INTRODUO AO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

  • Slides: 15
Download presentation
INTRODUÇÃO AO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

INTRODUÇÃO AO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE I. O que é o controle de constitucionalidade? A. Supremacia da

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE I. O que é o controle de constitucionalidade? A. Supremacia da constituição. B. Constituição escrita: material e formal. C. Quem é o guardião da constituição? Modelos diferentes, possibilidades distintas.

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE Controle Político Controle Judicial Classicamente associado ao modelo francês Modelo Americano

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE Controle Político Controle Judicial Classicamente associado ao modelo francês Modelo Americano e Austríaco Controle dito a priori

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE II. Modelos de Controle Judicial: a Justiça Constitucional Modelo Americano Modelo

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE II. Modelos de Controle Judicial: a Justiça Constitucional Modelo Americano Modelo Austríaco ou Europeu Modelo Misto

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE II. I O MODELO AMERICANO: A) Origem do sistema americano: o

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE II. I O MODELO AMERICANO: A) Origem do sistema americano: o caso Marbury v. Madison (1803). Ø Definiu o conceito de “Judicial Review” Ø Contexto de transição do governo federalista para o governo democrata-republicano. Judiciary Act 1801. Ø Usurpação de competência. Possibilidade de declarar uma lei inconstitucional.

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE “A Linguagem da Constituição dos Estados Unidos confirma e reforça o

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE “A Linguagem da Constituição dos Estados Unidos confirma e reforça o princípio, considerado como essencial para toda constituição escrita, de que uma lei contrária à constituição é nula e que os tribunais, bem como os outros poderes, são obrigados por tal instrumento” (Chief Justice Marshall).

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE B) Elementos do Modelo Americano: i. O princípio de um controle

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE B) Elementos do Modelo Americano: i. O princípio de um controle difuso: o controle de constitucionalidade pode ser exercido por qualquer juiz. ii. Existência de uma corte constitucional: Writ of certiorari; poder de seleção; regra do precedente (stare decisis); iii. Controle concreto: necessidade de um litígio concreto. ü Interesse de agir (standing), maturidade do caso (ripeness); atualidade do litígio (mootness)

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE iv. Modalidade de controle: a posteriori v. Amplitude do controle: “Imenso

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE iv. Modalidade de controle: a posteriori v. Amplitude do controle: “Imenso poder político” (Alexis de Tocqueville). Possibilidade de decisão sobre casos ainda não enfrentados pelas demais instâncias políticas. vi. Autoridade dos julgados: duas velocidades. a) Autoridade relativa ao caso julgado; b) Stare decisis: a regra do precedente. vii. Natureza da decisão: declaratória; inter partes; ex tunc.

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE II. 2 O MODELO AUSTRÍACO OU EUROPEU: A) Origem do modelo

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE II. 2 O MODELO AUSTRÍACO OU EUROPEU: A) Origem do modelo Austríaco: desenvolvido por Hans Kelsen nos anos 1920. Ø Uma evolução lógica das ideias de constituição e democracia. Ø A noção de normatividade da constituição. A ideia de sanção em Kelsen. Ø Supremacia constitucional e escalonamento de normas. Controle formal?

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE B) Elementos do Modelo Austríaco ou Europeu: i. O princípio de

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE B) Elementos do Modelo Austríaco ou Europeu: i. O princípio de um controle concentrado: o controle de constitucionalidade é da competência de uma corte constitucional centralizada. ii. Corte constitucional situada fora do aparelho jurisdicional ordinário. iii. Controle abstrato: não há litígio clássico. A norma é avaliada em abstrato.

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE iv. Controle a priori e a posteriori v. Autoridade absoluta da

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE iv. Controle a priori e a posteriori v. Autoridade absoluta da coisa julgada. O chamado efeito erga omnes. vi. Caráter objetivo do controle de constitucionalidade. vii. Natureza da decisão: constitutiva; .

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE II. 3 O MODELO Misto: A) Criado na Europa ao final

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE II. 3 O MODELO Misto: A) Criado na Europa ao final da Década de 1920. B) Elementos: i. Modalidades de controle concentrado e difuso (incidental). ii. Natureza das decisões: inter partes e erga omnes; ex tunc e ex nunc; a Modulação de efeitos. iii. Vias: exceção ou ação direta.

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE c) Exemplo Brasileiro: Ação de natureza diversa Ação Direta de Inconstitucionalidade;

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE c) Exemplo Brasileiro: Ação de natureza diversa Ação Direta de Inconstitucionalidade; Ação Declaratória de Constitucionalidade; Recurso Extraordinário STF Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental STF

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE II. 4 Quadro geral

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE II. 4 Quadro geral

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE III Tipos de Inconstitucionalidade: A) Inconstitucionalidade formal e inconstitucionalidade material; B)

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE III Tipos de Inconstitucionalidade: A) Inconstitucionalidade formal e inconstitucionalidade material; B) Inconstitucionalidade por ação e inconstitucionalidade por omissão; C) Inconstitucionalidade originária ou superveniente; D) Inconstitucionalidade total ou parcial. E) Inconstitucionalidade direta ou indireta.