PROJETO DE MONTAGEM EXPERIMENTAL H 1 FE 1

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PROJETO DE MONTAGEM EXPERIMENTAL - H 1 FE 1 -2015 COMPARATIVO: ARCO PLENO E

PROJETO DE MONTAGEM EXPERIMENTAL - H 1 FE 1 -2015 COMPARATIVO: ARCO PLENO E ARCO OGIVAL Componentes: Danielle Marques Donelly Victoria G. S. B. Costa Gabriel Bortoleto Bemetti Gabriele Correia de Melo Oliveira Prontuário: 1560689 1565711 156224 X 1565702

OBJETIVO Arco Pleno Arco Ogival Comparar os arcos pleno e ogival quanto ao peso

OBJETIVO Arco Pleno Arco Ogival Comparar os arcos pleno e ogival quanto ao peso por eles suportado, analisando a distribuição de forças em cada um deles.

ARCO PLENO Também conhecido como arco romano, arco românico, arco de volta perfeita, arco

ARCO PLENO Também conhecido como arco romano, arco românico, arco de volta perfeita, arco triunfal; Esquema do arco construído pelos alunos Vistas frontal e lateral

Arcos da LAPA - RJ

Arcos da LAPA - RJ

ARCO OGIVAL • Também conhecido como arco gótico; Esquema do arco construído pelos alunos

ARCO OGIVAL • Também conhecido como arco gótico; Esquema do arco construído pelos alunos Vistas frontal e lateral Samarkanda

Aqueduto das Águas Livres, Vale de Alcântar - Lisboa

Aqueduto das Águas Livres, Vale de Alcântar - Lisboa

FORÇAS o Elemento estrutural adequado para vencer grandes vãos o Projetado para não desenvolver

FORÇAS o Elemento estrutural adequado para vencer grandes vãos o Projetado para não desenvolver esforços de flexão ou para que estes esforços sejam os mínimos possíveis. o Atrito: força desfavorável ao equilíbrio estático do arco, deve ser evitada ou minimizada; o Peso: o peso dos blocos que formam o arco e o peso que o arco esta sustentando; o Empuxo: tendência natural do arco de se abrir transportado para os apoios. O empuxo é inversamente proporcional à flecha do arco, isto é, quanto maior a flecha menor será o empuxo; o Normal: cada bloco do arco aplica uma força sobre os blocos ao seu lado. o O sistema estará em equilíbrio se o somatório de todas as forças em todas as partes do arco resultar em zero e se o somatório de todos os torques também resultar em zero.

FORÇAS: ARCO ROMANO • Para entender seu equilíbrio vamos observar separadamente um de seus

FORÇAS: ARCO ROMANO • Para entender seu equilíbrio vamos observar separadamente um de seus lados, excluindo-se a pedra superior central. Note que os primeiros blocos empilhados verticalmente estão bem apoiados uns sobre os outros. A dificuldade na realização da análise surge na região curva. A linha de ação de alguns desses blocos passam por fora da base de sustentação (figura 1) e por isso têm tendência de cair (figura 2). A resultante das forças peso cujas linhas de ação caem fora da base cria um torque tende a derrubar o arco. Figura 1 Figura 2

FORÇAS: ARCO ROMANO • Porém, a forma dos blocos e sua organização “desvia” o

FORÇAS: ARCO ROMANO • Porém, a forma dos blocos e sua organização “desvia” o peso do arco e dos componentes acima deste para os apoios. P = peso do bloco central. Por estar apoiado nos blocos laterais decompõese em F 1 e F 2. Disso resulta uma força de compressão Fc 1 sobre o bloco da direita e uma força de compressão Fc 2 sobre o bloco da esquerda, que geram respectivamente as forças de reação –F 1 e –F 2). Resultante das forças de reação geram uma força de mesma intensidade e sentido contrario ao peso.

FORÇAS: ARCO ROMANO • Os blocos laterais ficam sujeitos ao próprio peso e à

FORÇAS: ARCO ROMANO • Os blocos laterais ficam sujeitos ao próprio peso e à força de compressão, o que os faz exercer outra força de compressão no bloco seguinte e assim sucessivamente, até que todo o peso dos blocos que formam o arco seja transportado para os apoios laterais. • Na figura 3 cada vetor força é a resultante entre a força de compressão recebida do bloco anterior e seu próprio peso. O arco é portanto uma construção que resiste muito bem às forças de compressão. • Quanto mais centralizada a linha de ação da compressão, menor o atrito entre os blocos de pedra.

Figura 3

Figura 3

EMPUXO Arco Pleno Arco Ogival

EMPUXO Arco Pleno Arco Ogival

FORÇAS: ARCO ROMANO • As setas laranja representam distribuição do peso e do empuxo.

FORÇAS: ARCO ROMANO • As setas laranja representam distribuição do peso e do empuxo. a • A seta azul representa a normal do apoio em relação ao arco.

FORÇAS: ARCO OGIVAL • O arco ogival segue o mesmo principio de compressão e

FORÇAS: ARCO OGIVAL • O arco ogival segue o mesmo principio de compressão e distribuição do peso e do empuxo do arco pleno, porém no arco ogival, em função a flecha maior, é capaz de suportar mais peso pois o empuxo é menor. • Assim como no arco pleno, a normal do arco com o pilar gera uma resultante nula.

CONSEQUÊNCIAS PARA CONSTRUÇÕES Arco Pleno • Paredes espessas com poucas abertura, para aguentar muita

CONSEQUÊNCIAS PARA CONSTRUÇÕES Arco Pleno • Paredes espessas com poucas abertura, para aguentar muita pressão → pouca iluminação. Arco Ogival • Paredes finas, tendo de suportar pouco peso (delimita e protege os espaços → muita iluminação.

CONSEQUÊNCIAS PARA CONSTRUÇÕES Arco Pleno • Estruturas baixas e de largura limitada. Arco Ogival

CONSEQUÊNCIAS PARA CONSTRUÇÕES Arco Pleno • Estruturas baixas e de largura limitada. Arco Ogival • Estruturas altas e largas.

CONSTRUINDO • Vistas frontal e lateral do arco pleno (dimensões em milímetros, sem escala)

CONSTRUINDO • Vistas frontal e lateral do arco pleno (dimensões em milímetros, sem escala)

CONSTRUINDO • Vistas frontal e lateral do arco ogival (dimensões em milímetros, sem escala)

CONSTRUINDO • Vistas frontal e lateral do arco ogival (dimensões em milímetros, sem escala)

DESTRUINDO • Para quebrarmos o arco temos que exercer um peso sobre ele de

DESTRUINDO • Para quebrarmos o arco temos que exercer um peso sobre ele de forma que este seja superior à compressão que o apoio lateral pode suportar e acabar com o estado de equilíbrio estático. • Testando com pesos diferentes, podemos comprovar que o arco ogival suporta mais peso do que o arco pleno.

CONSIDERAÇÕES • A construção dos arcos é artesanal, ou seja, não há como reproduzi-los

CONSIDERAÇÕES • A construção dos arcos é artesanal, ou seja, não há como reproduzi-los exatamente iguais • Os arcos foram construídos por pessoas diferentes, portanto pode haver diferenças quanto à quantidade de água e argila utilizada, e quanto à técnica de construção • Os nossos arcos não têm fundação, portanto tendem a resistir menos.

RESULTADOS • Quanto peso será que um arco pleno, em pequenas dimensões suporta? Quanto

RESULTADOS • Quanto peso será que um arco pleno, em pequenas dimensões suporta? Quanto você diria? 1 ou 2 kg? • Surpresa! • Foram necessários 15 kg para que o arco pleno ruísse

RESULTADOS • O arco ogival suportou os 15 kg! Quanto mais será que ele

RESULTADOS • O arco ogival suportou os 15 kg! Quanto mais será que ele aguenta?

CONCLUSÃO • Apesar das pequenas dimensões e dos possíveis erros de execução, além da

CONCLUSÃO • Apesar das pequenas dimensões e dos possíveis erros de execução, além da falta de fundação, os arco se provaram extremamente resistentes na primeira tentativa. Como o arco pleno ruiu aos 15 kg, mas o ogival manteve-se, podemos concluir que a teoria é válida, e o arco ogival, por sua flecha ser maior, é mais resistente.

BIBLIOGRAFIA • BARREIROS, Ana. A arquitetura gótico. Disponível em: <http: //pt. slideshare. net/abaj/a-arquitetura-gtica>. Acesso

BIBLIOGRAFIA • BARREIROS, Ana. A arquitetura gótico. Disponível em: <http: //pt. slideshare. net/abaj/a-arquitetura-gtica>. Acesso em: 04 de maio de 2015. • DONOSO, Prof. Dr. José Pedro. Equilíbrio Estático e Análise de Estruturas. Disponível em: <http: //www. ifsc. usp. br/~donoso/fisica_arquitetura/4 Equilibrio_Estatico. pdf >. Acesso em: 19 de maio de 2015. • PÁDUA, Prof. Marco. O Arco Romano: O experimento antecede a teoria. Disponível em: <http: //profmarcopadua. net/oarcoromano. pdf>. Acesso em: 19 de maio de 2015. • MORAIS, Marcos Petrikas de. As estruturas nas geometrias das coberturas arquitetônicas. Disponível em: <http: //www. usjt. br/biblioteca/mono_disser/mono_diss/2011/155. pdf>. Acesso em: 19 de maio de 2015. • GOMES, Diego. Construções em Arco. Disponível em: <http: //amigonerd. net/exatas/engenharia/construcoes-em-arco>. Acesso em: 19 de maio de 2015.