UDESC CEART DAP PPGAV CEART UDESC ARTE NO

  • Slides: 74
Download presentation
UDESC – CEART – DAP / PPGAV CEART- UDESC ARTE NO CAMPO ARTE RELACIONAL

UDESC – CEART – DAP / PPGAV CEART- UDESC ARTE NO CAMPO ARTE RELACIONAL NOS LIMITES DO REAL LABORATÓRIO DE CRIATIVIDADE José Luiz Kinceler 2009/01 José Luiz Kinceler 2013

UDESC – CEART – DAP / PPGAV CEART – UDESC ARTE RELACIONAL O PROCESSO

UDESC – CEART – DAP / PPGAV CEART – UDESC ARTE RELACIONAL O PROCESSO CRIATIVO NOS LIMITES DO REAL José Luiz Kinceler 2009/01 ENCONTRO 01

Untitled 1992 (Free). Tiravanija

Untitled 1992 (Free). Tiravanija

“I don’t want to be a master. I want to be a kid. To

“I don’t want to be a master. I want to be a kid. To keep making art, you have to put yourself in the position of a beginner. You have to be excited by a stone on the sidewalk or, like a child, the flight of a bird. ”

UDESC – CEART – DAP / PPGAV ARTE RELACIONAL NOS LIMITES DO REAL José

UDESC – CEART – DAP / PPGAV ARTE RELACIONAL NOS LIMITES DO REAL José Luiz Kinceler 2009/01

Lygia Clark Plano em Superfícies Moduladas no 2, 1956 Tinta industrial sobre celotex, madeira

Lygia Clark Plano em Superfícies Moduladas no 2, 1956 Tinta industrial sobre celotex, madeira e nulac; 90, 1 x 75, 0 cm Doação MAM – S‹o Paulo, 1963

Lygia Clark

Lygia Clark

Lygia Clark Bichos latão e dobradiças 1958 c

Lygia Clark Bichos latão e dobradiças 1958 c

Trepante [Crawler] 1959 madeira, metal [wood, metal] 32 x 41 x 45 cm coleção

Trepante [Crawler] 1959 madeira, metal [wood, metal] 32 x 41 x 45 cm coleção particular [private collection], São Paulo Lygia Clark

 Lygia Clark Caminhando [Walking] 1964

Lygia Clark Caminhando [Walking] 1964

Lygia Clark Hand Dialogue, 1966, shown with Clark's and Oiticica's hands inside the elastic

Lygia Clark Hand Dialogue, 1966, shown with Clark's and Oiticica's hands inside the elastic Möbius strip. (Photos courtesy CDOC/Museum of Modern Art, Rio de Janeiro)

Lygia Clark Máscara Abismo (Abyss Mask), 1968. (Photo courtesy CDOC/Museum of Modern Art, Rio

Lygia Clark Máscara Abismo (Abyss Mask), 1968. (Photo courtesy CDOC/Museum of Modern Art, Rio de Janeiro)

The Land: You clothing bodies, clothing series 1967 Lygia Clark

The Land: You clothing bodies, clothing series 1967 Lygia Clark

Lygia Clark, Baba Antropofágica (Anthropophagic Drool), 1973, collective creation with students at the Sorbonne

Lygia Clark, Baba Antropofágica (Anthropophagic Drool), 1973, collective creation with students at the Sorbonne in Paris. (Photos courtesy CDOC/Museum of Modern Art, Rio de Janeiro)

Nostalgia do Corpo – objetos relacionais [Nostalgia of the body – relational objects] 1965

Nostalgia do Corpo – objetos relacionais [Nostalgia of the body – relational objects] 1965 -88 foto Hubert Josse

 Objetos relacionais [1965 -88

Objetos relacionais [1965 -88

O que acontece a meu redor? Um grupo inteiro de homens vê claramente que

O que acontece a meu redor? Um grupo inteiro de homens vê claramente que a arte moderna não comunica e se torna cada vez mais um problema de uma elite. Então se voltam para a arte popular – esperando deste modo preencher o fosso que os separa da maioria. Conseqüência: rompem os laços que os uniam ao desenvolvimento da arte universal e se nivelam a uma expressão de caráter local. Vejo outro grupo que sente com lucidez a grande crise da expressão moderna. Os que formam parte dele procuram negar a arte – mas nada encontram para expressar essa negação salvo as próprias obras de arte. Pertenço a um terceiro grupo que tenta provocar a participação do público. Esta participação transforma totalmente o sentido da arte tal como a havíamos entendido até agora. De maneira que: Recusamos o espaço representativo e a obra como contemplação passiva; recusamos todo mito exterior ao homem; recusamos a obra de arte como tal e enfatizamos o ato de realizar a proposta; recusamos a duração como meio de expressão. Propomos o momento do ato como campo de experiência. Num mundo no qual o homem se fez estranho a seu trabalho, nós o incitamos, através da experiência, a tomar consciência da alienação em que vive; recusamos toda transferência no objeto – inclusive no objeto que pretendesse somente realçar o absurdo de toda expressão; recusamos o artista que pretende transmitir através de seu objeto uma comunicação integral de sua mensagem, sem a participação do espectador; recusamos a idéia freudiana do homem condicionado por seu passado inconsciente e enfatizamos a noção de liberdade. Propomos o precário como novo conceito de existência contra toda cristalização estática na duração. Lygia Clark - Livro- obra - 1983

PROCESSO CRIATIVO IMAGINÁRIO FALTA REAL SIMBÓLICO Processo criativo = FALTA Se falamos que não

PROCESSO CRIATIVO IMAGINÁRIO FALTA REAL SIMBÓLICO Processo criativo = FALTA Se falamos que não podemos conhecer o real, senão somente uma imagem, deve ser porque ao real, ou bem lhe agregamos algo, ou bem lhe tiramos algo. A falta se constitui concretamente quando ao real lhe 'agregamos' algo que não tem, e por tanto nestas condições ao real sempre lhe faltará algo.

REGISTROS LACANIANOS REAL IMAGINÁRIO SIMBÓLICO De 0 a 6 meses De 6 a 18

REGISTROS LACANIANOS REAL IMAGINÁRIO SIMBÓLICO De 0 a 6 meses De 6 a 18 meses De 18 meses em diante União com a mãe Fase do espelho Lei do Pai O real é irrepresentável Imagem de sí mesmo Princípio da realidade Princípio do Prazer A criança entra no mundo da linguagem Herda uma determinada cultura

LACAN - Os três Registros Até 1953: o Imaginário – artigo sobre “A Fase

LACAN - Os três Registros Até 1953: o Imaginário – artigo sobre “A Fase do Espelho”. De 1953 a 1974: o Simbólico – analisa a experiência humana a partir da dimensão simbólica. Desde 1974: se centra no Real artigo sobre A Mirada.

3 REGISTROS o real, o imaginário e o simbólico são três formas [maneiras: realmente;

3 REGISTROS o real, o imaginário e o simbólico são três formas [maneiras: realmente; imaginariamente; simbolicamente] nas quais se registram ou inscrevem certos sucessos [coisas que sucedem] no psiquismo, transformando-se em experiências.

“. . . definiremos o real, de acordo com Lacan, como aquilo que é

“. . . definiremos o real, de acordo com Lacan, como aquilo que é impossível de conhecer, e onde impossível de conhecer significa que é impossível de imaginar ou de simbolizar (ou conceitualizar), ou seja, o que não podemos representar nem mediante imagens nem mediante símbolos. Desde já que podemos representar coisas com imagens ou símbolos, entretanto o representado não será jamais o real. O imaginário e o simbólico são deste modo aproximações ao real, mas sem nunca poder chegar a alcançar-lhe. ” Pablo Cazau LO REAL, LO IMAGINARIO, LO SIMBOLICO

O Real A realidade e o Real não são as mesmas coisas. A realidade

O Real A realidade e o Real não são as mesmas coisas. A realidade é o que se mostra para nós (fenômeno de Kant), ela esta impregnada com o imaginário e o simbólico. O “Real”, segundo Lacan, é a realidade que não podemos conhecer nem alcançar embora encontre-se próxima de nós. (nóumeno de Kant), O “Real” é impossível de conhecer, imaginar, simbolizar e representar.

“Imagem, imaginação e imaginário radicam do latim imago -ginis. A palavra imagem significa a

“Imagem, imaginação e imaginário radicam do latim imago -ginis. A palavra imagem significa a representação de um objeto ou a reprodução mental de uma sensação na ausência da causa que a produziu. Essa representação mental, consciente ou não, é formada a partir de vivências, lembranças e percepções passadas e passível de ser modificada por novas experiências. Já imaginário é o vocábulo fundamental que corresponde à imaginação, como sua função e produto. Composto de imagens mentais, é definido a partir de muitas óticas diferentes, até conflitantes. Alguns, como Bachelard, consideram que, graças ao imaginário, a imaginação é essencialmente aberta, evasiva. Ela é no psiquismo humano a própria experiência da abertura, a própria experiência da novidade. Le Goff pondera que o imaginário está no campo das representações, mas como uma tradução não reprodutora, e sim, criadora, poética. É parte da representação, que é intelectual, mas a ultrapassa. ” Josimey Costa da Silva

O Imaginário A visão é imaginária. As imagens que se têm dos outros (semelhantes)

O Imaginário A visão é imaginária. As imagens que se têm dos outros (semelhantes) são meras projeções das pulsões e desejos que foram reprimidos primordialmente, projeções que distorcem o ser real que são. Inaugura-se na fase do espelho quando se identificamos com nossa imagem. O eu, é uma identidade imaginária construída nesta fase. Sempre se é acompanhado por personagens imaginários: qualidades, rostos, deuses, etc. São olhares que podem estar nos contemplando

O SIMBÓLICO Cada boneco imaginário individual ficou marcado com este molde igual para todos,

O SIMBÓLICO Cada boneco imaginário individual ficou marcado com este molde igual para todos, universal, e que é a cultura, transmitida através da linguagem. Assim, o imaginário é próprio de cada sujeito, enquanto o simbólico é o comum a todos eles, e provem da cultura de onde nasceu. Pablo Cazau LO REAL, LO IMAGINARIO, LO SIMBOLICO

ARTICULAÇÃO DOS TRÊS REGISTROS ESQUEMA DO VASO INVERTIDO

ARTICULAÇÃO DOS TRÊS REGISTROS ESQUEMA DO VASO INVERTIDO

O Simbólico O simbólico trata-se da cultura transmitida pela linguagem, ao contrario do imaginário

O Simbólico O simbólico trata-se da cultura transmitida pela linguagem, ao contrario do imaginário que é próprio a cada sujeito, o simbólico é comum a todos. È algo criado pelo homem e transmitido a todos.

O imaginário e o simbólico são aproximações ao “Real” O imaginário é formado pela

O imaginário e o simbólico são aproximações ao “Real” O imaginário é formado pela fantasia, é subjetivo O simbólico é cultural - linguagem e representação.

A Falta Segundo Lacan, toda “necessidade” se origina na “Falta”, (perda, carência, vazio, oco,

A Falta Segundo Lacan, toda “necessidade” se origina na “Falta”, (perda, carência, vazio, oco, buraco) , ou seja: na busca primária do complemento maternal (falta-de-ser) • na necessidade original, na “pulsão” • nos desejos de demanda provocados pelo “Outro” • na ordem simbólica

Este fenômeno dá início as relações entre os três registros em que se dá

Este fenômeno dá início as relações entre os três registros em que se dá toda a experiência humana: • o real • o imaginário • o simbólico R I S Estes três pontos de vista estão intimamente vinculados entre si. Este fluxo (movimento) continuo constitui o processo de formação e reformulação do sujeito.

FORMAS DE REPRESENTAÇÃO NA ARTE - tendências SIMBÓLICA IMAGINÁRIA REAL

FORMAS DE REPRESENTAÇÃO NA ARTE - tendências SIMBÓLICA IMAGINÁRIA REAL

FORMAS DE REPRESENTAÇÃO NA ARTE - tendências REAL IMAGINÁRIO SIMBÓLICO

FORMAS DE REPRESENTAÇÃO NA ARTE - tendências REAL IMAGINÁRIO SIMBÓLICO

Real falta Objeto Simbólico Imaginário Sujeito PROCESSO CRIATIVO – materialização da Falta por meio

Real falta Objeto Simbólico Imaginário Sujeito PROCESSO CRIATIVO – materialização da Falta por meio da Articulação dos três registros

Processo criativo / histórico criatividade Processo criativo / Indivíduo

Processo criativo / histórico criatividade Processo criativo / Indivíduo

Picasso Cabeça de Touro 1942

Picasso Cabeça de Touro 1942

Marcel Duchamp Roda de bicicleta, 1913 - 1969 126, 5 cm (Versió del Museu

Marcel Duchamp Roda de bicicleta, 1913 - 1969 126, 5 cm (Versió del Museu Ludwig, Colònia; l'original del 1913 està al Museu d'Art Modern de Nova York)

JOSEPH BEUYS Is it About a Bicycle? . 1984

JOSEPH BEUYS Is it About a Bicycle? . 1984

JOSEPH BEUYS: Is it About a Bicycle? .

JOSEPH BEUYS: Is it About a Bicycle? .

JOSEPH BEUYS: Is it About a Bicycle? .

JOSEPH BEUYS: Is it About a Bicycle? .

JOSEPH BEUYS Bateria de Capri 1985

JOSEPH BEUYS Bateria de Capri 1985

Gabriel Orozco, La extensión del reflejo, fotografía b y n, 1998

Gabriel Orozco, La extensión del reflejo, fotografía b y n, 1998

Gabriel Orozco, Four Bicycles (There Is Always One Direction). 1994, 198. 1 x 223.

Gabriel Orozco, Four Bicycles (There Is Always One Direction). 1994, 198. 1 x 223. 5 cm, Carlos and Rosa de la Cruz Collection, © 2009 Gabriel Orozco

REPRESENTAÇÃO NA ARTE Em principio consideramos que a representação artística ocorre por meio de

REPRESENTAÇÃO NA ARTE Em principio consideramos que a representação artística ocorre por meio de três planos que se interceptam. Segundo Jiménez: os processos estéticos em geral, e nas artes em particular, a função representativa que é inerente a elas se exerce precisamente por meio da síntesis indisociável dos materiais expressivos com os Artista Obra processos de sentido ou significação por eles gerados, que não estão nunca completamente estabelecidos de antemão, e requerem a participação tanto do produtor como dos distintos receptores, a partir do desencadeante ou mediação que a obra artística oferece. [1] 1 - José Jiménez, Imágenes del hombre, p. 270. Público

TENDÊNCIA SIMBÓLICA PRODUTOR OBRA PÚBLICO Os Jogos Representacionais PÚBLICO TENDÊNCIA REFLEXIVA TENDÊNCIA IMAGINÁRIA PRODUTOR

TENDÊNCIA SIMBÓLICA PRODUTOR OBRA PÚBLICO Os Jogos Representacionais PÚBLICO TENDÊNCIA REFLEXIVA TENDÊNCIA IMAGINÁRIA PRODUTOR OBRA PÚBLICO TENDÊNCIA AO REAL

Diagrama da Visualidade Seminário sobre “A mirada” em ‘Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise’

Diagrama da Visualidade Seminário sobre “A mirada” em ‘Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise’

Diagrama de representação clássica Esquema Renascentista Objeto realidade Imagem Observador Ponto geométrico Real Imaginário

Diagrama de representação clássica Esquema Renascentista Objeto realidade Imagem Observador Ponto geométrico Real Imaginário Simbólico

Velazquez “As meninas” ((1599 - 1660) Óleo sobre tela, 318 cm X 276 cm

Velazquez “As meninas” ((1599 - 1660) Óleo sobre tela, 318 cm X 276 cm

Jogo Representacional - CLÁSSICO/INDUZIDO Artista encomendas Obra efeitos Público induzido Recepção induzida: o espectador

Jogo Representacional - CLÁSSICO/INDUZIDO Artista encomendas Obra efeitos Público induzido Recepção induzida: o espectador recupera o conteúdo unívoco proposto pela obra. - Artista: A função social do artista é reconhecida, tem um papel na sociedade a qual representa. Se expressa dentro de convenções aceitas culturalmente - A obra de arte: reproduz e oferece perdurabilidade a conteúdos e narrativas socialmente aceitos.

Diagrama de representação arte moderna Objeto realidade Imagem estranha Observador Pontos geométricos Real Imaginário

Diagrama de representação arte moderna Objeto realidade Imagem estranha Observador Pontos geométricos Real Imaginário Simbólico

Picasso Las demoiseles d' Avignon (1907)

Picasso Las demoiseles d' Avignon (1907)

O beijo Brancusi “O beijo” (1912)

O beijo Brancusi “O beijo” (1912)

JOGO REPRESENTACIONAL MODERNO/CONTEMPLATIVO Artista Obra independente formalista Público passivo Recepção passiva: o espectador está

JOGO REPRESENTACIONAL MODERNO/CONTEMPLATIVO Artista Obra independente formalista Público passivo Recepção passiva: o espectador está diante de obras que afirmam sua autonomía formal, sua contemplação é marcada pela passividade. Artista: o artista, ao repugnar a idea de representar a sociedade, se distancia do público. A obra: a obra de arte se libera de conteúdos predeterminados pela sociedad e declara sua autonomía.

Questionamento de Lacan Ponto de luz mirada tela quadro Real Imaginário Simbólico

Questionamento de Lacan Ponto de luz mirada tela quadro Real Imaginário Simbólico

Diagrama da visibilidade de Lacan Objeto realidade Ponto de luz mirada tela Imagem Observador

Diagrama da visibilidade de Lacan Objeto realidade Ponto de luz mirada tela Imagem Observador Ponto geométrico quadro Real Imaginário Simbólico

Hal Foster e o deslocamento da Tela Objeto realidade Ponto de luz mirada tela

Hal Foster e o deslocamento da Tela Objeto realidade Ponto de luz mirada tela Imagem Observador Ponto geométrico quadro Real Imaginário Simbólico

Arte Contemporânea “A mudança mais importante na Arte Contemporânea é: uma mudança que vai

Arte Contemporânea “A mudança mais importante na Arte Contemporânea é: uma mudança que vai desde a concepção do compreendido como autêntico, usando uma terminologia pós-estruturalista como resultado da representação – criação de um novo símbolo (projeção da imaginação ao simbólico) ao compreendido como autêntico em terminologia psicanalítica como um sucesso de trauma. ” (Hal Foster)

A balada da dependência sexual e novas fotografias, 1981 -1996 Nan Goldin

A balada da dependência sexual e novas fotografias, 1981 -1996 Nan Goldin

JOGO REPRESENTACIONAL RECEPÇÃO REFLEXIVA Artista Obra mediador aberta Público - Recepção reflexiva: o espectador

JOGO REPRESENTACIONAL RECEPÇÃO REFLEXIVA Artista Obra mediador aberta Público - Recepção reflexiva: o espectador é consciente de seu papel na história e deseja participar. - Artista: atúa como um provocador. Provoca a sociedade a reconhecer diferenças. - A obra: a obra de arte se estructura como um texto que permite diálogo reflexivo, sabe que suas indeterminações podem provocar uma resposta intersubjetiva do espectador

Hoje em dia parte da arte contemporânea rejeita este velho mandato de “pacificar a

Hoje em dia parte da arte contemporânea rejeita este velho mandato de “pacificar a mirada”. “É como se esta arte desejasse que a mirada resplandecera, que o objeto se levantará e que o Real existira em toda a glória ( ou o horror) de seu pulsátil desejo, ou ao menos que evocara esta condição sublime”. Com este fim opera não somente para atacar a imagem senão para rasgar a pantalha (tela-véu), ou para sugerir que já foi desgarrada.

 O JOGO REPRESENTACIONAL HOJE

O JOGO REPRESENTACIONAL HOJE

O Jogo Representacional hoje Objeto Observador Ponto geométrico realidade Ponto de luz Formas de

O Jogo Representacional hoje Objeto Observador Ponto geométrico realidade Ponto de luz Formas de representação representatividade mirada Real Imaginário Simbólico quadro

O artista hoje costura relações Formas de representação Política Religiosa representatividade Econômica Artística Real

O artista hoje costura relações Formas de representação Política Religiosa representatividade Econômica Artística Real Imaginário Simbólico

A realidade é passível de ser transformada Formas de representação representatividade Real Imaginário Simbólico

A realidade é passível de ser transformada Formas de representação representatividade Real Imaginário Simbólico

Nancy Holt Sky Mound Nueva Jersey - 1988

Nancy Holt Sky Mound Nueva Jersey - 1988

Krzysztof Wodiczko Homeless Vehicle (1988 -89)

Krzysztof Wodiczko Homeless Vehicle (1988 -89)

Eduardo Kac “GFP Bunny” (Coelha GFP) ALBA - 2000

Eduardo Kac “GFP Bunny” (Coelha GFP) ALBA - 2000

 Asier Perez Gonzalez Kissarama - 2001

Asier Perez Gonzalez Kissarama - 2001

O JOGO REPRESENTACINAL HOJE COMPLEXIDADES . - Recepção : O público tem a opção

O JOGO REPRESENTACINAL HOJE COMPLEXIDADES . - Recepção : O público tem a opção de participar na construção da proposta; - Artista: Atúa de forma complexa. Usa e provoca o encontro direto com os referentes de outros campos do conhecimento. - -A proposta : se estrutura procurando o diálogo, desperta respostas participativas e colaborativas no público que se ve implicado eticamente na experiência.

 Grupo de Pesquisa Arte e Vida nos limites da representação Linhas de 1)

Grupo de Pesquisa Arte e Vida nos limites da representação Linhas de 1) Arte relacional Coordenador: José Luiz Kinceler A) Projeto de Pesquisa - 2012/2013 Horta Vertical Saber e a Revolução dos Baldinhios Bolsistas de Pesquisa Leonardo Lima Paulo Villalva Lucas Sielki Kinceler B) Programa de Extensão : Geodésica Cultural na Ilha Bolsistas de Extensão Rafael Neckel Machado 2) Design e Comunidade João Calligaris Neto