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A CROSTA TERRESTRE UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA

A CROSTA TERRESTRE UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA CARTOGRÁFICA DISCIPLINA: GEOFÍSICA A CROSTA TERRESTRE PROF DR JOÃO FERNANDO C SILVA DEPARTAMENTO DE CARTOGRAFIA

Geofísica – Capítulos – 2019 Introdução 1 Origem e evolução da Terra 2 Geotermia

Geofísica – Capítulos – 2019 Introdução 1 Origem e evolução da Terra 2 Geotermia – fluxo geotérmico 3 Campo da gravidade e gravimetria 4 Campo magnético da Terra 5 A teoria da deriva continental e tectônica de placas 6 Sismologia e sismicidade 7 Ondas sísmicas e as descontinuidades sísmicas 8 A crosta terrestre 9 Geofísica aplicada 10 Atmosfera terrestre 11 Propagação de ondas na atmosfera 12

CROSTA TERRESTRE: CONTINENTAL E OCE NICA A camada mais externa e menos profunda: Crosta

CROSTA TERRESTRE: CONTINENTAL E OCE NICA A camada mais externa e menos profunda: Crosta continental Até ~30 km profundidade média e ~70 km máxima Crosta oceânica Até ~6 km profundidade

CROSTA CONTINENTAL SUPERIOR E INFERIOR Moho: vc = 6, 7 km/s (crosta) para vm

CROSTA CONTINENTAL SUPERIOR E INFERIOR Moho: vc = 6, 7 km/s (crosta) para vm = 8, 1 km/s (manto – superior) Descontinuidade de Conrad – crosta continental Crosta (continental) superior Ondas P com vp = 6, 2 km/s (longitudinais; compressionais) Ondas S com vs = 3, 6 km/s (transversais; cisalhamento) Crosta (continental) inferior Conrad propôs a ocorrência de uma camada caracterizada por velocidades de ondas P de 6, 6 km/s e de ondas S de 3, 7 km/s

ESTRUTURA SIMPLIFICADA DA CROSTA CONTINENTAL – CROSTA INFERIOR E CROSTA SUPERIOR – DESCONTINUIDADE DE

ESTRUTURA SIMPLIFICADA DA CROSTA CONTINENTAL – CROSTA INFERIOR E CROSTA SUPERIOR – DESCONTINUIDADE DE CONRAD O manto imediatamente abaixo do Moho é caracterizado, nas regiões de espessura de crosta entre 35 km e 40 km, por ondas v. P de 8, 1 km/s a 8, 2 km/s.

DESCONTINUIDADE DE CONRAD Crosta superior – composição granítica Crosta Inferior – composição basáltica Crosta

DESCONTINUIDADE DE CONRAD Crosta superior – composição granítica Crosta Inferior – composição basáltica Crosta Superior rochas magmáticas compostas por silicatos de alumínio e magnésio Crosta Inferior rochas metamórficas formadas especialmente por ferro e magnésio

CROSTA CONTINENTAL MAIS COMPLEXA DO QUE A OCE NICA A descontinuidade de Conrad é

CROSTA CONTINENTAL MAIS COMPLEXA DO QUE A OCE NICA A descontinuidade de Conrad é aceita, mas vem sendo continuamente reinterpretada em função de novos dados Que sugerem maior complexidade da crosta continental quando comparada à crosta oceânica. Na maior parte dos continentes, a espessura da crosta varia entre 35 km e 40 km – afastamentos significativos desse valor (até 70 km) ocorrem sobre grandes cordilheiras como os Himalaia, os Andes e as Montanhas Rochosas. Isostasia Espessuras inferiores ocorrem em regiões onde a crosta parece estar submetida a processos de estiramento; Tração entre as placas.

RIFTS CONTINENTAIS: MORFOLOGIA DE VALES ALONGADOS, ÀS VEZES COM CENTENAS OU MILHARES DE KM

RIFTS CONTINENTAIS: MORFOLOGIA DE VALES ALONGADOS, ÀS VEZES COM CENTENAS OU MILHARES DE KM DE EXTENSÃO; P EX RIFT DO LESTE DA ÁFRICA. BORDAS ELEVADAS (1 A 3 KM DE DESNÍVEL E. R. A. VALE). Rifts: estruturas continentais formadas por processos de distensão da crosta (tração), definidas por falhas normais. Falhas normais ou de gravidade: produzidas pela distensão (portanto, por forças de extensão entre os blocos) causada devido à expansão da crosta terrestre Exemplos: Mar Morto, Mar Vermelho e Lago Vitória (África). Falhas inversas (ou contrárias), ou cavalgamento, ou compressão: são aquelas que resultam das forças compressoras horizontais causadas pela contracção da crosta terrestre, ou por encolhimento. Falhas transformantes, laterais, transcorrentes, de desligamento ou de deslocamento: são aquelas causadas igualmente por forças horizontais, sendo porém o plano de falha exclusivamente vertical. Exemplos: Falha de Santo André.

RIFTS CONTINENTAIS Em alguns casos de rifts continentais, como no leste da África, presença

RIFTS CONTINENTAIS Em alguns casos de rifts continentais, como no leste da África, presença de vulcanismo. O montes Kenya e Kilimanjaro são dois dos vulcões mais conhecidos da região.

RIFT E MANTO ANÔMALO Abaixo do rift do leste da África, a linha de

RIFT E MANTO ANÔMALO Abaixo do rift do leste da África, a linha de Moho não é bem definida em uma faixa estreita, com 10 a 20 km em torno e ao longo do eixo do rift. No manto imediatamente abaixo do prolongamento: v. P ~ 7, 3 km/s. Acima desse prolongamento: v. P ~ 7, 5 km/s.

A CROSTA OCE NICA

A CROSTA OCE NICA

A CROSTA OCE NICA Séc. XIX – algumas potências da época, sobretudo a Grã-Bretanha,

A CROSTA OCE NICA Séc. XIX – algumas potências da época, sobretudo a Grã-Bretanha, haviam iniciado estudos e levantamentos batimétricos dos oceanos. Até metade do séc. XX – as poucas informações eram a respeito da topografia e de algumas amostras coletadas por drenagem. Após a metade do séc. XX – o SONAR (Sound Navigation and Ranging ou “Navegação e Determinação da Distância pelo Som”), desenvolvido durante a II Guerra, Passou a ser utilizado para mapear a topografia do assoalho oceânico; Foram realizados diversos levantamentos sísmicos de refração nas principais bacias e feições topográficas submarinas.

A CROSTA OCE NICA – REVELADA POR LEVANTAMENTOS SÍSMICOS DE REFRAÇÃO Barco com emissor

A CROSTA OCE NICA – REVELADA POR LEVANTAMENTOS SÍSMICOS DE REFRAÇÃO Barco com emissor de ondas arrasta geo(hidro)fones que captam as ondas acústicas que retornam à superfície depois de se propagarem pelo assoalho oceânico. 4 camadas e 3 descontinuidades nas velocidades das ondas sísmicas abaixo do Refração crítica : sen i = v 1 / v 2 ; refração pela interface v 1 < v 2

VARIAÇÕES DA VELOCIDADE DEVIDO A DIFERENÇA DE COMPOSIÇÃO GEOLÓGICA Estrutura da crosta oceânica na

VARIAÇÕES DA VELOCIDADE DEVIDO A DIFERENÇA DE COMPOSIÇÃO GEOLÓGICA Estrutura da crosta oceânica na região das bacias oceânicas. Espessura do exemplo da figura: 5, 8 km Crosta com 3 camadas de diferentes rochas e velocidades sísmicas bem definidas.

ada em eânicas, ndidade s, existe ngo das ixo das Estrutura típica da crosta

ada em eânicas, ndidade s, existe ngo das ixo das Estrutura típica da crosta abaixo das dorsais meso-oceânicas. Sem cobertura sedimentar e camada DORSAIS MESO-OCE NICAS

BACIAS MARGINAIS: PRÓXIMAS À CROSTA CONTINENTAL As bacias marginais tem estrutura semelhante à das

BACIAS MARGINAIS: PRÓXIMAS À CROSTA CONTINENTAL As bacias marginais tem estrutura semelhante à das bacias oceânicas. As espessuras, no entanto, são maiores, entre 10 e 15 km, devido à maior espessura da camada sedimentar.

BACIAS MARGINAIS A estrutura inferida por métodos sísmicos mostra a ocorrência de duas a

BACIAS MARGINAIS A estrutura inferida por métodos sísmicos mostra a ocorrência de duas a quatro camadas acima da camada oceânica, apresentando velocidades de ondas P entre 6, 6 e 6, 9 km/s.

BACIAS OCE NICAS INTERNAS OU INTERIORES Completamente cercadas por crosta continental Mar Cáspio (espessura

BACIAS OCE NICAS INTERNAS OU INTERIORES Completamente cercadas por crosta continental Mar Cáspio (espessura da crosta ~ 45 km) e Mar Negro Parcialmente confinadas Golfo do México (espessura crustal ~ 15 km) Não apresentam atividade sísmica. V ondas P de 2 a 5 km/s (camada sedimentar) V ondas P de 6, 3 a 6, 7 (embasamento)

VELOCIDADE DAS ONDAS “P” E “S” V de ondas P e S sob os

VELOCIDADE DAS ONDAS “P” E “S” V de ondas P e S sob os continentes e sobre os oceanos até 420 km abaixo do nível do mar. A figura mostra uma região onde as velocidades das ondas sísmicas diminuem com a profundidade.

RESUMO E CONCLUSÃO As ondas sísmicas e as descontinuidades sísmicas Variação das velocidades das

RESUMO E CONCLUSÃO As ondas sísmicas e as descontinuidades sísmicas Variação das velocidades das ondas P e S auxiliam a delimitar as camadas A camada mais externa é a crosta terrestre, onde os fenômenos são observados A crosta terrestre (continental e oceânica) vem sendo estudada também por finalidade econômica, ie, de se extrair produtos minerais naturais => Geofísica Aplicada

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Geofísica/Fernando Brenha Ribeiro, Eder Cassola Molina, - 1. ed – São Paulo:

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Geofísica/Fernando Brenha Ribeiro, Eder Cassola Molina, - 1. ed – São Paulo: USP/Univesp/Edusp, 2014. Licenciatura em Ciências 260 p. – Capitulo 7. http: //eeg-geofisica. com. br/sismica-a- refracao/? gclid=EAIa. IQob. Ch. MIzd. SM 77 i 73 g. IVFwa. RCh 0 NKQi 5 EAAYASA AEg. K 5 E_D_Bw. E – Acessado em 04/11/2018 – às 20: 30 hs.