ANLISE PRELIMINAR DO POTENCIAL PARA OLERICULTURA NA MICRORREGIO

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ANÁLISE PRELIMINAR DO POTENCIAL PARA OLERICULTURA NA MICRORREGIÃO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS: subsídio

ANÁLISE PRELIMINAR DO POTENCIAL PARA OLERICULTURA NA MICRORREGIÃO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS: subsídio para a discussão sobre uso do solo e segurança alimentar urbana Disciplina: Introdução ao Geoprocessamento Docente: Prof. Dr. Antonio Miguel Monteiro e Prof. Dr. Cláudio Barbosa Doutoranda: Camille Nolasco Data: 20/06/11.

Contextualização Mudanças globais => grandes incertezas e vulnerabilidade para as populações humanas. Mecanismos de

Contextualização Mudanças globais => grandes incertezas e vulnerabilidade para as populações humanas. Mecanismos de adaptação => produção suficiente de alimentos de qualidade, a regularidade no abastecimento e a garantia de acesso aos alimentos Efeito “colateral” da urbanização crescente => redução dos espaços de produção de alimentos e aumento na demanda de alimentos para populações urbanas (dependentes da compra de alimentos)(FAO-FCIT & RUAF, 2009). Necessidade de identificar e promover espaços onde seja possível abrigar a produção de alimentos buscando a garantia de segurança alimentar para a sociedade.

A Segurança Alimentar O World Food Summit de 1996 Definição de Segurança Alimentar: “quando

A Segurança Alimentar O World Food Summit de 1996 Definição de Segurança Alimentar: “quando todas as pessoas têm acesso o tempo todo a alimento suficiente, seguro, nutritivo para manter uma vida saudável e ativa”. 3 pilares: • Disponibilidade: quantidades suficientes de alimento disponível regularmente. • Acesso: ter recursos suficientes para obter alimentos apropriados a uma dieta nutritiva. • Uso: uso apropriado (conhecimento de nutrição, qualidade de água e condição sanitária)

A Segurança Alimentar Presente nos debates e na agenda política, em vários setores

A Segurança Alimentar Presente nos debates e na agenda política, em vários setores

Hipótese A Microrregião de São José dos Campos teria ainda áreas adequadas para a

Hipótese A Microrregião de São José dos Campos teria ainda áreas adequadas para a produção de hortaliças, que possam ser protegidas de alguma forma, visando o fortalecimento da segurança alimentar da população local?

Objetivo Identificar áreas possíveis para Olericultura através de ferramentas de Geoprocessamento, visando subsidiar uma

Objetivo Identificar áreas possíveis para Olericultura através de ferramentas de Geoprocessamento, visando subsidiar uma possível discussão sobre a relação entre a regulamentação do uso do solo e a segurança alimentar na Microrregião de São José dos Campos, São Paulo, Brasil.

Área de estudo Microrregião: São José dos Campos Características geográficas: Área 4. 046, 423

Área de estudo Microrregião: São José dos Campos Características geográficas: Área 4. 046, 423 Km² População 1. 415. 146 hab. Censo IBGE/2010 Densidade 349, 7 hab. /km² Indicadores: PIB : R$ 29. 782, 690, 000 IBGE/2007 PIB per capita : R$26. 646, 00 IBGE/2007 POPULAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DA MICRORREGIÃO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – 2010 Caçapava Igaratá Jacareí Pindamonhangaba Santa Branca São José dos Campos Taubaté Tremembé Fonte: Censo Demográfico/IBGE, 2010. Urbana Rural 72517 12235 7005 1826 208297 2917 141708 5287 12140 1623 617106 12815 272673 6013 36936 4048 Total 84752 8831 211214 146995 13763 629921 278686 40984

AREA CULTIVADA - MUNICÍPIO 11, 0% Caçapava 0, 1% 4, 2% Igaratá 33, 3%

AREA CULTIVADA - MUNICÍPIO 11, 0% Caçapava 0, 1% 4, 2% Igaratá 33, 3% Jacareí Pindamonhangaba Santa Branca São José dos Campos Taubaté 29, 1% Tremembé 14, 7% 6, 3% Area Cultiv Munic Caçapava 1389. 6 1, 3% Igaratá Jacareí 15. 7 523. 3 Pindamonha ngaba 3664. 2 Santa São José dos Branca Campos 162. 5 793. 2 Taubaté Tremembé 1852. 2 4194. 7 Total 12595. 4

Materiais - Dados NOME TIPO/MODELO GEOMETRIA PROJEÇÃO DATUM UNIDADE RESOLUÇÃO ORIGEM ANO 2005 Limites

Materiais - Dados NOME TIPO/MODELO GEOMETRIA PROJEÇÃO DATUM UNIDADE RESOLUÇÃO ORIGEM ANO 2005 Limites Municipais cadastral polígonos UTM zona 23 SAD 69 graus 1: 500. 000 IBGE Limites Microrregião cadastral polígonos UTM zona 23 SAD 69 graus 1: 500. 000 IBGE Mancha Urbana cadastral poligonos Lat. LLong SAD 69 graus 1: 50. 000 DAEE 2008 Mapa de Solos cadastral polígonos Lat. Long SAD 69 graus 1: 50. 000 EMBRAPA 2010 Declividade - topodata numérico grade (geotiff) Lat. Long SAD 69 % 2009/ 2010 Hidrografia/Drenagem cadastral Linhas Cônica de Lambert SAD 69 metros 1: 50. 000 TOPODATA/ INPE DAEE/ PPMA / IGC APAs cadastral polígonos UTM zona 23 SAD 69 metros 1: 50. 000 DAEE 2008 Represas cadastral poligonos Cônica de Lambert SAD 69 metros 1: 50. 000 DAEE 2008 cadastral Linhas Cônica de Lambert SAD 69 metros 1: 50. 000 DAEE 2008 Sistema Viário (Rodo Pav, Rodo N Pav, Arruam e Outr Estr, Camin, Ferrovias) Dados complementares: • entrevistas e informações orais, • dados sobre área plantada e produção, • consultas a planos diretores • consultas a legislação pertinente, =>compreender a dinâmica atual e auxiliar no entendimento da demanda futura. 1: 250. 000 2005 2008 NOME ORIGEM Área de Produção/ hortaliça/ município LUPA ANO 2008 Volume Produção/hortaliça/município LUPA 2008 Área de Produção/ hortaliça/ município IEA 2010 Volume Produção/hortaliça/município IEA 2010 Censo Demográfico IBGE 2010

Métodos PROCEDIMENTOS Para a realização do tratamento e análise dos dados foi utilizado o

Métodos PROCEDIMENTOS Para a realização do tratamento e análise dos dados foi utilizado o software SPRING 4. 3. 3. Criação do Banco de dados, Criação das Categorias e Criação e importação dos PIs (cadastrais) Preparação dos dados = seleção por atributos Cruzamento dos dados - Inferências Utilização de LEGAL Análise dos Resultados Conclusões

Métodos Diagrama OMT-G Projeto em UTM- Lat. Long SAD 69

Métodos Diagrama OMT-G Projeto em UTM- Lat. Long SAD 69

BUFFERS PARA DEFINIÇÃO DAS ÁREAS DE EXCLUSÃO CATEGORIA ESTRADAS HIDROGRAFIA APAs UCs PLANO DE

BUFFERS PARA DEFINIÇÃO DAS ÁREAS DE EXCLUSÃO CATEGORIA ESTRADAS HIDROGRAFIA APAs UCs PLANO DE INFORMAÇÃO VALOR DO BUFFER CAMINHOS 10 m de cada lado ARRUAMENTOS E OUTRAS ESTRADAS 10 m de cada lado FERROVIA 10 m de cada lado RODOVIA NÃO PAVIMENTADA 50 m de cada lado RODOVIA PAVIMENTADA 100 m de cada lado CÓRREGOS E RIOS > 7 m largura 30 m de cada margem RIOS > 55 m largura 100 m de cada margem UNIDADES DE CONSERVAÇÃO raio de 10 km Não foram encontradas Ucs na área de estudo. Buffers + PI Malha Urbana = Máscara => Área de Potencialidade Nula

DETERMINAÇÃO DE FAIXAS PARA TOMADA DE DECISÃO VARIÁVEL SOLOS DECLIVIDADE DIST NCIA DE ESTRADAS

DETERMINAÇÃO DE FAIXAS PARA TOMADA DE DECISÃO VARIÁVEL SOLOS DECLIVIDADE DIST NCIA DE ESTRADAS DIST NCIA DE CURSOS D’ÁGUA ÁREA URBANA (mercado consumidor) CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO 1 2 3 BOA MODERADA RUIM 4 MUITO RUIM 5 1 2 3 NULO BOA MODERADA BAIXA 4 NULA 1 2 3 BOA MODERADA RUIM TIPO/FAIXA ARGISSOLOS LATOSSOLOS CAMBISSOLOS ESPODOSSOLO/ GLEISSOLOS/ ORGANOSSOLOS AFLORAMENTO ROCHOSO 0% - 13% PLANO 13% - 20% SUAVE 20% - 45% ONDULADO MONTANHOSO >45% ESCARPADO até 05 Km 05 Km – 10 Km >10 Km <100 m 100 – 300 m >300 m < 10 Km 10 – 30 Km >30 Km

RIOS 2 1 3

RIOS 2 1 3

ESTRADAS 2 1 3

ESTRADAS 2 1 3

Resultados CATEGORIA ESTRADAS HIDROGRAFIA APAs Malha Urbana PLANO DE INFORMAÇÃO VALOR DO BUFFER CAMINHOS

Resultados CATEGORIA ESTRADAS HIDROGRAFIA APAs Malha Urbana PLANO DE INFORMAÇÃO VALOR DO BUFFER CAMINHOS 10 m de cada lado ARRUAMENTOS E OUTRAS ESTRADAS 10 m de cada lado FERROVIA 10 m de cada lado RODOVIA NÃO PAVIMENTADA 50 m de cada lado RODOVIA PAVIMENTADA 100 m de cada lado CÓRREGOS E RIOS > 7 m largura RIOS > 55 m largura 30 m de cada margem 100 m de cada margem

Resultados VARIÁVEL SOLOS DECLIVIDADE DIST NCIA DE ESTRADAS DIST NCIA DE CURSOS D’ÁGUA ÁREA

Resultados VARIÁVEL SOLOS DECLIVIDADE DIST NCIA DE ESTRADAS DIST NCIA DE CURSOS D’ÁGUA ÁREA URBANA (mercado consumidor) CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO 1 2 3 BOA MODERADA RUIM 4 MUITO RUIM 5 1 2 3 NULO BOA MODERADA BAIXA 4 NULA 1 2 3 BOA MODERADA RUIM TIPO/FAIXA ARGISSOLOS LATOSSOLOS CAMBISSOLOS ESPODOSSOLO/ GLEISSOLOS/ ORGANOSSOLOS AFLORAMENTO ROCHOSO 0% - 13% PLANO 13% - 20% SUAVE 20% - 45% ONDULADO MONTANHOSO >45% ESCARPADO até 05 Km 05 Km – 10 Km >10 Km <100 m 100 – 300 m >300 m < 10 Km 10 – 30 Km >30 Km

Resultados Solos_ reclassificado em 5 classes Declividade_ fatiada em 5 classes (faixas)

Resultados Solos_ reclassificado em 5 classes Declividade_ fatiada em 5 classes (faixas)

Resultados

Resultados

Resultados SCRIP do LEGAL //Areas_potenciais_para_Olericultura_Microregiao_SJC { Tematico Solo ("teste"); Tematico Estrada, Rio, Urbano, Resultado

Resultados SCRIP do LEGAL //Areas_potenciais_para_Olericultura_Microregiao_SJC { Tematico Solo ("teste"); Tematico Estrada, Rio, Urbano, Resultado ("BUFFERS"); Tematico Excluida, Declividade ("TEM"); Excluida = Recupere (Nome = "APT_Nula"); Solo = Recupere (Nome = "Solos" ); Estrada = Recupere (Nome = "Buffer_Estrada"); Rio = Recupere (Nome = "Buffer_rios"); Urbano = Recupere (Nome = "Buffer_urb"); Declividade = Recupere (Nome = "Decl. Tem"); Resultado = Novo (Nome = "Resultado", Res. X= 10, Res. Y=10, Escala=50000); Resultado = Atribua (Categoria. Fim = "BUFFERS") { "boa": (Solo == "Arg"&& Rio == "boa" && Declividade == "plano") ||(Solo =="Lat"&& Rio == "boa" || Rio == "moderada" && Declividade == "plano"), "moderada": (Solo == "Arg"&& Declividade == "ondulado" && Rio == "moderada" )|| (Solo =="Lat"&& Declividade == "ondulado" && Rio == "moderada") || (Solo =="Cam"&& Declividade == "plano"&& Rio == "moderada"), "inapto": (Solo == "Sem") || (Declividade == "escarpado") || (Excluida == "inapta"), "ruim": Outros }; }

Resultados

Resultados

Resultados boa : 118. 906, 590000 ha moderada : 76. 842, 510000 ha ruim

Resultados boa : 118. 906, 590000 ha moderada : 76. 842, 510000 ha ruim : 59. 945, 550000 ha inapto : 148. 834, 110000 ha

Resultados Seleção das áreas “boas” = potencial bom para olericultura => 118. 906, 59

Resultados Seleção das áreas “boas” = potencial bom para olericultura => 118. 906, 59 ha Áreas cultivadas com hortaliças em 2008 => 12. 595, 4 ha

CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES • Dificuldade na determinação dos pesos • literatura => direção, mas

CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES • Dificuldade na determinação dos pesos • literatura => direção, mas não verdade absoluta Þ forte subjetividade -> possíveis erros nas regras Þ Falta de conhecimento e referencial de campo. : são necessárias: • visitas a campo para a validação do resultado; • um maior conhecimento da realidade produtiva e de comercialização de olerícolas na microrregião de São José dos Campos. • Outros fatores devem ser levados em consideração, como o uso do solo • Nesta escala porém, demonstra ampla possibilidade para aumentar as áreas de olericultura. Geoprocessamento pode auxiliar nas discussões entre sociedade e governo sobre a função e uso do solo, e na tomada de decisão por parte do poder Público em relação à gestão do espaço, sendo uma importante ferramenta na busca por um futuro sustentável.

AGRADECIMENTOS CAPES, Sr. Teles do CEAGESP-SJC, à Denise, e Priscila Rocha Silva do IEA,

AGRADECIMENTOS CAPES, Sr. Teles do CEAGESP-SJC, à Denise, e Priscila Rocha Silva do IEA, ao Sr. Francisco Silva da CATI-Pindamonhangaba, e aos feirantes, pelas informações disponibilizadas. Carolina Galhardo, da Embrapa e Pedro Ivo, do CCST-INPE, pelos dados geográficos. Dr. Claudio Barbosa e Dr. Antônio Miguel Vieira Monteiro, pela coordenação desta disciplina e por ampliar meus horizontes com seus ensinamentos e discussões. Dr. Eymar Lopes, Dr. João Pedro Cordeiro, Dr. Carlos Alberto Felgueiras, Moisés Sampaio, Juliana Nunes Kury, Jussara Rafael Angelo, pelo tempo dedicado, colaborações e contribuições. E à Luciana Soler em especial, por todo apoio neste trabalho e infinitas horas de paciência e solidariedade. Obrigada!