Entomologia Agrcola Continuao Mtodos de controle de pragas

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Entomologia Agrícola. . . Continuação. . . Métodos de controle de pragas Resistência de

Entomologia Agrícola. . . Continuação. . . Métodos de controle de pragas Resistência de Plantas. . . Continuação. . . Adriana F. Costa

q Relembrando • Métodos de controle de pragas Métodos Resistência de Plantas Imunidade Alta

q Relembrando • Métodos de controle de pragas Métodos Resistência de Plantas Imunidade Alta resistência Resistência moderada Suscetibilidade Alta suscetibilidade Não preferência/antixenose Antibiose Tolerância Causas Físicas Causas Químicas Causas Morfológicas Graus de resistência Tipos de resistência Causas resistência Hoje

. . . Método de Resistência de Plantas. . . Fatores que afetam a

. . . Método de Resistência de Plantas. . . Fatores que afetam a manifestação da resistência 1. Fatores da planta: Idade, parte atacada, condição fisiológica. 2. Fatores do inseto: Espécie, biótipo, idade, fase de desenvolvimento, tamanho da população. 3. Fatores do ambiente: Temperatura, umidade, nutrientes e sais minerais do solo, época de plantio, tamanho das parcelas, plantas adjacentes, cultura precedente, predação e parasitismo e presença de doenças e pragas.

Vantagens e limitações do uso de resistência de plantas • Facilidade de utilização •

Vantagens e limitações do uso de resistência de plantas • Facilidade de utilização • Sem custo adicional • Harmonia com o ambiente • Persistência, atuando contra baixas populações da praga • Redução da infestação em cultivares suscetíveis (resistente-redução da praga) • Não interfere nas demais práticas culturais • Compatibilidade com demais métodos de controle

Desvantagens e limitações do uso de resistência de plantas • Tempo prolongado para sua

Desvantagens e limitações do uso de resistência de plantas • Tempo prolongado para sua obtenção (resistência+ características agronômicas) • Limitação genética da planta (nem sempre tem diversidade genética para uso como fonte de resistência) • Ocorrência de biótipos • Características de resistência conflitantes (resistência a um – suscetibilidade a outros)

Resistência de plantas e manejo de pragas Associar à outros métodos de controle: •

Resistência de plantas e manejo de pragas Associar à outros métodos de controle: • Antecipação da época de plantio e colheita • Plantas-iscas • Armadilhas com substâncias atrativas • Inseticidas seletivos, em subdosagens e/ou em aplicações mais espaçadas • Parasitóides, predadores e patógenos • Destruição de insetos em restos de cultura

Além da menor probabilidade de perda de resistência, um cultivar moderadamente resistente tem vantagem

Além da menor probabilidade de perda de resistência, um cultivar moderadamente resistente tem vantagem de não eliminar totalmente a população da praga, o que permite a preservação de seus inimigos naturais, contribuindo para a manutenção permanente da população da praga abaixo do nível de dano econômico. Os métodos mais adequados para associação com cultivares resistentes são o controle cultural, biológico e o químico.

Resistência de plantas e controle cultural • Cultivar resistente usado como barreira física ao

Resistência de plantas e controle cultural • Cultivar resistente usado como barreira física ao inseto • Cultivar suscetível usado como planta-isca Resistência de plantas e controle biológico • Influência da planta ou característica, que facilite o encontro da praga pelo inimigo natural • Influência da planta sobre a praga alterando o comportamento, desenvolvimento, vigor e tamanho, tornando-a mais exposta ou mais atacada pelo inimigo natural

Resistência de plantas e controle químico • Ação independente e aditiva dos dois métodos

Resistência de plantas e controle químico • Ação independente e aditiva dos dois métodos • Presença de características morfológicas no cultivar que proporcionam melhor cobertura das estruturas vegetais pelo inseticida • Ação da planta sobre o inseto, alterando sua suscetibilidade ao inseticida

Plantas Transgênicas Genes exógenos Vegetais Animais Microorganismos Aumentar funções existentes Melhorar outras características Genes

Plantas Transgênicas Genes exógenos Vegetais Animais Microorganismos Aumentar funções existentes Melhorar outras características Genes mais conhecidos e estudados são os que expressam as proteínas da bactéria Bacillus thurnigiensis (Bt) O Bt produz várias proteínas inseticidas, as cristais mais eficientes

 • O cristal, responsável pela ação inseticida da bactéria, é composto por uma

• O cristal, responsável pela ação inseticida da bactéria, é composto por uma ou mais proteínas, que inativam as células do intestino do inseto. • As proteínas cristais são dissolvidas no suco gástrico no lúmem do intestino, e pela ação das proteases intestinais do inseto são transformadas em partículas tóxicas. • As células do epitélio do intestino, em contato com essas partículas incham e eventualmente estouram, causando a morte do inseto.

Plantas Inseticidas Utilizados a muitos anos Nicotiana tabacum – fumo Pesquisas com plantas inseticidas,

Plantas Inseticidas Utilizados a muitos anos Nicotiana tabacum – fumo Pesquisas com plantas inseticidas, dois objetivos: • Descoberta de moléculas com atividade contra insetos, permitindo a síntese de novos produtos • uso direto no controle de pragas

Vantagens do uso das plantas inseticidas • Menor probabilidade de desenvolver resistência no inseto

Vantagens do uso das plantas inseticidas • Menor probabilidade de desenvolver resistência no inseto • Compatibilidade com os outros métodos • Menor toxicidade em mamíferos • Disponibilidade de matéria prima

Métodos de controle por comportamento Vantagens: • Não apresentam riscos de intoxicação para homens

Métodos de controle por comportamento Vantagens: • Não apresentam riscos de intoxicação para homens e animais • Não apresentam resíduos tóxicos • Evitam desequilíbrios biológicos

Controle com hormônios 1. Hormônios endócrinos Produzidos por glândulas sem canal e liberação na

Controle com hormônios 1. Hormônios endócrinos Produzidos por glândulas sem canal e liberação na hemolinfa para causar uma reação específica em outra parte do corpo. Ex: ecdisônio, hormônio juvenil. Desenvolvimento / metamorfose Ecdisônio, hormônio juvenil Acelera Retarda 2. Neurormônios Secretados e liberados por células do tecido nervoso, que causam integração por ação hormonal, e não nervosa. Ex: acetilcolina.

3. Feromônios Liberados no exterior do corpo dos insetos, agindo na comunicação entre indivíduos

3. Feromônios Liberados no exterior do corpo dos insetos, agindo na comunicação entre indivíduos da mesma espécie e não no organismo individualmente. Ex: feromônios sexuais, de alarme. Aleloquímicos: para atuação interespecífica Alomônios - substância de defesa do inseto Cairomônios - substância favoresce receptor Sinomônios - produzida por um, recebida por outra (ambas beneficiadas) Antimônios - produzida por um, recebida por outra (ambas prejudicadas) Apneumônios - substância provenientes de alimento não vivo que atraem o inseto

Feromônios: intra-especificamente Feromônios de Alarme – sinalizar perigo e ameaça, provocando fuga (pulgões), agressão

Feromônios: intra-especificamente Feromônios de Alarme – sinalizar perigo e ameaça, provocando fuga (pulgões), agressão (abelha) ou inibição de agressão (formiga). Atuam num raio de 10 cm por um período de 10 min. Feromônios de Dispersão – antiagregantes (formigas e mosca-dasfrutas) Feromônios de Agregação – manutenção das sociedades (abelhas) Feromônios sexuais – atração sexo oposto.

Utilização de feromônios sexuais nos programas de Manejo Integrada de Pragas • Monitoramento populacional

Utilização de feromônios sexuais nos programas de Manejo Integrada de Pragas • Monitoramento populacional da praga: armadilhas • Controle: Coleta massal - 90 % machos Confundimento – aplicação altas doses (desorientar e impedir o acasalamento) Controle por meio de esterilização de insetos: Uso de insetos estéreis visando o controle da própria espécie. Único método capaz de erradicar uma praga em curto prazo, desde que o local onde ela deve ser erradicada seja isolado de outras áreas e protegido contra imigrações de populações de locais adjacentes.

Métodos de controle físico 1. Fogo Uso restrito no controle de pragas; utilizado nos

Métodos de controle físico 1. Fogo Uso restrito no controle de pragas; utilizado nos casos em que o controle químico é antieconômico, ou como complemento de outros métodos. Usado no controle de núvens de gafanhotos, cochonilhas em pastagens e cana de açúcar, broca, lagarta-rosada e bicudo-do- algodoeiro, por meio da queima de restos de cultura e destruição de ramos de plantas atacadas por coleobrocas.

2. Drenagem Empregada em casos especiais, como em pântanos, para controlar gorgulhos-aquáticos em cultura

2. Drenagem Empregada em casos especiais, como em pântanos, para controlar gorgulhos-aquáticos em cultura de arroz irrigado. 3. Inundação Também empregada em arroz para controlar certas pragas, como, por exemplo, o pão-de-galinha. 4. Temperatura Alta (+50°) ou baixa (-5°), para matar ou paralisar as atividades de algumas pragas. Muito utilizado para pragas de produtos armazenados. 5. Irradiação Radiações ultravioleta, luminosas, infra-vermelha e sonora

Métodos de controle biológico Fenômeno que acontece naturalmente , através de parasitóides, predadores e

Métodos de controle biológico Fenômeno que acontece naturalmente , através de parasitóides, predadores e entomopatógenos. • Parasitóide: Um parasitóide mata o hospedeiro e exige somente um indivíduo para completar o desenvolvimento; o adulto tem vida livre. • Predador: É um organismo de vida livre durante todo o ciclo de vida. Mata a presa, normalmente é maior que a presa. Requer mais do que um indivíduo para completar o desenvolvimento. • Entomopatógenos: Agentes patológicos que se instalam nos insetos para se desenvolverem.

Cotesia flavipes parasitando Broca da cana de açúcar (Diatrea saccharalis) Baculovirus anticarsia em lagarta

Cotesia flavipes parasitando Broca da cana de açúcar (Diatrea saccharalis) Baculovirus anticarsia em lagarta da soja Nomuraea rileyi em lagarta da soja (Anticarsia gemmatalis) Joaninha (Cycloneda sanguinea) predando pulgões

 • Controle biológico natural: ocorre naturalmente, devem ser preservados por meio da manipulação

• Controle biológico natural: ocorre naturalmente, devem ser preservados por meio da manipulação de seu ambiente de forma favorável. • Controle biológico aplicado: liberação de parasitóides ou predadores após sua produção massal em laboratórios. Visando a redução rápida da população da praga.

Métodos Químicos Inseticidas são compostos químicos ou biológicos que aplicados direta ou indiretamente sobre

Métodos Químicos Inseticidas são compostos químicos ou biológicos que aplicados direta ou indiretamente sobre os insetos, em doses adequadas, provocam sua morte. Possuem diferentes formulações, para que o produto seja utilizado de modo conveniente. Para isso são feitas algumas misturas do produto técnico com ingredientes inertes.

Formulações: 1. Pó seco (P): Para polvilhamento nas plantas, animais, solos ou sementes. 1

Formulações: 1. Pó seco (P): Para polvilhamento nas plantas, animais, solos ou sementes. 1 a 10% de princípio ativo. 2. Pó molhável (PM): O princípio ativo recebe um agente molhante , afim da mistura com água forme suspensões estáveis. 3. Pó solúvel (PS): Formulados com ingredientes ativos sólidos, solúveis em água, que para ser utilizada precisa ser dissolvida.

4. Granulados (G): Fórmula de pequenos grânulos. Comumente utilizados para pragas de solo. Ou,

4. Granulados (G): Fórmula de pequenos grânulos. Comumente utilizados para pragas de solo. Ou, quando sistêmicos, alguns sugadores de parte aérea. 5. Concentrados emulsionáveis, emulsão concentrada ou emulsões e dispersões aquosas (CE, EC, E): Formulações com ingredientes ativos dissolvidos em determinados solventes, concentrações geralmente elevadas, adicionados a substâncias emulsificantes. Em mistura com água, formam emulsões, geralmente leitosas.

6. Soluções concentradas: Para diluição em água ou óleo, ou soluções em ultrabaixo volume

6. Soluções concentradas: Para diluição em água ou óleo, ou soluções em ultrabaixo volume (UBV). 7. Aerossóis 8. Gasosos 9. Suspensão líquida 10. Pastas 11. Microencapsuladas 12. Suspensão Líquida (Flowable) (F): Suspensão de dispersão de partículas sólidas em meio líquido. Quando o veículo é somente água é conhecida como Flowable Carbofuran 350 F – utilizado sem diluição

Classificações dos inseticidas Sistêmico: aplicados nas folhas, ramos, raízes, solos, são absorvidos e conduzidos

Classificações dos inseticidas Sistêmico: aplicados nas folhas, ramos, raízes, solos, são absorvidos e conduzidos para várias regiões da planta. De profundidade: são aqueles capazes de atravessar um tecido e matar a praga do lado oposto. De ação fumigante: o gás formado pelo produto mata os insetos por asfixia. De contato: deve atingir diretamente o inseto De ingestão: desloca-se pouco para o interior da planta. Sendo consumido pelo inseto quando este se alimenta Seletivos: Tem um alvo particular.

Formas de aplicação dos inseticidas • Pulverizações • Regas no solo • Pincelamento no

Formas de aplicação dos inseticidas • Pulverizações • Regas no solo • Pincelamento no caule • Tratamento de sementes • Granulado no solo • Granulados nas folhas