Anamnese avaliao e interveno com idosos em contextos

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Anamnese, avaliação e intervenção com idosos em contextos clínicos Carla da Silva Santana Faculdade

Anamnese, avaliação e intervenção com idosos em contextos clínicos Carla da Silva Santana Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP

Contextualização • A avaliação do idoso internado parte do levantamento de suas necessidades, feita

Contextualização • A avaliação do idoso internado parte do levantamento de suas necessidades, feita entrevista para conhecer sua história de vida, o TO utiliza instrumentos de avaliação funcional das estruturas mentais, emocionais, cognitivas, sociais, o desempenho nas AVDs e indicadores de autonomia.

Necessidades do idoso por ocasião da internação compreensão da doença que levou a condição

Necessidades do idoso por ocasião da internação compreensão da doença que levou a condição atual adaptação à rotina de cuidados da equipe de saúde aos desequilíbrios emocionais, em especial, aos quadros de depressão, apatia e angústia que aparecem associados à doença perda de autonomia e do poder de decisão.

Atuação da TO a indivíduos comprometimento no processo de envelhecimento • É importante considerar

Atuação da TO a indivíduos comprometimento no processo de envelhecimento • É importante considerar a história de vida do paciente que está internado, pois isso implica a indicação do tratamento adequado para ele. • Uma vez levantadas as necessidades do paciente e conhecido um pouco de sua história por meio do prontuário e da entrevista inicial, o TO deve fazer uma avaliação do idoso para estabelecer as estratégias terapêuticas a serem utilizadas.

Atuação da TO a indivíduos comprometimento no processo de envelhecimento Principais patologias e disfunções

Atuação da TO a indivíduos comprometimento no processo de envelhecimento Principais patologias e disfunções AVC Doença de Parkinson Demências Doenças reumáticas e artríticas Sequelas de doenças cronicodegenerativas (diabetes e neoplasias) Intervenções cirúrgicas por fraturas

Atuação da TO a indivíduos comprometimento no processo de envelhecimento Objetivos de Tratamento •

Atuação da TO a indivíduos comprometimento no processo de envelhecimento Objetivos de Tratamento • Manutenção da mobilidade articular • Evitar síndrome de imobilização (úlceras e perda da capacidade motora) • Orientação do acompanhante (familiar/cuidador) quanto à mudança de decúbito, à hidratação da pele e uso de almofadas e cunhas para manter o posicionamento; • Incentivo à realização e participação nos cuidados de higiene e alimentação; • Prevenir o aparecimento de deformidades • Facilitação e manutenção da comunicação com o idoso, permitindo que fique orientado no tempo e no espaço;

Objetivos de Tratamento Intervenções devem ser breves e pontuais manutenção da capacidade funcional do

Objetivos de Tratamento Intervenções devem ser breves e pontuais manutenção da capacidade funcional do idoso No caso de IC, observar o motivo do encaminhamento Ideal que haja pelo menos 2 a 3 abordagem ao paciente

Avaliando • Em geral, os serviços já tem definido os instrumentos de avaliação e

Avaliando • Em geral, os serviços já tem definido os instrumentos de avaliação e estes são utilizados por todos os membros da equipe, respeitando as especificidades das áreas de conhecimento.

Avaliando • A AGA É A FORMA MAIS ADEQUADA DE SE AVALIAR O IDOSO

Avaliando • A AGA É A FORMA MAIS ADEQUADA DE SE AVALIAR O IDOSO E PLANEJAR AS INTERVENÇÕES VISANDO A MANUTENÇÃO E/OU A RECUPERAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL. Paixão Jr. CM, Reichenhein ME. Um revisão sobre os instrumentos de avaliação funcional do idoso. Cad Saúde Pública, 2005

Avaliando • A AGA é definida como um processo diagnóstico multidimensional, frequentemente interdisciplinar, que

Avaliando • A AGA é definida como um processo diagnóstico multidimensional, frequentemente interdisciplinar, que serve para determinar as deficiências ou habilidades dos pontos de vista médico, psicossocial e funcional, com o objetivo de formular um plano terapêutico e de acompanhamento , coordenado e integrado, a longo prazo visando a recuperação e/ou a manutenção da capacidade funcional. • Difere do exame clínico padrão por enfatizar a avaliação das capacidades cognitiva e funcional e dos aspectos psicossociais da vida do idoso e por basear-se em escalas e testes que permitem quantificar o grau de incapacidade. Costa EFA, Monego ET. Avaliação Geriátrica Ampla. Revista da UFG, 2003

Avaliação de Terapia Ocupacional Na Unidade de Emergência e Enfermaria de Geriatria do HC,

Avaliação de Terapia Ocupacional Na Unidade de Emergência e Enfermaria de Geriatria do HC, a equipe de terapia ocupacional desenvolveu um instrumento breve e próprio, com o objetivo de fazer um levantamento breve da capacidade funcional e desempenho ocupacional do paciente internado. Quando necessário, lança-se mão de protocolos padronizados para obter informações mais específicas e que possam contribuir com a avaliação do paciente.

Avaliação de Terapia Ocupacional No CIR e CER, contextos ambulatoriais, em geral se utilizam

Avaliação de Terapia Ocupacional No CIR e CER, contextos ambulatoriais, em geral se utilizam instrumentos já padronizados de capacidade funcional. Exemplos 1)ACER (Addenbrook) 2)GDS (Escala de Depressão Geriatrica) 3)MEEM – Mini Exame do Estado Mental 4)MIF, IADL (Lawton & Brody) etc

Procedimentos de Intervenção No contexto de internação Características Modalidades • Breve • Pontuais •

Procedimentos de Intervenção No contexto de internação Características Modalidades • Breve • Pontuais • Focado no período de internação • Vislumbrar a possibilidade de encaminhamento para uma intervenção mais ampla • Atendimentos Individuais • Atendimentos grupais • - No leito ou em espaços externos à enfermaria • Atendimentos aos cuidadores • Orientações aos familiares e cuidadores • Confecção de TA

Procedimentos de Intervenção No contexto ambulatorial Características • Mais longa • Baseada em evidências

Procedimentos de Intervenção No contexto ambulatorial Características • Mais longa • Baseada em evidências • Focado nos objetivos de tratamento a curto e médio prazo dependendo do serviço e complexidade • Vislumbrar referência e contra referência Modalidades • Atendimentos Individuais • Atendimentos grupais • Atendimentos em co-terapia (multidisciplinar) • - No leito ou em espaços externos à enfermaria • Atendimentos aos cuidadores • Orientações aos familiares e cuidadores • Confecção de TA

Visita domiciliar O domicílio compreende um espaço que contém grande potencial para a revisão

Visita domiciliar O domicílio compreende um espaço que contém grande potencial para a revisão das práticas assistenciais, tornando-se possível uma ação cuidadora sustentada pela utilização de tecnologias. O ambiente domiciliar é construído ao longo de toda vida, levando-se em conta as expectativas pessoais, as normas sociais e culturais, os padrões estéticos, a funcionalidade e as condições econômicas.

Visita domiciliar O domicílio compreende um espaço que contém grande potencial para a revisão

Visita domiciliar O domicílio compreende um espaço que contém grande potencial para a revisão das práticas assistenciais, tornando-se possível uma ação cuidadora sustentada pela utilização de tecnologias. O ambiente domiciliar é construído ao longo de toda vida, levando-se em conta as expectativas pessoais, as normas sociais e culturais, os padrões estéticos, a funcionalidade e as condições econômicas.

Visita domiciliar Visita Domiciliar Assistência Domiciliar (atendimento) Internação Domiciliar Papaléo Netto (2007)

Visita domiciliar Visita Domiciliar Assistência Domiciliar (atendimento) Internação Domiciliar Papaléo Netto (2007)

Visita domiciliar Visita Domiciliar é um tipo de atendimento realizado pelo profissional de saúde

Visita domiciliar Visita Domiciliar é um tipo de atendimento realizado pelo profissional de saúde e/ou equipe na residência do paciente com o objetivo de avaliar as suas demandas e as de seus familiares, bem como do ambiente em que vive, procurando estabelecer um planejamento assistencial voltado para a recuperação e/ou reabilitação. Busca-se com isso autonomia e independência. As visitas são realizadas regularmente e programadas conforme a necessidade do doente. Na ocasião da primeira visita são fornecidas orientações relativas aos cuidados necessários, que são realizados pelo cuidador.