Roteiro Multimdia Dauro Veras dauroverasuol com br Janeiro
Roteiro Multimídia Dauro Veras dauroveras@uol. com. br Janeiro de 2002. Atualizado em fevereiro de 2003.
Definições de roteiro (1) Doc Comparato: É a forma escrita de qualquer projeto audiovisual. Syd Field: História contada em imagens, diálogo e descrição, dentro do contexto de uma estrutura dramática. Frank Daniel: [Escrever roteiros] é contar histórias interessantes sobre gente interessante de uma forma interessante.
Definições de roteiro (2) Aurélio: roteiro. [De rota 2 + -eiro. ] (. . . ) 2. Descrição pormenorizada de uma viagem; itinerário. (. . . ) 4. Relação dos principais tópicos que devem ser abordados num trabalho escrito, numa discussão de trabalhos, etc. : roteiro para discussões. (. . . ) 6. Cin. Rád. Telev. Documento que contém o texto de filme cinematográfico, vídeo, programa de rádio, etc. , ger. estruturado em seqüências e com indicações técnicas destinadas a orientar a direção e a produção da obra. [Cf. , nesta acepç. , script, storyboard e decupagem. ] 7. Guia.
Definição de multimídia z Multimídia Inform. Combinação de diversos formatos de apresentação de informações, como textos, imagens, sons, vídeos, animações, etc. , em um único sistema. 2. Comun. Inform. Apresentação de informações em uma multiplicidade de formatos, ou o conjunto de informações assim apresentadas. [Cf. hipermídia. ] (. . . ) (Aurélio)
O roteiro no processo de design instrucional Um modelo de processo de design instrucional: Análise Contextos de aprendizagem Aprendizes Conteúdo a ser aprendido Redigir o plano de ensino-aprendizagem Estratégia Avaliação Determinar estratégias: - organizacionais - de distribuição - de gerenciamento Conduzir avaliação formativa Revisar instrução Escrever e produzir instrução (Smith e Tillman, 1999)
Uma representação mais realista: Análise Avaliação Estratégia (Smith e Tillman, 1999)
Na prática: z O roteiro faz parte do processo de design instrucional. z Análise, estratégia e avaliação não são lineares. z O cliente paga as contas, mas o público é o rei. z Um bom roteiro depende de uma boa análise e de uma boa estratégia. z O roteiro tem vida curta: é um meio, não um fim. z Trabalho colaborativo é fundamental. z A tarefa do roteirista é contar histórias, não fazer histórias. z Um bom roteiro não é a garantia de um bom filme [curso]. Mas sem um bom roteiro não existe um bom filme [curso].
Etapas da criação do roteiro 1. Briefing do projeto 2. Análise e estruturação do conteúdo 3. Redação
Etapas da criação do roteiro 1. Briefing do projeto: levantamento das informações relevantes para o trabalho do roteirista. 2. Análise e estruturação do conteúdo: preparação dos caminhos a serem percorridos no processo de criação. 3. Redação: escolha de modelos, propostas de interatividade, revisões e validação final.
1. Briefing do projeto 1. 1. 1. 2. 1. 3. 1. 4. 1. 5. 1. 6. 1. 7. 1. 8. Público Conteúdo Objetivos de aprendizagem A instituição Mídias Avaliação de aprendizagem Prazo de duração do curso Processo de trabalho
1. Briefing do projeto 1. 1. Público · · · · Quantos alunos participarão? Qual é a faixa etária? Onde vivem? Estão todos no mesmo local? Já se conhecem? O que fazem (trabalho, estudo, lazer)? Qual é o grau de escolaridade? São portadores de necessidades especiais? Qual é seu contexto sócio-cultural-político-econômico? Quais são as demandas de aprendizagem? Quais são as expectativas sobre o curso? Qual é o tempo de que dispõem para a aprendizagem? Qual é a relação dos alunos com a instituição que oferece o curso? Como é o acesso a tecnologia? Qual é a familiaridade? Qual é o conhecimento prévio sobre o tema? . . .
1. Briefing do projeto 1. 2. Conteúdo · · · · Qual é o assunto? Já existe material disponível? Em que mídias? Em que grau de profundidade vai ser abordado? Quais as mídias mais adequadas para apresentá-lo? Temos acesso ao conteudista? É necessário fazer pesquisa complementar? Existem cursos similares sobre o mesmo assunto? Como funcionam e como o nosso pode ser melhor? · Quais são as referências adicionais a serem indicadas (livros, vídeos, links, artigos, reportagens de jornais e revistas, CDs, obras de arte, programas de tv, listas de discussão, eventos)? ·. . .
1. Briefing do projeto 1. 3. Objetivos de aprendizagem · Há objetivos de aprendizagem a serem atingidos? · Quais são os objetivos gerais do curso? · Quais são os objetivos específicos de cada tópico do conteúdo? · Que habilidades e conhecimentos o aluno deve ter ao concluir o curso? · Todos os alunos precisam atingir as mesmas metas? ·. . .
1. Briefing do projeto 1. 4. A instituição · A instituição já desenvolve projetos de educação multimídia? Como funcionam? Existe um padrão a ser seguido? · Qual é a proposta pedagógica? · As sessões de aprendizagem são presenciais, a distância ou híbridas? · O aprendizado é individual ou em turmas? · Existe prazo de conclusão? · Os alunos têm oportunidades para cooperação e colaboração? · Existe a figura do professor? Qual é o seu papel? · A instituição conta com tutoria e monitoria? Qual é o papel de cada uma? · Que profissionais de apoio estão envolvidos (revisores, designers, programadores, serviço de atendimento institucional ao aluno)?
1. Briefing do projeto 1. 5. Mídias · Que mídias podem ser utilizadas? Haverá uso consorciado? Exemplos: internet e material impresso; intranet e teleconferência etc. (um bom artigo sobre avaliação de características das mídias: http: //www. elearnspace. org/Articles/mediacharacteristics. htm ) · Quais são os recursos disponíveis para uso em computador? Exemplos: animação, texto, vídeo, áudio, rádio online etc. · Qual é o sistema de gerenciamento da aprendizagem (learning management system - LMS), no caso de curso baseado em rede de computador? Exemplos: http: //www. edutools. info/course/ (42 ferramentas analisadas) · Que recursos que o LMS possui? (e-mail, chat, fórum, lista de discussão, sistema de trocas de mensagens, busca, quadro de avisos, perfil dos usuários, blog etc. )
1. Briefing do projeto 1. 6. Avaliação de aprendizagem · Haverá avaliação? · Quais são as formas de avaliação? Exemplos: questões objetivas, jogos, questões subjetivas, atividades em grupo, seminários, projetos, participação em debates, entrevistas, contribuições para o conteúdo do curso etc. · Em que momentos a avaliação irá ocorrer? · Que ferramentas automatizadas para avaliação estão disponíveis? · Que feedback o aluno irá receber?
1. Briefing do projeto 1. 7. Prazos do curso · · Quantas horas-aula são previstas? Existem datas para começar e para concluir? Todos os alunos têm o mesmo prazo? Existem datas-chave no curso? Exemplo: eventos, chat, avaliação etc.
1. Briefing do projeto 1. 8. Processo de trabalho 1. 2. 3. 4. 5. Quais são as etapas do processo? Quem são os membros da equipe e quais são suas atribuições? Quais são os telefones e e-mails dos membros da equipe? Qual é o cronograma de execução? Qual é a linguagem comum a ser utilizada junto a conteudista e equipe de produção? 6. Como será a validação do roteiro e do curso?
Segundo encontro
Etapas da criação do roteiro 1. Briefing do projeto 2. Análise e estruturação do conteúdo 3. Redação
2. Análise e estruturação do conteúdo Um bom roteiro deve possuir três aspectos fundamentais: Logos Pathos Ethos z Logos é a palavra, o discurso, a organização verbal de um roteiro, sua estrutura geral. z Pathos é o drama, a vida, a ação, o conflito cotidiano. z Ethos é a ética, a moral, o significado último da história, suas implicações sociais, políticas, existenciais e anímicas. (Doc Comparato)
2. Análise e estruturação do conteúdo 2. 1. 2. 2. 2. 3. 2. 4. Análise Estrutura narrativa Linguagem Busca de informação complementar
2. Análise e estruturação do conteúdo 2. 1. Análise A partir dos dados do briefing: z Selecionar o conteúdo Definir o que é essencial, o que é secundário e o que é dispensável. z Identificar pontes Verificar as possíveis linhas de desenvolvimento para associações com temas correlatos dentro do próprio curso e em outras fontes. z Escolher a estrutura narrativa e a linguagem mais adequadas Como o conteúdo vai ser apresentado ao público. Estrutura e linguagem andam juntas.
2. Análise e estruturação do conteúdo 2. 2. Estrutura narrativa O que é Estrutura é a fragmentação da história em momentos dramáticos. É o como explicaremos nossa história ao público. É a engenharia do roteiro, que tem um encadeamento dramático escolhido pelo autor. (Doc Comparato)
2. Análise e estruturação do conteúdo 2. 2. Estrutura narrativa Ver a produção na sua totalidade: z A seqüência de eventos serve aos objetivos? z Que efeitos ela provoca? Surpresa? Curiosidade? Déjà-vu? z O que está faltando e o que está sobrando? z Há encadeamento entre frases, parágrafos, capítulos? z. . .
2. Análise e estruturação do conteúdo 2. 2. Estrutura narrativa Um subsídio da pedagogia: fases da aprendizagem e eventos do ensino. z Motivação: conectar os alunos com o objetivo da aprendizagem; criar um “desequilíbrio” para motivar os alunos. z Atenção e percepção seletiva: dirigir e focalizar a atenção do aluno; z Aquisição de conhecimentos: apresentar as informações de forma estruturada; promover a metacognição (aprender a aprender); ajudar o aluno a apreender conceitos em contextos significativos; z Retenção ou acumulação: ajudar a organizar a informação, relacionando-a com estruturas preexistentes, e/ou pela repetição; z Recuperação da informação: ativar a memória permanente, estimulando o uso do conhecimento adquirido; z Generalização: aplicar o conhecimento a situações novas; z Retroalimentação: feedback, avaliação. (Oliveira e Clifton, 2001)
Proposta de atividade Tente identificar em um produto educacional multimídia as fases da aprendizagem e eventos do ensino. z z z z Motivação Atenção e percepção seletiva Aquisição de conhecimentos Retenção ou acumulação Recuperação da informação Generalização Retroalimentação
2. Análise e estruturação do conteúdo 2. 2. Estrutura narrativa z Estruturas míticas para contar histórias: z Jornada do Herói 1. Os heróis são apresentados no MUNDO COMUM, onde 2. recebem um CHAMADO À AVENTURA. 3. Primeiro, ficam RELUTANTES ou RECUSAM O CHAMADO, mas 4. num Encontro com o MENTOR são encorajados a fazer a 5. TRAVESSIA DO PRIMEIRO LIMIAR e entrar no Mundo especial, onde 6. encontram TESTES, ALIADOS E INIMIGOS. 7. Na APROXIMAÇÃO DA CAVERNA OCULTA, cruzam um segundo limiar 8. onde enfrentam a PROVAÇÃO SUPREMA. 9. Ganham sua RECOMPENSA e 10. são perseguidos no CAMINHO DE VOLTA ao Mundo Comum. 11. Cruzam então o Terceiro Limiar, experimentam uma RESSURREIÇÃO e são transformados pela experiência. 12. Chega então o momento do RETORNO COM O ELIXIR, a benção ou o tesouro que beneficia o Mundo Comum.
2. Análise e estruturação do conteúdo 2. 2. Estrutura narrativa z Jornada do Herói - resumo: 1. MUNDO COMUM 2. CHAMADO À AVENTURA 3. RECUSA DO CHAMADO 4. ENCONTRO COM O MENTOR 5. TRAVESSIA DO PRIMEIRO LIMIAR 6. TESTES, ALIADOS E INIMIGOS 7. APROXIMAÇÃO DA CAVERNA OCULTA 8. PROVAÇÃO SUPREMA 9. RECOMPENSA 10. CAMINHO DE VOLTA 11. RESSURREIÇÃO 12. RETORNO COM O ELIXIR Fonte: Vogler, Christopher. A Jornada do Escritor. Ampersand, 1997 (baseado em O Herói das Mil Faces, de Joseph Campbell).
Proposta de atividade: z Tente identificar em um filme ou fábula as etapas da Jornada do Herói. z Sugira aplicações educacionais para estrutura mítica.
2. Análise e estruturação do conteúdo 2. 2. Estrutura narrativa z Estruturas de organização: (Yale Style Manual)
2. Análise e estruturação do conteúdo 2. 2. Estrutura narrativa z Estrutura hierárquica: Muito rasa O menu principal se torna uma lista de tópicos não relacionados Pesquisas de psicologia cognitiva indicam que a maioria das pessoas só conseguem reter de quatro a sete blocos de informação na memória de curto prazo. (Yale Style Manual)
2. Análise e estruturação do conteúdo 2. 2. Estrutura narrativa z Estrutura hierárquica: Muito profunda Os menus são numerosos e vão afunilando. Para chegar à informação o usuário precisa navegar muito. (Yale Style Manual)
2. Análise e estruturação do conteúdo 2. 2. Estrutura narrativa z Estrutura hierárquica: Equilibrada Facilita o acesso rápido à informação e ajuda o usuário a entender como você organizou as coisas (Yale Style Manual)
2. Análise e estruturação do conteúdo 2. 3. Linguagem O que é Linguagem: Ling. Todo sistema de signos que serve de meio de comunicação entre indivíduos e pode ser percebido pelos diversos órgãos dos sentidos, o que leva a distinguir-se uma linguagem visual, uma linguagem auditiva, uma linguagem tátil, etc. , ou, ainda, outras mais complexas, constituídas, ao mesmo tempo, de elementos diversos. (Aurélio)
2. Análise e estruturação do conteúdo 2. 3. Linguagem z Verificar as possibilidades: História em quadrinhos, reportagem, drama, comédia, animação gráfica, jogo, fábula, novela, simulação, música etc. z Motivar: Despertar a curiosidade, surpreender, desafiar, criar polêmica, usar humor, abrir oportunidades de envolvimento, fazer pontes entre o conteúdo e a realidade do aluno etc. z Criar situações de interatividade: Diálogo, entrevista coletiva, debate, trabalho em grupo, visitas a ambientes interativos, produção e compartilhamento de textos, imagens etc.
2. Análise e estruturação do conteúdo 2. 4. Busca de informação complementar z Elementos audiovisuais: Mapas, fotos, música, animações gráficas, vídeos etc. z z Entrevistas prévias com alunos e outros especialistas, se possível. Pesquisa: links, bibliografia, listas de discussão e outras fontes. Tradução, se necessário. Expressões artísticas, literárias, poéticas, que mexam com sensações e emoções.
Terceiro encontro
Etapas da criação do roteiro 1. Briefing do projeto 2. Análise e estruturação do conteúdo 3. Redação
3. Redação 3. 1. 3. 2. 3. 3. 3. 4. 3. 5. Modelos de roteiro Informações do roteiro Estratégias de redação para EAD Revisões e validação Avaliação do trabalho
3. Redação 3. 1. Modelos de roteiro z O roteiro é um meio de comunicação entre os membros da equipe. É fundamental que seja claro para todos os envolvidos. z A escolha do modelo deve ser feita em conjunto com os profissionais que irão participar do processo de produção. Algumas alternativas: y 4 colunas y 3 colunas y 2 colunas y 1 coluna y powerpoint y Roteiro híbrido
3. Redação 3. 1. Modelos de roteiro y Roteiro multimídia 4 colunas (desvantagens: complicado; desperdiça papel) Cabeçalho [título, autor, data, unidade e outras referências] Imagem Texto [foto, charge, infográfico etc. ] links Vídeo Áudio
3. Redação 3. 1. Modelos de roteiro y Roteiro multimídia 3 colunas (desvantagem: a coluna comentários é desnecessária) Cabeçalho Imagem/ Vídeo Texto/ Áudio links Comentários
3. Redação 3. 1. Modelos de roteiro y Roteiro multimídia 2 colunas (formato semelhante ao do roteiro de vídeo) Cabeçalho Texto/ Áudio Imagem/ Vídeo links
3. Redação 3. 1. Modelos de roteiro y Roteiro em Powerpoint (facilita visualizar a interface gráfica) Personagem X convida o aluno a utilizar a barra de navegação (esq. ) e assistir ao vídeo sobre o tema. Texto do balão HQ: . .
3. Redação 3. 1. Modelos de roteiro z Roteiro aberto, uma experimentação de interatividade É o roteiro escrito enquanto o curso está sendo realizado. A partir da intervenção dos alunos, o roteirista propõe novos caminhos. Implicações práticas: y é preciso ter tempo hábil e agilidade de produção. y a equipe precisa estar sintonizada com a proposta de interatividade. y opção: pré-produzir parte do material, que poderá ser utilizado ou não, conforme as preferências dos alunos; y opção: usar objetos de aprendizagem (ver artigo nº 43 no Boletim EAD da Unicamp: http: //www. ead. unicamp. br/php_ead/boletim. php ). y os custos são mais elevados. y não se aplica a todo tipo de conteúdo.
3. Redação 3. 2. Informações do roteiro z Identificação: nome do roteiro, autor, unidade, versão, página A identificação correta reduz a possibilidade de erros e facilita a produção, principalmente se há muitos roteiros sendo redigidos simultaneamente por diversos roteiristas. z Estratégias de sinalização para os leitores: Uso de cores distintas, storyboards, negritos e sublinhados, maiúsculas, quadros, tabelas, gráficos, fotos, ilustrações. É importante que o código seja compreendido por todos. Atenção ao recurso da cor - a distinção pode desaparecer se a impressão for em p & b
3. Redação 3. 3. Estratégias de redação para EAD z Antes de começar a escrever: z z O que se pode dizer do tema? Por que escrevo sobre ele? Para quem escrevo? Que estilo de texto vou utilizar?
3. Redação 3. 3. Estratégias de redação para EAD z Importante: z O que posso mostrar em vez de escrever?
3. Redação 3. 3. Estratégias de redação para EAD z Algumas características recomendáveis para o texto: Adequação - ao contexto, ao curso e aos alunos, ao tempo requerido para o estudo. Precisão e atualidade - deve-se oferecer representações fiéis dos fatos, princípios, leis, procedimentos que estão sendo expostos. Integração - deve formar uma unidade com os demais materiais do curso. Abertura e flexibilidade - deve convidar à crítica, à reflexão, à complementação em outras fontes, deve sugerir problemas e questionar por meio de perguntas que levem à análise e à elaboração de respostas. >>
3. Redação 3. 3. Estratégias de redação para EAD z Algumas características recomendáveis para o texto: (cont. ) Coerência - entre os distintos elementos de ensino-aprendizagem do texto. Eficácia - deve facilitar a aprendizagem por meio do estudo independente do aluno, esclarecendo dúvidas e propiciando a auto-avaliação. Transferibilidade e aplicabilidade - deve propiciar a transferência positiva do que foi aprendido, bem como a utilidade e aplicação prática, favorecendo uma aprendizagem significativa. Interatividade - deve manter um diálogo permanente com o aluno, que convide ao intercâmbio de opiniões.
3. Redação 3. 3. Estratégias de redação para EAD z Algumas dicas de estilo e legibilidade: z Adote um estilo claro, conciso, preciso, fluido. Deixe claros os objetivos e faça um resumo no início. z Evite o uso excessivo do "que", dê preferência às frases curtas. Use no máximo duas idéias por parágrafo. Prefira verbos ativos e diretos, evite a voz passiva e o gerúndio. z Use palavras concretas. Corte os adjetivos que não informam. Evite o uso excessivo de palavras impessoais como "este", "isso" ou "o qual". Não use negações em excesso. >>
3. Redação 3. 3. Estratégias de redação para EAD z Algumas dicas de estilo e legibilidade: (cont. ) z Explique todos os termos técnicos. Evite clichês, frases feitas e jargão acadêmico. Seja coloquial. Use "você", "eu" e "nós". z Ao adaptar textos complexos, alterne trechos abstratos com formas mais simples de contar. Ative o conhecimento prévio do aluno. Use analogias, repetições, exemplos e comparações. z Empregue estruturas retóricas para explicar os temas: enumeração, descrição, seqüência temporal, seqüência causal, problema/solução etc.
3. Redação 3. 4. Revisão e validação z Reescrever, reescrever O ideal é fazer no mínimo três tratamentos (versões). Trabalho “em camadas”: na primeira você faz o esboço; na segunda faz correções e acrescenta novos elementos; na terceira dá o polimento. z Validação Quem valida? O cliente deve ou não ler o roteiro?
3. Redação 3. 5. Avaliação do trabalho z O produto final nunca é igual ao que o roteirista imaginou. É preciso estar preparado(a) para “entregar a criança”. z Feedback de conteudistas, equipe, cliente e alunos. - Pontos positivos e negativos. - Eficácia do modelo de roteiro e da linguagem. - Ambigüidades a evitar. - O que pode ser melhor da próxima vez. z Uma questão fundamental: houve aprendizagem?
PARA CONCLUIR Dicas de dois mestres “Não há verdadeira criação sem riscos e, portanto, sem uma cota de incertezas” (Gabriel García Márquez) “A arte verdadeira está em fazê-la” (Jean Renoir)
Referências Bibliográficas Comparato, Doc. Da Criação ao Roteiro. Ed. Rocco, 5 a. edição, 2000. Graells, Pere Marquès. Elaboración de Materiales Formativos Multimedia. Criterios de Calidad. http: //dewey. uab. es/paplicada/profess/sep 2000. htm Acessado em 05. 01. 2002 Hollanda, Aurélio Buarque de. Dicionário Aurélio. http: //www. uol. com. br/aurelio/ Oliveira, João Batista Araujo e Chadwick, Clifton. Aprender e Ensinar. Ed. Global, 2001. Silva, Marco. Sala de Aula Interativa. Quartet, 2 a. edição, 2001. Smith, Patricia e Ragan, Tillman. Instructional Design. Segunda Edição. Wiley, 1999. Vogler, Christopher. A Jornada do Escritor. Ampersand, 1997. Comparative Analyses of Online Educational Delivery Applications. http: //www. edutools. info/course/. Acessado em 04. 02. 2003. Yale Style Manual: http: //info. med. yale. edu/caim/manual/contents. html. Acessado em 17. 01. 2002.
- Slides: 57