CORAO E DOENAS CARDIOVASCULARES 2 Maria Leonora Veras

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CORAÇÃO E DOENÇAS CARDIOVASCULARES 2 Maria Leonora Veras de Mello Faculdade de Medicina Veterinária

CORAÇÃO E DOENÇAS CARDIOVASCULARES 2 Maria Leonora Veras de Mello Faculdade de Medicina Veterinária UNIFESO

Doença valvular crônica ou endocardiose

Doença valvular crônica ou endocardiose

Doença valvular crônica ou endocardiose 17 a 40% da população canina 10% dos cães

Doença valvular crônica ou endocardiose 17 a 40% da população canina 10% dos cães entre 5 e 8 anos de idade têm evidências clínicas da doença valvular crônica. Em cães entre 9 e 12 anos de idade esta evidência clínica aumenta para 25% e em cães com mais de 12 anos de idade a incidência aumenta para 35%.

Doença valvular crônica ou endocardiose ou degeneração mixomatosa • Importância �– Causa mais comum

Doença valvular crônica ou endocardiose ou degeneração mixomatosa • Importância �– Causa mais comum de ICC nos cães �– Valva mitral 60% �– Valva tricúspide 10% �– V. mitral e tricúspide 30% �– Valva aórtica e pulmonar rara

Epidemiologia da doença valvular em cães � Raças Poodle, Schnauzer miniatura, Daschund Teckel, Pinscher,

Epidemiologia da doença valvular em cães � Raças Poodle, Schnauzer miniatura, Daschund Teckel, Pinscher, Fox Terrier, Cocker Spaniel, Pomerania, Bichon Frise, Chihuahua, Boston Terrier e Cavalier King Charles Spaniels, SRD �Idade - prevalência e severidade ( animais maduros, mais de 7 anos) � Sexo - prevalência sopros e doença ♀≅ ♂ �Sinais de ICC ¨ progressão + rápida e severa nos ♂

Etiologia da doença valvular em cães � Desconhecida � Fator poligênico hereditário (King Charles

Etiologia da doença valvular em cães � Desconhecida � Fator poligênico hereditário (King Charles Cavalier e Daschund) � Múltiplos fatores �Degeneração do colágeno e elastina � Estresse no folheto valvar (resposta à injúria)

Patologia da doença valvular em cães A degeneração valvar ocasiona distorção dos folhetos, com

Patologia da doença valvular em cães A degeneração valvar ocasiona distorção dos folhetos, com consequente regurgitação mitral que determina sobrecarga de volume e dilatação de átrio esquerdo, com consequente insuficiência cardíaca congestiva (ICC) esquerda, ou mesmo hipertensão pulmonar secundária e ICC direita nos casos mais graves.

Sinais Clínicos da doença valvular crônica em cães – desde assintomático até sintomático com

Sinais Clínicos da doença valvular crônica em cães – desde assintomático até sintomático com sintomas graves – Intolerância à exercícios – Tosse – Taquipnéia , dispnéia ‐ ortopnéia ‐ angústia respiratória – Episódios de fraqueza ou síncope

Tratamento da doença degenerativa da valva mitral (DDVM) � Os principais objetivos da terapia

Tratamento da doença degenerativa da valva mitral (DDVM) � Os principais objetivos da terapia medicamentosa são o controle dos sinais de insuficiência cardíaca congestiva � a melhora do débito cardíaco, a redução do volume regurgitante � a modulação da ativação neuro-hormonal excessiva. IECA vasodilatadores antitussígenos diuréticos terapias dietéticas

Tratamento da doença degenerativa da valva mitral (DDVM) Vasodilatadores frequentemente utilizados na Doença valvular

Tratamento da doença degenerativa da valva mitral (DDVM) Vasodilatadores frequentemente utilizados na Doença valvular crônica: : Inibidores da Enzima de Conversão de Angiotensina (ECA) n Benefícios: pressão capilar edema perfusão sanguínea melhora clínica prolonga vida n Efeitos Adversos: hipotensão hipoperfusão cerebral taxa de filtração glomerular em baixo fluxo sanguíneo renal Enalapril (Renitec ®, Eupressin®, etc): RENAL 0, 25 - 0, 5 mg/kg SID ou BID Benazepril(Lotensin®, Fortekor®, etc): RENAL E HEPATICA 0, 25 - 0, 5 mg/kg SID ou BID Captopril (Capoten®, etc): RENAL Efeitos colaterais. Novos: lisinopril e ramirpil com poucos efeitos colaterais Losartana –(? ) eo irbesartan 30 mg/kg/a cada 12 horas

Tratamento da doença degenerativa da valva mitral (DDVM) REDUTORES DA PRÉ-CARGA Diuréticos FAZER NOVA

Tratamento da doença degenerativa da valva mitral (DDVM) REDUTORES DA PRÉ-CARGA Diuréticos FAZER NOVA TABELA

SOS Vasodilatadores: Arterial -Hidralazina: �Ação direta promovendo redução da hipertensão e resistência vascular periférica

SOS Vasodilatadores: Arterial -Hidralazina: �Ação direta promovendo redução da hipertensão e resistência vascular periférica �Promovem estimulação simpática e ativação do SRAA (associar a I. ECA). �Grande auxílio na terapêutica: átrios aneurismáticos, rutura de cordoalhas principais, ruptura atrial com conseqüente hemopericárdio. Venosos Nitroglicerina Nitroprussato de sódio Dinitrato de Isosssorbida

Prevalência das valvas cardíacas acometidas na endocardite valvar bacteriana canina �Endocardite em uma valva:

Prevalência das valvas cardíacas acometidas na endocardite valvar bacteriana canina �Endocardite em uma valva: 81, 9% �Endocardite em duas valvas: 18, 1% �Valva mitral: 83, 3% �Valva aórtica: 20, 8% �Valva tricúspide: 12, 5% �Valva pulmonar: 1, 4%

Endocardite valvar bacteriana canina � Prevalência em relação ao sexo, porte e idade“Endocardite valvar

Endocardite valvar bacteriana canina � Prevalência em relação ao sexo, porte e idade“Endocardite valvar bacteriana canina afeta preferencialmente machos, de idade avançada e de porte grande ou gigante” � Principais bactérias cultivadas : Streptococcus spp. Staphylococcus aureus; Escherichia coli; Pseudomonas aeruginosa; Pasteurella multocida; Erysipelothrix rhusiopathiae; E. tonsillar; Corynebacterium spp. ; Bartonella vinsonii.

Cardiomiopatia dilatada- comum na raça Boxer e em cães de grande porte � Suporte

Cardiomiopatia dilatada- comum na raça Boxer e em cães de grande porte � Suporte Inotrópico positivo(disfunção sistólicaaumentam a força potencial da sístole): CARDIOMIOPATIA DILATADA:

Cardiomiopatia dilatada� A cardiomiopatia dilatada é uma afecção miocárdica idiopática, genética ou familiar, caracterizada

Cardiomiopatia dilatada� A cardiomiopatia dilatada é uma afecção miocárdica idiopática, genética ou familiar, caracterizada por dilatação do ventrículo esquerdo ou biventricular, contratilidade reduzida do miocárdio e anormalidades histólogicas dentro do ventrículo. � A cardiomiopatia dilatada ocorre quando o músculo cardíaco está fino, enfraquecido, e não se contrai corretamente. Ela afeta comumente os cães grandes ou gigantes, mas também pode ser encontrada nos menores, como cocker spaniels (responsivo à lcarnitina e taurina).

Cardiomiopatia dilatada�a deficiência de taurina pode ser observada em gatos que se alimentam da

Cardiomiopatia dilatada�a deficiência de taurina pode ser observada em gatos que se alimentam da dieta caseira ou ração para cães, mas na maioria dos casos de cardiomiopatia dilatada é idiopática ou consequência de miocardites ( p/transmigração bacteriana).

DIGITÁLICOS- utilizados na cardiomiopatia dilatada � Benefícios �Inotrópico ( + ) - bomba Na+

DIGITÁLICOS- utilizados na cardiomiopatia dilatada � Benefícios �Inotrópico ( + ) - bomba Na+ K+ ATPase(adenosinotrifosfatase) �Efeito baroreceptor (nos pontos de transmissão da descarga elétrica cardíaca) �Efeito diurético �Efeito antiarrítmico n Efeitos adversos: Intoxicação digitálica ¨ sinais gastrointestinais ¨ intoxicação miocárdica ¨ Intoxicação digitálica : Lidocaína 2‐ 4 mg/kg IV (1‐ 2 minutos) e depois 30‐ 100µg/kg/min Fenitoina 10 mg/kg (2 mg/kg a cada 3‐ 5 minutos)

DIGITÁLICOS �DIGOXINA: �CÃO: �Pequeno porte: 0, 0055 mg - 0, 01 mg/kg BID, VO

DIGITÁLICOS �DIGOXINA: �CÃO: �Pequeno porte: 0, 0055 mg - 0, 01 mg/kg BID, VO �Grande porte: 0, 22 mg/M 2 BID, VO �GATO: � 2 - 4 kg: 1/4 de 0, 125 mg a cada 48 horas � 4, 1 - 6 kg: 1/4 de 0, 125 mg a cada 24 -48 horas �> 6 kg: 1/4 de 0, 125 mg a cada 12 horas

DIGITÁLICOS �DIGOXINA: �Posso usar como monoterapia? �DVC: nunca, só poderá ser utilizada caso haja

DIGITÁLICOS �DIGOXINA: �Posso usar como monoterapia? �DVC: nunca, só poderá ser utilizada caso haja extrema necessidade em associação a outras drogas. �CMD secundária: somente em associação a correção da causa. �CMH: nunca nem para correção de Fibrilação atrial.

Pimobendan �Excelente inotrópico positivo �Aumenta a sensibilidade das miofibrilas ao cálcio. �Utilizado em casos

Pimobendan �Excelente inotrópico positivo �Aumenta a sensibilidade das miofibrilas ao cálcio. �Utilizado em casos mais avançados, em associação com outras drogas (sempre associado a IECA)

Pimobendan � Pimobendan é um inodilatador utilizado no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva (ICC)

Pimobendan � Pimobendan é um inodilatador utilizado no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva (ICC) resultante de degeneração mixomatosa da válvula mitral (DMVM = endocardiose) ou com cardiomiopatia dilatada (CMD) em cães. � Pimobendan aumenta a contratilidade ventricular e reduz a pré-carga e pós-carga em pacientes com insuficiência cardíaca avançada. DOSE USUAL � Cães: 0, 25 -0, 3 MG/KG A CADA 12 HORAS/VO

Pimobendam � CONTRA-INDICAÇÕES Pimobendan não deve ser utilizado em casos de cardiomiopatias hipertróficas ou

Pimobendam � CONTRA-INDICAÇÕES Pimobendan não deve ser utilizado em casos de cardiomiopatias hipertróficas ou condições clínicas onde não é possível um aumento da potência cardíaca por razões funcionais ou anatômicas (como por exemplo, estenose aórtica). Como o Pimobendan é metabolizado no fígado, não deve ser utilizado em cães com insuficiência hepática grave. � PRECAUÇÕES Em animais diabéticos, os níveis de glicose sanguínea devem ser rigorosamente monitorados. A absorção do medicamento é modificada quando o mesmo é administrado com o alimento. Para uma maior eficácia, recomenda-se administrar o medicamento de estomago vazio ou uma hora antes do alimento.

EMERGÊNCIA!!!! Só se usa em animais internados �Dopamina: �Manejo a curto prazo da disfunção

EMERGÊNCIA!!!! Só se usa em animais internados �Dopamina: �Manejo a curto prazo da disfunção sistólica grave �Cão: 2, 0 a 10 ug/kg/min �Gato: 2 a 10 ug/kg/min �Dobutamina: �Menos arritmogênico �Cão: 2, 5 a 20 ug/kg/min �Gato: 1 a 5 ug/kg/min

CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA (CMH): � Redução do Inotropismo (disfunção diastólica é preciso diminuir a força

CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA (CMH): � Redução do Inotropismo (disfunção diastólica é preciso diminuir a força de contração pois o volume interno dos ventrículos está diminuído)

CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA (CMH): �A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é a desordem cardíaca mais comum em

CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA (CMH): �A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é a desordem cardíaca mais comum em gatos, caracterizada por disfunção diastólica e insuficiência cardíaca congestiva. Episódios de tromboembolismo (principalmente artéria ilíaca causando paraplegia súbita) são descritos frequentemente, podendo em alguns casos envolver o miocárdio e resultar em infarto e comprometimento hemodinâmico cardíaco. �(Clopidogrel e ac. Salicílico(a cada 48 hs com cautela) para evitar tromboembolismo)

CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA (CMH): �Caracteriza-se pelo comprometimento do relaxamento ventricular e pela hipertrofia concêntrica do

CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA (CMH): �Caracteriza-se pelo comprometimento do relaxamento ventricular e pela hipertrofia concêntrica do ventriculo esquerdo, responsável pela disfunção diastólica, que leva ao aparecimento de alterações da pressão de enchimento ventricular com dilatação do átrio esquerdo, culminando com o desenvolvimento de insuficiência cardíaca congestiva.

Tratamento da Cardiomiopatia hipertrófica n n Bloqueadores do canais de cálcio Benefícios: Inotrópico (

Tratamento da Cardiomiopatia hipertrófica n n Bloqueadores do canais de cálcio Benefícios: Inotrópico ( - ) - Canais lentos de Cálcio ¨ Efeito antiarrítmico (redução da FC, Proteção do ventrículo em casos de FA) ¨ Efeito Vasodilatador (redução da pós-carga) ¨ Melhora a Perfusão Coronariana ¨ n Efeitos Adversos: BAV 2º e 3º grau (bloqueio atrio ventricular) ¨ Hipotensão ¨

Tratamento da Cardiomiopatia hipertrófica BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CALCIO Os bloqueadores dos canais de

Tratamento da Cardiomiopatia hipertrófica BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CALCIO Os bloqueadores dos canais de cálcio produzem efeito hemodinâmico resultante da combinação dos efeitos vasodilatadores com a depressão do inotropismo, cronotropismo e dromotropismo cardíaco. . n Diltiazen- Cão: 0, 5 - 1, 5 mg/kg TID/ PO § Gato: 1, 5 - 2, 5 mg/kg TID/ PO Besilato de amlodipina – Amiodarona 0, 05 a 0, 2 mg/kg SID ou BID –cão 10 -15 mg/kg bid por 1 semana, 5 -7, 5 mg/kg bid por 2 semanas e dose de manutenção de 7, 5 mg/kg SID Verapamil – muitos efeitos adversos

Tratamento da Cardiomiopatia hipertrófica ß - Bloqueadores n Benefícios: redução da FC, PA, contratilidade

Tratamento da Cardiomiopatia hipertrófica ß - Bloqueadores n Benefícios: redução da FC, PA, contratilidade do miocárdio e consumo de O 2 ¨ Aumento do tempo de perfusão diastólica, redistribuição do fluxo nas áreas isquêmicas ¨ Não seletivos = ß 1 e ß 2 (propensão á broncoespasmos) ¨ Cardioseletivos = ß 1 e pouca atividade em ß 2 (dose dependente). ¨ n Efeitos Adversos: ¨ ¨ ¨ Hipotensão, bradicardia, distúrbios de condução, fraqueza, broncoespasmos, diarréia.

ß - Bloqueadores �Cardioseletivos: �Atenolol: o Cão: 0, 25 -1. 0 mg/kg SID -

ß - Bloqueadores �Cardioseletivos: �Atenolol: o Cão: 0, 25 -1. 0 mg/kg SID - BID / PO o ******Gato: 6, 25 - 12, 5 mg/gato SID / PO �Não Seletivos: �Propranolol: o Cão: 0, 2 - 1, 0 mg/kg TID /PO o Gato: 2, 5 - 10 mg BID - TID /PO OBS: Também o Caverdilol, é não seletivo, mas também tem ação não oxidativa, removendo radicais livres do sangue. (VER TRABALHO SOBRE SEU USO NA CARDIOMIOPATIA DILATADA EM CÃES)

Tratamento da Cardiomiopatia hipertrófica e ICC por outras causas �Alfa bloqueadores- quando os demais

Tratamento da Cardiomiopatia hipertrófica e ICC por outras causas �Alfa bloqueadores- quando os demais não funcionam Prazosina – atua como vasodilatador na hipertensão refratária em humnaso. E preciso ter cuidado pelo efeito colateral de hipotensão. 1 mg/15 kg a cada 12 horas VO

Congestão e Edema Pulmonar:

Congestão e Edema Pulmonar:

O quê seu paciente precisa? � Redução dos fenômenos congestivos (congestão e edema) �Congestão

O quê seu paciente precisa? � Redução dos fenômenos congestivos (congestão e edema) �Congestão de órgãos abdominais e ascite:

Diuréticos n Benefícios: volume sanguíneo ¨ pressão diastólica intraventricular ¨ pressão capilares pulmonares ¨

Diuréticos n Benefícios: volume sanguíneo ¨ pressão diastólica intraventricular ¨ pressão capilares pulmonares ¨ pré-carga ¨ n Efeitos Adversos: Distúrbio eletrolítico: Hiper ou Hipokalemia, Hiponatremia, Hipomagnesemia ¨ Desidratação ¨ n n ¨ Subclínica Azotemia pré-renal Gatos + sensíveis que cães

Diurético de Alça n n n FUROSEMIDA (Lasix ®, Zalix®, Neosemid®, etc) Porção ascendente

Diurético de Alça n n n FUROSEMIDA (Lasix ®, Zalix®, Neosemid®, etc) Porção ascendente da Alça de Henle Inibe reab de sódio, potássio e cloreto Excreta 15 a 25% de sódio do filtrado resistência vascular renal Venodilatação § Cão: 2 - 4 mg/kg SID - TID PO, IM, IV § Gato: 1 - 2 mg/kg SID - BID ou a cada 48 h/ PO, IM, IV.

Diurético de Alça n EXCELENTE AÇÃO DIURÉTICA ATÉ QUE. . . . REFRATARIEDADE !!!!!!

Diurético de Alça n EXCELENTE AÇÃO DIURÉTICA ATÉ QUE. . . . REFRATARIEDADE !!!!!! O QUE ACONTECEU? A FUROSEMIDA NÃO TEM MAIS EFEITO ? Isto se deve a hipertrofia do nefron distal. .

BLOQUEIO SEQUENCIAL DO NEFRON n ASSOCIAR DIURÉTICOS QUE ATUEM EM OUTRAS PORÇÕES ¨POUPADORES ¨TIAZÍDICOS

BLOQUEIO SEQUENCIAL DO NEFRON n ASSOCIAR DIURÉTICOS QUE ATUEM EM OUTRAS PORÇÕES ¨POUPADORES ¨TIAZÍDICOS DE POTÁSSIO

Diuréticos Tiazídicos �Clorotiazida e Hidroclorotiazida �Túbulo contorcido distal - sódio/cloreto �Espolia potássio �Leve a

Diuréticos Tiazídicos �Clorotiazida e Hidroclorotiazida �Túbulo contorcido distal - sódio/cloreto �Espolia potássio �Leve a moderado volume urinário � 1/3 da excreção dos diuréticos de alça �Ineficaz em baixo fluxo sanguíneo renal o Cão: 2 - 4 mg/kg BID/ PO o. Gato: 1 - 2 mg/kg BID/ PO

Diurético Poupador de Potássio � ESPIRONOLACTONA (Aldactone ®) � Túbulo Distal e Duto Coletor

Diurético Poupador de Potássio � ESPIRONOLACTONA (Aldactone ®) � Túbulo Distal e Duto Coletor � Compete c/ Aldosterona � Importante adjuvante na ascite o 1 - 2 mg/kg BID - PO. Inibidores da Anidrase carbônica- ( acetazolamida) mas no uso do glaucoma

EDEMA PULMONAR METILXANTINAS: BRONCODILATADORES: �PROMOVE REDUÇÃO DO ESFORÇO RESPIRATÓRIO �PROMOVE A REDUÇÃO DA CONGESTÃO

EDEMA PULMONAR METILXANTINAS: BRONCODILATADORES: �PROMOVE REDUÇÃO DO ESFORÇO RESPIRATÓRIO �PROMOVE A REDUÇÃO DA CONGESTÃO PULMONAR �POUCO, MAS, IMPORTANTE EFEITO DIURÉTICO E INOTRÓPICO POSITIVO �Aminofilina 10 mg/kg – IV/IM/SC ou oral 6 -8 hs �Teofilina OBS: ADMINISTRAÇÃO IV = ARRITMIAS VENTRICULARES

TEOFILINA � Teofilina- não usar com sildenafil, pentoxifilina ou pimobendan. Porém é o mais

TEOFILINA � Teofilina- não usar com sildenafil, pentoxifilina ou pimobendan. Porém é o mais utilizado inicialmente que são outros inibidores da fosfodiesterase. � Cães- teofilina liberação rápida-9 mg/kg cada 6 -8 hs VO teofilina liberação lenta 10 mg/kg BID VO Gatos – teofilina de liberação imediata- 4 mg/kg cada 812 hs VO teofilina de ação prolongada- 25 mg/kg /cada 24 hs se for comp. E 20 mg/kg cada 24 hs se for capsulas. Se for uso em longo prazo administrar a cada 48 hs

Sildenafil A hipertensão pulmonar (PH) é definida como uma elevação anormal e persistente da

Sildenafil A hipertensão pulmonar (PH) é definida como uma elevação anormal e persistente da pressão arterial pulmonar Diversos sinais clínicos podem estar presentes em pacientes com HP, como taquipnéia, estresse respiratório, sincope e insuficiência cardíaca congestiva (ICC)direita O sildenafil é o fármaco mais popular e mais utilizado na rotina da clínica médica para o controle da HP em pequenos animais. Possui efeito inibidor da fofosdiesterase tipo 5 que resulta em aumento das concentrações de guanosina monofosfato cíclica (GMPc) e desta forma, promove uma vasodilatação mediada pelo oxido nítrico. 0, 5 a 3, 0 mg/kg uma, duas ou até três vezes ao dia

Tratamento nas arritmias • • Anestésicos locais (Lidocaína) – ligam-se aos canais de Na

Tratamento nas arritmias • • Anestésicos locais (Lidocaína) – ligam-se aos canais de Na nas células musculares cardíacas e evitam suas aberturas. Isto contrabalança a formação do potencial de ação. Seu efeito cardíaco não é resultado de seu efeito anestésico. Bloqueadores dos canais de Ca (Verapamil, Diltiazem, Nifedipina) – evita a abertura dos canais de Ca. Isto diminui a entrada de Ca nas células musculares cardíacas. Tem efeito forte no potencial de ação do nódos SA e AV. Glicosídeos cardíacos (digitálicos – Digoxina) – inibem a bomba de Na-K na membrana celular. Com isso ocorre um aumento da refrataridade da célula. Isto tende a frear os marcapassos ectópicos. Ocorre também aumento das atividades dos nervos parassimpáticos cardíacos, o que diminui a freqüência cardíaca, freia o marcapasso ectópico atrial, diminui a velocidade de condução através do nódo AV. Outra atividade da droga é permitir a entrada mais do que o normal de Ca para dentro das células cardíacas. Este efeito aumenta a força da contração cardíaca – Inotrópico Positivo. Antagonistas B-adrenérgicos (Propranolol) – ligam-se a receptores B-adrenérgicos nas células cardíacas evitando assim a ativação de receptores pela noradrenalina dos nervos simpáticos. Este efeito evita que um potencial de ação extra seja formado ou possa ser propagado.

O quê seu paciente precisa? �Alívio da angústia respiratória : �Certifique-se que se trata

O quê seu paciente precisa? �Alívio da angústia respiratória : �Certifique-se que se trata de angústia respiratória devido a edema pulmonar ou efusão e não outra causa (asma, bronquite ou pneumonia) �EDEMA PULMONAR: �DIURÉTICOS EM ALTAS DOSES POR VIA PARENTERAL �MANUTENÇÃO DE ACESSO VENOSO �OPIÓIDES �EM CASOS GRAVES = ENTUBAÇÃO E SUCÇÃO DO EXCESSO DE LÍQUIDO �OXIGENOTERAPIA (MASCARA, GAIOLA, TUBO ENDOTRAQUEAL) �EFUSÃO PLEURAL

EMERGÊNCIA!!!! EDEMA PULMONAR AGUDO !!! CASOS EMERGENCIAIS NECESSITAM DE AÇÃO IMEDIATA

EMERGÊNCIA!!!! EDEMA PULMONAR AGUDO !!! CASOS EMERGENCIAIS NECESSITAM DE AÇÃO IMEDIATA

OP’S ! É EMERGÊNCIA!!!! �Altas doses de diuréticos (IV) �Venosos (emergencial): não funcionou !!!1

OP’S ! É EMERGÊNCIA!!!! �Altas doses de diuréticos (IV) �Venosos (emergencial): não funcionou !!!1 �Nitroglicerina- 0, 1 polegada diretamente sobre pele tricotomizada �Nitroprussiato de sódio �Dinitrato de Isossorbida-0, 22 -1 mg/kg cada 8 -12 hs CUIDADO COM HIPOTENSÃO �Arteriais (emergencial): �Hidralazina - 0, 5 mg/kg, BID

Quando sabemos que a terapêutica foi efetiva? �Assintomático: mantém-se dessa forma por muitos anos

Quando sabemos que a terapêutica foi efetiva? �Assintomático: mantém-se dessa forma por muitos anos �Leve: redução da intensidade dos sinais presentes e manutenção do quadro estável por longos períodos �Moderada: redução considerável dos sinais e manutenção do quadro estável por períodos de no mínimo 3 meses. �Grave: redução dos sinais e melhora da qualidade de vida do animal com o mínimo de drogas.

Suplementação dietética Taurina cães e gatos 250 mg/gato BID 500‐ 1000 mg BID L-

Suplementação dietética Taurina cães e gatos 250 mg/gato BID 500‐ 1000 mg BID L- carnitina Boxers(MCD) 1‐ 3 g BIDou TID 2‐ 4 meses

Dirofilaria immitis

Dirofilaria immitis