JIDOKA PILAR DA QUALIDADE JIDOKA PILAR DA QUALIDADE

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JIDOKA PILAR DA QUALIDADE

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JIDOKA PILAR DA QUALIDADE Em 1896, o fundador do grupo Toyota, Sakichi Toyoda, inventou

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE Em 1896, o fundador do grupo Toyota, Sakichi Toyoda, inventou o primeiro tear automotriz do Japão e sequencialmente incorporou avanços revolucionários ao tear como: um dispositivo que parava automaticamente a operação quando detectava o rompimento de um fio, um alimentador automático de fios e a troca automática de carretéis.

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE Em 1926, Sakichi Toyoda lança um tear capaz de parar

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE Em 1926, Sakichi Toyoda lança um tear capaz de parar automaticamente quando um dos fios se rompesse ou quando a quantidade programada de tecido fosse atingida. Desta forma, tornou possível a supervisão simultânea de várias máquinas.

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE Buscando o aumento de produtividade a partir da diminuição do

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE Buscando o aumento de produtividade a partir da diminuição do número de trabalhadores na fabricação, este conceito foi transferido para a Toyota dando origem ao que conhecemos como autonomação ou jidoka (GHINATO, 1996; OHNO, 1997).

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE Produzir uma grande variedade de produtos, em baixos volumes de

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE Produzir uma grande variedade de produtos, em baixos volumes de produção, sendo estes de alto valor agregado e com um curto ciclo de vida, é a realidade para muitas empresas no mercado.

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE Na Toyota o conceito de autonomação não está restrito às

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE Na Toyota o conceito de autonomação não está restrito às máquinas, também é aplicado nas linhas manuais de montagem. Quando identificado anormalidades ao longo da linha, qualquer operador pode parar a produção, desencadeando processos de identificação e eliminação dos problemas.

APRENDA FAZENDO

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APRENDA FAZENDO Efeitos importantes com a autonomação são (MONDEN, 1984): q q A redução

APRENDA FAZENDO Efeitos importantes com a autonomação são (MONDEN, 1984): q q A redução de custo através da redução da força de trabalho; Flexibilidade na produção para alterações na demanda; Qualidade assegurada; Aumento do respeito à condição humana.

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE O termo Jidoka tem sua origem na língua japonesa ao

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE O termo Jidoka tem sua origem na língua japonesa ao se adicionar um radical que representa o ser humano à palavra automação. Essa mudança foi traduzida como autonomação, ou seja, automação com toque humano (BAUDIN, 2007). Outras definições são:

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE q Habilidade de se parar a produção, por homem ou

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE q Habilidade de se parar a produção, por homem ou máquina, quando da ocorrência de problemas como: mau funcionamento de equipamentos, problemas de qualidade, ou trabalhos atrasados;

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE q Técnicas que separam a atividade humana do ciclo de

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE q Técnicas que separam a atividade humana do ciclo de operação da máquina, permitindo que um operador atue em diversas máquinas, preferencialmente diferentes, e trabalhando em sequência, com o output de uma sendo o input da próxima;

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE q Estratégia de automação passo-a-passo que gradualmente reduz a quantidade

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE q Estratégia de automação passo-a-passo que gradualmente reduz a quantidade de trabalho realizada pelos operadores em um processo produtivo.

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE A autonomação tem como propósitos originais prevenir a geração e

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE A autonomação tem como propósitos originais prevenir a geração e propagação de defeitos na produção, tanto para máquinas como em operações manuais, e parar a produção quando atingida a quantidade programada. É um mecanismo de controle de anomalias do processo e permite a investigação imediata das causas (MONDEN, 1984; GHINATO, 1996; OHNO, 1997).

APRENDA FAZENDO

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APRENDA FAZENDO Adotar estratégias que combinem as dimensões qualidade, confiabilidade, flexibilidade, velocidade e custo

APRENDA FAZENDO Adotar estratégias que combinem as dimensões qualidade, confiabilidade, flexibilidade, velocidade e custo são alvos dos gestores para alavancarem vantagens competitivas perante a concorrência (SLACK, 1993).

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE Quanto mais alinhado estiverem os objetivos da empresa com as

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE Quanto mais alinhado estiverem os objetivos da empresa com as capacitações da manufatura, maior será o potencial de sucesso de desempenho do negócio. Assim como, quanto mais alinhado os objetivos da manufatura com as escolhas de projeto (áreas de decisão), maior será o potencial de sucesso de desempenho da manufatura (DEVARAJ et al. 2004).

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE O pilar do Jidoka está intimamente relacionado à forma de

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE O pilar do Jidoka está intimamente relacionado à forma de trabalhar com máquinas e a métodos de se construir qualidade dentro do processo. Os principais conceitos estão em separar o trabalho humano das atividades realizadas por máquinas e em impedir a geração e propagação de defeitos no processamento e fluxo de produção.

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE A utilização da automação possui papel fundamental na criação de

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE A utilização da automação possui papel fundamental na criação de um fluxo de contínuo, flexível e eficiente de materiais. Porém, para que esses objetivos sejam atingidos, a interação do fluxo de materiais com o de operadores deve ser sempre considerada ao se utilizar um equipamento.

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE Planos radicais de automação, que eliminam repentinamente e totalmente a

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE Planos radicais de automação, que eliminam repentinamente e totalmente a necessidade da interação humana com um processo exigem equipamentos caros, complexos e por isso de difícil suporte e manutenção. Além disso, a inflexibilidade dessas máquinas em relação à demanda é outro fator importantíssimo a ser considerado.

APRENDA FAZENDO

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APRENDA FAZENDO A total automação implica que o sistema é capaz de detectar qualquer

APRENDA FAZENDO A total automação implica que o sistema é capaz de detectar qualquer anormalidade, decidir sobre a forma de correção e aplicá-la. Exige máquinas de alto custo

APRENDA FAZENDO A autonomação é capaz de proporcionar 90% dos benefícios alcançados com a

APRENDA FAZENDO A autonomação é capaz de proporcionar 90% dos benefícios alcançados com a plena automação, exigindo apenas 10% do investimento.

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE O principal objetivo da automação é reduzir ou eliminar a

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE O principal objetivo da automação é reduzir ou eliminar a influência humana em um determinado processo. Contudo, para que máquina realize suas operações sem a necessidade de intervenção humana ela deve possuir algumas características essenciais: • Ciclo automático: A energia necessária para a realização das atividades da máquina não podem ser provenientes do operador. Por exemplo, um torno CNC possui essa característica, ao contrário de um torno manual, que necessita de um operador para realizar a operação.

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE • Detecção autônoma de problemas: Uma prática muito comum na

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE • Detecção autônoma de problemas: Uma prática muito comum na Indústria é a utilização de máquinas que não possuem formas de indicar a ocorrência de erros em sua operação, portanto necessitam da constante supervisão humana. • Dispositivos de segurança adequados: Quando os equipamentos funcionam sem as mãos do operador no painel de controle, dispositivos de segurança adequados devem ser estudados e implantados.

APRENDA FAZENDO

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APRENDA FAZENDO Dentro das estratégias de manufatura, podem-se citar as seguintes áreas de decisão

APRENDA FAZENDO Dentro das estratégias de manufatura, podem-se citar as seguintes áreas de decisão (PAIVA et al. (2004): a) Capacidade; b) Instalação; c) Equipamentos e processos tecnológicos; d) Recursos humanos; e) Qualidade;

APRENDA FAZENDO f) Integração vertical e relação com fornecedores; g) Sistemas gerenciais; h) Escopo

APRENDA FAZENDO f) Integração vertical e relação com fornecedores; g) Sistemas gerenciais; h) Escopo e novos produtos; i) Relação interfuncional.

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE O foco da Toyota em sistematicamente analisar seus processos e

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE O foco da Toyota em sistematicamente analisar seus processos e operações buscando encontrar e eliminar qualquer atividade que não agregue valor ao cliente final tem relação com uma nova forma de entender o processo pelo qual uma organização obtém lucro.

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE Com o intuito de sistematizar esse foco na redução de

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE Com o intuito de sistematizar esse foco na redução de perdas no processo produtivo, os desperdícios foram classificados em sete grandes grupos: • Superprodução : Produzir antes ou além do que é necessário pelo cliente, resultando em excesso de inventário. • Esperas: Ociosidade de pessoas, peças ou informação sem que haja qualquer tipo de processamento, transporte ou inspeção. • Transporte excessivo: Movimentação desnecessária de peças, pessoas ou informação.

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE • Processos inadequados: Produzir de forma que as especificações do

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE • Processos inadequados: Produzir de forma que as especificações do cliente não sejam estritamente atendidas. Causado pela utilização dos procedimentos e ferramentais errados, normalmente quando uma abordagem mais simples poderia ser utilizada. • Inventário desnecessário: Armazenamento excessivo de informações ou produtos resultando em capital investido parado na forma de estoque. • Movimentação desnecessária: Realizar movimentos desnecessários durante a execução de uma operação.

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE • Produtos Defeituosos: Resultado da geração de produtos que apresentem

JIDOKA PILAR DA QUALIDADE • Produtos Defeituosos: Resultado da geração de produtos que apresentem características conflitantes com um padrão estabelecido e que por esta razão não satisfaçam a requisitos de uso. Normalmente é causado por formas de processamento inadequadas.

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APRENDA FAZENDO Uma demanda abaixo da projetada implica em uma péssima utilização de um

APRENDA FAZENDO Uma demanda abaixo da projetada implica em uma péssima utilização de um equipamento de alta depreciação. Uma alta na demanda implica em altos investimentos no aumento de capacidade. Essas variáveis podem eliminar todo o ganho pretendido ao se adquirir tais tecnologias.

APRENDA FAZENDO Grande parte dos benefícios da automação podem ser alcançados através do uso

APRENDA FAZENDO Grande parte dos benefícios da automação podem ser alcançados através do uso de tecnologias mais simples e do detalhado planejamento da interação do homem com a máquina. A grande vantagem está na menor necessidade de investimento, o menor tempo necessário par compra e pra manutenções e a maior flexibilidade a diferentes volumes de produção.

REFERÊNCIAS BAUDIN, M (2007). Working with Machines : The nuts and bolts of lean

REFERÊNCIAS BAUDIN, M (2007). Working with Machines : The nuts and bolts of lean operations with Jidoka. New York: Productivty Press. DEVARAJ, S. ; HOLLINGWORTH, D. G. & SCHROEDER, R. G. Generic manufacturing strategies and plant performance. Journal of Operations Management. Vol. 22, p. 313 -333, 2004. GHINATO , P. Sistema Toyota de Produção: mais do que simplesmente just-in-time. Caxias do Sul: EDUCS, 1996. OHNO, T. O Sistema Toyota de Produção: além da produção em larga escala. Porto Alegre: Bookman, 1997.

REFERÊNCIAS DEVARAJ, S. ; HOLLINGWORTH, D. G. & SCHROEDER, R. G. Generic manufacturing strategies

REFERÊNCIAS DEVARAJ, S. ; HOLLINGWORTH, D. G. & SCHROEDER, R. G. Generic manufacturing strategies and plant performance. Journal of Operations Management. Vol. 22, p. 313 -333, 2004. GHINATO , P. Sistema Toyota de Produção: mais do que simplesmente just-in-time. Caxias do Sul: EDUCS, 1996. MONDEN, Y. Sistema Toyota de Produção. São Paulo: IMAM, 1984. OHNO, T. O Sistema Toyota de Produção: além da produção em larga escala. Porto Alegre: Bookman, 1997.

REFERÊNCIAS SLACK, N. Vantagem competitiva em manufatura: atingindo competitividade nas operações industriais. São Paulo:

REFERÊNCIAS SLACK, N. Vantagem competitiva em manufatura: atingindo competitividade nas operações industriais. São Paulo: Atlas, 1993.