Avaliao dos cursos de Farmcia frente as Diretrizes
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Avaliação dos cursos de Farmácia frente as Diretrizes Curriculares Nacionais: possibilidades e desafios Cristiane Barelli UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO Passo Fundo, RS
OBJETIVOS Identificar a situação atual dos Cursos de Farmácia quanto a estratégias de auto-avaliação empregadas. Apresentar a experiência do Projeto CAEM-ABEM. Contribuir com a articulação de um projeto de autoavaliação dos cursos proposto pela ABENFAR. Cristiane Barelli
RETOMANDO. . . PROPOSTAS 7. Avaliação dos cursos de graduação (. . . ) f) Discutir uma sistematização que oriente os cursos de graduação em Farmácia na utilização dos indicadores gerados pelo ENADE, como forma de melhorar a qualidade de oferta do curso; g) Promover a discussão das matrizes curriculares em implantanção e sua avaliação, como forma de subsidiar as melhorias; i) Definir parâmetros/indicadores de qualidade e formas de mensuração do processo de mudança da formação e implantação das diretrizes curriculares; FONTE: Brasil, 2008. Relatório Final do evento. p. 46 -47. Cristiane Barelli
RETOMANDO. . . II Fórum Nacional de Educação Farmacêutica (Florianópolis, SC) – mesa de abertura NECESSIDADE DE AVALIAR O IMPACTO DA IMPLEMENTAÇÃO DAS DCN Cristiane Barelli
Como fazer avaliação de implementação curricular? “Quando o cozinheiro prova a sopa, isto é uma avaliação formativa; quando o hóspede prova, é uma avaliação somativa” Robert Stake Formativa Fornece informações para o aprimoramento do programa Avaliação do processo Somativa Fornece informações para apoiar decisões ou em julgamentos sobre a adoção, continuação ou expansão de programas Avaliação do produto final FONTE: Material didático do Instituto Regional FAIMER-BR , 2009. 5 Cristiane Barelli
Concepção de auto-avaliação Processo sistemático de busca de subsídios para o aperfeiçoamento da qualidade institucional. SENSOR baliza o fazer da instituição e que se centra mais nas estruturas, nos processos, nas circunstâncias. Instrumento fundamental para o planejamento, a tomada de decisões e a obtenção de padrões de excelência. Fonte: Pasqualotti et al, 2005. Cristiane Barelli
Características de um processo de auto-avaliação Processo gradual, global, democrático, permanente e sistemático. Critérios avaliativos com legitimidade técnica e política. Construção coletiva: debate e divulgação dos resultados a toda comunidade acadêmica, nas diferentes etapas, fases e procedimentos. Acompanhamento de especialistas (internos e externos) na medida em que possam contribuir para facilitar e conferir maior objetividade ao processo. Garante que as decisões sejam tomadas pelos órgãos ou instâncias superiores responsáveis pela condução dos setores e atividades avaliadas. Cristiane Barelli
RESOLUÇÃO CNE/CES 2, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia. Art. 14. A implantação e desenvolvimento das diretrizes curriculares devem orientar e propiciar concepções curriculares ao Curso de Graduação em Farmácia que deverão ser acompanhadas e permanentemente avaliadas, a fim de permitir os ajustes que se fizerem necessários ao seu aperfeiçoamento. § 1º As avaliações dos alunos deverão basear-se nas competências, habilidades e conteúdos curriculares desenvolvidos, tendo como referência as Diretrizes Curriculares. § 2º O Curso de Graduação em Farmácia deverá utilizar metodologias e critérios para acompanhamento e avaliação do processo ensinoaprendizagem e do próprio curso, em consonância com o sistema de avaliação e a dinâmica curricular definidos pela IES à qual pertence. Cristiane Barelli
PNAF Cristiane Barelli
INEP – Avaliação Externa AVALIAÇÃO DE CURSOS (Brasil b, 2008) Cristiane Barelli
PROJETO CAEM – ABEM* Comissão de Avaliação das Escolas Médicas (CAEM) é uma das comissões da Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM) Constituída no ano de 2006 Projeto Avaliação de Tendências de Mudanças no Curso de Graduação das Escolas Médicas Brasileiras, baseado no trabalho de tese de doutorado de Lampert (ENSP/Fiocruz, 2002). *Acesso em: http: //www. caem. org. br/index. htm Cristiane Barelli
Cristiane Barelli
Componentes da CAEM Jadete Barbosa Lampert (Coord. ) (Docente/UFSM) E-mail: jadete@uol. com. br Telefone: (55) 8403 -5259 Gianna Lepre Perim (Docente/UEL) E-mail: gianna. perim@esporte. gov. br Telefone: (61) 9276 -5110 Ively Guimarães Abdalla (Docente/UNIFESP) Email: ively. abdalla@unifesp. br Telefone: (11) 9989 -7595 Regina de Rosa Stella (Docente/UNIFESP) E-mail: rstella. dcom@epm. br Telefone: (11) 9988 -5066 Rinaldo Henrique Aguilar da Silva (Docente/FAMEMA) E-mail: aguilar@famema. br Telefone: (14) 8131 -8760 Nilce Maria da Silva Campos Costa (Docente /UFG) E-mail: nilce@fanut. ufg. br Telefone: (62) 9221 -5673 Cristiane Barelli
Projeto da CAEM/ABEM* Objetivos - Promover e acompanhar as mudanças nas escolas médicas para atender às Diretrizes Curriculares com perspectivas à consolidação do SUS; - Incentivar e apoiar a construção do processo de avaliação (auto-avaliação, avaliação externa, metaavaliação) em cada escola médica no atendimento aos princípios do SINAES. *Material cedido pela Profª. Jadete Lampert Cristiane Barelli
Projeto CAEM/ABEM 1º Momento capacitação de equipes aplicação do instrumento / evidências retorno às escolas / sociedade 2º Momento aproximação das evidências construção de indicadores quali-quantitativos busca de outros instrumentos 3º Momento sistematização dos dados análise de resultados / reflexão crítica recomendações / relatório *Material cedido pela Profª. Jadete Lampert Cristiane Barelli
MUNDO DO TRABALHO DESENVOLVIMENTO DOCENTE 5 Eixos 17 vetores 3 estágios Base Carência Prestação econômica e emprego de serviço 3 PROJETO PEDAGÓGICO Biomédico epidemiológico-social Capacitação gerencial 2 Participação na assistência Aplicação tecnológica 1 Atualização técnico científica Produção de conhecimento 100% Formação didático-pedagógica Pós graduação e educação permanente mbito escolar Estrutura curricular Participação discente Local da prática CENÁRIO DA PRÁTICA *Material cedido pela Profª. Jadete Lampert Orientação didática Apoio e tutoria ABORDAGEM PEDAGÓGICA Figura do instrumento de auto-avaliação Cristiane Barelli
Cristiane Barelli
Resultados de um grupo de 28 escolas no primeiro momento do Projeto *Material cedido pela Profª. Jadete Lampert
*Material cedido pela Profª. Jadete Lampert
Tipologia de tendência de mudanças de vinte e oito escolas médicas brasileiras - Projeto da CAEM/ABEM – Brasil, 2006 Nº. de escolas TIPOLOGIA sigla % 13 Avançada A 46, 4 75% 8 Inovadora com tendência avançada Ia 89, 3% 28, 6 4 Inovadora com tendência tradicional It 14, 3 3 Tradicional T 10, 7 *Material cedido pela Profª. Jadete Lampert Cristiane Barelli
TIPOLOGIA DE TENDÊNCIAS DE MUDANÇAS EM 28 ESCOLAS MÉDICAS BRASILEIRAS CAEM/ABEM 2006 100 . 30 % Geral da Escola 28 90 26 24 80 22 70 20 18 60 . 16 50 14 40 10 30 8 6 20 4 10 28 27 26 25 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 0 2 2 1 % em cada Eixo 12 0 Escola nº. Mundo do Trabalho Projeto Pedag. Abordagem Pedag. Cenários da Prática Tradicional Inovadora/T Inovadora/A Avançada Desenv. Docente *Material cedido pela Profª. Jadete Lampert Cristiane Barelli
TIPOLOGIA DE TENDÊNCIAS DE MUDANÇAS EM 28 ESCOLAS MÉDICAS BRASILEIRAS CAEM/ABEM 2006 100 . 30 % Geral da Escola 28 90 26 24 80 22 70 20 18 60 . 16 50 14 40 10 30 8 6 20 4 10 28 27 26 25 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 0 2 2 1 % em cada Eixo 12 0 Escola nº. Mundo do Trabalho Projeto Pedag. Abordagem Pedag. Cenários da Prática Tradicional Inovadora/T Inovadora/A Avançada Desenv. Docente *Material cedido pela Profª. Jadete Lampert Cristiane Barelli
TIPOLOGIA DE TENDÊNCIAS DE MUDANÇAS EM 28 ESCOLAS MÉDICAS BRASILEIRAS CAEM/ABEM 2006 100 . 30 % Geral da Escola 28 90 26 24 80 22 70 20 18 60 . 16 50 14 40 10 30 8 6 20 4 10 28 27 26 25 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 0 2 2 1 % em cada Eixo 12 0 Escola nº. Mundo do Trabalho Projeto Pedag. Abordagem Pedag. Cenários da Prática Tradicional Inovadora/T Inovadora/A Avançada Desenv. Docente *Material cedido pela Profª. Jadete Lampert Cristiane Barelli
TIPOLOGIA DE TENDÊNCIAS DE MUDANÇAS EM 28 ESCOLAS MÉDICAS BRASILEIRAS CAEM/ABEM 2006 100 . 30 % Geral da Escola 28 90 26 24 80 22 70 20 18 60 . 16 50 14 40 10 30 8 6 20 4 10 28 27 26 25 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 0 2 2 1 % em cada Eixo 12 0 Escola nº. Mundo do Trabalho Projeto Pedag. Abordagem Pedag. Cenários da Prática Tradicional Inovadora/T Inovadora/A Avançada Desenv. Docente *Material cedido pela Profª. Jadete Lampert Cristiane Barelli
TIPOLOGIA DE TENDÊNCIAS DE MUDANÇAS EM 28 ESCOLAS MÉDICAS BRASILEIRAS CAEM/ABEM 2006 100 . 30 % Geral da Escola 28 90 26 24 80 22 70 20 18 60 . 16 50 14 40 10 30 8 6 20 4 10 28 27 26 25 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 0 2 2 1 % em cada Eixo 12 0 Escola nº. Mundo do Trabalho Projeto Pedag. Abordagem Pedag. Cenários da Prática Tradicional Inovadora/T Inovadora/A Avançada Desenv. Docente *Material cedido pela Profª. Jadete Lampert Cristiane Barelli
TIPOLOGIA DE TENDÊNCIAS DE MUDANÇAS EM 28 ESCOLAS MÉDICAS BRASILEIRAS CAEM/ABEM 2006 100 . 30 % Geral da Escola 28 90 26 24 80 22 70 20 18 60 . 16 50 14 40 10 30 8 6 20 4 10 28 27 26 25 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 0 2 2 1 % em cada Eixo 12 0 Escola nº. Mundo do Trabalho Projeto Pedag. Abordagem Pedag. Cenários da Prática Tradicional Inovadora/T Inovadora/A Avançada Desenv. Docente *Material cedido pela Profª. Jadete Lampert Cristiane Barelli
TIPOLOGIA DE TENDÊNCIAS DE MUDANÇAS EM 28 ESCOLAS MÉDICAS BRASILEIRAS CAEM/ABEM 2006 100 . 30 % Geral da Escola 28 90 26 24 80 22 70 20 18 60 . 16 50 14 40 10 30 8 6 20 4 10 28 27 26 25 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 0 2 2 1 % em cada Eixo 12 0 Escola nº. Mundo do Trabalho Projeto Pedag. Abordagem Pedag. Cenários da Prática Tradicional Inovadora/T Inovadora/A Avançada Desenv. Docente *Material cedido pela Profª. Jadete Lampert Cristiane Barelli
EIXO IV – Vetores V 11 LOCAL DE PRÁTICA Cenários da Prática EVIDÊNCIAS Construção de Parcerias com a rede de assistência à saúde V 12 Participação ativa dos discentes nas atividades PARTICIPAÇÃO de acordo com o seu nível de competência e DISCENTE orientados por docente V 13 MBITO DA PRÁTICA Desenvolvimento de habilidades clínicas e atitudes de interação com os serviços e a comunidade / A prática como re-orientadora dos processos de trabalho e de formação profissional, na perspectiva da integralidade da atenção *Material cedido pela Profª. Jadete Lampert Cristiane Barelli
EIXO IV – Vetores V 11 LOCAL DE PRÁTICA Cenários da Prática EVIDÊNCIAS / Indicadores Construção de Parcerias com a rede de assistência a saúde Número e tipo de local: Unidade de saúde: ESF, UBS, CAPS, Ambulatórios de Especialidades, Emergência Supervisão docente/ assistencial Carga horária semanal por série e número de semanas por série nos diversos tipos de níveis de atenção (básica, secundária e terciária) durante o curso Institucionalização e/ou formalização da parceria/ socialização do projeto dentro das escola na unidade e na comunidade) Colocar indicador qualitativo – como está sendo feito? Espaços de discussão das atividades discentes nos cenários da prática (Local, regularidade, participantes) Existência de Avaliação da Parceria (participantes, frequência) Se existe avaliação como os resultados retornam ao cenário da prática. . . Cristiane Barelli
DESAFIOS: Imagem-objetivo (I Fórum, 2008, p. 33) - Modelo de educação farmacêutica baseado na integralidade e complexidade social - Educação farmacêutica interdisciplinar, fortemente relacionada aos serviços de saúde e à sociedade Compor grupo de trabalho Identificar experiências prévias e potencialidades disponíveis Desenvolver uma proposta legítima, abrangente o suficiente para diversidade nacional, porém ser superficial Sensibilizar, engajar e comprometer os cursos Implementar (meta-avaliação) Sustentabilidade e financiamento Cristiane Barelli
“Encontrei hoje em ruas, separadamente, dois amigos meus que se haviam zangado. Cada um me contou a narrativa de porque tinham se zangado. Cada um disse a verdade. Cada um me contou suas razões. Ambos tinham razão. Não era que eu via uma coisa e o outro, outra, ou via um lado das coisas e o outro, um lado diferente. Não: cada um via as coisas exatamente como se haviam passado, cada um as via com um critério idêntico ao outro. Mas cada um via uma coisa diferente e, cada um portanto, tinha razão. Fiquei confuso desta dupla existência da verdade. ” F. Pessoa, em Obra em prosa.
Minayo, 2005 Cristiane Barelli
OBRIGADO! : barelli@upf. br : (54) 3316 -8550 : http: //www. upf. br/farmacia
REFERÊNCIAS BOSI, M. L. M. ; MERCADO, F. J. Avaliação qualitativa de programas de saúde: enfoques emergentes. Rio de Janeiro: Vozes, 2006. BRASIL a. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Diretoria de Avaliação da Educação Superior. SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR. AVALIAÇÃO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO: BACHARELADO E LICENCIATURA (Subsidia o ato de Reconhecimento). Brasília, dezembro de 2008. Acesso em: www. inep. gov. br BRASIL b. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Diretoria de Avaliação da Educação Superior. SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR. INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO. Brasília, setembro de 2008. Acesso em: www. inep. gov. br BRASIL c. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. I Fórum Nacional de Educação Farmacêutica: o farmacêutico de que o Brasil necessita – relatório final. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2008. 68 p. MINAYO, M. C. S. Avaliação por triangulação de métodos: abordagem de programas sociais. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2005. PASQUALOTTI, A. , et al. Auto-avaliar: conhecer para qualificar! Passo Fundo: Ed. UPF, 2005. Cristiane Barelli
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