Nefrologia Prof Enf Cyndi Lima Dilise o processo
- Slides: 37
Nefrologia Profª Enfª Cyndi Lima
Diálise • É o processo físico-químico pelo qual duas soluções, separadas por uma membrana semipermeável, influenciam na composição uma da outra.
Indicações • • Debilitação da função Renal (IRA); Hiperpotassemia; Hipernatremia; Hipervolemia; Uremia; Acidose Metabólica; Pré transplante Renal;
Contra indicação • • Cirurgias Abdominais; Gravidez; Distensão Abdominal; Peritonites;
Diálise Peritoneal • O processo ocorre dentro do corpo do paciente, com auxílio de um filtro natural como substituto da função renal. Esse filtro é denominado peritônio. É uma membrana porosa e semipermeável, que reveste os principais órgãos abdominais. O espaço entre esses órgãos é a cavidade peritoneal. • É realizada com a introdução por gravidade de 1 a 3 litros de uma solução salina contendo dextrose na cavidade peritoneal, através de um cateter, e permanece na cavidade por determinado intervalo de tempo. Passado cerca de 6 à 10 horas, a solução é drenada rica em excretas; • ü ü ü MATERIAIS USADOS Solução de diálise (Na, K, Mg, Ca, Cloreto, dextrose e lactato); Conjuntos intermediários (Equipos); Cateteres: rígido e flexível (cateter de Tenckhoff);
Tipos de Diálise Peritoneal • Diálise Peritoneal Ambulatorial Continua (CAPD): realizada diariamente e de forma manual pelo paciente e/ou familiar; 4 trocas ao dia (manhã, almoço, tarde, noite) de aproximadamente 30 minutos. No período entre as trocas, o paciente fica livre das bolsas. Uma vez por mês o paciente vai ao hospital ou à clínica para colher exames de sangue, urina e fazer a consulta com o médico nefrologista.
Tipos de Diálise Peritoneal • Diálise Peritoneal Automatizada (DPA): realizada todos os dias, normalmente à noite, em casa, utilizando uma pequena máquina cicladora, que infunde e drena o líquido, fazendo as trocas do líquido. Antes de dormir, o paciente conecta seà máquina, que faz as trocas automaticamente de acordo com a prescrição médica. A drenagem é realizada conectando a linha de saída a um ralo sanitário e/ou recipiente rígido para grandes volumes. Durante o dia, se necessário, podem ser programadas “trocas manuais”.
COMPLICAÇÕES • Vazamento Pericatéter –uso precoce (< de uma semana). • Falha na drenagem – dobras; coágulo; fibrina. • Infecção do orifício da saída • Extrusão do cuff • Dor durante a infusão • Peritonite –lavagem peritoneal; antibioticoterapia; heparinização do cateter. • Hérnia –integridade da parede abdominal prejudicada; amento da pressão intra abdominal pela infusão.
Cuidados Verificar e registrar SSVV e peso (Início e fim); Posicionar paciente; Auxiliar à conexão do cateter; Observar continuamente o aspectos do líquido drenado; Elevar decúbito se dificuldade para drenagem; Observar e comunicar intercorrências (dor, hemorragias, hipotensão, choque, dispnéias, etc. ); • Evitar a entrada de ar no equipo ao término de cada infusão; • Mantenha a solução na cavidade abdominal durante o tempo indicado na prescrição médica. • Realizar troca de curativo e proteger o cateter. • • •
Hemodiálise • É o processo de filtração extra corpórea do sangue, através de um filtro sintético (capilar) conectado a uma máquina específica (máquina de proporção). Geralmente são três sessões por semana, por um período médio de quatro horas, totalizando 12 horas semanais de tratamento. • HD Aguda: IRA; • HD Crônica: IRC.
Etapas 1. O sangue com substâncias tóxicas sai do organismo através de uma agulha inserida na veia, é impulsionado por uma bomba, percorre um circuito extra corpóreo através de um equipo arterial, e entra no dialisador instalado na máquina de Hemodiálise. 2. O sangue na máquina, passa pelo dialisador / filtro entrando em contato com o banho de diálise. 3. O banho de diálise é uma solução que, devido a sua concentração e composição química, atrai as impurezas e a água contida no sangue. As impurezas atravessam a membrana e passam para o banho. 4. O banho que adquiriu as impurezas e a água do sangue, sai da máquina e é jogado fora pelos drenos, que posteriormente são drenadas para fora da máquina. 5. O sangue agora "limpo" purificado sai pelo outro lado da máquina, retornando ao paciente pelo equipo venoso e agulha venosa. A circulação do sangue pelo circuito extra corpóreo só é possível se o sistema se mantiver anti coagulado. O processo de depuração das substâncias tóxicas e da remoção d'água na hemodiálise são realizados pelo princípio de difusão e ultrafiltração.
Materiais Necessários Via de acesso vascular; Máquinas de hemodiálise; Água tratada; Solução de diálise dialisato; Dialisador Capilar filtro; Anticoagulante heparinização • Hemodialise
Vias de acesso • • CDL: Cateter Duplo Lúmen (temporário) Permcath: cateter de longa permanência; FAV: Fistula arteriovenosa; Prótese: Em arco ou reta.
Sítio de Punção e direção Disponível em: http: //www. ufjf. br/pgenfermagem/files/2010/05/Disserta%C 3%A 7%C 3%A 3 o Deliane Vilela de Oliveira 1. pdf
Máquinas de Hemodiálise • Consistem em um bomba de sangue, um sistema de fornecimento de solução dialítica e monitores de segurança do circuito extra corpóreo [controle da pressão arterial e venosa do sistema, detector de ar, detector de rompimento de fibras, bomba de heparia, controle de temperatura, controle de retirada de líquidos (ultrafiltração)], tudo de forma computadorizada.
Material Necessário • Água Tratada
Soluções para Diálise • Nas sessões de hemodiálise são empregadas duas soluções concentradas; • Alcalina e ácida. • Durante a sessão, as duas soluções são continuamente aspiradas e misturadas com água tratada, constituindo o banho de diálise diluído, com p. H na faixa de 6, 8 7, 3 e sem risco de precipitação de sais de cálcio ou magnésio. • A composição comum das soluções são: potássio, sódio, cálcio, magnésio, cloro, acetato, bicarbonato, dextrose e dióxido de carbono. As concentrações deste componentes podem variar, mas normalmente esta solução tem a concentração semelhante ao plasma do individuo normal.
Material Necessário • Capilar ü O sangue flui para dentro de uma câmera em uma extremidade do compartimento cilíndrico e entra em milhares de pequenos capilares firmemente agrupados em um feixe. ü Uma vez tendo passado pelos capilares, o sangue é coletado em uma câmera na outra extremidade do compartimento cilíndrico e é então devolvido ao paciente já filtrado. ü A solução de diálise entra no sentido oposto ao lado do sangue para maximizar a diferença de concentração dos catabólitos do sangue e o dialisato em todas as partes do dialisador. ü A reutilização destes capilares pode reduzir o custo operacional das hemodiálises, permitindo que um maior número de pacientes se beneficie com este tratamento. ü Além desta economia, a reutilização dos capilares é capaz de eliminar resíduos tóxicos da membrana do capilar novo e diminuir o risco da síndrome do primeiro uso, que pode se tornar bastante grave em alguns pacientes.
Heparinização • Para que possamos realizar a circulação extra corpórea e termos um fluxo de sangue constante durante toda a sessão de hemodiálise, o sangue do paciente não pode coagular. • Para evitar a coagulação usamos a heparina. Desta maneira evitamos que o paciente perca grande quantidade de sangue e não agrave o seu quadro anêmico.
Cuidados Não administrar hipotensor e insulina antes da HD Modificar os locais de punção Puncionar 2 a 3 cm de distância da anastomose Pesar o paciente antes e após a HD Aferir PA 30/30 min (paciente estável). Controle hídrico rigoroso Manuseio com técnica asséptica Manter curativo limpo e seco Limpeza com soro fisiológico Observar sinais de infecção, registrar aspecto, comunicar ao médico assistente; • Orientar o paciente a não coçar e não dormir sobre o catéter • • •
Cuidados CDL • • Curativo; Lavagem das vias; Uso de anticoagulante; Retirada de anticoagulante;
FAV (NOVA) CUIDADOS/ORIENTAÇÕES Estimular exercícios; Retirar pontos entre o 8°e 10° dia; Evitar hipotensão; Orientar o paciente a não dormir sobre o membro, lavar o braço com água e sabão. • Presença de frêmito; • Alternar os pontos de punção • •
Complicações FAV • • • Fluxo baixo Trombose Isquemia da mão Infecções Aneurismas
Complicações da HD • Náuseas e vômitos –relacionados a presença de hipotensão e a síndrome de desequilíbrio. Tratamento sintomático; • Cefaléia- causa é desconhecida, mas muito comum durante a hemodiálise. Tratamento sintomático; • Dor torácica e lombar– De causa desconhecida comum durante a diálise, principalmente a angina. Tratamento sintomático e redução do fluxo da bomba de sangue da máquina dialisadora; • Prurido– Pode estar relacionado a reação anafilactóide ao dialisador e a níveis altos de uréia e fósforo. O tratamento baseia-se no controle dos níveis de fósforo; • Febre e calafrio- Devem estar relacionados a bacteremias. Tratamento sintomático. • Síndrome do desequilíbrio: água sai do plasma em direção ao tecido cerebral. • Hipotensão • Reação ao dialisador (capilar)
- Cyndi gundy
- Gesf nefrologia
- Nefrologia
- Nefrologia
- Congresso mineiro de nefrologia
- Enf favourites
- Aparato excretor
- Jika diketahui data
- Fasi del processo penale minorile schema
- Exemplo de palavras truncação
- Processo a cascata
- Processo analitico fasi
- Plantas diversidade
- Processo de monitorar pessoas
- Processo zigomático do frontal
- O que são variáveis de processo?
- Attcga
- Fluxograma processo de fabricação do cimento
- ácido sulfúrico
- Processo formulare
- Tipos de modelos de processo prescritivo
- Processo
- Processo administrativo disciplinar penalidades
- Processo cognitivo significato
- Vertical resposta
- La magistratura schema
- La comunicazione come processo sociale
- Biografia de wanda horta
- Curvaturas primarias da coluna vertebral
- A diversidade das plantas
- 6 etapas do processo decisório
- Processo xifoideo
- Processo de planejamento estratégico
- Processo empreendedor
- O que é esportivização das lutas
- Processo quimico
- Fermezza di socrate durante il processo
- Processo legislativo sumário