Melhoria da ateno aos usurios portadores de HAS
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Melhoria da atenção aos usuários portadores de HAS e/ou DM na UBS 10, Uruguaiana/RS Especializada: Veltraida Matos Orientadora: Marcela Soares de Lima Brant Co-orientadora: Cristiane Ribeiro da Silva
INTRODUÇÃO Ø A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um problema grave de saúde que existe no Brasil, sendo responsável por: 40% das mortes por acidente vascular cerebral; 25% das mortes por doença arterial coronariana e, em combinação com o diabetes, 50% dos casos de insuficiência renal terminal (BRASIL, 2013 a). Ø O Diabetes Mellitus (DM) também é um importante e crescente problema de saúde pública. Atualmente, mais de 250 milhões de pessoas convivem com a doença, mas espera-se que este número chegue a 380 milhões, em 2025 (BRASIL, 2013 b).
INTRODUÇÃO - CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO O Município de Uruguaiana situa-se no extremo ocidental do estado do Rio Grande do Sul, junto à fronteira fluvial com a Argentina e o Uruguai
ONA RURAL 8. 020 ZONA URBANA 117. 415 POPULAÇÃO TOTAL DE URUGUAIANA 125. 435
INTRODUÇÃO - CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO A rede municipal de saúde é composta por : 20 • Unidades Básicas de Saúde 15 • Zona urbana 05 • Zona rural
INTRODUÇÃO - CARACTERIZAÇÃO DA UBS A Unidade Básica de Saúde número 10 está situada na Vila São Marcos, 5º distrito do Município de Uruguaiana e distante 45 km da sede. A população adstrita é de, aproximadamente, 832 habitantes. A equipe é composta por: 01 médica; 01 ACS; 01 recepcionista; 01 auxiliar de serviços gerais.
INTRODUÇÃO – SITUAÇÃO PRÉVIA DA AÇÃO PROGRAMÁTICA Ø Total de hipertensos com 20 anos ou mais residentes na área e acompanhados na UBS: 87 usuários (68, 5%); Ø Total de diabéticos com 20 anos ou mais residentes na área e acompanhados na UBS: 31 usuários (100%); Ø Não era utilizado nenhum protocolo para atendimentos aos usuários portadores HAS e/ou DM; Ø Não eram realizadas reuniões de equipe;
OBJETIVO GERAL Qualificar a atenção aos Hipertensos e Diabéticos na UBS 10, em Uruguaiana/RS.
METODOLOGIA As ações da intervenção foram divididas em 04 eixos: Ø Monitoramento e avaliação (M&A); Ø Organização e gestão do serviços (OGS); Ø Engajamento público (EP); Ø Qualificação da prática clínica (QPC);
METODOLOGIA – AÇÕES REALIZADAS v Capacitação dos profissionais de saúde da UBS sobre o protocolo adotado. v Estabelecimento do papel de cada profissional na ação programática; v Cadastramento dos hipertensos e diabéticos; v Contato com lideranças comunitárias para divulgação da intervenção; v Atendimento clínico dos hipertensos e diabéticos; v Busca ativa dos hipertensos e diabéticos faltosos às consultas. v Capacitação da ACS;
METODOLOGIA – AÇÕES REALIZADAS v Grupo de hipertensos e diabéticos, grupo de atividades físicas e atividades de educação em saúde; v Monitoramento da intervenção; v Capacitação da equipe para os temas da qualificação da prática clínica; v Realização de visita domiciliar; v Garantia de equipamentos necessários;
METODOLOGIA – LOGÍSTICA v Protocolo de atendimento com base no Caderno de atenção Básica de Hipertensão Arterial Sistêmica, ano 2013, e o Caderno de Atenção Básica de Diabetes Mellitus, ano 2013;
METODOLOGIA – LOGÍSTICA v. Utilização da ficha-espelho disponibilizada pelo curso; v. Produção de material impresso; v. Divulgação do projeto para a equipe e comunidade. v. Organização das agendas de atendimento e atividades educativas.
OBJETIVOS, METAS E RESULTADOS Objetivo 1: Ampliar a cobertura aos hipertensos e diabéticos. Meta 1. 1: Cadastrar 100% dos hipertensos da área de abrangência no Programa de Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus da unidade de saúde 1º mês: 36 hipertensos 2º mês: 64 hipertensos 3º mês: 89 hipertensos 4º mês: 114 hipertensos Figura – Gráfico indicativo da cobertura do programa de atenção ao hipertenso na UBS 10. Uruguaiana/RS, 2015.
OBJETIVOS, METAS E RESULTADOS Meta 1. 2: Cadastrar 100% dos diabéticos da área de abrangência no Programa de Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus da unidade de saúde. 1º mês: 16 diabéticos 2º mês: 22 diabéticos 3º mês: 29 diabéticos 4º mês: 44 diabéticos Figura – Gráfico indicativo da cobertura do programa de atenção ao diabético na UBS 10. Uruguaiana/RS, 2015.
OBJETIVOS, METAS E RESULTADOS Objetivo 2: Melhorar a qualidade da atenção a hipertensos e/ou diabéticos. Meta 2. 1: Realizar exame clínico apropriado em 100% dos hipertensos. Meta 2. 2: Realizar exame clínico apropriado em 100% dos diabéticos. Meta 2. 3: Garantir a 100% dos hipertensos a realização de exames complementares em dia de acordo com o protocolo. Meta 2. 4: Garantir a 100% dos diabéticos a realização de exames complementares em dia de acordo com o protocolo. Meta 2. 5: Priorizar a prescrição de medicamentos da farmácia popular para 100% dos hipertensos cadastrados na unidade de saúde. Meta 2. 6: Priorizar a prescrição de medicamentos da farmácia popular para 100% dos diabéticos cadastrados na unidade de saúde.
OBJETIVOS, METAS E RESULTADOS Objetivo 3: Melhorar a adesão de hipertensos e/ou diabéticos ao programa. Meta 3. 1: Buscar 100% dos hipertensos faltosos às consultas na unidade de saúde conforme a periodicidade recomendada. 1º mês: 0 hipertensos 2º mês: 04 hipertensos 3º mês: 02 hipertensos 4º mês: 04 hipertensos Figura – Gráfico indicativo da proporção de hipertensos faltosos às consultas com busca ativa na UBS 10. Uruguaiana/RS, 2015.
OBJETIVOS, METAS E RESULTADOS Meta 3. 2: Buscar 100% dos diabéticos faltosos às consultas na unidade de saúde conforme a periodicidade recomendada. 1º mês: 0 diabético 2º mês: 01 diabético 3º mês: 02 diabéticos 4º mês: 03 diabéticos Figura – Gráfico indicativo da proporção de diabéticos faltosos às consultas com busca ativa na UBS 10. Uruguaiana/RS, 2015.
OBJETIVOS, METAS E RESULTADOS Objetivo 4: Melhorar o registro das informações. Meta 4. 1: Manter ficha de acompanhamento de 100% dos hipertensos cadastrados na unidade de saúde. Meta 4. 2: Manter ficha de acompanhamento de 100% dos diabéticos cadastrados na unidade de saúde.
OBJETIVOS, METAS E RESULTADOS Objetivo 5: Mapear hipertensos e diabéticos de risco para doença cardiovascular. Meta 5. 1: Realizar estratificação do risco cardiovascular em 100% dos hipertensos cadastrados na unidade de saúde. Meta 5. 2: Realizar estratificação do risco cardiovascular em 100% dos diabéticos cadastrados na unidade de saúde.
OBJETIVOS, METAS E RESULTADOS Objetivo 6: Promover a saúde de hipertensos e diabéticos. Meta 6. 1: Garantir orientação nutricional sobre alimentação saudável a 100% dos hipertensos. Meta 6. 2: Garantir orientação nutricional sobre alimentação saudável a 100% dos diabéticos. Meta 6. 3: Garantir orientação em relação à prática regular de atividade física a 100% dos pacientes hipertensos. Meta 6. 4: Garantir orientação em relação à prática regular de atividade física a 100% dos pacientes diabéticos. Meta 6. 5: Garantir orientação sobre os riscos do tabagismo a 100% dos pacientes hipertensos. Meta 6. 6: Garantir orientação sobre os riscos do tabagismo a 100% dos pacientes diabéticos. Meta 6. 7: Garantir orientação sobre higiene bucal a 100% dos pacientes hipertensos. Meta 6. 8: Garantir orientação sobre higiene bucal a 100% dos pacientes diabéticos.
DISCUSSÃO v Qualificação da atenção aos hipertensos e diabéticos; v A comunidade seguiu nossa orientação de continuar na luta contra essas doenças, mostrando-se firme ao comparecer aos encontros mensais e às consultas agendadas; v Fortalecimento da aliança formada entre a comunidade e a equipe de saúde; v Organização na gestão dos serviços; v Melhoria dos registros; v Equipe integrada, capacitada e motivada para a superação dos obstáculos; v Maior discussão de casos clínicos e trocas de conhecimentos;
DISCUSSÃO As ações previstas no projeto foram incorporadas à rotina do serviço e são viáveis quanto à continuidade da ação programática como rotina, convertendose num instrumento real de reorganização das atividades da UBS.
REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE MEU PROCESSO PESSOAL DE APRENDIZAGEM v Participar do Curso de Especialização em Saúde da Família trouxe um impacto positivo e confortador; v Oportunidade de ampliar meus conhecimentos na área de saúde coletiva, na qual atuo diariamente; v Permitiu aos profissionais da equipe uma interação permanente com bases sólidas, promoveu mudanças nos moldes da atenção primária à saúde e possibilitou a construção de uma atenção mais humanizada e qualificada.
REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE MEU PROCESSO PESSOAL DE APRENDIZAGEM v A participação nos fóruns ajudou-me ao refletir sobre a prática cotidiana, compartilhando conhecimentos, dúvidas, discussões de casos clínicos com profissionais de diferentes países sendo cada vez melhor na tomada de decisões e condutas. v O curso me incentivou a reconhecer a importância do acolhimento, não somente dos hipertensos e diabéticos, mas também de todos os usuários que chegam à UBS, da demanda espontânea e programada, do planejamento em saúde e reorganização do processo de trabalho contínuo no fortalecimento do SUS, com a estampa queremos para a Atenção Básica.
REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica. Brasília: Ministério da Saúde, 2013 a. 128 p. ______. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus. Brasília: Ministério da Saúde, 2013 b. 160 p.
Hipertens ã o e Diabetes Obrigada!!!
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