ITC 28 Fenmenos de Transporte Prof Dr Eudes

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ITC 28 – Fenômenos de Transporte Prof. Dr. Eudes José Arantes Engenheiro Civil Mestre

ITC 28 – Fenômenos de Transporte Prof. Dr. Eudes José Arantes Engenheiro Civil Mestre em Engenharia Civil (Área: Hidráulica e Saneamento) Doutor em Engenharia (Área: Hidráulica e Saneamento) EESC-USP

EMENTA Ementa: Leis Básicas: Quantidade de Movimento, Transporte de Calor e Massa. Estática dos

EMENTA Ementa: Leis Básicas: Quantidade de Movimento, Transporte de Calor e Massa. Estática dos Fluidos; Manometria, Forças sobre Superfícies Submersas e Flutuação. Formulação integral: Continuidade, Quantidade de Movimento, Energia, Perda de Carga em Escoamentos Internos. Medidores de Vazão e Velocidade. Transferência de Calor: Condução e Convecção. Analogia com Transporte de Massa. Conceito de Trocadores de Calor.

Planejamento da Disciplina 09/03/2018 Conceitos Básicos 16/03/2018 Estática dos Fluidos; Manometria, Forças sobre Superfícies

Planejamento da Disciplina 09/03/2018 Conceitos Básicos 16/03/2018 Estática dos Fluidos; Manometria, Forças sobre Superfícies Submersas e Flutuação. 23/03/2018 Quantidade de Movimento, Transporte de Calor e Massa. 30/03/2018 Formulação integral: Continuidade, Quantidade de Movimento, Energia, Perda de Carga em Escoamentos Internos. 06/04/2018 Medidores de Vazão e Velocidade. Transferência de Calor: Condução e Convecção. 27/04/2018 Analogia com Transporte de Massa. Conceito de Trocadores de Calor. 06/05/2018 Atividades para preparo do projeto 11/05/2018 Atividades para preparo do projeto 18/05/2018 Atividades para preparo do projeto

Modelação Matemática Equações Empíricas Equações Teóricas Soluções Analíticas Análises Numéricas Análises Estocásticas

Modelação Matemática Equações Empíricas Equações Teóricas Soluções Analíticas Análises Numéricas Análises Estocásticas

Grandes Cientistas Fluido-mecanicistas Evangelista Torricelli (1608 -1647) Blaise Pascal (1623 -1662) Leonhard Euler (1707

Grandes Cientistas Fluido-mecanicistas Evangelista Torricelli (1608 -1647) Blaise Pascal (1623 -1662) Leonhard Euler (1707 -1783) Claude-Louis Navier (1785 -1836) Issac Newton (1643 -1727) Daniel Bernoulli (1700 -1782) George Gabriel Stokes Osborne Reynolds (1819 -1903) (1842 -1912) Outros: Lagrange, Rayleigh, Taylor, Darcy, Helmholtz, Carnot, Rankine, etc

Mecânica dos Fluidos Introdução Propriedades Básicas dos Fluidos

Mecânica dos Fluidos Introdução Propriedades Básicas dos Fluidos

Introdução Mecânica: Ciência que estuda o equilíbrio e o movimento de corpos sólidos, líquidos

Introdução Mecânica: Ciência que estuda o equilíbrio e o movimento de corpos sólidos, líquidos e gasosos, bem como as causas que provocam este movimento; Em se tratando somente de líquidos e gases, que são denominados fluidos, recai-se no ramo da mecânica conhecido como Mecânica dos Fluidos.

Introdução Mecânica dos Fluidos: Ciência que trata do comportamento dos fluidos em repouso e

Introdução Mecânica dos Fluidos: Ciência que trata do comportamento dos fluidos em repouso e em movimento. Estuda o transporte de quantidade de movimento nos fluidos. Exemplos de aplicações: O estudo do comportamento de um furacão; O fluxo de água através de um canal; As ondas de pressão produzidas na explosão de uma bomba; As características aerodinâmicas de um avião supersônico;

Por que estudar Mecânica dos Fluidos? O conhecimento e entendimento dos princípios e conceitos

Por que estudar Mecânica dos Fluidos? O conhecimento e entendimento dos princípios e conceitos básicos da Mecânica dos Fluidos são essenciais na análise e projeto de qualquer sistema no qual um fluido é o meio atuante

Por que estudar Mecânica dos Fluidos? O projeto de todos os meios de transporte

Por que estudar Mecânica dos Fluidos? O projeto de todos os meios de transporte requer a aplicação dos princípios de Mecânica dos Fluidos. Exemplos: as asas de aviões para vôos subsônicos e supersônicos máquinas de grande efeito aerobarcos pistas inclinadas e verticais para decolagem cascos de barcos e navios projetos de submarinos e automóveis

Por que estudar Mecânica dos Fluidos? Projeto de carros e barcos de corrida (aerodinâmica);

Por que estudar Mecânica dos Fluidos? Projeto de carros e barcos de corrida (aerodinâmica); Sistemas de propulsão para vôos espaciais; Sistemas de propulsão para fogos de artifício; Projeto de todos os tipos de máquinas de fluxo incluindo bombas, separadores, compressores e turbinas; Lubrificação; Sistemas de aquecimento e refrigeração para residências particulares e grandes edifícios comerciais;

Por que estudar Mecânica dos Fluidos? O desastre da ponte sobre o estreito de

Por que estudar Mecânica dos Fluidos? O desastre da ponte sobre o estreito de Tacoma (1940) evidencia as possíveis conseqüências que ocorrem, quando os princípios básicos da Mecânica dos Fluidos são negligenciados; A ponte suspensa apenas 4 meses depois de ter sido aberta ao tráfego, foi destruída durante um vendaval; Inicialmente, sob a ação do vento, o vão central pôs-se a vibrar no sentido vertical, passando depois a vibrar torcionalmente, com as torções ocorrendo em sentido oposto nas duas metades do vão. Uma hora depois, o vão central se despedaçava

Por que estudar Mecânica dos Fluidos?

Por que estudar Mecânica dos Fluidos?

Por que estudar Mecânica dos Fluidos? O sistema de circulação do sangue no corpo

Por que estudar Mecânica dos Fluidos? O sistema de circulação do sangue no corpo humano é essencialmente um sistema de transporte de fluido e como conseqüência o projeto de corações e pulmões artificiais são baseados nos princípios da Mecânica dos Fluidos; O posicionamento da vela de um barco para obter maior rendimento com o vento e a forma e superfície da bola de golfe para um melhor desempenho são ditados pelos mesmos princípios.

Aceno Histórico Até o início do século o estudo dos fluidos foi efetuado essencialmente

Aceno Histórico Até o início do século o estudo dos fluidos foi efetuado essencialmente por dois grupos – Hidráulicos e Matemáticos; Os Hidráulicos trabalhavam de forma empírica, enquanto os Matemáticos se concentravam na forma analítica; Posteriormente tornou-se claro para pesquisadores eminentes que o estudo dos fluidos deve consistir em uma combinação da teoria e da experiência;

Importância Nos problemas mais importantes, tais como: Produção de energia Produção e conservação de

Importância Nos problemas mais importantes, tais como: Produção de energia Produção e conservação de alimentos Obtenção de água potável Poluição Processamento de minérios Desenvolvimento industrial Aplicações da Engenharia à Medicina Sempre aparecem cálculos de: Perda de carga Forças de arraste Trocas de calor Troca de substâncias entre fases

Importância Desta forma, torna-se importante o conhecimento global das leis tratadas no que se

Importância Desta forma, torna-se importante o conhecimento global das leis tratadas no que se denomina Fenômenos de Transporte.

Os Fenômenos de Transporte na Engenharia Civil e Arquitetura Constitui a base do estudo

Os Fenômenos de Transporte na Engenharia Civil e Arquitetura Constitui a base do estudo de hidráulica e hidrologia e tem aplicações no conforto térmico em edificações

Os Fenômenos de Transporte na Engenharias Sanitária e Ambiental Estudos da difusão de poluentes

Os Fenômenos de Transporte na Engenharias Sanitária e Ambiental Estudos da difusão de poluentes no ar, na água e no solo

Os Fenômenos de Transporte na Engenharia Mecânica Processos de usinagem, processos de tratamento térmico,

Os Fenômenos de Transporte na Engenharia Mecânica Processos de usinagem, processos de tratamento térmico, cálculo de máquinas hidráulicas, transferência de calor das máquinas térmicas e frigoríficas e Engenharia aeronáutica

Os Fenômenos de Transporte na Engenharia Elétrica e Eletrônica Importante nos cálculos de dissipação

Os Fenômenos de Transporte na Engenharia Elétrica e Eletrônica Importante nos cálculos de dissipação de potência, seja nas máquinas produtoras ou transformadoras de energia elétrica, seja na otimização do gasto de energia nos computadores e dispositivos de comunicação;

Quais as diferenças fundamentais entre fluido e sólido? Fluido é mole e deformável Sólido

Quais as diferenças fundamentais entre fluido e sólido? Fluido é mole e deformável Sólido é duro e muito pouco deformável

Passando para uma linguagem científica: A diferença fundamental entre sólido e fluido está relacionada

Passando para uma linguagem científica: A diferença fundamental entre sólido e fluido está relacionada com a estrutura molecular: Sólido: as moléculas sofrem forte força de atração (estão muito próximas umas das outras) e é isto que garante que o sólido tem um formato próprio; Fluido: apresenta as moléculas com um certo grau de liberdade de movimento (força de atração pequena) e não apresentam um formato próprio.

Fluidos: Líquidos e Gases Líquidos: - Assumem a forma dos recipientes que os contém;

Fluidos: Líquidos e Gases Líquidos: - Assumem a forma dos recipientes que os contém; - Apresentam um volume próprio (constante); - Podem apresentar uma superfície livre;

Fluidos: Líquidos e Gases e vapores: -apresentam forças de atração intermoleculares desprezíveis; -não apresentam

Fluidos: Líquidos e Gases e vapores: -apresentam forças de atração intermoleculares desprezíveis; -não apresentam nem um formato próprio e nem um volume próprio; -ocupam todo o volume do recipiente que os contém.

Teoria Cinética Molecular “Qualquer substância pode apresentar-se sob qualquer dos três estados físicos fundamentais,

Teoria Cinética Molecular “Qualquer substância pode apresentar-se sob qualquer dos três estados físicos fundamentais, dependendo das condições ambientais em que se encontrarem”

Estados Físicos da Matéria

Estados Físicos da Matéria

Fluidos De uma maneira geral, o fluido é caracterizado pela relativa mobilidade de suas

Fluidos De uma maneira geral, o fluido é caracterizado pela relativa mobilidade de suas moléculas que, além de apresentarem os movimentos de rotação e vibração, possuem movimento de translação e portanto não apresentam uma posição média fixa no corpo do fluido.

Fluidos x Sólidos A principal distinção entre sólido e fluido, é pelo comportamento que

Fluidos x Sólidos A principal distinção entre sólido e fluido, é pelo comportamento que apresentam em face às forças externas. Por exemplo, se uma força de compressão fosse usada para distinguir um sólido de um fluido, este último seria inicialmente comprimido, e a partir de um certo ponto ele se comportaria exatamente como se fosse um

Fatores importantes na diferenciação entre sólido e fluido O fluido não resiste a esforços

Fatores importantes na diferenciação entre sólido e fluido O fluido não resiste a esforços tangenciais por menores que estes sejam, o que implica que se deformam continuamente. F

Fatores importantes na diferenciação entre sólido e fluido Já os sólidos, ao serem solicitados

Fatores importantes na diferenciação entre sólido e fluido Já os sólidos, ao serem solicitados por esforços, podem resistir, deformar-se e ou até mesmo cisalhar.

Fluidos x Sólidos Os sólidos resistem às forças de cisalhamento até o seu limite

Fluidos x Sólidos Os sólidos resistem às forças de cisalhamento até o seu limite elástico ser alcançado (este valor é denominado tensão crítica de cisalhamento), a partir da qual experimentam uma deformação irreversível, enquanto que os fluidos são imediatamente deformados irreversivelmente, mesmo para pequenos valores da tensão de cisalhamento.

Fluidos: outra definição Um fluido pode ser definido como uma substância que muda continuamente

Fluidos: outra definição Um fluido pode ser definido como uma substância que muda continuamente de forma enquanto existir uma tensão de cisalhamento, ainda que seja pequena.

Propriedades dos fluidos Massa específica - - É a razão entre a massa do

Propriedades dos fluidos Massa específica - - É a razão entre a massa do fluido e o volume que contém essa massa (pode ser denominada de densidade absoluta) Sistema SI. . . . Kg/m 3

Massas específicas de alguns fluidos Fluido (Kg/m 3) Água destilada a 4 o. C

Massas específicas de alguns fluidos Fluido (Kg/m 3) Água destilada a 4 o. C 1000 Água do mar a 15 o. C 1022 a 1030 Ar atmosférico à pressão atmosférica e 0 o. C Ar atmosférico à pressão atmosférica e 15, 6 o. C Mercúrio Petróleo 1, 29 1, 22 13590 a 13650 880

Propriedades dos fluidos Peso específico - W - É a razão entre o peso

Propriedades dos fluidos Peso específico - W - É a razão entre o peso de um dado fluido e o volume que o contém; - O peso específico de uma substância é o seu peso por unidade de volume; Sistema SI. . . . N/m 3

Propriedades dos fluidos Relação entre peso específico e massa específica W

Propriedades dos fluidos Relação entre peso específico e massa específica W

Propriedades dos fluidos Volume Específico - Vs Vs= 1/ =V/m - É definido como

Propriedades dos fluidos Volume Específico - Vs Vs= 1/ =V/m - É definido como o volume ocupado pela unidade de massa de uma substância, ou seja, é o inverso da massa específica Sistema SI. . . . m 3/Kg

Propriedades dos fluidos Densidade Relativa - δ (ou Densidade) δ= o É a relação

Propriedades dos fluidos Densidade Relativa - δ (ou Densidade) δ= o É a relação entre a massa específica de uma substância e a de outra tomada como referência

Propriedades dos fluidos Densidade Relativa - δ (ou Densidade) Para os líquidos a referência

Propriedades dos fluidos Densidade Relativa - δ (ou Densidade) Para os líquidos a referência adotada é a água a 4 o. C Sistema SI. . . . . ρ0 = 1000 kg/m 3

Propriedades dos fluidos Densidade Relativa - δ (ou Densidade) Para os gases a referência

Propriedades dos fluidos Densidade Relativa - δ (ou Densidade) Para os gases a referência é o ar atmosférico a 0 o. C Sistema SI. . . . ρ0 = 1, 29 kg/m 3

Mecânica dos Fluidos Fundamentos da Cinemática dos Fluidos

Mecânica dos Fluidos Fundamentos da Cinemática dos Fluidos

O que é escoamento? Mudança de forma do fluido sob a ação de um

O que é escoamento? Mudança de forma do fluido sob a ação de um esforço tangencial; Fluidez: capacidade de escoar, característica dos fluidos;

Definições Importantes Trajetória Linha de Corrente Tubo de corrente Linha de emissão

Definições Importantes Trajetória Linha de Corrente Tubo de corrente Linha de emissão

Trajetória Linha traçada por uma dada partícula ao longo de seu escoamento z Partícula

Trajetória Linha traçada por uma dada partícula ao longo de seu escoamento z Partícula no instante t 2 Partícula no instante t 1 X y

Linha de Corrente Linha que tangencia os vetores velocidade de diversas partículas, umas após

Linha de Corrente Linha que tangencia os vetores velocidade de diversas partículas, umas após as outras Duas linhas de corrente não podem se interceptar (o ponto teria duas z velocidades) Partícula 2 no instante t v 2 Partícula 3 no instante t Partícula 1 no instante t v 3 v 1 X y

Tubo de Corrente No interior de um fluido em escoamento existem infinitas linhas de

Tubo de Corrente No interior de um fluido em escoamento existem infinitas linhas de corrente definidas por suas partículas fluidas A superfície constituída pelas linhas de corrente formada no interior do fluido é denominada de tubo de corrente ou veia líquida

Linha de Emissão Linha definida pela sucessão de partículas que tenham passado pelo Ponto

Linha de Emissão Linha definida pela sucessão de partículas que tenham passado pelo Ponto de mesmo ponto; Referência A pluma que se desprende de uma chaminé permite visualizar de forma grosseira uma linha de emissão;

Métodos para o estudo da cinemática dos fluidos Método de Lagrange Método de Euler

Métodos para o estudo da cinemática dos fluidos Método de Lagrange Método de Euler

Método de Lagrange Descreve o movimento de cada partícula acompanhando-a em sua trajetória real;

Método de Lagrange Descreve o movimento de cada partícula acompanhando-a em sua trajetória real; Apresenta grande dificuldade nas aplicações práticas; Para a engenharia normalmente não interessa o comportamento individual da partícula e sim o comportamento do conjunto de partículas no processo de escoamento.

Método de Euler Consiste em adotar um intervalo de tempo, escolher uma seção ou

Método de Euler Consiste em adotar um intervalo de tempo, escolher uma seção ou volume de controle no espaço e considerar todas as partículas que passem por este local; Método preferencial para estudar o movimento dos fluidos: praticidade.

Classificação do Escoamento Classificação Geométrica; Classificação quanto à variação no tempo Classificação quanto ao

Classificação do Escoamento Classificação Geométrica; Classificação quanto à variação no tempo Classificação quanto ao movimento de rotação Classificação quanto à trajetória (direção e variação)

Classificação Geométrica do Escoamento Tridimensional: Tridimensional As grandezas que regem o escoamento variam nas

Classificação Geométrica do Escoamento Tridimensional: Tridimensional As grandezas que regem o escoamento variam nas três dimensões. Escoamento Bidimensional: Bidimensional As grandezas do escoamento variam em duas dimensões ou são tridimensionais com alguma simetria. Escoamento Unidimensional: Unidimensional São aqueles que se verificam em função das linhas de corrente (uma dimensão).

Classificação do Escoamento Quanto à variação no tempo: Permanente: As propriedades médias estatísticas das

Classificação do Escoamento Quanto à variação no tempo: Permanente: As propriedades médias estatísticas das partículas fluidas, contidas em um volume de controle permanecem constantes. Não Permanente Quando as propriedades do fluido mudam no decorrer do escoamento;

Classificação do Escoamento Quanto ao movimento de rotação: Rotacional: Rotacional A maioria das partículas

Classificação do Escoamento Quanto ao movimento de rotação: Rotacional: Rotacional A maioria das partículas desloca-se animada de velocidade angular em torno de seu centro de massa; Irrotacional: Irrotacional As partículas se movimentam sem exibir movimento de rotação (na maioria das aplicações em engenharia despreza-se a característica rotacional dos escoamentos)

Classificação do Escoamento Quanto à Variação da da trajetória: Uniforme: Todos os pontos de

Classificação do Escoamento Quanto à Variação da da trajetória: Uniforme: Todos os pontos de uma mesma trajetória possuem a mesma velocidade. Variado: Variado Os pontos de uma mesma trajetória não possuem a mesma velocidade.

Classificação do Escoamento Quanto à Direção da trajetória: Escoamento Laminar: Laminar As partículas descrevem

Classificação do Escoamento Quanto à Direção da trajetória: Escoamento Laminar: Laminar As partículas descrevem trajetórias paralelas. Escoamento turbulento: turbulento As trajetórias são errantes e cuja previsão é impossível; De Transição: Transição Representa a passagem do escoamento laminar para o turbulento ou vice-versa.

Conceitos Básicos de Vazão em Volume Vazão é a quantidade em volume de fluido

Conceitos Básicos de Vazão em Volume Vazão é a quantidade em volume de fluido que atravessa uma dada seção do escoamento por unidade de tempo.

Conceitos Básicos de Vazão em Massa Vazão em massa é a quantidade em massa

Conceitos Básicos de Vazão em Massa Vazão em massa é a quantidade em massa do fluido que atravessa uma dada seção do escoamento por unidade de tempo. .

Conceitos Básicos de Vazão em Peso Vazão em peso é a quantidade de peso

Conceitos Básicos de Vazão em Peso Vazão em peso é a quantidade de peso do fluido que atravessa uma dada seção do escoamento por unidade de tempo. .

Classificação básica dos condutos Condutos Forçados: São aqueles onde o fluido apresenta um contato

Classificação básica dos condutos Condutos Forçados: São aqueles onde o fluido apresenta um contato total com suas paredes internas. A figura mostra um dos exemplos mais comuns de conduto forçado, que é o de seção transversal circular.

Classificação básica dos condutos Condutos Livres São aqueles onde o fluido apresenta um contato

Classificação básica dos condutos Condutos Livres São aqueles onde o fluido apresenta um contato apenas parcial com suas paredes internas. Neste tipo de conduto observa-se sempre uma superfície livre, onde o fluido está em contato com o ar atmosférico. Os condutos livres são geralmente denominados de canais, os quais podem ser abertos ou fechados.

Classificação básica dos condutos Condutos Livres

Classificação básica dos condutos Condutos Livres

Lei de Newton da viscosidade Para que possamos entender o valor desta lei, partimos

Lei de Newton da viscosidade Para que possamos entender o valor desta lei, partimos da observação de Newton na experiência das duas placas: v = constante V=0 v

Princípio de aderência: experiência das duas placas As partículas fluidas em contato com uma

Princípio de aderência: experiência das duas placas As partículas fluidas em contato com uma superfície sólida têm a velocidade da superfície que encontram em contato. F v = constante V=0 v

Lei de Newton da viscosidade Newton observou que após um intervalo de tempo elementar

Lei de Newton da viscosidade Newton observou que após um intervalo de tempo elementar (dt) a velocidade da placa superior era constante, isto implica que a resultante na mesma é zero, portanto isto significa que o fluido em contato com a placa superior origina uma força de mesma direção, mesma intensidade, porém sentido contrário a força responsável pelo movimento. Esta força é denominada de força de resistência viscosa - F

Determinação da intensidade da força de resistência viscosa Onde é a tensão de cisalhamento

Determinação da intensidade da força de resistência viscosa Onde é a tensão de cisalhamento determinada pela lei de Newton da viscosidade.

Enunciado da lei de Newton da viscosidade: “A tensão de cisalhamento é diretamente proporcional

Enunciado da lei de Newton da viscosidade: “A tensão de cisalhamento é diretamente proporcional ao gradiente de velocidade. ”

Gradiente de velocidade representa o estudo da variação da velocidade no meio fluido em

Gradiente de velocidade representa o estudo da variação da velocidade no meio fluido em relação a direção mais rápida desta variação. y v = constante V=0 v

Constante de proporcionalidade da lei de Newton da viscosidade: A constante de proporcionalidade da

Constante de proporcionalidade da lei de Newton da viscosidade: A constante de proporcionalidade da lei de Newton da viscosidade é a viscosidade dinâmica, ou simplesmente viscosidade -

Viscosidade Absoluta m é a viscosidade absoluta ou dinâmica, ou simplesmente viscosidade τ é

Viscosidade Absoluta m é a viscosidade absoluta ou dinâmica, ou simplesmente viscosidade τ é a tensão de cisalhamento As unidades da viscosidade absoluta, para os diversos sistemas, são: MKS. . . . N m-2 s MKf. S. . . . Kgf m-2 s

Viscosidade Cinemática É o quociente entre a viscosidade absoluta e a massa específica do

Viscosidade Cinemática É o quociente entre a viscosidade absoluta e a massa específica do fluido As unidades da viscosidade cinemática, para os diversos sistemas, são: MKS. . . . m 2 s-1 MKf. S. . . . m 2 s-1

A variação da viscosidade é muito mais sensível à temperatura Nos líquidos a viscosidade

A variação da viscosidade é muito mais sensível à temperatura Nos líquidos a viscosidade é diretamente proporcional à força de atração entre as moléculas, portanto a viscosidade diminui com o aumento da temperatura. Nos gases a viscosidade é diretamente proporcional a energia cinética das moléculas, portanto a viscosidade aumenta com o aumento da temperatura.

Segunda classificação dos fluidos Fluidos newtonianos – são aqueles que obedecem a lei de

Segunda classificação dos fluidos Fluidos newtonianos – são aqueles que obedecem a lei de Newton da viscosidade; Fluidos não newtonianos – são aqueles que não obedecem a lei de Newton da viscosidade. Observação: só estudaremos os fluidos newtonianos

Segunda classificação dos fluidos τ Um fluido ideal não tem viscosidade: escoa sem seja

Segunda classificação dos fluidos τ Um fluido ideal não tem viscosidade: escoa sem seja necessário submetê

Experimento de Reynolds Ler o texto indicado e descrever com suas palavras o experimento

Experimento de Reynolds Ler o texto indicado e descrever com suas palavras o experimento de Reynolds Entender o Número de Reynolds