Arquitetura de Redes Longevidade Prof Jos Augusto Suruagy

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Arquitetura de Redes Longevidade Prof. José Augusto Suruagy Monteiro Aluna Vanessa Oliveira Ogg Recife,

Arquitetura de Redes Longevidade Prof. José Augusto Suruagy Monteiro Aluna Vanessa Oliveira Ogg Recife, 2019

Tópicos O objetivo da longevidade Classes de teorias Arquitetura e longevidade Teorias § Teoria

Tópicos O objetivo da longevidade Classes de teorias Arquitetura e longevidade Teorias § Teoria da utilidade § Teoria das “desavenças” e pontos de controle § Teoria dos blocos de construção e elementos compostos § Teoria dos elementos programáveis § Teoria da plataforma estável § Teoria do serviço semantics-free § Teorias do acordo global § Teoria da independência tecnógica § Teoria da ampulheta § Teoria da otimização entre camadas (cross-layer) § Teoria do código para download (downloadable code) § Mudança: difícil ou fácil? § Teoria da hegemonia q O presente da internet q O futuro da internet q q Longevidade | Arquitetura de Redes

O objetivo da longevidade A Internet como artefato de computação conta com 35 anos

O objetivo da longevidade A Internet como artefato de computação conta com 35 anos q O projeto de uma nova rede deve ter o requisito mínimo de sobreviver ao tempo q Hipótese de que em 25 anos os princípios sejam diferentes. Longevidade | Arquitetura de Redes

O objetivo da longevidade q O objetivo da longevidade é fácil de entender mas

O objetivo da longevidade q O objetivo da longevidade é fácil de entender mas os meios (“princípios”) para obtê-lo nem tanto; q Abordagem baseada em “As teorias das redes de comunicação” [Monge e Contractor, 2003]; q Teorias que foram apresentadas para explicar a formação e a durabilidade das redes sociais, e sua tese é que muitas dessas teorias são válidas, para diferentes graus, em diferentes redes; q Em paralelo, são apresentadas as teorias para explicar por que uma rede pode ou não ter vida longa. Longevidade | Arquitetura de Redes

Classes de Teorias Com muita simplificação… São classificadas em três subclasses: q Teoria da

Classes de Teorias Com muita simplificação… São classificadas em três subclasses: q Teoria da mudança q Teoria da estabilidade q Teoria da inovação Longevidade | Arquitetura de Redes

Classes de Teorias Teoria da mudança q Premissa de que requisitos mudam, e que

Classes de Teorias Teoria da mudança q Premissa de que requisitos mudam, e que a rede deve acompanhar as mudanças; q Troca da palavra longevidade por evolucionabilidade (evolvability); q As mudanças são incertas e acompanhariam os novos requisitos; q Arquiteturas baseadas na teoria da mudança: XIA e FII. Longevidade | Arquitetura de Redes

Classes de Teorias Teoria da estabilidade q Sistema permanece útil ao longo do tempo;

Classes de Teorias Teoria da estabilidade q Sistema permanece útil ao longo do tempo; q Plataforma estável sobre a qual outros serviços podem depender; q Arquitetura baseada nesta teoria: NDN. Longevidade | Arquitetura de Redes

Classes de Teorias Teoria da inovação q Mudanças não são apenas inevitáveis, mas são

Classes de Teorias Teoria da inovação q Mudanças não são apenas inevitáveis, mas são benéficas; q Reconhecem a importância da inovação como motor da economia; q Arquitetura baseada nesta teoria: FII. Longevidade | Arquitetura de Redes

Classes de Teorias Compatibilidade entre as classes Estas classes de teorias não são incompatíveis.

Classes de Teorias Compatibilidade entre as classes Estas classes de teorias não são incompatíveis. Teorias da inovação são frequentemente teorias de estabilidade, na medida em que a estabilidade da rede enquanto plataforma permite a inovação sobre esta plataforma de modo que a teoria da inovação seria complementar. ". . . sistemas operacionais, é a estabilidade das interfaces para o sistema operacional que convida os designers de aplicativos a assumir o risco de desenvolver e comercializar novos aplicativos para esse sistema. " Longevidade | Arquitetura de Redes

Arquitetura e Longevidade Relembrando a definição de arquitetura conceitos básicos de design que fundamentam

Arquitetura e Longevidade Relembrando a definição de arquitetura conceitos básicos de design que fundamentam um sistema como uma rede: a modularidade, interfaces e dependências, as suposições que todas as partes devem tomar como globalmente consistentes e assim por diante. Longevidade | Arquitetura de Redes

Arquitetura e Longevidade q Teoria da estabilidade e arquitetura: processo natural; q Teoria da

Arquitetura e Longevidade q Teoria da estabilidade e arquitetura: processo natural; q Teoria da mudança e arquitetura: mais complexo o relacionamento: q Se a arquitetura define os aspectos queremos que sejam longevos q como fazer com que ela englobe a mudança? Longevidade | Arquitetura de Redes

Arquitetura e Longevidade Duas visões: q Arquitetura estável com suporte a mudanças § É

Arquitetura e Longevidade Duas visões: q Arquitetura estável com suporte a mudanças § É a estabilidade da arquitetura que permite a evolução geral do sistema; § A proposta XIA, com seu cabeçalho de endereço flexível, é um exemplo dessa categoria. q Arquitetura evolutiva § Arquitetura conta com a evolução para atender às necessidades; § Quando isso não é possível ocorre uma "ossificação" do sistema levando à inutilidade (erode a utilidade); . § Exemplo de arquitetura: FII. Longevidade | Arquitetura de Redes

Arquitetura e Longevidade Teoria da Ossificação Proposta inicialmente em relação a Sistemas Operacionais [Belady

Arquitetura e Longevidade Teoria da Ossificação Proposta inicialmente em relação a Sistemas Operacionais [Belady and Lehman, 1976]. q Primeira Lei da dinâmica da evolução de programas - Lei da mudança contínua : § Um sistema que é usado sofre contínuas mudanças. . . § Até que a um dado ponto, é mais econômico refazer o sistema do que evoluí-lo. Longevidade | Arquitetura de Redes

Arquitetura e Longevidade Teoria da Ossificação Uma teoria da mudança com episódios (temporadas): ciclos

Arquitetura e Longevidade Teoria da Ossificação Uma teoria da mudança com episódios (temporadas): ciclos de renovação para fases mais revolucionárias. q Possibilidade: Derivar uma arquitetura de um conjunto de requisitos por processo formal (algoritmicamente); q Questão em aberto : arquitetura ~ mudança: • Alterar os requisitos gera um novo design no lugar de modificar o antigo? • Derivar a arquitetura 'quebra' o processo de design original (teoria) ? q Exemplo da saída do compilador e código de máquina; q Arquiteturas derivadas sejam frágeis a mudanças ou facilmente ossificadas Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria da utilidade Premissa: uma rede de longa duração é uma rede que continua

Teoria da utilidade Premissa: uma rede de longa duração é uma rede que continua sendo usada ao longo do tempo. q Qualquer teoria da longevidade deve ter dentro de si alguma teoria da utilidade. Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria da utilidade Teoria da rede geral um sistema genérico o suficiente que atenda

Teoria da utilidade Teoria da rede geral um sistema genérico o suficiente que atenda a todas as necessidades não precisaria evoluir. . . Logo seria longevo. q A teoria da rede geral é uma teoria da estabilidade; o desafio seria definir o que seria uma tal rede. q Qual seria o referencial de uma rede ideal? • A rede fornece um serviço simples e descrito em sua forma ideal (se não realizável) • "Uma rede de dados ideal entregaria confiavelmente qualquer quantidade de dados para (e somente para) qualquer conjunto de destinatários pretendidos e dispostos a receber, em tempo zero, a um custo zero e consumo zero de energia. ” Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria da utilidade Teoria da rede geral q Quanto mais próximo desse ideal, a

Teoria da utilidade Teoria da rede geral q Quanto mais próximo desse ideal, a rede geral maximiza seu ideal; q Permite a cada conjunto de usuários estabelecer um compromisso entre suas limitações. Teoria das filas q A rede que se aproxima do que é esperado para uma rede prevista pela teoria das filas pode ser dita rede geral máxima; q Se uma rede for maximamente geral em relação às suas limitações fundamentais (uma teoria da estabilidade) e está aberta a mudanças com respeito às limitações que mudam com o tempo (uma teoria da inovação), então tal rede terá vida longa. Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria da utilidade A Internet como um bom exemplo de uma rede geral q

Teoria da utilidade A Internet como um bom exemplo de uma rede geral q Pacote como mecanismo de multiplexação - geral e flexível; q Os pacotes suportam uma ampla gama de aplicações e permitem a introdução de novas tecnologias à medida que evoluem; q Ferramentas para controle de Qo. S (ainda não implantados) permitiriam que uma aplicação controlasse o compromisso entre parâmetros como custo, velocidade e atraso. Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria da utilidade Teoria de opções reais q Ideia: quantificar o custo-benefício de investir

Teoria da utilidade Teoria de opções reais q Ideia: quantificar o custo-benefício de investir agora para manter as opções abertas (lidar com a incerteza); q A teoria da rede de opções é uma teoria da mudança; q É também uma teoria de rede geral, mas em termos econômicos, dado que sugere o investimento agora para adquirir flexibilidade para responder a mudanças imprevistas; q Talvez seja a teoria mais frequentemente aplicada à construção de uma rede (superdimensionamento) do que a arquitetar uma rede. A generalidade tem um custo, e o custo é uma das limitações de acordo com a definição da rede ideal postulada anteriormente. Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria da “desavença” (tussle) e pontos de controle motivação: a teoria da rede ideal

Teoria da “desavença” (tussle) e pontos de controle motivação: a teoria da rede ideal é apresentada na perspectiva apenas dos que desejam se comunicar (parcial) q outros interesses: governos e interceptações legais do tráfego, outros querem limitar o que pode ser transportado. . . Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria da “desavença” e pontos de controle theory of tussle q O processo de

Teoria da “desavença” e pontos de controle theory of tussle q O processo de conflito de interesses denominado de Tussle por [Clark et al. , 2005] q Os sistemas serão duradouros se forem projetados para minimizar as consequências perturbadoras das 'desavenças' e, em particular, para que a 'desavença' não leve a violações da arquitetura da rede; Longevidade | Arquitetura de Redes

Aphorisms (BE INSPIRED) The tree that bends in the wind does not break. …

Aphorisms (BE INSPIRED) The tree that bends in the wind does not break. … You are not designing the outcome of the game, but the playing field.

Teoria da “desavença” e pontos de controle theory of tussle q Projetar sistemas que

Teoria da “desavença” e pontos de controle theory of tussle q Projetar sistemas que sejam flexíveis “diante do inevitável “, que não imponham resultados; q Pouca orientação sobre o “Como” fazer isto. Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria da “desavença” e pontos de controle Tussle isolation (Isolamento de desordem/conflito) q Novo

Teoria da “desavença” e pontos de controle Tussle isolation (Isolamento de desordem/conflito) q Novo princípio de modularidade: Isolar a área onde é provável que haja um conflito persistente para que não se difunda por outros aspectos da rede Se os primeiros projetistas tivessem entendido. . . q Que o DNS incluiria nomes com disputas de marca registrada, o uso poderia ser em um serviço separado (ou nomes como o DOI sem significado). . . q Que no acesso Web seguro, se os projetistas do sistema de autoridades certificadoras, tivessem entendido que o conflito real seria sobre que atores podem ser confiados para garantir diferentes sítios web, teriam projetado um arcabouço de confiança diferente. . . de modo que o escopo das disputas pudesse ser minimizado; Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria da “desavença” e pontos de controle Posicionamento de interfaces críticas q Inserir /mover

Teoria da “desavença” e pontos de controle Posicionamento de interfaces críticas q Inserir /mover a interface para minimizar o conflito, modularizando o sistema; Remoção de interfaces q Remover a interface para minimizar o conflito, intencionalmente integrando mais o sistema e limitando a competição! Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria da “desavença” e pontos de controle Posicionamento de interfaces críticas q Exemplos: q

Teoria da “desavença” e pontos de controle Posicionamento de interfaces críticas q Exemplos: q Interface nos roteadores entre a função de encaminhamento dos pacotes e o cálculo das rotas que preenchem as tabelas de encaminhamento. q Definida com o SDN – muda o ator em controle e amplia a competição entre fornecedores. q Identificação do processo destino pela porta: se tivesse sido colocada no cabeçalho IP os roteadores poderiam consulta-la revelando mais do que os pontos finais estão fazendo. Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria da “desavença” e pontos de controle Disputas assimétricas q As disputas causadas por

Teoria da “desavença” e pontos de controle Disputas assimétricas q As disputas causadas por diferentes partes interessadas com acesso a diferentes ferramentas e métodos. Ex: aprovação de leis e regulamentações, mudanças na configuração das operadoras; q O uso da criptografia como parte do design e a consequente redução do controle do operador de rede. Jogo da pedra, papel e tesoura • Pedra ganha da tesoura (amassando-a ou quebrando-a). • Tesoura ganha do papel (cortando-o). • Papel ganha da pedra (embrulhando-a). Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria da “desavença” e pontos de controle Tussle e longevidade q Com relação às

Teoria da “desavença” e pontos de controle Tussle e longevidade q Com relação às classes de teorias da longevidade, pode ser entendida como Teoria da mudança ou ainda como Estabilidade dinâmica; q A estabilidade não necessariamente é fixa: podem haver verificações, equilíbrios ou feedback para ajustar a um ponto estável; q Dada uma “desavença”/conflito de interesses, a rede pode se reajustar a um nível estável; “Assim, a ‘desavença’ pode ser vista como um mecanismo dinâmico e contínuo que contribui para a longevidade do sistema e ainda como um mecanismo que permite que o resultado seja diferente em diferentes culturas, em oposição a um sistema rígido que tenta impor um acordo global em contextos onde não seja viável. ” A tolerância à variação no resultado contribui para a longevidade. Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria dos blocos de construção e elementos compostos O conceito de rede geral é

Teoria dos blocos de construção e elementos compostos O conceito de rede geral é um sistema simples e com uma função central. . . q Uma rede deve oferecer um conjunto de serviços mais rico e talvez em camadas distintas. O sucesso de uma rede não deveria ser medido pelo quanto ele limita o impacto de deficiências, mas pelo quão facilmente ele incorpora novos tipos de serviço entre as partes comunicantes. Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria dos blocos de construção e elementos compostos q Exemplo dos roteadores: função fixa

Teoria dos blocos de construção e elementos compostos q Exemplo dos roteadores: função fixa leva a um limitante e não estabilizante. q Poder expressivo da rede – Capítulo 4. Propostas i 3, DOA e Nebula; q Uma visão em camadas em que cada uma tem seu modo ideal de operar: q A camada de pacotes suporta a implantação e configuração de serviços de nível superior? q q Não olhar apenas para a camada de encaminhamento de pacotes. A camada não ter uma implementação isolada – pensar nas demais camadas e em como garantir o funcionamento adequado Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria dos blocos de construção e elementos compostos Blocos de construção – teoria máxima

Teoria dos blocos de construção e elementos compostos Blocos de construção – teoria máxima X Elementos compostos – teoria mínima q Teoria máxima q A longevidade da rede está associada ao seu poder expressivo; q Adição e invocação de novos elementos de serviço; q Ao nível de pacote: adição de modos de endereçamento e campos adicionais no cabeçalho; Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria dos blocos de construção e elementos compostos Blocos de construção – teoria máxima

Teoria dos blocos de construção e elementos compostos Blocos de construção – teoria máxima X Elementos compostos – teoria mínima q Teoria mínima q Contexto da Teoria da “desavença” (tussle); q Qualquer elemento pode gerar conflito à medida que diferentes partes tentam controlar o serviço fornecido; q Por exemplo, um ISP que bloqueia o acesso de transferência de email, impondo limitações ao cliente. “. . . limitar o poder expressivo do projeto (talvez em certas camadas do projeto), para limitar os pontos de conflito na rede e, assim, trazer longevidade por meio da estabilidade. ” Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria dos blocos de construção e elementos compostos Teoria dos elementos programáveis (redes ativas)

Teoria dos blocos de construção e elementos compostos Teoria dos elementos programáveis (redes ativas) q Os blocos de construção (ou construtivos) trazem a realidade de programação dinâmica dos elementos da rede (rede ativa); q Uma redução de conflitos ao invés de um facilitador q Os programas vêm das bordas; os operadores da rede provêm apenas a plataforma para estes programas. q Não podem regular o que os programas fazem exceto impondo limites no poder de expressão destes programas. Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria da plataforma estável A inovação é facilitada por uma plataforma estável q Interface

Teoria da plataforma estável A inovação é facilitada por uma plataforma estável q Interface e definição de serviço imutáveis q Teoria da inovação – teoria da estabilidade Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria da plataforma estável q Conceito de complementadores: inovações construídas tendo como base a

Teoria da plataforma estável q Conceito de complementadores: inovações construídas tendo como base a plataforma estável q Se a plataforma é instável e sujeita a mudanças e inovações: aumenta o custo da construção de complementadores e aumenta o risco das alterações comprometerem a funcionalidade da aplicação; q Declaração dinâmica: dado um número de complementadores, eles se unirão para garantir a estabilidade da plataforma; “O serviço de encaminhamento de pacotes da Internet tem sido visto como uma boa ilustração de uma plataforma estável que permite a inovação no topo dessa plataforma. A teoria da plataforma estável tem sido usada para explicar a longevidade da atual Internet. ” Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria do serviço semantics-free Sem especializações. . . Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria do serviço semantics-free Sem especializações. . . Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria do serviço semantics-free q Teoria Plataforma estável: qual função deve implementar para ser

Teoria do serviço semantics-free q Teoria Plataforma estável: qual função deve implementar para ser geral e útil? q Teoria Rede Geral: implementar o serviço geral mais próximo do ideal (entregar bytes) q Teoria dos blocos de construção e elementos compostos: certo nível de especialização ou preocupação com a entrada e saída; § Sem o modelo do que esses bytes representam ou seu objetivo no alto nível. Livre de semântica q Se a rede incorporar modelos da aplicação irá se especializar e perderá sua generalidade; q Exemplo Teoria da Rede Geral “. . . a longevidade da Internet se deve ao seu design sem-semântica e à recusa de seus projetistas em permitir que os protocolos fossem otimizados para a aplicação popular do dia. ” Longevidade | Arquitetura de Redes

Teorias do acordo global A arquitetura define as partes do sistema que “funcionam da

Teorias do acordo global A arquitetura define as partes do sistema que “funcionam da mesma maneira em todos os lugares”. Cap 1 Aspectos do sistema entram em acordo. . . Longevidade | Arquitetura de Redes

Teorias do acordo global Teoria do máximo acordo global q Quanto maior a definição

Teorias do acordo global Teoria do máximo acordo global q Quanto maior a definição dos aspectos do sistema, mais estável será a plataforma; § q Menor a dificuldade e o risco dos complementadores. Máxima no sentido de “até certo ponto”. Teoria do mínimo acordo global q Quanto menor a definição do que é comum, mais será possível acomodar as mudanças de acordo com a necessidade (teoria da mudança); Enquanto a plataforma permanecer útil, ter menos pontos de acordo global é benéfico e permitirá que a rede evolua ao longo do tempo sem interromper a utilidade da plataforma. Longevidade | Arquitetura de Redes

Teorias do acordo global Falso acordo q O acordo é realmente necessário? q É

Teorias do acordo global Falso acordo q O acordo é realmente necessário? q É global se houver dependência? Ou se for útil? q Exemplo da Internet: acordo de um espaço de endereçamento global e único. . . q A teoria da utilidade sugere que, se um recurso não for útil, não importa se é estável ou se é um ponto do acordo global nominal. Longevidade | Arquitetura de Redes

Teorias da independência tecnológica Um sistema será longevo se permitir que novas gerações de

Teorias da independência tecnológica Um sistema será longevo se permitir que novas gerações de tecnologia sejam incorporadas ao sistema sem interromper a plataforma estável que o sistema fornece aos complementadores. Longevidade | Arquitetura de Redes

Teorias da independência tecnológica q A plataforma simples e baseada em pacotes da Internet

Teorias da independência tecnológica q A plataforma simples e baseada em pacotes da Internet pode ser implementada em todos os tipos de tecnologia de comunicação § Aumento de velocidade § Redes locais de acesso múltiplo, sem fio, e similares § Aplicativos em execução acima da interface IP não são afetados Longevidade | Arquitetura de Redes

Teorias da ampulheta Teoria da Plataforma Estável + Teoria da Independência Tecnológica O ponto

Teorias da ampulheta Teoria da Plataforma Estável + Teoria da Independência Tecnológica O ponto comum é a cintura estreita (camada IP), com uma grande diversidade de tecnologias acima e abaixo da mesma. q Outras ampulhetas na Internet q Fluxo de bytes confiável , HTTP sobre TCP. Longevidade | Arquitetura de Redes

Teorias da otimização cross-layer A evolução se tornará substancial e a plataforma estável e

Teorias da otimização cross-layer A evolução se tornará substancial e a plataforma estável e independente da tecnologia será um limitante q Contrária à teoria da ampulheta Longevidade | Arquitetura de Redes

Teorias da otimização cross-layer q Perda ao longo do tempo de competitividade da Teoria

Teorias da otimização cross-layer q Perda ao longo do tempo de competitividade da Teoria da Ampulheta; q Aplicação e tecnologia devem adaptar-se juntas; q Trabalho adicional no desenvolvimento em troca do ganho de desempenho e aprimoramento de funções; q Contexto de tecnologias emergentes. A otimização entre camadas está sendo apresentada no contexto de algumas redes sem fio, especialmente projetadas para redes sem fio para circunstâncias muito desafiadoras, como redes de campo de batalha. q Longevidade é relevante? Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria do código para download (downloadable code) A habilidade de baixar o código em

Teoria do código para download (downloadable code) A habilidade de baixar o código em elementos de comunicação minimizam a necessidade de um acordo global. q Teoria da plataforma estável, ou da inovação. Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria do código para download q Os elementos de comunicação receberiam atualizações de código

Teoria do código para download q Os elementos de comunicação receberiam atualizações de código e a padronização seria da capacidade de executar software compatível; q Código baixado no elementos de encaminhamento de pacotes: lembra. . . Redes ativas; q Código baixado no nó (camada de aplicação ou como serviço de suporte): inovação. Exemplo: novos formatos de áudio e imagens. q Padrões baseados em distribuição de software ganharam mercado e proliferaram padrões concorrentes sem impedir a longevidade. Exemplo: PDF, Flash. q Teoria da Plataforma Estável, em que a Plataforma é de software e não de serviço de rede. Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria do código para download q Quais partes da rede poderiam se basear nessa

Teoria do código para download q Quais partes da rede poderiam se basear nessa teoria e não em acordos globais? q TCP funciona como um acordo global, q Embutido no kernel da maioria dos sistemas operacionais q Consequência do protocolo ou ‘acidente histórico’? Pode ser possível projetar uma estrutura (ou plataforma, para usar a palavra anterior) na qual diferentes protocolos neste nível possam ser baixados, assim como o navegador da Web fornece uma estrutura para código para download em um nível mais alto. • Se sim, a longevidade seria melhor alcançada com essa teoria (mesmo na camada de transporte da pilha de protocolos). Longevidade | Arquitetura de Redes

Mudança: difícil ou fácil? O que torna a mudança fácil ou difícil? q A

Mudança: difícil ou fácil? O que torna a mudança fácil ou difícil? q A necessidade de um acordo global? q Números de versão? Longevidade | Arquitetura de Redes

Mudança: difícil ou fácil? q Número de versões: coexistência de incompatíveis; q q Funcionam

Mudança: difícil ou fácil? q Número de versões: coexistência de incompatíveis; q q Funcionam se os componentes envolvidos possuem uma versão comum; Mudanças em código de produção: difícil ou lenta, dependem da convicção de necessidade e precisam ser programadas; O que torna uma mudança fácil ou difícil de implementar é mais sua interação com outras partes do sistema q Se a mudança não é no padrão, mas correção de bug ou urgente (vulnerabilidade de segurança), a automatização do download diminui o tempo em dias. Longevidade | Arquitetura de Redes

Mudança: difícil ou fácil? q Tendência similar aos sistemas operacionais para facilitar as atualizações,

Mudança: difícil ou fácil? q Tendência similar aos sistemas operacionais para facilitar as atualizações, correções; q Com a tendência de substituir hardware por software (e. g. , SDR), maior facilidade de mudança; q Aspectos que embora não façam parte formal da arquitetura, a Internet parece ter congelado: q O acesso à Internet por meio de ‘socket’ (fluxo bidirecional e confiável) em contraste com DTN (tolerância de armazenamento e encaminhamento) entre terminais: API de rede genérica Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria da hegemonia Um sistema será de longa duração se um único ator organizar

Teoria da hegemonia Um sistema será de longa duração se um único ator organizar o sistema q Teoria da estabilidade Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria da hegemonia q O ator encarregado do sistema, equilibra a mudança (estabiliza) e

Teoria da hegemonia q O ator encarregado do sistema, equilibra a mudança (estabiliza) e as necessidades das partes envolvidas na mudança (de maneira ordenada); q Contexto de planejamento (regulamentação) do ator controlador, a plataforma torna-se previsível (estável); § Teoria da inovação baseada em estabilidade; § Sistema telefônico: provedores únicos, padrões pela UIT; § Na prática: sistema estável, mas retraído em inovação; Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria da hegemonia q Uma explicação, pela Teoria da Utilidade: o canal de 3

Teoria da hegemonia q Uma explicação, pela Teoria da Utilidade: o canal de 3 k. Hz não era geral (útil apenas para o transporte de chamadas); Assim, o fracasso da inovação é devido à utilidade limitada da plataforma, e não à presença do controle acionário. q Ou seria pela falta de interesse em inovação pelos controladores? Longevidade | Arquitetura de Redes

O presente da Internet Como as teorias identificadas contribuíram para a vida longa da

O presente da Internet Como as teorias identificadas contribuíram para a vida longa da Internet Longevidade | Arquitetura de Redes

O presente da Internet q Teorias: rede geral, plataforma estável, serviço semantics-free, independência tecnológica,

O presente da Internet q Teorias: rede geral, plataforma estável, serviço semantics-free, independência tecnológica, ampulheta, global mínima (ao longo do tempo) e do código para download (nós finais); q Não aceitas: hegemonia, elementos compostos e código para download; q Do acordo global: q Os primeiros criadores assumiram a necessidade de um acordo global para atingir uma rede interoperável. Longevidade | Arquitetura de Redes

O presente da Internet Endereçamento q Ideia original: único espaço de endereço global, pontos

O presente da Internet Endereçamento q Ideia original: único espaço de endereço global, pontos finais conhecidos; • Mudança: muitos endereços privados (traduções NAT), persistindo uma única região de endereçamento comum (central a rede); • Serviços obtêm este endereço para que outros end-points o encontrem. Longevidade | Arquitetura de Redes

O presente da Internet TCP q Ideia original: não ser obrigatório; a interface de

O presente da Internet TCP q Ideia original: não ser obrigatório; a interface de socket não faz parte do padrão da Internet; • Mudança: na prática, tantas aplicações utilizaram o TCP que tornou-se obrigatório (acordo global); • Exemplo de teoria da plataforma estável com dinâmica; Longevidade | Arquitetura de Redes

O presente da Internet TCP amigável a controle de congestionamento q Não estava nos

O presente da Internet TCP amigável a controle de congestionamento q Não estava nos planos lidar com congestionamento; q Nos anos 90, com o controle de congestionamento amadurecendo (algoritmos slowstart), toda a aplicação e protocolo deveriam cooperar; q Hoje se percebe mais um modelo de rede mais ativa nas regras (razões econômicas , teoria da “desavença”). Longevidade | Arquitetura de Redes

O presente da Internet DNS É uma parte essencial da arquitetura? pode-se usar outras

O presente da Internet DNS É uma parte essencial da arquitetura? pode-se usar outras ferramentas para traduzir nomes em endereços (como alguns aplicativos fazem), ou apenas digitar endereços IP em que um normalmente digitaria um nome DNS (por exemplo, em um URL) q q Na prática: é um componente necessário; q Pela quantidade de disputas envolvendo o DNS, é preciso um acordo global; q De modo simples (enviar nome, obter numero) é uma interface de plataforma estável com mudanças de todo o tipo. Longevidade | Arquitetura de Redes

O presente da Internet Web q Aplicação dominante, crítica para o crescimento da Internet;

O presente da Internet Web q Aplicação dominante, crítica para o crescimento da Internet; q As várias teorias podem ser aplicadas , mas necessita de um acordo global ainda que difícil); A especificação e a implantação de SSL e TLS são um bom exemplo da injeção na Internet de um novo conjunto de pontos sobre os quais é preciso haver um acordo generalizado (se não bastante global). Longevidade | Arquitetura de Redes

O presente da Internet Cabeçalho do pacote q É exigível um acordo sobre como

O presente da Internet Cabeçalho do pacote q É exigível um acordo sobre como o pacote é formatado e significado dos campos; q É possível reescrever o endereço (atravessando componentes NAT), mas há restrições impostas pelo endereçamento da Internet (conformidade): § Comprimento, pseudo-cabeçalho TCP; Apesar do esforço para implantar o IPv 6, o cabeçalho IP parece ser uma manifestação da plataforma estável, em vez de algo que é moldado por uma teoria da mudança. Longevidade | Arquitetura de Redes

O futuro da Internet Várias propostas e teorias. . . Mas de todas, fica

O futuro da Internet Várias propostas e teorias. . . Mas de todas, fica a Teoria da Utilidade q Se a rede não for útil - se não puder cumprir os requisitos básicos - não lhe será dada a chance de demonstrar sua capacidade de ser de longa duração. Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria da hegemonia q Considerações Longevidade e Segurança q Requisito de primeira ordem para

Teoria da hegemonia q Considerações Longevidade e Segurança q Requisito de primeira ordem para a Internet do futuro; q Exemplo extremo de ‘desavença’: mudança contínua e imprevisível, mesmo que haja equilíbrio entre ataque e defesa; q Logo, uma teoria de mudança e não de estabilidade; q Teoria de blocos e elementos compostos parecem aumentar os pontos de vulnerabilidades de segurança. Longevidade | Arquitetura de Redes

Teoria da hegemonia q Considerações Longevidade e Gerenciamento q As discussões sobre Internet deram

Teoria da hegemonia q Considerações Longevidade e Gerenciamento q As discussões sobre Internet deram pouca atenção às questões de gestão; § q Na perspectiva da arquitetura é pouco desenvolvida. Na Internet futura, deve receber mais atenção q Criação de um novo conjunto de interfaces – campo de aplicação das várias teorias; q Não está claro quais seriam as teorias de longevidade para as interfaces. Longevidade | Arquitetura de Redes

Arquitetura de Redes Longevidade Prof. José Augusto Suruagy Monteiro Aluna Vanessa Oliveira Ogg Recife,

Arquitetura de Redes Longevidade Prof. José Augusto Suruagy Monteiro Aluna Vanessa Oliveira Ogg Recife, 2019