activo total e, o seu rácio óptimo de liquidez geral é de 2, 5. A utilização dos capitais alheios implicará no aumento dos custos financeiros de financiamento e, a emissão de novas acções ordinárias implicará o aumento dos dividendos a pagar. A empresa consegue um novo financiamento nas seguintes condições: • curto prazo: k= 10% • médio/ longo prazo: k= 12% A empresa tem 1000 acções ordinárias de capital que são actualmente vendidas a USD 25 por acção. Em 2000 pagou dividendos por acção USD 0, 8 e esta alíquota será mantida nos anos seguintes.

Exemplo: Modelo Matemático do Percentual das Vendas: • NFE = A/VL x VL –

Exemplo: Modelo Matemático do Percentual das Vendas: • NFE = A/VL x VL – CA/VL x VL – MVL 2 (1 -d) • A – Activo Total Líquido • VL – Vendas Líquidas • CA – Passivo que varia espontaneamente com as vendas • M – Margem de Lucro sobre as vendas ou margem bruta • S 2 – Vendas esperadas para o ano 2 • d – rácio de dividendos ou alíquota de dividendos • VL – Variação de Vendas • NFE = 345/500 x (750 – 500) – 65/500 x (750 – 500) – 4, 8% x 750 (1 – 33%) • NFE = 115, 88 mil contos 116 mil contos

Demonstração de Resultados • • • Projecções (valores em contos) 2003 2004 1ª Aprox.

Demonstração de Resultados • • • Projecções (valores em contos) 2003 2004 1ª Aprox. 2ª Aprox. Vendas Líquidas 500 750 Custos dos MCM 400 600 Custos Adm. e Vendas 52 78 RAJI 48 72 CFF 8 8 17 RAI 40 64 55 PISL 16 25, 6 22 RL 24 38, 4 33 Dividendos 8 8 9 Lucro a Reter 16 30 24

Balanço • • • • ACTIVO Caixa Contas a Receber Mercadorias Activo Circulante Activo

Balanço • • • • ACTIVO Caixa Contas a Receber Mercadorias Activo Circulante Activo Fixo Líquido TOTAL PASSIVO Fornecedores Letras a Pagar Antecipações Passivas Passivo Corrente Títulos Hipotecários Capital (acções ordin. ) Lucros Retidos TOTAL 10 85 100 195 150 345 15 128 150 293 225 518 40 10 25 72 150 48 345 - 60 10 38 108 72 150 78 408 110 60 19 38 117 142 181 72 512 6

CALCULOS ADICIONAIS Restrições sobre o Capital Alheio (Grau de Dependência) Máximo do Capital Alheio

CALCULOS ADICIONAIS Restrições sobre o Capital Alheio (Grau de Dependência) Máximo do Capital Alheio Permitido (50% x AT = 50% x 518) 259 Débitos Totais após a 1ª aproximação • Passivo Corrente 108 • Títulos Hipotecários 72 180 Capital Alheio Adicional Máximo 79 Restrições no Passivo Corrente Adicional para manter a LG = 2, 5 Activo Corrente Projectado 293 Passivo Corrente Projectado 293/2, 5 117 Passivo Corrente após 1ª aprox. 108 Passivo Corrente Adicional Máximo 9 Títulos Hipotecários = CA Adicional Máximo – PC Adicional Máximo = 79 – 9 = 70

CALCULOS ADICIONAIS Capital Social Necessário • Necessidades de Financiamento Externo (NFE) • Capital Alheio

CALCULOS ADICIONAIS Capital Social Necessário • Necessidades de Financiamento Externo (NFE) • Capital Alheio Adicional Máximo • Emissão de novas acções ordinárias 110 79 31 Custos Financeiros de Financiamento e Dividendos para 2001 CFF Adicionais • Juros do Passivo Corrente = 10% x 9 = • Juros do CA de M/L Prazo = 12% x 70 = 0, 9 8, 4 9, 0 Dividendos Adicionais • Novas Emissões= CS Necessário/VPA = 31/25 =USD 1, 240/acção • Dividendos Adicionais = 0, 8 x 1, 240 = 0, 999 1, 0