Arquitetura de Redes Longevidade Prof Jos Augusto Suruagy
- Slides: 66
Arquitetura de Redes Longevidade Prof. José Augusto Suruagy Monteiro Aluna Vanessa Oliveira Ogg Recife, 2019
Tópicos O objetivo da longevidade Classes de teorias Arquitetura e longevidade Teorias § Teoria da utilidade § Teoria das “desavenças” e pontos de controle § Teoria dos blocos de construção e elementos compostos § Teoria dos elementos programáveis § Teoria da plataforma estável § Teoria do serviço semantics-free § Teorias do acordo global § Teoria da independência tecnógica § Teoria da ampulheta § Teoria da otimização entre camadas (cross-layer) § Teoria do código para download (downloadable code) § Mudança: difícil ou fácil? § Teoria da hegemonia q O presente da internet q O futuro da internet q q Longevidade | Arquitetura de Redes
O objetivo da longevidade A Internet como artefato de computação conta com 35 anos q O projeto de uma nova rede deve ter o requisito mínimo de sobreviver ao tempo q Hipótese de que em 25 anos os princípios sejam diferentes. Longevidade | Arquitetura de Redes
O objetivo da longevidade q O objetivo da longevidade é fácil de entender mas os meios (“princípios”) para obtê-lo nem tanto; q Abordagem baseada em “As teorias das redes de comunicação” [Monge e Contractor, 2003]; q Teorias que foram apresentadas para explicar a formação e a durabilidade das redes sociais, e sua tese é que muitas dessas teorias são válidas, para diferentes graus, em diferentes redes; q Em paralelo, são apresentadas as teorias para explicar por que uma rede pode ou não ter vida longa. Longevidade | Arquitetura de Redes
Classes de Teorias Com muita simplificação… São classificadas em três subclasses: q Teoria da mudança q Teoria da estabilidade q Teoria da inovação Longevidade | Arquitetura de Redes
Classes de Teorias Teoria da mudança q Premissa de que requisitos mudam, e que a rede deve acompanhar as mudanças; q Troca da palavra longevidade por evolucionabilidade (evolvability); q As mudanças são incertas e acompanhariam os novos requisitos; q Arquiteturas baseadas na teoria da mudança: XIA e FII. Longevidade | Arquitetura de Redes
Classes de Teorias Teoria da estabilidade q Sistema permanece útil ao longo do tempo; q Plataforma estável sobre a qual outros serviços podem depender; q Arquitetura baseada nesta teoria: NDN. Longevidade | Arquitetura de Redes
Classes de Teorias Teoria da inovação q Mudanças não são apenas inevitáveis, mas são benéficas; q Reconhecem a importância da inovação como motor da economia; q Arquitetura baseada nesta teoria: FII. Longevidade | Arquitetura de Redes
Classes de Teorias Compatibilidade entre as classes Estas classes de teorias não são incompatíveis. Teorias da inovação são frequentemente teorias de estabilidade, na medida em que a estabilidade da rede enquanto plataforma permite a inovação sobre esta plataforma de modo que a teoria da inovação seria complementar. ". . . sistemas operacionais, é a estabilidade das interfaces para o sistema operacional que convida os designers de aplicativos a assumir o risco de desenvolver e comercializar novos aplicativos para esse sistema. " Longevidade | Arquitetura de Redes
Arquitetura e Longevidade Relembrando a definição de arquitetura conceitos básicos de design que fundamentam um sistema como uma rede: a modularidade, interfaces e dependências, as suposições que todas as partes devem tomar como globalmente consistentes e assim por diante. Longevidade | Arquitetura de Redes
Arquitetura e Longevidade q Teoria da estabilidade e arquitetura: processo natural; q Teoria da mudança e arquitetura: mais complexo o relacionamento: q Se a arquitetura define os aspectos queremos que sejam longevos q como fazer com que ela englobe a mudança? Longevidade | Arquitetura de Redes
Arquitetura e Longevidade Duas visões: q Arquitetura estável com suporte a mudanças § É a estabilidade da arquitetura que permite a evolução geral do sistema; § A proposta XIA, com seu cabeçalho de endereço flexível, é um exemplo dessa categoria. q Arquitetura evolutiva § Arquitetura conta com a evolução para atender às necessidades; § Quando isso não é possível ocorre uma "ossificação" do sistema levando à inutilidade (erode a utilidade); . § Exemplo de arquitetura: FII. Longevidade | Arquitetura de Redes
Arquitetura e Longevidade Teoria da Ossificação Proposta inicialmente em relação a Sistemas Operacionais [Belady and Lehman, 1976]. q Primeira Lei da dinâmica da evolução de programas - Lei da mudança contínua : § Um sistema que é usado sofre contínuas mudanças. . . § Até que a um dado ponto, é mais econômico refazer o sistema do que evoluí-lo. Longevidade | Arquitetura de Redes
Arquitetura e Longevidade Teoria da Ossificação Uma teoria da mudança com episódios (temporadas): ciclos de renovação para fases mais revolucionárias. q Possibilidade: Derivar uma arquitetura de um conjunto de requisitos por processo formal (algoritmicamente); q Questão em aberto : arquitetura ~ mudança: • Alterar os requisitos gera um novo design no lugar de modificar o antigo? • Derivar a arquitetura 'quebra' o processo de design original (teoria) ? q Exemplo da saída do compilador e código de máquina; q Arquiteturas derivadas sejam frágeis a mudanças ou facilmente ossificadas Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria da utilidade Premissa: uma rede de longa duração é uma rede que continua sendo usada ao longo do tempo. q Qualquer teoria da longevidade deve ter dentro de si alguma teoria da utilidade. Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria da utilidade Teoria da rede geral um sistema genérico o suficiente que atenda a todas as necessidades não precisaria evoluir. . . Logo seria longevo. q A teoria da rede geral é uma teoria da estabilidade; o desafio seria definir o que seria uma tal rede. q Qual seria o referencial de uma rede ideal? • A rede fornece um serviço simples e descrito em sua forma ideal (se não realizável) • "Uma rede de dados ideal entregaria confiavelmente qualquer quantidade de dados para (e somente para) qualquer conjunto de destinatários pretendidos e dispostos a receber, em tempo zero, a um custo zero e consumo zero de energia. ” Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria da utilidade Teoria da rede geral q Quanto mais próximo desse ideal, a rede geral maximiza seu ideal; q Permite a cada conjunto de usuários estabelecer um compromisso entre suas limitações. Teoria das filas q A rede que se aproxima do que é esperado para uma rede prevista pela teoria das filas pode ser dita rede geral máxima; q Se uma rede for maximamente geral em relação às suas limitações fundamentais (uma teoria da estabilidade) e está aberta a mudanças com respeito às limitações que mudam com o tempo (uma teoria da inovação), então tal rede terá vida longa. Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria da utilidade A Internet como um bom exemplo de uma rede geral q Pacote como mecanismo de multiplexação - geral e flexível; q Os pacotes suportam uma ampla gama de aplicações e permitem a introdução de novas tecnologias à medida que evoluem; q Ferramentas para controle de Qo. S (ainda não implantados) permitiriam que uma aplicação controlasse o compromisso entre parâmetros como custo, velocidade e atraso. Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria da utilidade Teoria de opções reais q Ideia: quantificar o custo-benefício de investir agora para manter as opções abertas (lidar com a incerteza); q A teoria da rede de opções é uma teoria da mudança; q É também uma teoria de rede geral, mas em termos econômicos, dado que sugere o investimento agora para adquirir flexibilidade para responder a mudanças imprevistas; q Talvez seja a teoria mais frequentemente aplicada à construção de uma rede (superdimensionamento) do que a arquitetar uma rede. A generalidade tem um custo, e o custo é uma das limitações de acordo com a definição da rede ideal postulada anteriormente. Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria da “desavença” (tussle) e pontos de controle motivação: a teoria da rede ideal é apresentada na perspectiva apenas dos que desejam se comunicar (parcial) q outros interesses: governos e interceptações legais do tráfego, outros querem limitar o que pode ser transportado. . . Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria da “desavença” e pontos de controle theory of tussle q O processo de conflito de interesses denominado de Tussle por [Clark et al. , 2005] q Os sistemas serão duradouros se forem projetados para minimizar as consequências perturbadoras das 'desavenças' e, em particular, para que a 'desavença' não leve a violações da arquitetura da rede; Longevidade | Arquitetura de Redes
Aphorisms (BE INSPIRED) The tree that bends in the wind does not break. … You are not designing the outcome of the game, but the playing field.
Teoria da “desavença” e pontos de controle theory of tussle q Projetar sistemas que sejam flexíveis “diante do inevitável “, que não imponham resultados; q Pouca orientação sobre o “Como” fazer isto. Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria da “desavença” e pontos de controle Tussle isolation (Isolamento de desordem/conflito) q Novo princípio de modularidade: Isolar a área onde é provável que haja um conflito persistente para que não se difunda por outros aspectos da rede Se os primeiros projetistas tivessem entendido. . . q Que o DNS incluiria nomes com disputas de marca registrada, o uso poderia ser em um serviço separado (ou nomes como o DOI sem significado). . . q Que no acesso Web seguro, se os projetistas do sistema de autoridades certificadoras, tivessem entendido que o conflito real seria sobre que atores podem ser confiados para garantir diferentes sítios web, teriam projetado um arcabouço de confiança diferente. . . de modo que o escopo das disputas pudesse ser minimizado; Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria da “desavença” e pontos de controle Posicionamento de interfaces críticas q Inserir /mover a interface para minimizar o conflito, modularizando o sistema; Remoção de interfaces q Remover a interface para minimizar o conflito, intencionalmente integrando mais o sistema e limitando a competição! Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria da “desavença” e pontos de controle Posicionamento de interfaces críticas q Exemplos: q Interface nos roteadores entre a função de encaminhamento dos pacotes e o cálculo das rotas que preenchem as tabelas de encaminhamento. q Definida com o SDN – muda o ator em controle e amplia a competição entre fornecedores. q Identificação do processo destino pela porta: se tivesse sido colocada no cabeçalho IP os roteadores poderiam consulta-la revelando mais do que os pontos finais estão fazendo. Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria da “desavença” e pontos de controle Disputas assimétricas q As disputas causadas por diferentes partes interessadas com acesso a diferentes ferramentas e métodos. Ex: aprovação de leis e regulamentações, mudanças na configuração das operadoras; q O uso da criptografia como parte do design e a consequente redução do controle do operador de rede. Jogo da pedra, papel e tesoura • Pedra ganha da tesoura (amassando-a ou quebrando-a). • Tesoura ganha do papel (cortando-o). • Papel ganha da pedra (embrulhando-a). Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria da “desavença” e pontos de controle Tussle e longevidade q Com relação às classes de teorias da longevidade, pode ser entendida como Teoria da mudança ou ainda como Estabilidade dinâmica; q A estabilidade não necessariamente é fixa: podem haver verificações, equilíbrios ou feedback para ajustar a um ponto estável; q Dada uma “desavença”/conflito de interesses, a rede pode se reajustar a um nível estável; “Assim, a ‘desavença’ pode ser vista como um mecanismo dinâmico e contínuo que contribui para a longevidade do sistema e ainda como um mecanismo que permite que o resultado seja diferente em diferentes culturas, em oposição a um sistema rígido que tenta impor um acordo global em contextos onde não seja viável. ” A tolerância à variação no resultado contribui para a longevidade. Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria dos blocos de construção e elementos compostos O conceito de rede geral é um sistema simples e com uma função central. . . q Uma rede deve oferecer um conjunto de serviços mais rico e talvez em camadas distintas. O sucesso de uma rede não deveria ser medido pelo quanto ele limita o impacto de deficiências, mas pelo quão facilmente ele incorpora novos tipos de serviço entre as partes comunicantes. Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria dos blocos de construção e elementos compostos q Exemplo dos roteadores: função fixa leva a um limitante e não estabilizante. q Poder expressivo da rede – Capítulo 4. Propostas i 3, DOA e Nebula; q Uma visão em camadas em que cada uma tem seu modo ideal de operar: q A camada de pacotes suporta a implantação e configuração de serviços de nível superior? q q Não olhar apenas para a camada de encaminhamento de pacotes. A camada não ter uma implementação isolada – pensar nas demais camadas e em como garantir o funcionamento adequado Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria dos blocos de construção e elementos compostos Blocos de construção – teoria máxima X Elementos compostos – teoria mínima q Teoria máxima q A longevidade da rede está associada ao seu poder expressivo; q Adição e invocação de novos elementos de serviço; q Ao nível de pacote: adição de modos de endereçamento e campos adicionais no cabeçalho; Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria dos blocos de construção e elementos compostos Blocos de construção – teoria máxima X Elementos compostos – teoria mínima q Teoria mínima q Contexto da Teoria da “desavença” (tussle); q Qualquer elemento pode gerar conflito à medida que diferentes partes tentam controlar o serviço fornecido; q Por exemplo, um ISP que bloqueia o acesso de transferência de email, impondo limitações ao cliente. “. . . limitar o poder expressivo do projeto (talvez em certas camadas do projeto), para limitar os pontos de conflito na rede e, assim, trazer longevidade por meio da estabilidade. ” Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria dos blocos de construção e elementos compostos Teoria dos elementos programáveis (redes ativas) q Os blocos de construção (ou construtivos) trazem a realidade de programação dinâmica dos elementos da rede (rede ativa); q Uma redução de conflitos ao invés de um facilitador q Os programas vêm das bordas; os operadores da rede provêm apenas a plataforma para estes programas. q Não podem regular o que os programas fazem exceto impondo limites no poder de expressão destes programas. Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria da plataforma estável A inovação é facilitada por uma plataforma estável q Interface e definição de serviço imutáveis q Teoria da inovação – teoria da estabilidade Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria da plataforma estável q Conceito de complementadores: inovações construídas tendo como base a plataforma estável q Se a plataforma é instável e sujeita a mudanças e inovações: aumenta o custo da construção de complementadores e aumenta o risco das alterações comprometerem a funcionalidade da aplicação; q Declaração dinâmica: dado um número de complementadores, eles se unirão para garantir a estabilidade da plataforma; “O serviço de encaminhamento de pacotes da Internet tem sido visto como uma boa ilustração de uma plataforma estável que permite a inovação no topo dessa plataforma. A teoria da plataforma estável tem sido usada para explicar a longevidade da atual Internet. ” Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria do serviço semantics-free Sem especializações. . . Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria do serviço semantics-free q Teoria Plataforma estável: qual função deve implementar para ser geral e útil? q Teoria Rede Geral: implementar o serviço geral mais próximo do ideal (entregar bytes) q Teoria dos blocos de construção e elementos compostos: certo nível de especialização ou preocupação com a entrada e saída; § Sem o modelo do que esses bytes representam ou seu objetivo no alto nível. Livre de semântica q Se a rede incorporar modelos da aplicação irá se especializar e perderá sua generalidade; q Exemplo Teoria da Rede Geral “. . . a longevidade da Internet se deve ao seu design sem-semântica e à recusa de seus projetistas em permitir que os protocolos fossem otimizados para a aplicação popular do dia. ” Longevidade | Arquitetura de Redes
Teorias do acordo global A arquitetura define as partes do sistema que “funcionam da mesma maneira em todos os lugares”. Cap 1 Aspectos do sistema entram em acordo. . . Longevidade | Arquitetura de Redes
Teorias do acordo global Teoria do máximo acordo global q Quanto maior a definição dos aspectos do sistema, mais estável será a plataforma; § q Menor a dificuldade e o risco dos complementadores. Máxima no sentido de “até certo ponto”. Teoria do mínimo acordo global q Quanto menor a definição do que é comum, mais será possível acomodar as mudanças de acordo com a necessidade (teoria da mudança); Enquanto a plataforma permanecer útil, ter menos pontos de acordo global é benéfico e permitirá que a rede evolua ao longo do tempo sem interromper a utilidade da plataforma. Longevidade | Arquitetura de Redes
Teorias do acordo global Falso acordo q O acordo é realmente necessário? q É global se houver dependência? Ou se for útil? q Exemplo da Internet: acordo de um espaço de endereçamento global e único. . . q A teoria da utilidade sugere que, se um recurso não for útil, não importa se é estável ou se é um ponto do acordo global nominal. Longevidade | Arquitetura de Redes
Teorias da independência tecnológica Um sistema será longevo se permitir que novas gerações de tecnologia sejam incorporadas ao sistema sem interromper a plataforma estável que o sistema fornece aos complementadores. Longevidade | Arquitetura de Redes
Teorias da independência tecnológica q A plataforma simples e baseada em pacotes da Internet pode ser implementada em todos os tipos de tecnologia de comunicação § Aumento de velocidade § Redes locais de acesso múltiplo, sem fio, e similares § Aplicativos em execução acima da interface IP não são afetados Longevidade | Arquitetura de Redes
Teorias da ampulheta Teoria da Plataforma Estável + Teoria da Independência Tecnológica O ponto comum é a cintura estreita (camada IP), com uma grande diversidade de tecnologias acima e abaixo da mesma. q Outras ampulhetas na Internet q Fluxo de bytes confiável , HTTP sobre TCP. Longevidade | Arquitetura de Redes
Teorias da otimização cross-layer A evolução se tornará substancial e a plataforma estável e independente da tecnologia será um limitante q Contrária à teoria da ampulheta Longevidade | Arquitetura de Redes
Teorias da otimização cross-layer q Perda ao longo do tempo de competitividade da Teoria da Ampulheta; q Aplicação e tecnologia devem adaptar-se juntas; q Trabalho adicional no desenvolvimento em troca do ganho de desempenho e aprimoramento de funções; q Contexto de tecnologias emergentes. A otimização entre camadas está sendo apresentada no contexto de algumas redes sem fio, especialmente projetadas para redes sem fio para circunstâncias muito desafiadoras, como redes de campo de batalha. q Longevidade é relevante? Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria do código para download (downloadable code) A habilidade de baixar o código em elementos de comunicação minimizam a necessidade de um acordo global. q Teoria da plataforma estável, ou da inovação. Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria do código para download q Os elementos de comunicação receberiam atualizações de código e a padronização seria da capacidade de executar software compatível; q Código baixado no elementos de encaminhamento de pacotes: lembra. . . Redes ativas; q Código baixado no nó (camada de aplicação ou como serviço de suporte): inovação. Exemplo: novos formatos de áudio e imagens. q Padrões baseados em distribuição de software ganharam mercado e proliferaram padrões concorrentes sem impedir a longevidade. Exemplo: PDF, Flash. q Teoria da Plataforma Estável, em que a Plataforma é de software e não de serviço de rede. Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria do código para download q Quais partes da rede poderiam se basear nessa teoria e não em acordos globais? q TCP funciona como um acordo global, q Embutido no kernel da maioria dos sistemas operacionais q Consequência do protocolo ou ‘acidente histórico’? Pode ser possível projetar uma estrutura (ou plataforma, para usar a palavra anterior) na qual diferentes protocolos neste nível possam ser baixados, assim como o navegador da Web fornece uma estrutura para código para download em um nível mais alto. • Se sim, a longevidade seria melhor alcançada com essa teoria (mesmo na camada de transporte da pilha de protocolos). Longevidade | Arquitetura de Redes
Mudança: difícil ou fácil? O que torna a mudança fácil ou difícil? q A necessidade de um acordo global? q Números de versão? Longevidade | Arquitetura de Redes
Mudança: difícil ou fácil? q Número de versões: coexistência de incompatíveis; q q Funcionam se os componentes envolvidos possuem uma versão comum; Mudanças em código de produção: difícil ou lenta, dependem da convicção de necessidade e precisam ser programadas; O que torna uma mudança fácil ou difícil de implementar é mais sua interação com outras partes do sistema q Se a mudança não é no padrão, mas correção de bug ou urgente (vulnerabilidade de segurança), a automatização do download diminui o tempo em dias. Longevidade | Arquitetura de Redes
Mudança: difícil ou fácil? q Tendência similar aos sistemas operacionais para facilitar as atualizações, correções; q Com a tendência de substituir hardware por software (e. g. , SDR), maior facilidade de mudança; q Aspectos que embora não façam parte formal da arquitetura, a Internet parece ter congelado: q O acesso à Internet por meio de ‘socket’ (fluxo bidirecional e confiável) em contraste com DTN (tolerância de armazenamento e encaminhamento) entre terminais: API de rede genérica Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria da hegemonia Um sistema será de longa duração se um único ator organizar o sistema q Teoria da estabilidade Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria da hegemonia q O ator encarregado do sistema, equilibra a mudança (estabiliza) e as necessidades das partes envolvidas na mudança (de maneira ordenada); q Contexto de planejamento (regulamentação) do ator controlador, a plataforma torna-se previsível (estável); § Teoria da inovação baseada em estabilidade; § Sistema telefônico: provedores únicos, padrões pela UIT; § Na prática: sistema estável, mas retraído em inovação; Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria da hegemonia q Uma explicação, pela Teoria da Utilidade: o canal de 3 k. Hz não era geral (útil apenas para o transporte de chamadas); Assim, o fracasso da inovação é devido à utilidade limitada da plataforma, e não à presença do controle acionário. q Ou seria pela falta de interesse em inovação pelos controladores? Longevidade | Arquitetura de Redes
O presente da Internet Como as teorias identificadas contribuíram para a vida longa da Internet Longevidade | Arquitetura de Redes
O presente da Internet q Teorias: rede geral, plataforma estável, serviço semantics-free, independência tecnológica, ampulheta, global mínima (ao longo do tempo) e do código para download (nós finais); q Não aceitas: hegemonia, elementos compostos e código para download; q Do acordo global: q Os primeiros criadores assumiram a necessidade de um acordo global para atingir uma rede interoperável. Longevidade | Arquitetura de Redes
O presente da Internet Endereçamento q Ideia original: único espaço de endereço global, pontos finais conhecidos; • Mudança: muitos endereços privados (traduções NAT), persistindo uma única região de endereçamento comum (central a rede); • Serviços obtêm este endereço para que outros end-points o encontrem. Longevidade | Arquitetura de Redes
O presente da Internet TCP q Ideia original: não ser obrigatório; a interface de socket não faz parte do padrão da Internet; • Mudança: na prática, tantas aplicações utilizaram o TCP que tornou-se obrigatório (acordo global); • Exemplo de teoria da plataforma estável com dinâmica; Longevidade | Arquitetura de Redes
O presente da Internet TCP amigável a controle de congestionamento q Não estava nos planos lidar com congestionamento; q Nos anos 90, com o controle de congestionamento amadurecendo (algoritmos slowstart), toda a aplicação e protocolo deveriam cooperar; q Hoje se percebe mais um modelo de rede mais ativa nas regras (razões econômicas , teoria da “desavença”). Longevidade | Arquitetura de Redes
O presente da Internet DNS É uma parte essencial da arquitetura? pode-se usar outras ferramentas para traduzir nomes em endereços (como alguns aplicativos fazem), ou apenas digitar endereços IP em que um normalmente digitaria um nome DNS (por exemplo, em um URL) q q Na prática: é um componente necessário; q Pela quantidade de disputas envolvendo o DNS, é preciso um acordo global; q De modo simples (enviar nome, obter numero) é uma interface de plataforma estável com mudanças de todo o tipo. Longevidade | Arquitetura de Redes
O presente da Internet Web q Aplicação dominante, crítica para o crescimento da Internet; q As várias teorias podem ser aplicadas , mas necessita de um acordo global ainda que difícil); A especificação e a implantação de SSL e TLS são um bom exemplo da injeção na Internet de um novo conjunto de pontos sobre os quais é preciso haver um acordo generalizado (se não bastante global). Longevidade | Arquitetura de Redes
O presente da Internet Cabeçalho do pacote q É exigível um acordo sobre como o pacote é formatado e significado dos campos; q É possível reescrever o endereço (atravessando componentes NAT), mas há restrições impostas pelo endereçamento da Internet (conformidade): § Comprimento, pseudo-cabeçalho TCP; Apesar do esforço para implantar o IPv 6, o cabeçalho IP parece ser uma manifestação da plataforma estável, em vez de algo que é moldado por uma teoria da mudança. Longevidade | Arquitetura de Redes
O futuro da Internet Várias propostas e teorias. . . Mas de todas, fica a Teoria da Utilidade q Se a rede não for útil - se não puder cumprir os requisitos básicos - não lhe será dada a chance de demonstrar sua capacidade de ser de longa duração. Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria da hegemonia q Considerações Longevidade e Segurança q Requisito de primeira ordem para a Internet do futuro; q Exemplo extremo de ‘desavença’: mudança contínua e imprevisível, mesmo que haja equilíbrio entre ataque e defesa; q Logo, uma teoria de mudança e não de estabilidade; q Teoria de blocos e elementos compostos parecem aumentar os pontos de vulnerabilidades de segurança. Longevidade | Arquitetura de Redes
Teoria da hegemonia q Considerações Longevidade e Gerenciamento q As discussões sobre Internet deram pouca atenção às questões de gestão; § q Na perspectiva da arquitetura é pouco desenvolvida. Na Internet futura, deve receber mais atenção q Criação de um novo conjunto de interfaces – campo de aplicação das várias teorias; q Não está claro quais seriam as teorias de longevidade para as interfaces. Longevidade | Arquitetura de Redes
Arquitetura de Redes Longevidade Prof. José Augusto Suruagy Monteiro Aluna Vanessa Oliveira Ogg Recife, 2019
- Interrupes
- Comgrad arquitetura ufrgs
- Funcionograma arquitetura
- Arquitetura tcp-ip
- Arte romana arquitetura
- Ciam congresso
- Arquitetura ieee 802
- Arquitetura de computadores
- Tcp
- Arco pleno romano
- Arquitetura e escultura
- Fenomenologia da arquitetura
- Arquitetura open source
- 0769
- Setorização arquitetura
- Tipos de arcos arquitetura
- Entwicklungsplattform
- Arquitetura do conjunto de instruções (isa)
- Arquitetura tcp-ip
- Rufo arquitetura
- Arquitetura comemorativa romana
- Arquitetura organizacional
- Arquitetura comemorativa romana
- Tabela de areas arquitetura
- Arquitetura sap
- Cliente servidor arquitetura
- Estrutura hipostática exemplo
- Arquitetura risc e cisc
- Arquitetura cliente servidor
- Arquitetura big data
- Vertical
- Arquitetura risc e cisc
- Organização e arquitetura de computadores
- Arquitetura paralela banco de dados
- Sap modulos
- Arquitetura
- Pensamiento de augusto comte
- Circolo di mecenate
- Codice monoalfabetico
- Ley de los 3 estados de augusto comte
- I successori di augusto
- Pincelada
- When was boal born
- Augusto montisci
- Biografia de augusto boal
- Testamento di augusto
- Moralizzazione dei costumi augusto
- Successione di augusto
- Augusto coppola
- Diastolisis
- Father of sociology auguste comte
- Augusto sagnotti
- Vida de augusto comte
- João augusto soares brandão
- Augusto montisci
- Liceo scientifico augusto righi bologna
- Liceo augusto monti chieri
- L'età del consolidamento la dinastia giulio claudia
- Augusto bautista
- "augusto branco" -josé -jose
- Os retirantes
- Fray augusto ramírez monasterio
- Antonio augusto esteves mendes correia
- La teoría de los tres estados
- Augusto de campos
- Interrupes
- Augusto pescador